Anna Kariênina

Anna Kariênina Leon Tolstói




Resenhas - Anna Karenina


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Dyllan.Johnny 12/02/2023

Te prende do começo ao fim
Foi meu primeiro contato com o autor, fiquei com um pouco de receio por se tratar de um russo e pelo tamanho, mas vc simplesmente não consegue parar de ler. O que mais me impressionou foi a riqueza de detalhes e a maneira como ele consegue dar vida as cenas do livro. Ansioso para ler mais do autor. Recomendo!
Roger.Rayner 12/02/2023minha estante
Que coincidência... Comecei agora ressurreição e tbem é meu primeiro contato com Tolstoi...




@caixas_e_livros 01/09/2022

Meu primeiro clássico
UM SOCO DE REALIDADE ATEMPORAL!

"Todas as famílias felizes se parecem, cada família infeliz é infeliz à sua maneira."

É com essa frase que iniciamos essa trama de Liev Tolstoy, Anna Kariênina. Apesar de levar esse nome o livro não se trata apenas da história de Anna, primeiro somos apresentados ao seu irmão Oblonsky, que está no meio de uma crise em seu casamento após sua esposa descobrir uma traição com sua governanta. Logo depois por meio dele conhecemos Lievin, um de seus melhores amigos e apaixonado por sua cunhada Kitty, de quem Lievin vai disputar o coração com o Conde Vronski.

A história de todos esses personagens se entrelaça em um enredo cheio de intrigas, traições, família e amor. Em poucas frases Tolstoi tem a capacidade de dar vida a cada um deles e aprofundar suas histórias como se já o conhecêssemos por mil páginas.

Algo do qual me encantei com a escrita de Tolstoi foi que todos os seus personagens são dúbios, conhecemos o íntimo de seus pensamentos como se estivéssemos na cabeça de pessoas reais, em um momento um personagem vai defender com unhas e dentes sua família, mas em seus pensamentos ele tem um filho preferido.

Ninguém é ?perfeito? 100% do tempo, e os personagens de Tolstoi se portam de acordo.

Agora falamos de Anna Kariênina, uma mulher que encanta todos ao seu redor, após uma conversa com ela todos saem deslumbrados e apaixonados por sua vivacidade e inteligência. Com o leitor não é diferente, você se pega obcecado por Anna e querendo saber mais dela, você se encanta como se também estivesse em um baile a observando.

?Sim, há nela algo de estranho, demoníaco e encantador.?

Foi com a Anna que revi muito do que eu sou como pessoa, foi muito fácil julgá-la por suas decisões, que eu considerei egotistas boa parte do tempo. Mas quanto mais o livro passa, mais você se põe no lugar dela em uma época onde a mulher não tinha escolha, onde ela sempre seria mau vista pela sociedade. Anna foi nada mais que corajosa, tentando ser livre e tentando conviver com as consequências que isso traria, sem o apoio de ninguém. Eu saí dessa história com várias lições de vida, graças a Anna Kariênina.
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Giovana.Fonseca 05/07/2020

Meu primeiro autor russo
Como boa noveleira, amei a experiência, me senti assistindo uma novela/peça, a quantidade de personagens, intercalando a história de cada um, prende o leitor até o fim. O autor faz você sentir a angústia de Anna Karenina, se apaixonar pela irreverência de Stepan Oblonski, se zangar com a condessa Lidia Ivanovna, e sentir o amor e as inseguranças de Kitty e Levin. Sem dúvida nenhuma criamos afinidade com a personalidade de cada personagem ao longo do livro, que aborda temas como religião, adultério, divórcio, casamento, maternidade entre tantos outros.
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Lucas 08/11/2021

Excepcional!
Fiz uma resenha no Youtube a respeito desta longa leitura:
https://youtu.be/s8ndjpu4-S0
A obra é única. Faz um retrato gigante da sociedade russa da época, tratando de família, economia, política, religião e além.
A leitura não é simples, mas é extremamente recomendável.
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almeidalewis 22/03/2022

Fragmentos de uma vida
O nosso mundo cria vida nos romances de Tostoy. Essa narrativa se passa numa Rússia czarista que socialmente está em uma mudança socioeconômica ( regime de servidão X introdução das relações capitalista ). O contraste é uma das marcas dessa obra ( Cidade X campo, amor carnal X amor espiritual, Moscou X São Petesburgo ).

