Guerras Híbridas

Guerras Híbridas Andrew Korybko




Resenhas - Guerras híbridas


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Bruno Palmeiras 11/01/2023

Muito cuidado com este livro
Que guerras híbridas existem é fato, mas vcs sabem quem é o autor deste livro e oq ele defende?
Ele é filhote do Alexander Dugin, defensor da extrema direita europeia e do Putin. Já tá bom para vocês? Se não tiver, veja o símbolo do partido que o Dugin criou. Lembra algum símbolo da Alemanha da década de 30-40 do século passado?

E mais, agora sobre o livro, ele aborda Revoluções Coloridas com um preconceito digno de quem é contra minorias identitárias. Claro que entendo que o identitarismo não pode ser liberal, jamais, porque sendo assim será e é facilmente cooptado pelo sistema, mas aborda-lo com uma visão homofóbica e sexista como o autor o faz é RICIDULO
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gabriel 11/03/2022

A Nova Guerra Fria dos Estados Unidos

Este livro é uma importante contribuição aos debates geopolíticos atuais, através do seu inovador conceito de "guerra híbrida", que tenta explicar a nova metodologia de interferência dos Estados Unidos (e aliados) nas regiões geoestratégicas de seu interesse. Por conta das novas características do século XXI, uma interferência direta nestes países é inviável (por conta, por exemplo, de uma possível reação nuclear, a fragilidade econômica pós diversas crises, etc...), então resta a interferência indireta nos países da periferia das potências, e o livro aqui é uma radiografia disso, explicitando os seus métodos.

O livro é de uma clareza cristalina sobre os temas que trata e tem um esforço didático muito grande, retomando temas anteriores, separando o desenvolvimento das conclusões, tornando-o uma leitura relativamente simples, considerando o complicado tema. É, portanto, uma leitura mais do que recomendada para entender os movimentos geopolíticos atuais e como eles operam.

Sobre isso, o livro vai ao detalhe, chegando ao ponto de explicar a importância de instalar "barracas de bebidas e lanches" nos locais de manifestação, para atrair civis incautos. Tirando fatos mais pitorescos (mas que somados, explicitam toda a estratégia empregada), o texto é muito feliz em explicar como opera a guerra híbrida, através dos seus dois principais pilares, a "revolução colorida" e a "guerra não convencional".

A revolução colorida seria uma revolta popular de diferentes matizes e caras, mas com a incrível coincidência de, no final, colocar um governo alinhado com os interesses norte-americanos. Por coincidência, nestes momentos sempre tem um figurão da CIA no local e momento certos, ou numa embaixada-chave da região, ou em missão diplomática.

Como dizia o lendário Leonel Brizola, político nacionalista brasileiro e herdeiro do trabalhismo, "onde é que está a CIA no Brasil?". É uma pergunta que vale se fazer, no caso das revoluções coloridas e criação de instabilidades. No entanto, o livro vai além e aponta também o papel de ONG's nesse processo (que de "NG", ou seja, "não governamental", tem muito pouco...).

O livro é feliz em separar essas instabilidades (artificialmente infladas por interferência estrangeira, em um movimento complexo e delicado) das legítimas reivindicações populares, e como mesmo legítimas, elas são manobradas por uma injeção de dinheiro muito grande, participação do departamento de Estado norte-americano, bem como as já citadas ONG's. Tão mais eficiente é este movimento quanto mais ele "apaga suas pegadas", dando um ar de espontaneidade à coisa. O livro mostra como isso pode ser feito, através de uma complexa engenharia social, explorando fragilidades psicológicas da população e crises internas.

Só achei que o livro poderia explorar um pouco mais o papel da grande mídia neste processo. Sendo que a guerra híbrida, nos dias de hoje, é praticamente um monopólio da ordem unipolar atual (em português claro, dos Estados Unidos), e considerando que toda a mídia ocidental é alinhada a ele (você leu um jornal, você leu todos), então é óbvio o papel massacrante destes na formação das condições necessárias à guerra híbrida.

