Tereza Batista Cansada de Guerra

Tereza Batista Cansada de Guerra Jorge Amado




Resenhas - Tereza Batista Cansada de Guerra


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Niara 16/06/2019

Tereza Batista cansada de guerra
Conta história de Tereza Batista que aos 13 anos foi vendida pela tia para o Capitão Justiniano, homem de poder à quem todos temiam. Aí se inicia a peleja de Tereza, tantas vezes violentada, surrada, queimada...
A partir da história de Tereza Batista, nos deparamos com as características, com os relatos de uma sociedade patriarcal, na qual o homem agia e a mulher obedecia. Histórias de meninas tiradas do lar de suas famílias e depois abandonadas à sorte, restando-lhes apenas a vida nos bordéis e nas calçadas. Rumo quase sempre sem saída.
Obra marcante, por vezes dolorosa. Mas nos leva a perceber, a compreender as relações no Nordeste, no final do século XX. Uma sociedade desigual que se utilizava do povo, o explorava e o recriminava. Sociedade na qual os coronéis ainda eram muito presentes, na qual as aparências tinham mais valor.
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Marina 23/05/2019

Um livro forte, uma mulher forte: Tereza é resistência!
Que livro forte! (como quase todos de Jorge amado) Os primeiros capítulos são sofridos, a gente lê com dor, o sangue escorre das páginas, a gente sente a dor de Tereza (principalmente nós mulheres, que sentimos o patriarcado desde cedo - nosso corpo não parece nosso, parece domínio público, parece estar sempre sendo avaliado, nunca é nosso, é da sociedade, da igreja, do Estado, dos homens, com muita luta a gente vai retomando ele - nosso corpo, nossas regras). Depois a gente vai acompanhando a Tereza, suas andanças, suas relações, suas alegrias e tristezas (essas últimas sempre mais abundantes). E, obviamente, não tem como não comparar a história de vida dessa mulher à história do povo brasileiro, o Amado traz muito isso ao longo da história: "Tereza Batista se parece com o povo [...] Com o povo brasileiro [...]", sim, porque a mulher toma porrada da vida, da sociedade, dos homens.. mas segue, continua, luta e resiste. Mas não resiste só pra ela, quantas vidas essa mulher não salvou em suas andanças? Os bens materiais não fazem sua cabeça, ela quer ajudar, ela quer salvar... ela quer ser pro mundo alguém diferente do que foram pra ela, porque pra ela, "sobraram" faltas, sobrou dor... mas ela quer passar amor e afeto... Tereza é resistência! E quantas Terezas existem Brasil a fora? Eu li quase todo o livro pensando nisso, quantas Terezas existem nesse país? Quantas existiram? Quantas ainda vão nascer...? O Brasil é dor, luta, mas também é resistência e afeto. O Brasil é Tereza e Tereza é o Brasil. Gratidão, Jorge Amado, por nos honrar com mais essa grande obra da literatura brasileira!
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Paula.Juca 05/02/2019

Impactante
Como é rica a história desse nosso Brasil. Fico um pouco triste em saber o quanto as mulheres daquela época sofreram e infelizmente ainda hoje vemos situações parecidas.
Ótimo enrredo e Jorge Amado dispensa comentários escritor fantástico.
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Patty.Minie 25/01/2019