A trama dupla entre duas famílias tem um peso muito grande na polêmica e abstração, no entanto os eventos ocorrem de maneira natural.

Na casa dos Oblonsky ( representa a cidade a prosperidade ) tá uma confusão,pois sua esposa Dolly descobriu uma traição do marido ( que se arrepende de ter sido descoberto e não do ato em si )

...Ela recebi a visita da irmã do marido no caso de Anna karienina que a convence de perdoa o marido...

No percurso Anna conheceu a mãe do Vrosky esse que mais tarde se apaixona perdidamente por Anna e não quer saber se ela é casada e vai fazer o possível e impossível para conquistar Anna.

Lievin ( um homem do campo ) tem uma paixão por uma jovem chamada de Kitty e a pede em casamento e ela não aceita porque pensa que o Vronski vai pedir ela em casamento...

Ana karienina não esconde do seu marido sua paixão tórrida por Vrosky ( contrariando o pensamento e ações da sua época de manter as aparências sociais ! )

E assim se desenrola a narrativa,???....

Percebe - se em Anna karienina ( obra ) vários paralelos autobiográficos de Tostoy com alguns ( ou algum ) personagens fazendo com que essa literatura seja muito mais do que simplesmente uma arte literária, sendo FRAGMENTOS de uma VIDA.


?- Em 2011 eu tinha lido 40% dessa obra e não lembro pq a abandonei, mas valeu muito mais a pena ter lido ela agora, pois amealhei durante esse tempo vários conhecimento sobre o próprio escritor sua obra, e seu país. Amei Ak????.
Wesley Rocha 22/03/2022minha estante
Ótima resenha. É incrível quando a ficção faz ecos na vida real.


almeidalewis 23/03/2022minha estante
Obg Wesley ??. Realmente é uma obra ímpar. Eu descobri alguns detalhes sobre Tostoy há quase duas décadas atrás pelo livro de Philipe Yancey : Alma sobrevivente, sou cristão apesar da igreja. Nessa obra ele trás a história ( breve ) algumas pessoas que influenciou sua vida e suas principais obras sendo eles Martin Luther King ( A longa jornada rumo ao dia, G.K chesterton ( Relíquias à beira - mar ), Dr Paul Brand ( Desvios no caminho da felicidade ), Dr Robert coles ( vidas calmas e as agressões ao universo ), Leon Tolstoi e Fyodor Dostoievski ( Em busca da graça ), Mahatma Gandhi ( Ecos de uma terra estranha ) Henri Nouwen ( O ferido que cura feridas )...
Já li esse livro várias vezes ???. Boas leituras Wesley ???


Jamile.Almeida 23/03/2022minha estante
??????


almeidalewis 23/03/2022minha estante
Obg, Jamile.




Larissa1218 30/03/2022

?Cada família infeliz é infeliz à sua maneira?
Se existe o pressuposto de que a literatura russa é complexa e densa, Anna Kariênina vem para provar o contrário. É um novelão daqueles, cheio de drama, paixão, traição, briga e tiro pro alto.

É uma particularidade minha não me sentir tão imersa em histórias centradas na nobreza/aristocracia. Suas formalidades me distanciam delas. Apesar de não ter sido assim que esse livro me fez sentir, ainda achei que em alguns momentos a narrativa se arrastou um pouco. Mas esse foi apenas um pequeno detalhe em meio à grande fluidez com que Tolstói conduz a trama.

Em suma, foi uma leitura maravilhosa.
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Cristina 30/10/2021

Anna??
Meu primeiro Tolstói, pretendo ler mais. É um bom livro, levei quase 3 meses pra ler, porque tem momentos de narrativa arrastada, muitas notas de rodapé, e língua estrangeira, fora o fato de ficar constantemente indo ao final para rever a árvore genealógica kkkk. Achei que os fins não justificaram os meios, desfechos muitos estranhos para alguns personagens. O Liévin ora me cativava, ora me dava ranço, e Anna? O que dizer de Anna? Mulher fora do seu tempo, intensa demais, que se acabou em loucura. Gostei bastante das questões filosóficas e políticas. Vale muito a leitura.
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Gabriel 05/10/2020

Fluxo de consciência, até com animais.
??Contém Spoiler??

