um livro nos contou 09/12/2020
Resenha por instagram literário @umlivronoscontou
Essa resenha será particularmente difícil de escrever sem que eu pareça uma fã doida. O Espelho negro de Dracken é meu cristalzinho lapidado (mesmo que o terceiro seja meu favorito) por marcar a mudança na escrita da autora. Quem leu o primeiro livro e iniciou a leitura do segundo, sabe do que estou falando.
O segundo livro dessa trilogia veio para arrebentar a boca do balão e trazer à tona um romance repleto de confusão, redenção, vingança e superação. Acompanhar a jornada de Mavis foi tão cativante quanto observar o amadurecimento de Connal, assim como o amadurecimento dos personagens que já conhecemos (Gwyn, a mancha na minha consciência tem nome... eu que lute). Ambos os protagonistas são birrentos e ao mesmo tempo sedutores, (não basta ser cabeça dura, tem que jogar charme enquanto arruma treta) mas com um coração (ou corações) capaz de enxergar o outro em seu íntimo e estender a mão em favor do futuro.
Matar a saudade de Ceiran e Ellyn e de todos os personagens do primeiro livro foi crucial e muito bem abordado, meus crushes estão todos muito bem, obrigada. Apesar de ter um ponto em específico que me chamou a atenção (eu já conversei com a autora para buscar entender melhor a situação e deixarei que cada um leia à sua maneira para que não haja interferência), eu não mudaria nada nesse livro. Talvez torturar umas certas pessoas, mas quem sou eu, né?
O espelho Negro de Dracken é repleto de surpresas, e também de acertos de contas com fatos marcantes do passado. E bota marcantes nisso! Eu, com total certeza, fiquei de olhos arregalados e sobrancelhas levantadas quando descobri certas verdades sobre o primeiro livro.
A forma e a maestria de Emilly para ligar os pontos e nos entregar a trama resolvida é de dar gosto, viu? Sem falar nos boys maravilhosos que ela escreve! Halles, meu cristalzinho lindo que o diga. E que mocinhas fortes! Bianca e Mavis dando um show mostrando que, muitas vezes, os laços criados no coração superam os laços de sangue. Eu adoro essa representação feminina que ela faz e essa ideia de "nem tudo é o que parece ser", nos mostrando que sempre há dois lados a serem ouvidos. (Confesso que alguns lados poderiam ir para a forca sem serem ouvidos mesmo... perdoa eu, Jesus)
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Eu poderia eecrever até amanhã sobre todos os pontos que me marcaram nesse livro. Mal vejo a hora de ter os físicos em mãos para dormir abraçadinha! Ana e eu precisaremos de uma cama king size cada uma para dormir abraçada com os personagem... opa, livros que amamos! E por falar em coisas marcantes, tenho certeza que, se eu fosse marcada pelos mardans, minha marca seria um livro e uma cartela de antialérgico, já que são as coisas as quais sou mais ligada.
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Termino esta resenha sofrendo porque eu queria falar muito mais, no entanto, vocês conhecem nossas regras. Somos a "Edna Modas" das resenhas, NADA DE SPOILERS! Então amigos, sejam gentis com a pobre mortal que vos fala e LEIAM o livro para que eu possa surtar com vocês nos comentários!
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