Teresa Batista Cansada de Guerra
Jorge Amado cria uma heroína que não mede esforços pra ajudar quem precisa. Principalmente injustiçados e mulheres maltratadas. Tereza teve uma história difícil muito menina perdeu os pais e foi viver com a tia. Que não se fez de rogado e vendeu a criança por uns trocados e direito de comprar na mercearia , para o rico capitão da cidade. Um velho sovina que adorava desabrochar crianças, não podia ver uma menina nova e virgem que negociava com a família caso a família se negasse fazia a vida da família um inferno. Pois ele praticamente dominava a pequena cidade. Teresa foi levada a força era menina mas sabia brigar como homem, por brincar muito com os meninos na rua. Sua tia vo medo de Teresa desabrochar nas mãos desses meninos logo que pode negociou Teresa pro capitão. Que tinha até um colar de contas onde colocava cada cabaça deflorada. A defloração de Teresa por ter sido feito de forma violenta e com muita luta porque ela não se entregou fácil mereceu uma conta maior. Como o capitão gostou de Teresa a fez morar na sua casa como sua protegida. Nessa vida frustada Teresa era muito esperta e foi levada pra trabalhar na venda do capitão. Nesse local conheceu um jovem rapaz amigo do capitão que acabou enganando Teresa e a levando pra cama. O capitão descobriu a traição e pegou os dois na cama, o jovem fraco logo se rendeu , Teresa não se fez de rogado e atacou o capitão conseguiu pegar um facão e o matou. Acabou presa e o jovem frangote não teve coragem de defender Teresa. E assim o outro fazendeiro rico da cidade político resolveu soltar Teresa e cuidar dela. Tudo ia as mil maravilhas até o dia .... Muitas coisas aconteceram na vida de Teresa muita luta, outra vez enganada, mas sempre apoixanada verdadeiramente por Januário gereba.mas se seu amor sumiu no mar, e ela fechou seu coração , acabou virando dama da noite professor sobreviver, muitos a desejavam ... Uma mulher firme e batalhadora foi esSa Teresa.
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Wagner 10/11/2018

O RICAÇO QUE MORREU...

(...) O bode velho morreu
em riba da rapariga
no meio da putaria (...)

in: AMADO, Jorge. Tereza Batista cansada de guerra. São Paulo: Martins, 1972. pg. 302.
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Laís Andrade 09/08/2018

"Guerreiros não choram"
Uma trama envolvente, cheia de sensualidade, erotismo, Bahia, violência, revolta. Traz, novamente, uma perspectiva diferente sobre o feminismo. Uma menina fadada a ser um nada, apenas um objeto na mão do homem que a mantém, escrava sexual, domestica, enlutada dentro da sua própria beleza. A sua candura resvala na bravura, uma menina que na frágil inocência, tem que ser forte, exaltando sua infantil mentalidade na frase "guerreiro não chora" enquanto sofregamente resiste à taca de couro que lhe come as costas. Uma violência desmedida centralizada em uma historia que fala sobre o amor a si mesmo, orgulho, força. Tudo isso, Tereza tem de sobra.
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Mariana 19/07/2018

Às putas, sim senhor
"Mania de tomar as dores dos outros, de não suportar injustiças, natureza indomável, sediciosa. Como se mulher da vida tivesse direito de meter-se a besta, desobedecendo às autoridades constituídas, enfrentando a polícia, fazendo greve, um fim de mundo."

É a história de mais uma heroína de Jorge Amado: Tereza Batista, filha de Iansã, fama de arruaceira, que não suporta ver homem batendo em mulher, defendida por todos os orixás. Mais bem-defendida que ela, o pai-de-santo Nezinho nunca viu.

Tereza começa sua saga de sofrimento ainda menina verde, novinha, quando foi vendida pela tia para um coronel sanguinário e pedófilo; com ele conheceu ódio e medo. Seus percalços foram muitos e diversos: corajosa, liderou as putas de Muricapeba no combate à bexiga em Buquim, foi apaixonada pelo usineiro Emiliano Guedes, velho ricaço, poderoso e culto que a queria transformar em senhora. Tereza, de espírito inteligente e livre, é mais direita e justa que todas as senhoras de Estância juntas. "Que serventia tem uma senhora?", ela se pergunta. Por vontade própria, Tereza vira objeto de capricho de dono, que por doce e carinhoso, não menos dominador que o antigo coronel.

A discussão da dominação masculina é presente em todo o livro. Tereza, por belíssima e determinada, sempre foi alvo de desejo e de sentimento de posse dos diversos homens por quem passou na vida. Sofreu o pão que o diabo amassou, mas conheceu o amor.

