Na Pior em Paris e Londres

Na Pior em Paris e Londres George Orwell




Resenhas - Na Pior em Paris e em Londres


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Cris 16/08/2022

16.08.2022
Aqui nesse livro, George Orwel nos mostra a vida de um "plongeur"na França que é a pessoa que trabalha muitas horas por dia, possui o cargo mais baixo em um hotel e ganha super pouco, vivendo na miséria. Retrata também a vida de um mendigo na Inglaterra que vive de albergue em albergue, pois a lei era que não podiam passar mais de uma noite no mesmo estabelecimento, então tinham que andar à procura de um vaga durante o dia. Nos dois casos, demonstra a miséria que o ser humano pode alcançar na falta de um emprego onde pode viver dignamente.
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Gian 07/08/2022

Surpreendente bom.
Apesar de não ser o livro mais famoso do autor, é um livro incrível, fácil de ler e muito divertido.
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Marcia.Melo 29/07/2022

Achei arrastado.
Por mais que o livro seja pequeno, eu me vi sem fôlego, estava cansada pelo personagem quase nunca sair da situação difícil.
Tanta dificuldade me deixou sem forças para continuar a leitura, demorei bastante pra terminar a leitura.
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maria castilho 27/07/2022

orwell mais uma vez se compromete em mostrar a realidade vivida por muitos mas conhecida por poucos, e o faz com excelência.
o livro foi publicado em 1933, e serve completamente para os dias de hoje
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Thiago662 13/07/2022

"O mal da pobreza não está no sofrimento que impõe ao homem, mas no apodrecimento físico e espiritual que provoca".

Essa é, juntamente com Lutando na Espanha e Homenagem a Catalunha, mais uma obra essencial para compreensão dos fundamentos e influências presentes nas obras mais conhecidas de Orwell (1984 e Fazenda dos Animais). Por algum tempo, Orwell viveu no submundo de Paris e Londres. Como mendigo ou lavador de pratos sentiu na pele a exploração (jornadas de trabalho excessivas) e as péssimas condições de vida de milhares de pessoas nas duas capitais (os relatos de dias sem comer e seus efeitos sobre o corpo).

O suposto luxo de uns, necessariamente significa a exploração de outros tantos. Sobre isso, vale uma lida mais atenta dos capítulos 22 e 36 e sua análise atenta.

São descritos personagens interessantíssimos como Boris, Jules e Bozo, o pintor de calçadas que admirava as estrelas. Para Orwell, a pobreza aniquila o futuro. Alguns passam a viver apenas para tentar comer e para se mover, com raras exceções, se perdendo, se alienando.

A partir de sua leitura consegui compreender a noção de socialismo enquanto solidariedade, compartilhamento, companheirismo presentes, por exemplo, n'A Revolução dos Bichos (Sansão, o trabalhador incansável e devotado, disposto a se doar ao outro, tão contrário ao socialismo de Estado). Mesmo com pouco, muitos dos pedintes que passaram pelo caminho de Orwell dividiam.
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Thales 14/07/2022minha estante
Esse não só é um dos livros da minha vida como lembro de ter citado especificamente os caps 22 e 36 na resenha que fiz. Impressionante como saltam aos olhos, né? Na pior sem dúvida não merece ser um livro menor na produção do Orwell


Thiago662 14/07/2022minha estante
Esperava uma maior divulgação da obra dele com a entrada em domínio público, mas as editoras maiores se contentaram em publicar inúmeras edições do mesmo. É uma pena que a maioria fique apenas em 1984 e A revolução.