Apesar de o Brasil, em nenhum momento, aparecer no livro, isso ficou muito claro em fatos políticos recentes por aqui, mas certamente se repete em outros países. Mereceria ser melhor explorado, de qualquer forma o livro é riquíssimo em informações e mostra outras formas de operação da guerra híbrida, envolvendo mídias sociais e infiltrações de todo o tipo.

O outro pilar da guerra híbrida, a "guerra não convencional", vem depois do clima político criado pela revolução colorida. Com um país em frangalhos, a guerra utilizando métodos não convencionais (que o livro explica brevemente), vem colocar o prego no caixão, e a região está jogada ao caos, servindo de "buraco negro" para atrair geopoliticamente as potências mais importantes (que são, de fato, o alvo visado). No caso, este alvo tem nome e endereço, e o livro não esconde que ele seria a Rússia, por motivos geopolíticos e históricos explicados no começo do livro (a região da Ásia Central seria o "coração do mundo").

Uma leitura completamente atual, alguns fatos relativos à Ucrânia também são explorados, o que atrai a atenção frente a fatos políticos recentes, ocorridos neste março de 2022. A Ucrânia também se insere neste contexto geopolítico, e na visão do autor, também sofreu a sua revolução colorida, com o Euromaidan em 2014. Tais fatos vão desembocar nos eventos políticos que vivemos hoje, o que deve alterar profundamente o equilíbrio geopolítico mundial.

É interessante, portanto, ver estes fatos num cenário maior, numa estratégia geopolítica complexa envolvendo vários aspectos da periferia da Rússia, passando pelos países imediatamente mais próximos (a própria Ucrânia, as ex-repúblicas soviéticas), passando pelos bálcãs, Grécia, Turquia, até mesmo questões relativas ao Afeganistão ele explora. Neste caso, o livro entra bem em detalhes no final, explorando questões mais específicas, formando um excelente apêndice que vale ser lido.

Livro imperdível que nos ajuda a esclarecer mais sobre a intensa batalha que hoje se desenha no mundo, envolvendo a interferência de outros estados na política interna dos países, sendo uma leitura relativamente simples e curta, e com diversas referências e outras leituras indicadas, que podem servir a um maior aprofundamento.
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Pablo1930 12/12/2018

Uma nova estratégia geopolítica
"[...] Como foi discutido em todo o livro, a Guerra Híbrida é o novo horizonte da estratégia para troca de regime dos EUA. Ela preserva os EUA dos riscos políticos e militares associados à intervenção direta e é muito mais econômica. Ela usa indiretamente uma miscelânea de grupos por procuração para realizar, por Washington, o que meio milhão de soldados dos EUA podem não ser capazes de conseguir diretamente. Ela é, portanto, extremamente atraente para os tomadores de decisão dos EUA à medida que seu país caminha relutantemente para um mundo multipolar, e a implementação bem-sucedida da Guerra Híbrida em vários palcos de guerra poderia reverter de fato esse processo e restabelecer o momento unipolar por um período de tempo indeterminado. Logo, conclui-se que é do interesse de Estados orientados à multipolaridade dominar sua compreensão acerca da Guerra Híbrida para elaborar com eficiência estratégias com vistas a neutralizar sua aplicação bem-sucedida em todo o supercontinente da Eurásia e prevenir o retorno à unipolaridade."

Trata-se de um estudo altamente documentado sobre a nova estratégia norte-americana na complexa geopolítica do século XXI. O conceito de guerra híbrida é a junção de duas táticas para a mudança de regime: as chamadas “revoluções coloridas” e a guerra não convencional.

Tal estratégia não é similar à clássica intervenção militar direta aplicada pelos Estados Unidos em muitos países e regiões do mundo durante o século XX. Ela é mais complexa e efetiva: tem seu cerne na sociedade civil através da incitação à rebelião de determinados grupos étnicos e políticos. Uma estratégia bastante flexível, variável conforme o Estado alvo, e mais eficaz.