Na capital Salvador, participou da 'Greve do Balaio Fechado' em que as putas suspenderam suas atividades em resistência ao governo. Conheceu em Aracaju o marujo Januário Gereba, "quem me quer bem me chama Janu", por quem se apaixonou perdidamente, pelo cheiro de mar, pela calma, pelo riso alegre.

"Puta não tem quem a defenda, ninguém por ela se levanta, os jornais não abrem colunas para descrever a miséria dos prostíbulos, assunto proibido. Puta só é notícia nas páginas de crimes, ladrona, arruaceira, drogada, mariposa do vício, presa e processada, acusada dos males do mundo, responsável pela perdição dos homens. A quem cabe a culpa de tudo de ruim quanto acontece universo afora? Pois às putas, sim senhor."

O livro tem o enfoque social clássico de Jorge Amado, com MUITOS aspectos culturais abordados: do sertão (onde Tereza nasceu e foi criada), do litoral (onde foi mulher-dama e ganhou a vida nos bordéis em Aracaju e Salvador) e do sofrimento do povo brasileiro no geral. Expõe a hipocrisia dos ricos, das elites, da burguesia. Não idealiza a pobreza, porém. Mostra a vida como ela é: simples e dura pra todos, mais fácil pra quem pode. Fala do escape masculino às prostitutas, com quem os homens tentam balancear a solidão da vida e os infortúnios familiares. O próprio Emiliano Guedes é um exemplo interessante: bem-sucedido, dono de banco e de usina de cana-de-açúcar, aparentemente poderoso e mandatório. Mantém Tereza como sua 'única alegria na vida', já não aguenta mais a família, por quem trabalhou tanto e quem só lhe rende tristezas. Morre de coração por conta das desgraças da vida nos braços da amante.

Uma cena que me deixou pasma com a genialidade do autor foi quando Castro Alves, poeta morto há cem anos e narrador em primeira pessoa, conclama as putas à revolução. É uma analogia brilhante à escravidão, em que a prostituição se encaixa em uma espécie de exploração contemporânea da mulher. Envolta no ambiente encantado do livro, de feitiços e orixás, a estátua de Castro Alves se desprende de seu posto na praça de Salvador e marcha com as prostitutas por seus direitos. Eu arrepio só de pensar.

Por fim, Jorge faz uma metáfora entre a personalidade incansável de Tereza (apesar de cansada de tantas guerras que viveu) e o povo brasileiro.

"Lhe digo, meu senhor, que Tereza Batista se parece com o povo e com mais ninguém. Com o povo brasileiro, tão sofrido, nunca derrotado. Quando o pensam morto, ele se levanta do caixão."

QUE LIVRO FANTÁSTICO.

!!!!!!!!!!!!!!!!
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Lopes 13/06/2018

