Nildrien: os Esquecidos (Volume 2)

Nildrien: os Esquecidos (Volume 2) Manoel Batista




Resenhas - Nildrien: os Esquecidos (Volume 2)


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Thainá - @osonharliterario 08/02/2019

De volta à Nildrien.
Após o triunfo da busca pelo pergaminho, o grupo de aventureiros composto pelos nobres Damian e Marlin, o guerreiro Karson, os lutadores Mike e Histran, as clérigas Vêronica e Ylis e seu tutor Kylet, o meio-dragão Reks, o meio-demônio Hanns, a Princesa de Skyllus Lóris e suas duas amigas fiéis Karedrine e Myat, a guerreira Mistia e o paladino Hant, voltaram sã e salvos para Nalim. O grupo, com exceção de Lóris, foi designado para formar a Força Especial de Nalim, o qual terão como objetivo cuidar e zelar pelo bem do reino - além, é claro, de colocar todas as guildas atrás de uma prisão.

Com isso, uma missão lhes é dada: a Força Especial de Nalim deve ir até Azent, o Reino do Deserto, para entregar ao Rei Korhend alguns presentes em nome de Dyla, a Rainha de Nalim, saudando-o assim pelas duas décadas de reinado. Para tal feito será preciso atravessar um grande e perigoso deserto, uma viagem que os fará colocar à prova o verdadeiro valor da amizade e do companheirismo.

Ao mesmo tempo, em Nalim, a rainha Dyla entra em um impasse indo de encontro aos ideais da Princesa de Skyllus. Enquanto a Rainha de Nalim ordena - e se mantém invicta sobre isso - que os prisioneiros feitos na batalha do pergaminho sejam executados, esses sendo membros do Reino das Trevas, Lóris tenta a todo custo fazê-la descartar essa ideia. A esperança da vida de Josh, o Príncipe das Trevas, e de seus aliados Lianne e Rylen, agora se mantinham na mão da princesa de um reino inimigo.

Reinos inimigos, combates e muita adrenalina juntam-se para formar essa fantasia nacional narrada no mundo de Nildrien, um cenário mágico e imersivo. Com grande referência em D&D, tanto nos aspectos dos personagens como também no cenário, a história surpreende e tira o fôlego. Há momentos engraçados e felizes; outros em que você irá vibrar com as cenas de batalhas e descrições de magia. Mas também há momentos em que você se sentirá triste, abalado, resultando assim em diversas sensações durante a leitura.

E acredite: mesmo que eu tenha entregado parte da história, eu não comentei nem 50% sobre a trama. Há descobertas, interesses e desavenças. As missões não param e mesmo quando você imagina que a história não tem mais por onde ir, um acontecimento repentino a embala, trazendo tragédia e oportunidade de rendição para a Força Especial de Nalim. Ler Nildrien - Os Esquecidos é se tornar parte dessa Força Especial e caminhar lado a lado com o grupo de aventureiros.

Houve uma evolução perceptível na escrita e na criação do mundo. A escrita pareceu estar mais suave, mesmo nas descrições de batalhas sangrentas e diálogos cheios de raiva, o que fez com que a leitura, apesar da quantidade de páginas, fluísse de maneira impressionante. Embora seja quase 700 páginas de leitura intensa, eu não queria largar o livro, não queria terminá-lo. Não me cansei com o decorrer da história, apenas me senti ainda mais instigada a cada capítulo. Tudo só me fez ter ainda mais vontade de entrar em Nildrien e não sair.

Nildrien - Os Esquecidos foi por um rumo que não esperei, me surpreendendo ainda mais com os acontecimentos finais. Me sinto muito agradecida por ter tido contato com essa história e por conhecer esse lado da fantasia nacional, o qual eu adoro.

Resenha completa no blog Sonhando Através de Palavras

site: http://www.sonhandoatravesdepalavras.com.br/2019/02/resenha-nildrien-os-esquecidos-manoel.html
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