Na periferia do sistema internacional do século XXI a tradicional intervenção militar direta é utilizada para a troca de regime, como a intervenção da OTAN na Líbia. No centro do sistema e nos principais países alvos, o recurso para a intervenção é a guerra por procuração, a guerra híbrida.

O autor do estudo, russo, foca suas análises em dois casos emblemáticos da prática da guerra não convencional e da revolução colorida: as guerras da Síria e da Ucrânia, respectivamente. Na Síria, o intuito dos EUA é desestabilizar a região para atingir o Irã; enquanto no leste da Europa a Ucrânia é utilizada e desestabilizada para atingir a influência da Rússia.

Julgo importantíssimo o autor denunciar as ligações internacionais de ONGs e grupos organizados na sociedade civil para a prática das revoluções coloridas. Em nosso país é evidente o papel das ONGs e dos agentes ligados ao capital financeiro internacional no golpe de Estado de 2016. Aliás, o Brasil constitui um dos casos de maior sucesso da guerra híbrida atualmente. Não só a sociedade civil, mas também corporações do Estado – sobretudo o Judiciário – foram utilizadas para mudar o regime, vender as riquezas e a soberania nacionais, além de realinhar o país geopoliticamente sob a órbita do unilateralismo do imperialismo. Aqui, a tática da guerra híbrida utilizada foi sobretudo o “lawfare”. A lava jato é uma farsa.

Os EUA, à medida que a multipolaridade avança, desenvolvem estratégias políticas mais radicais e complexas para manter sua posição e a unipolaridade. O Brasil, como um Estado que buscou uma maior democratização da ordem internacional durante a primeira década do século XXI, foi um dos alvos da guerra híbrida.
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Gu Henri 21/04/2021

É claro que o livro é polêmico e gera inúmeras teorias, por vezes é mais superficial, pois, se trata de uma teoria que não pode ser provada de todo, já que ela é parte do chamado "deep state", e o que a movimenta são órgãos invisíveis como por exemplo CIA, NSA, Pentágono, etc. Não é de se supor que haja como ter provas concretas de tudo quanto se evidencia.

O livro não é para ditar sobre os espectros políticos ou ideologias políticas como esquerda ou direita, é para além disso, e não quer dizer que quem o leia deva rejeitar a análise marxista ou abandonar o socialismo ou o que quer que seja sua ideologia.

Ter em mente a geopolítica e o tal de mundo multipolarizado, conceito que permeia o imperialismo estadunidense. O termo/conceito imperialismo deixou de estar presente em muito no vocabulário político, principalmente no das esquerdas progressistas e liberais, que viam a democracia liberal como um sistema consolidador de poder trazer progresso e servir de apaziguador dos interesses imperialistas da potência hegemônica global, ou seja, dos EUA.

Outro ponto é que dizem que o livro é um intento pró-Putin, pró-Rússia, pró-China, etc, e que se alinha a teoria do Dugin, da chamada quarta teoria política. Pode ser, pode não ser. Se for isso não invalida que haja sim guerras híbridas sendo travadas por meio de novas tecnologias e com a ideologia de se combater regimes não alinhados dos EUA com um eufemismo de que é "pela democracia" a derrubada de tais regimes e governos. E a tecnologia e os conflitos internos junto com estratégias sociológicas e psicológicas se alinham de uma forma que se tornam armas na mão de quem controla de onde provém a informação. A informação no caso é sinônimo de manipulação.

Não é necessário sequer acreditar ou não que haja interferência externa nos assuntos de todos os países pelas mãos dos EUA, isso é documentado, é reportado, e é parte da história documentada, há documentos oficiais abertos ao público sobre isso que podem ser consultados.

E mesmo não existindo essa tal intervenção (uma hipótese plausível) com a evolução e expansão da tecnologia e das mídias e redes sociais haverá.

O livro trata bem claro de que há uma mudança no cenário global com a ascenção da China e da Rússia e uma cadeia de aliados destas, podemos pensar o BRICS como um órgão destas frente a OTAN (órgão do outro lado para dominação global).