Carregar as mortas
“Teresa Batista cansada de guerra”, de Jorge Amado, consome um importante adjetivo cultural de nosso Brasil: O cansaço e a guerra como estímulo. A turbulenta é horrível infância de Teresa destaca-se naquele contigente psicológico da obra de Jorge. Sua condição humana é palco de ruínas, e estas resultado de processos que parecem atribuir ao modo de vida alheia ao básico e ao sentimento. O abuso sofrido em todos os estágios da vida faz desse círculo vicioso fonte inesgotável de novas guerras e novos cansaços. Um aviso de que somos uma nação com dificuldades de enfrentar o cansaço. Claro que Teresa atribui a este cansaço duas vertentes; a primeira o estado natural da palavra; já a segunda é o consumidor essa palavra produz em cima dela mesma, ou seja, cansada de estar cansada. Essa repetitividade dá o tom do segredo que Jorge Amado pareceu tentar desvendar e colocar em xeque nesta importante e deliciosa obra. O jargão de que o brasileiro é um país de lutadores vem abaixo quando esse lutador se cansa de se cansar de tudo. Teresa enfrenta esse quadro, e consegue denunciá-lo como fonte de novos olhares e formas de corrigir seu cotidiano. A voz do romance nos atinge diretamente, ela é onipresente e clama por intensos rompantes que a história vai acontecendo. E talvez essa voz anuncia uma felicidade que cabe somente a Teresa, o leitor é levado para a reflexão do lugar onde ele está, se é do enfrentamento ou somente do cansaço da guerra. Jorge Amado dilui os aspectos que a auto-ajuda trabalha ao apontar raízes de um país esquecido, de um mulher fora da órbita que se pronuncia livre. A singela escrita de Jorge forma diversas intenções que culminam num olhar mais sensível ao horror que estamos sendo incluído, politicamente, culturalmente e socialmente. As lutas estão todas aqui como marca do autor, bem como o amor, única possibilidade de esperança. No entanto, temos outra camada a olhar, o tempo em que Jorge Amado e a voz do romance vão tecendo, vai moldando as descrições, os gestos, o roteiro, e tudo segue um ritmo peculiar, que é próprio do autor. Essa obra é um panfleto sobre liberdade e desejo, em todos os sentidos.
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Inês Montenegro 30/03/2018

"Tereza Batista Cansada de Guerra recordou-me A Ilustre Casa de Ramires, de Eça de Queirós, apesar das diferenças de estilo, premissa, época e autor: ambas têm o seu núcleo numa personagem que se revela como a encarnação do seu país. Tereza é, portanto, a complexidade do Brasil, e as suas vivências a vivência do seu país – e o que não é um país se não o seu povo? Inevitavelmente tudo no romance gira em volta da personagem: dá-la a conhecer. (...)"

Opinião completa em:

site: https://booktalesblog.wordpress.com/2018/03/30/tereza-batista-cansada-de-guerra-jorge-amado/
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Babi.Dias 24/02/2018

De todos os livros que li do Jorge Amado, esse é o que tive mais dificuldade. Muito sofrimento, muito pesado!
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Eric 27/03/2016

Tereza Batista é uma famosa prostituta em Aracaju. Sua sexualidade aflorada deixa qualquer homem louco por uma noite de amor. Conhecida por não levar desaforo para casa e defensora das mulheres, Tereza é um exemplo de feminilidade nordestina. Porém, por trás de tanta bravura, ela carrega um passado difícil e violento. Vendida pelos tios para um fazendeiro pedófilo, Tereza passa por estupros constantes e humilhação desenfreada. Entretanto, a infância tenebrosa não a derrubou, tornou-se mulher destemida e pronta para enfrentar qualquer tipo de problema e aí de quem tentar impedi-la.

Posso dizer que este é o livro mais pesado do meu acervo literário brasileiro. Jorge Amado não poupa nada, relata a vida de Tereza de forma nua e crua. Violência que não acaba nunca é a infância e adolescência da meretriz, as cenas de estupro são bem detalhadas e asquerosas, deixando o leitor com extremo incômodo.

Tereza Batista é um livro excepcional, Jorge Amado faz diversas críticas ao cotidiano sergipano. Com muito sexo e humor, o autor nos diverte com o dia dia de prostitutas e gatunos, relatando as peripécias sexuais de forma cômica na linguagem nordestina.

Com uma escrita bem regionalista, Amado traça uma narrativa muito tica e por vezes lírica. Porém, o livro é desnecessariamente extenso, muitos momentos tornam-se repetitivos, contribuindo para a lentidão da leitura.

Tereza Batista é uma das heroínas da literatura nacional que vale a pena ser conhecida e valorizada. Sua trajetória de guerras com o destino é carregada de injustiças e covardias, porém, a mulher brasileira possui punhos de ferro, logo, Jorge mostra através de Tereza, as dificuldades de destruir feminilidade do meio social.

