NataliaSilvério 15/08/2023
uma alma desesperada, procura e encontra o fim para o seu desespero em uma atitude desesperada.
Fala sobre o catolicismo, fé, os pecados da humanidade, sobre almas doentes, sobre tudo.
o amante amava a amada, mas de uma maneira torta. ele queria fazer de tudo para que ela fosse dele de algum momento, mas ela tinha a vida antiga com o marido e sabia que, para ter uma vida ao lado do amante, precisaria abdicar dos direitos de Kariên e do filho.
a incredulidade de Lievin que acaba no momento do parto do filho: a quem pedir socorro, senão Àquele que permite que isso aconteça?
Stiva sabe que fez errado e cai um pouco em si no fim.
Vronski tenta se redimir (ou se matar) indo para a guerra.
Só sei que ouço falar de “show, dont tell”, mas Tolstói “tell, showing”!! Um absurdo de bom.
enquanto eu lia, tinha em mente vários comentários bons e profundos, mas não consigo pensar neles agora, mas uma coisa é: a princípio, a Anna puramente era burra e egoísta, mas conforme ela consegue o que quer (fugir com o amante), ela adoece. a alma dela fica doente e nada, nada, do que falam, do que ela ouve, do que fazem pra ela, ela ouve, acredita e pensa ainda ter esperança. O único modo de fazer essa agonia da doença parar era ela se retirar a sociedade, e o único modo que a alma doente e desesperada dela encontrou, foi ir de encontro ao trem, do mesmo modo como um bêbado foi esmagado no dia em que ela chegou na estação, e num lugar onde um mujique (o qual ela viu num sonho) cuidava da ordem dos trilhos.
uma alma desesperada, procura e encontra o fim para o seu desespero em uma atitude desesperada.