Mary 08/07/2022

Foi uma leitura boa, o início pra mim foi um pouco entediante, por vários termos em francês que não tinha tradução, mas demostra muito como é a vida de uma pessoa que passa por muitas necessidades e não tem oportunidades. Leiam
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Nona Nascimento 30/06/2022

Minha opinião ?
Sabia desde o princípio que seria uma leitura realista.
Porém, confesso que esperava um pouquinho mais do final, mas me deixou extremadamente satisfeita o final, devido a fidelidade do autor, em demostrar a realidade de muitos... fiquei muito comovida.?
Se contar mais é spoillers ???
Leiam... Vale super a pena, aprendi muito.
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Sander.Garcia 14/06/2022

Londres foi pior? Ou foi Paris?
Parece fácil responder, mas talvez não seja. É uma obra sem muitas pretensões. Apenas descreve as particularidades de ser pobre em cada uma das duas cidades. O fato de ter tido emprego em Paris talvez não garanta que lá tenha sido mais fácil. O desemprego em Londres, por outro lado, foi duro, mas também o colocou em contato com almas nobres de mendigos com quem conviveu, perambulando de abrigo em abrigo. Uma leitura cativante, com detalhes que me fizeram sentir um pouco da experiência daquele homem que lutou para sobreviver enquanto esteve desempregado.
Muito prazer,, G. Orwell! Encantado!
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Gladston Mamede 31/05/2022

"Na pior em Paris e Londres", de George Orwell, primeiro livro do autor, é uma delícia de ler. Surpreendente, até por ser uma experiência "de rua". Um texto de estilo leve e que se desloca macio pelas páginas. Coisa para suportar baldeações longas em aeroportos. Excelente.
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karol 27/05/2022

Eu gosto muito da escrita do George Orwell, por várias vezes me peguei fissurada pela história, vivendo junto com o narrador.
A história é insana e muito triste. Mostra o pior das grandes cidades: a sujeira, o desgosto e descaso.
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Eliza.Beth 30/04/2022

O dinheiro se transformou na grande prova de virtude
Um relato sobre pobreza. Orwell descreve as condições deploráveis dos locais onde pernoitava, a necessidade de vender as próprias roupas para poder comer, as dificuldades para arranjar emprego e, principalmente, as condições trabalhistas desses empregos quando era possível arranja-los, com turnos de até 21 horas por dia.
No capítulo 13, ele constrói uma hierarquia das funções do hotel em que estava trabalhando e fazendo alguns comentários. Ele estava no nível mais inferior. Esse capítulo foi muito bom.

Hotéis 5 estrelas em Paris sendo desmascarados por dentro. Enquanto lia, pensava: uma ida a restaurantes nunca será mais a mesma. ?

Algumas críticas tbm ao papel da religião em tudo isso e do Estado, através de leis, no mínimo, questionáveis.

No capítulo 31, ele faz uma análise sobre oq seria um trabalho e trabalhadores. Queria destacar alguns trechos, mas foi impossível. Grifei tudo. Capítulo sensacional.

São relatos interessantes, mas ele se destaca mesmo é nas análises. Deixarei aqui alguns trechos q falam por si só:

?É esse medo de uma plebe supostamente perigosa que faz com que quase todas as pessoas inteligentes tenham opniões conservadoras. O temor da plebe é um medo supersticioso.?

?Parece-me que quando se tira o dinheiro de um homem, ele não serve para mais nada a partir daquele momento?

?Na prática, ninguém se importa se o trabalho é útil ou inútil, produtivo ou parasita; a única exigência é que seja lucrativo?

Não concordei com todos os argumentos trazidos por ele como, por exemplo, associar a pobreza à homossexualidade, alguns comentários sobre judeus e mulheres.
Por isso, tirei uma estrela.
Mesmo assim, baita relato jornalístico.
Carolina.Gomes 30/04/2022minha estante
Tenho q ler. Pra minha profissão, então?