Não é necessário sequer pesquisar muito pra saber que houve uma sabotagem para que o BRICS não fosse à frente. É mais que evidente, não precisamos pensar que a ascensão de governos pró-EUA não é mera coincidência que eles também sejam liberais e conservadores e extremistas (no caso quando chega o momento de realmente precisar da violência fascista), pois, sempre foi a esquerda mais radical que combatia o imperialismo e estava mais a par destas estratégias de nacionalização de recursos naturais, empresas chaves e estratégicas para soberania de uma nação. E caso não fosse a esquerda em si, ou sendo uma esquerda não progressista, ou países que impunham regimes soberanos e controlavam a economia controlando seus recursos naturais, ainda assim isso atravessa a todas estes conceitos de esquerda e direita, pois o que se quer é que a hegemonia do estado mais poderoso do globo permaneça, sendo ou não esquerda, regimes que controlam seus recursos e nacionalizam setores de sua economia e a planificam e tentam ser soberanos são sempre regidos por conceitos chave sobre o que é imperialismo e muito disso provém do socialismo e da análise marxista. Não importanto se o regime for descrito ou não como conservador, como o caso do Irã - que com sua revolução massacrou os comunistas socialistas e progressistas -. O espectro que ele se aloca nesse mundo é o de anti-imperialista (anti-potência hegemônica), mesmo o Irã tendo uma clara intenção imperialista, de potência regional, de emanador de uma doutrina islâmica, etc. É um empecilho para que se perpetue o poder hegemônico global. Por isso, os EUA não pensam duas vezes em também patrocinar movimentos revolucionários marxistas, caso como o dos Curdos, desde que isso seja não para criar o marxismo, mas para criar uma guerra neste local. Por isso os EUA apoiaram até certo ponto o PKK curdo e depois os abandonaram.

Regimes alinhados ou não-alinhados - daí provindo o termo de terceiro-mundo, onde não eram nem pró URSS e nem pró EUA - o que ocorreu na guerra fria. Tudo isto é uma extensão do capitalismo, do imperialismo, da SGM, da guerra-fria. O conflito, enquanto houver quem queira poder e quem queira dominar, sempre existirá.

É claro que manifestações e conflitos étnicos e culturais sempre existiram e existirão, mas há uma estratégia para utilização destes para agitação dentro de um governo por parte de um agente externo. Sempre foi assim, e o conceito de Estado-nação é uma criação recente, o mundo foi fatiado pelas potências imperialistas para permanecer dentro destas possibilidades de utilizar destes conflitos.

O alerta do livro é que há o controle da política por uso da tecnologia permeada em todo nosso cotidiano, ela é uma arma de espionagem. A internet é uma criação para espionagem e isso não é conspiração, é fato.

Claro que nem toda movimentação e proposta de mudança de governo ou revolta pode ser legítima e representar realmente o anceio de um povo ou uma nação frente a um governo orpressor, mas aqui se analisa se isso será ou não cooptado para que a queda deste regime seja boa para os EUA.

Rússia, China, Índia, etc, tem sim interesses e muito de imperialismo dentro de suas políticas, mas há que se pensar sobre que lado estar nisso tudo, sendo submissos aos EUA, que como os regimes da AL ou da África não tiveram muito desenvolvimento, se se pensar como os EUA fizeram para desenvolver algumas potências asiáticas que são parceiras. Ou se é melhor a uma nação o lado não-alinhado aos EUA que seja para seu desenvolvimento, coisa que a China faz em partes oferecendo desenvolvimento de infraestrutura e tecnologia.

Também com a mudança da matriz energética - do petróleo para o lítio - a América Latina se torna algo como o novo Oriente Médio do lítio, Chile, Argentina e Bolívia tem reservas imensas para a produção de lítio para o fabrico de baterias de carros e componentes de energia elétrica. O livro não analisa isso, mas podemos com ele pensar sobre o porquê de regimes e políticos esdruxulos (como Guaidó que nem são de fato eleitos) surgirem quase que no mesmo instante na América Latina, coisas impensáveis no nosso continente/quintal estadunidense acontecendo simultaneamente. Pensar ser coincidência é ser ingênuo demais.