Este talvez seja o melhor livro que já li. Tolstói escreve tão bem que nos sentimos culpados de não devorar o livro rapidamente.
Anna Kariênina conta a história de duas famílias, a Karenin e a Cherbátski, onde podemos incluir Liévin, Stiepan Arcadich e Serguei, por causa do casamento de Liévin e Kitty e pelo casamento de Stiepan com Dolly.
Esse livro nos faz pensar sobre um pouco de tudo, sobre fé, sobre a vida, sobre como levar a vida, sobre o porquê de levar a vida, sobre para quê devemos levar a vida, sobre ciúmes, relacionamentos, adultério, educação, classes sociais, política, sobre paranoias, como as de Anna Kariênina com Vrónski, causadas pelo ciúme incansável e imbatível dela.
Considero Anna Kariênina uma pessoa amargurada por si mesmo que tenta amargurar os outros por sua falta de segurança. Abandonou o filho e seu marido Aleksei Aleksándrovitch por puro "prazer", fez a mesma coisa ao se jogar nos trilhos de um trem e, obviamente, morrer, deixando Vrónski à beira da miséria existencial. Vrónski era bem medíocre, nas suas últimas atitudes no livro deu uma leve melhorada.
Na minha opinião o melhor, mais cativante, e, francamente, o personagem que mais me identifiquei, é Liévin. Acompanhamos Liévin nos seus devaneios sobre amor, vida e fé, a mesma fé cujo ele se sente tão culpado por não ter.
Leitura "obrigatória". A cadela de Liévin é uma figura, tendo seus pensamentos expostos por Tolstói.
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Diego Rodrigues 07/05/2023

"Toda a diversidade, todo o encanto, toda a beleza da vida é feita de sombra e de luz."
Tolstói já era um escritor consagrado quando, em 1873, iniciou os escritos de "Anna Kariênina". Publicado em fascículos, o romance só foi finalizado em 1877 e surpreendeu aqueles que acreditavam que o Conde já havia atingido o topo com "Guerra e Paz" (1869). Peça fundamental do realismo, a obra, aclamada por escritores como Thomas Mann, Nabokov, Turguêniev e Maupassant, é tida por muitos como simplesmente o maior romance já escrito. Na trama, iremos acompanhar dois núcleos familiares aristocráticos da Rússia tzarista, centrados nas personagens de Anna e Liévin. Uma saga marcada por bailes de gala, corridas de cavalo, caçadas nos bosques e também casamentos infelizes, corações partidos, ciúmes, culpa e traições.

O romance marca o mais profundo mergulho de Tolstói na psicologia humana e debate temas como conflitos internos, a insatisfação consigo mesmo, a falsidade das relações, patriarcado, maternidade, os segredos do coração e da alma (principalmente femininos). Temas universais como o amor, a morte, a passagem do tempo, a arte, a filosofia e a religião também surgem ao longo da narrativa. E o Conde, é claro, não deixa de fora assuntos que fervilhavam naquele momento em seu país, como o ocidentalismo da Rússia, o avanço da indústria sobre a agricultura, a situação dos mujiques, os direitos da mulher naquela sociedade, a inércia da nobreza, a guerra da Sérvia e muitos tabus que assolavam a Rússia do século XIX.

Os personagens aqui são marcantes e não ficam relegados ao mero papel de personificações de ideias, nem mesmo se encaixam aos arquétipos de vilão e de mocinho. Complexos e bem trabalhados psicologicamente, volúveis ao meio mas com fortes motivações, são extremamente humanos. Liévin é uma espécie de alter ego do próprio autor e encarna muito dos conflitos que desembocariam no chamado despertar espiritual pelo qual Tolstói passaria logo após a conclusão do romance. Em suas páginas finais, a obra já deixa entrever os princípios do que viria a ser o tolstoismo.

A narrativa também chama a atenção. Com a maior parte se dando através de diálogos e dentro da cabeça dos personagens, o romance é de uma fluidez assustadora e, para muitos, o precursor do fluxo de consciência. Esse também é um livro marcado por contrastes e ao longo da narrativa vamos perceber diversos deles se colocando frente a frente (por exemplo: alma feminina x alma masculina, homem do campo x homem da cidade), mas talvez os principais conflitos sejam razão x emoção e indivíduo x sociedade.