Recomendo muito a leitura, uma vez que mostra com realidade os diversos problemas sociais que a sociedade brasileira passa. Problemas esse, que já existiam no seculo passado, os quais perduram ate na contemporaneidade
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Luciano Luíz 09/12/2015

TEREZA BATISTA - CANSADA DE GUERRA é o segundo romance que leio de JORGE AMADO. O primeiro foi GABRIELA - CRAVO E CANELA, e não me empolguei tanto com ambas as leituras.
Apesar de Gabriela ser anterior a Tereza, a narrativa era mais fluente. Os livros (dois) do Amado tem narrativas arrastadas e com muito conteúdo regional. Quanto ao regionalismo acho muito bom. Pois enriquece quem lê e assim tem-se um conhecimento maior da Língua Portuguesa em toda a sua gama no território. Mas, o jeito como o Jorge escrevia não me conquista. Levei meses para concluir Tereza, pois tinha mais baixos que altos. Em alguns pontos eu simplesmente corria velozmente e me entretinha com facilidade, mas a maior parte das páginas foram um desafio e tanto. Não me incitavam. As conversas são toscas, a narrativa de uma forma geral é muito lenta e blá, blá, blá...
O enredo em si é bom. Tereza, morena linda e perfeita. Com seus negros cabelos escorridos e eterno jeito de menina. É arrebata por um homem mais velho. Ela com seus 13 anos. Ele com 37 (mas parece muito mais). Então ela é praticamente escravizada como objeto sexual. Tenta fugir, não quer abrir as pernas, mas o coronel (todo mundo que tinha posses era chamado de coronel antigamente) então a pega de jeito e com um ferro em brasa mete nas solas e então não tem como escapar. Mas ser fudida de todas as maneiras fica facinho, facinho...
O tempo vai passando da pior forma possível, até que um dia Tereza se deita com um cara porque ela sentiu vontade. O coronel descobre e a tragédia se faz. Isso na parte um.
Na parte dois, temos Tereza dando uma de enfermeira contra a peste, mais precisamente a Bexiga Negra que assolava o sertão e lá mais uma vez os homens ficam todos babando por ela...
Na parte três, a narrativa mescla presente e passado, mostrando Tereza com um homem que sente algo especial por ela. Um homem que de tudo faz pela morena. Ou quase tudo... e Tereza está feliz...
Na parte quatro, Tereza está na guerra das zonas da Bahia, já que as autoridades querem a qualquer custo, retirar as prostitutas do centro da cidade e colocar em casarões podres ocultos na parte mais pobre e mais blá, blá, blá... e claro, outro homem perdidamente apaixonado...
Enfim, Tereza é a mulher que todos querem foder e ou amar...
No início ela está num cabaré, se envolve numa briga e leva porrada (em quase todo o livro ela leva pancada) e perde um dente...
Lembro de quando a Globo fez a minissérie com Patrícia França em fins de 1980 ou início de 90 (...) e era de boa qualidade. O livro não achei tão fascinante quanto a versão televisiva.
Pra quem é fã do Amado, é uma leitura que rende. Mas pra quem não curte uma narrativa que parece se perder em vários parágrafos, bom, deixa pra lá...

Nota: 6

L. L. Santos

site: https://www.facebook.com/L-L-Santos-254579094626804/
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Geovanna Ferreira 25/02/2015

Tereza do sertão, Tereza de Janu, Tereza heroina!
E agora não tenho mais dúvidas: Jorge Amado é um dos escritores favoritos. Só ele para criar Tereza Batista, mulher forte onde estão representas todas as outras e também os pobres, sofredores. Leoa que luta sempre, sem descanso, moça doce e de bom coração, ficará guardada na minha memória. Mais uma vez, Jorge soube como ninguém eternizar na literatura o Brasil e o brasileiro; sua sina, seus tantos pesares, miséria, injustiça, crueldade e sua luz, seu riso solto, crenças a sensualidade e a inesgotável coragem diante das dificuldades.

Tereza é sangue, suor e poesia. É o nosso povo.
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