Outro ponto, e o livro não fala disso, mas como nos casos da Síria, Líbia, Iraque, Afeganistão, etc, após sofrerem intervenções militares por parte da OTAN ou dos militares/mercenários estadunidenses, se conclui pela mídia que não conseguiram o que queriam com elas. Mas é claro que o que queriam nunca foi desenvolvimento, mas o oposto, a completa destruição da infraestrutura que poderia tornar este estado soberano e capaz de ser capaz de se auto-defender e oferecer um risco possível no futuro. As incursões militares são isso, a destruição de um país para mantê-lo num estado semi-feudal sem tecnologia e sem soberania sobre ele mesmo, necessitando este estado sempre de uma coalização de forças e ajuda dos próprios algozes. É uma constante, pois, a guerra gera empregos e lucros para os EUA, e sempre será assim, não se trata somente das indústrias bélicas, mas de todas que constroem um país devastado. Tão logo ele possa ser um pária e um problema logo pode de novo lançá-lo de volta à era das cavernas.

Com os conflitos se obtém também vendas de armamentos e isso favorece muitos países, tanto os EUA quanto Rússia, multi ou unipolar ainda a venda de armas é um negócio que gera lucro e movimenta muitas economias. Portanto nem sempre os contra potência hegemônica (EUA) são somente bonzinhos. Não é disso que se trata, mas de estratégia nesse jogo de xadrez global.
Eduardo1994 30/04/2021minha estante
Ótima resenha, Gu Henri. Sugiro dar uma espiada nos estudos do antropólogo Piero Leiner (e seu livro "O Brasil no espectro de uma guerra híbrida: militares, operações psicológicas e política em uma perspectiva etnográfica"). Ele estudou por dentro o Exército brasileiro e como eles importaram teorias para desenvolver estratégias adaptáveis ao nosso cenário político e social.


Gu Henri 01/05/2021minha estante
Poxa eu acompanho ele no DE, e li artigos que ele escreveu, mas valeu pela dica! Realmente é fundamental entender esse tipo de fenômeno tão hoje globalizado mas pouco entendido.


Eduardo1994 01/05/2021minha estante
Também acompanho o DE sempre. Grande abraço!


Gu Henri 01/05/2021minha estante
Opa, conhece o DE por causa da Angelica Lovatto, ela é excelente, as aulas delas dão uma clareza. Abraços!


Bruno Palmeiras 11/01/2023minha estante
Pessoal, só tomem cuidado com este livro e outros deste tendencia (e nao estou falando sobre guerras hibridas) pq o autor segue a ideologia do alexander Dugin




Felipe.Camargo 15/04/2022

42º Livro do ano: Guerras híbridas, Andrew Korybko
Ao ler um pouco mais sobre os conflitos entre a Rússia e Ucrânia, me deparei com uma coluna em uma página da Internet, que citava esse livro para explicar o conceito de Guerras Híbridas, estratégia desenvolvida pelos Estados Unidos (principalmente) para minar a soberania dos países que ameaçam a sua supremacia. Escrito por um jornalista russo, o livro, escrito bem antes da ofensiva de Putin contra a Ucrânia, propõe uma forma distinta de ver o conflito, fugindo das narrativas reinantes nos meios de comunicação dominantes. Um livro fundamental para entender, que mesmo com o fim da guerra fria, a política intervencionista estadunidense ainda deixa suas marcas.
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Ana 20/07/2020

Superficial mas esclarecedor
O livro é rápido de ser lido e apresenta bons argumentos para a ideia de guerras híbridas, mas poderia ser mais aprofundado e bem escrito em alguns pontos.
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Isabelle 06/03/2021