A edição da Companhia das Letras conta com tradução e apresentação de Rubens Figueiredo, posfácio de Janet Malcolm e também uma árvore genealógica para que você não se perca em meio a gigantesca galeria de personagens que o livro traz. Mas não deixe se intimidar pelo volume! Apesar de toda profundidade, a leitura é muito fluida. Tem muito daqueles novelões à la Dickens, repleto de subtramas e ganchos no desfecho dos capítulos, mas não é nada rocambolesco. O resultado é um livro gostoso de ler, mas denso em conteúdo, daqueles que concluímos a leitura mas ela permanece ecoando em nós por um longo tempo.

site: https://discolivro.blogspot.com/
@quixotandocomadani 05/06/2023minha estante
Já leu Anna Karienina! Ah esses temas conflituosos de Tolsoi somado a esses personagens. Não tem como não amar né! Bela resenha!


Diego Rodrigues 06/06/2023minha estante
Obrigado, Dani! Como fã de literatura russa, me faltava ler esse grande clássico.. Tolstói mergulhava na alma humana como poucos!




Lucas Lobo 19/03/2023

Amor é amor, traição é traição e um lance é um lance
Um romance digno de uma novela das 21h. Traição por cima de traição, um cabaré só.

Esse foi meu primeiro Tolstói, eu gostei, mas espero que guerra e paz me surpreenda mais.
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Raul 16/03/2021

Anna Karênina é um daqueles clássicos que dispensam apresentações. Foi meu segundo livro do Tolstói e só aumenta minha admiração por esse autor. Provavelmente é meu escritor russo favorito.

Depois de A Morte de Ivan Ilitch ter me arrebatado em uma história tão curta, concisa e certeira, eu estava esperando algo parecido por aqui. Mas é um livro diferente, com uma história que lhe desperta sentimentos contraditórios, e que talvez seja exatamente essa a intenção do autor. É um livro de duplos: de personagens e locais antagônicos (Anna e Lióvin, o campo e a cidade, o amor exarcerbado e a frieza sentimental).

No que diz respeito ao enredo, o livro tem seus altos e baixos. Não considero um livro lento, no geral, mas algumas partes podem exigir um pouco mais de perserverança do leitor. Mas sem dúvida é recompensador, pois Anna Karênina é um livro sobre muita coisa! Sério, esse livro aborda tantos temas que é difícil explicar. Tolstói cria personas com uma profundidade lindamente escrita e estruturada, que mesmo odiando alguns personagens, eu ainda assim me importava com eles, queria saber o que aconteceria em seguida.

Enfim, ler Tosltói é sempre maravilhoso, e Anna K. é um livro que quero reler no futuro. Recomendo demais, principalmente se você viver numa bolha e ter sorte ao ponto de não ter recebido nenhum spoiler desse livro! (não tive essa sorte)
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Manu5 28/03/2023

Perfeição
Ao meu ver o Tolstói tava certo em não querer colocar o nome do livro de Anna kariênina, pq essa personagem é detestável e ao mesmo tempo a gente tem dó dela. E o livro gira em torno do núcleo de duas famílias, tem personagens maravilhoso, a questão social é muito bem retratada, tem cenas muito impactantes, é uma jornada, tem amor de todas as suas formas, a religião é uma questão bem importante aqui tbm.
O prefácio do livro é muito bom, tem uma ligação enorme com o final, e o começo do livro tbm, Tolstói ao longo do livro já vai dando as dicas do que vai acontecer kkkkk achei genial.
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Bella 28/10/2020

Belíssimo
A construção de personagens é perfeita unida com a escrita delicada de Tolstói faz com que a história seja extremamente cativante de ser lida. Um livro que conta a história de dois personagens completamente diferentes que mostra os ambientes das duas capitais russas e suas vidas distintas. A leitura é extremamente fluída e ao terminar o livro fica o vazio de saudade tanto da história quanto dos personagens, simplesmente lindo.
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Lara 19/07/2020

tolstoi não decepciona. personagens fortes, reflexões importantes e acontecimentos dignos de novela. sensacional!!
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