Eliza.Beth 01/05/2022minha estante
Simmm Anaaa? é bem interessante para analisar




V_______ 21/04/2022

Na Pior em Paris e Londres
A Revolução dos Bichos e 1984 são os mais notórios trabalhos de Orwell, e sim, são excelentes livros, mas o revés é que por serem tão conhecidos acabam ofuscando os outros trabalhos do autor que são ótimos também.
Na Pior em Paris e Londres é um relato jornalístico romanceado das experiências que Orwell teve na década de 20 vivendo nas mais sofridas camadas sociais em duas das mais importantes cidades europeus, durante esse período conviveu em pensões sofríveis, albergues, chegou a dormir na rua, obteve empregos em condições miseráveis, teve de se virar com o mínimo dinheiro possível ou dinheiro nenhum, inclusive chegou a passar fome. Orwell descreve suas desventuras de forma excepcional, mesmo nas maiores adversidades nos faz rir, que as vezes é a única coisa que resta aos miseráveis.
Na Pior em Paris e Londres foi o primeiro livro que conseguiu publicar, o que quer dizer que George Orwell nasceu aqui, já que é o pseudônimo de Eric Arthur Blair. Mais um ótimo livro de Orwell que vale a pena ser lido !
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leleale 08/04/2022

Sobre a mendigancia
George conta relatos de alguns mendigos e dele vivendo como um. É quase possível sentir o odor da cozinha onde ele trabalha horas e horas a fio. Sentir o cansaço de suas longas caminhadas e até a dureza de todos os lugares onde passava a noite. O pão no bolso e os porres de vinho e cerveja para aguentar mais um dia a insalubridade e a fome. Desesperador e realista, uma escrita com poucos detalhes, mas com extrema facilidade imaginativa.
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Analice.Comassetto 27/03/2022

Como em 1984 e a Revolução dos bichos, Orwell mais uma vez conseguiu entregar com uma escrita simples e sensível a realidade, inclusive por ele mesmo vivenciada em um período de vida, de outras verdades de Paris e Londres além das responsáveis pela fama e glamour de cada. Sem requinte nenhum, vemos os bastidores de restaurantes - funcionários e patrões, ruas, preconceitos e desprezos provavelmente até hoje atuais e mais intensos.

Ansiosa pela leitura dos seus próximos títulos!
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rianke 13/03/2022

O livro publicado em 1933 conta a história do jovem Eric Arthur Blair, é no início da leitura que percebemos a idéia do autor de falar sobre a desigualdade social, comentando sobre sua experiência no ensino.
Após abandonar sua carreira de 5 anos na polícia ele vai para Paris aonde se encontra em uma situação muito complicada, pois suas coisas foram roubadas e ele fica dias sem comer direito. Após dias tentando trabalhar em um lugar digno, depois de ter trabalhado apenas em locais sujos, podemos perceber o nível admirável de detalhes que o George Orwell passar para o livro a experiência que teve nesses locais, nos restaurantes, como é agitado, e uma frase interessante:
Não se pode pedir um prato caro sem vir com cuspe.

A forma que o livro foi escrito nos faz sentir como se estivéssemos no local passando pelo que ele passou, trabalhando até 17 horas por dia.
Nesse momento da leitura, notamos a diferença de outros autores para o Orwell na questão de demonstrar a visão sobre Paris, mais especificamente na década de 20, pois muitos viam Paris como maravilhoso, como uma festa. Já o Orwell demonstra não concordar com isso. É também nessa parte da história que vemos uma reflexão feita no capítulo 20, que o mesmo diz que todos os empregos tem um papel na sociedade, não importa qual, e ao mesmo tempo se pergunta que diferença faz um lavador de pratos.
Em muitos momentos o autor faz reflexões sobre a desigualdade social, mostrando como uma cidade muito rica e linda tem muitas e muitas pessoas em situação de rua. Como uma cidade igual Londres promete emprego e vida estável pode deixar tantas pessoas pobres na rua? Isso nos faz observar que essa situação acontece em todo o mundo, inclusive muito mais próximo do que a gente acha.
É nesse livro que o mesmo tenta tirar muitos preconceitos sobre pessoas pobres, como por exemplo ?pobre é marginal, não trabalhar porque não quer?.
Esse tipo de pré concepção é quebrado mostrando o dia a dia das pessoas, elas nao podem ficar deitadas ou sentadas na rua, por isso tem que ficar andando pela cidade.
Soph 13/03/2022minha estante
Ótima resenha!




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