Já aviso que esse livro te deixa muito paranóica! Mas é perfeito. Retrata muito bem os novos meios dos EUA de instigar conflitos e alcançar seus objetivos geopolíticos, abrindo os olhos do leitor. Essa nova forma de fazer guerra está sendo usada há algum tempo pelos estadunidenses e com um alto grau de efetividade. Para quem estuda/trabalha na área de relações internacionais, é um livro contemporâneo essencial para entender o cenário global. Recomendo demais!
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Voltimando98 01/09/2022

Leitura Essencial
Livro essencial para qualquer um que está minimamente interessado em compreender a geopolítica estadunidense num mundo cada vez menos unipolar.
O autor, Andrew Korybko, faz um ótimo trabalho demonstrando como uma síntese de diversas correntes de pensamentos e autores (Rimland, Teoria do Caos, Dominação de Espectro Total, Balcãs Euroasiáticos), assim como o progresso tecnológico (redes sociais, os meios de comunicação em massa aberto a todos), levaram ao desenvolvimento e da "Revolução Colorida" e da Guerra Não Convencional como forma de expandir influência americana em locais onde a guerra convencional não é viável.
Não é perfeito, claro. Por vezes a prosa é confusa e alguns conceitos são superficialmente apresentados. Mas o livro oferece uma ótima base teórica para se aprofundar posteriormente.
Definitivamente recomendo.
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Beatriz 27/12/2023

Bom para o começo
Esse livro é um resumo sobre as Guerras Híbridas, seu contexto geopolítico, suas formas e atuações. É um começo para estudar o assunto, tanto q mta dos conceitos são apenas citados e precisará mais estudo sobre.
No entanto, é MT bom para entender MT do acontece no mundo e até mesmo o q pode acontecer num futuro próximo e ainda, traçar os paralelos com o Brasil.
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allanpatrick 09/02/2020

Superestimado
O livro contém algumas informações relevantes sobre o novo modelo de guerra híbrida executado pelos EUA, mas a prosa não é boa, o livro não expõe suas ideias de forma clara. Aprende-se mais sobre a essência das ideias do livro lendo-se discussões sobre ele do que lendo o próprio livro.
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Fernando.Mazeo 31/03/2021

Ponto de vista
É sempre importante ouvir o ?outro lado da história?, neste livro temos a perspectiva Russa sobre a geopolítica global e a atuação dos EUA.
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tatiane.anju 26/05/2022

Boa categoria, mas que precisa ser usada na lente marxista
Livro bom, bem fácil de ler e entender. Possibilita compreender melhor as táticas imperialistas dos EUA de mudança de regime.
Teria ganhado a quinta estrela se tivesse uma análise mais radical (a partir da raiz), que compreendesse que a guerra híbrida tem seu fundamento na própria lógica capitalista da maior potência do mundo. Interesses em certas regiões são fundamentalmente econômicas, que se traduz no político.
Então a tática de guerra híbrida se dá para manter a hegemonia estadunidense, que é um país imperialista. Acredito que o livro teria sido mais rico tendo trazido a discussão da teoria do imperialismo.
Mas não tira o mérito do livro, cabe aos marxistas trazerem a discussão de guerra híbrida imbricado nessa teoria.
Bruno Palmeiras 11/01/2023minha estante
Justamente, pq o autor é adepto do alexander Dugin. E ai já vemos qual é o problema. Se puder e quiser, leia minha resenha sobre o livro




Adryan16 14/06/2023

Li rapidinho na viagem de ônibus pra SP. O bom é que traça uma hipótese muito boa sobre sistemas de espionagem dos EUA, mas acredito que poderia ter exemplificado um pouco mais usando o Euromaidan de exemplo
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Josi do Beco 01/06/2020

O livro é um estudo de pesquisa sobre a guerra híbrida, que permite uma melhor compreensão sobre revolução colorida e a ameaça da guerra híbrida pelos Estados Unidos, que se principia através do caos, através de técnicas de disseminação de informação para moldar indiretamente o cérebro coletivo.
Cita exemplos onde ocorreu a revolução colorida e quais os métodos adotados pelos Estado Unidos para conseguir a troca política e apoio de civis em zonas fronteiriça a de interesse econômico e político como o exemplo dos países Bálcãs.
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