Resenhas -

Paula1735 07/03/2021

Origem da WW por uma perspectiva diferente.
Mulher Maravilha: A verdadeira Amazona, trata-se de mais uma história de origem, mas aqui temos algo que nunca fora retratado antes: a infância da princesa Diana.
Infelizmente essa história não é canônica, ou seja, não faz parte da cronologia da personagem, pois a versão da Diana que temos aqui seria um grande acréscimo ao caráter e crescimento pessoal da personagem.
Nessa HQ temos roteiro e arte FANTÁSTICA da maravilhosa Jill Thompson, é simplesmente fascinante ver o dom que essa mulher tem, mesmo que vc não goste do roteiro ( o que acho difícil) vc irá gostar da obra só pela arte, é soberbo o que essa mulher desenha.
Pois bem, falando resumidamente sobre o roteiro, a Jill nos traz a história da origem e crescimento da Diana, ela nos mostra como as Amazonas foram parar em Themyscira, como foi o surgimento da Diana e como essa menina, por ser a única criança da ilha, foi paparicada por todos e como a Diana se tornou uma jovem sem limites, arrogante, egocêntrica e competitiva. E foi devido esse seu comportamento e suas ações egoístas que Diana cometeu um erro muito grave, fazendo com que a rainha Hipólita, mesmo de coração partido expulse sua filha da ilha. Diana percebendo o desastre e tragédia que causou, fica com a consciência pesada e promete ser digna de ser uma amazona, ou seja, é uma versão da mulher maravilha onde ela só se torna essa heroína tão conhecida e amada que é hoje, pois teve que aprender com os erros que comeu, teve que aprender da maneira mais dolorosa possível, com a perda de um ente querido por suas ações erradas.

Falando rapidamente sobre a edição em si, a editora Panini nos entregou uma HQ no tamanho americano, capa dura, papel de boa gramatura, totalmente colorida, com um total de 138 páginas com extras da própria criação da Jill.

É uma história rápida e belíssima de se ler, vale demais a pena principalmente se encontrar em promoção.

Xulio Mackfly 29/08/2019

Melhor origem da Mulher Maravilha
Mostra o quanto a Diana era mimada e egoista, Jill Thompson sempre me surpreendendo

Marcus Freitas 17/01/2021

Uma maravilha!
Belíssimo quadrinho com desenho e roteiro da talentosa Jill Thompson. Não se trata apenas de mais uma narrativa da origem de uma super heroína; é a história de crescimento e amadurecimento da princesa Diana, amada e mimada por todos quando criança, até se tornar uma mulher forte, e um tanto inconsequente, que teve que aprender através da dor e sofrimento o peso da responsabilidade. Quadrinho incrível, sensível e emocionante.

Erika.Karollyne 04/01/2021

A história nos leva a pensa o quanto a educação é importante na fase infantil, não de somente bens materiais, de afeto e atenção, tenha cautela a mimar sua criança para que na fase a adulta ela seja um ser de luz e tenha um futuro diferente da nossa personagem do texto!
Uma história leve mais com um grande significado do quanto precisamos uns dos outros e que o orgulho e egoísmo não leva ninguém a nada a não ser a solidão, assim como ela foi banida na história!
Porém erros tb podem ser reparados: ela decidiu servir ao bem e reparar os seus erros e lutando contra o mal mesmo não tendo mais ninguém ao seu lado!

Tamires 17/11/2020

Trabalho Magnífico de Jill Thompson, cada página é uma obra de arte. Não é necessário contato prévio com a história da Mulher-Maravilha.

Matheus 02/10/2020

História OK e só
Uma história bem simples, eu diria quase que incompleta.
Basicamente, vemos a origem das Amazonas, o nascimento e criação de Diana, a princesa Amazona faz um erro trágico e se sentencia a fazer o bem para compensar por sua falha, fim. É isso.
Por que citei o termo "incompleta" então? Porque não vemos na história a redenção da personagem, algum tipo de virada de condução narrativa que nos mostre a Mulher-Maravilha, a super-heroína que conhecemos.

Assim, uma outra forma de sintetizar a história seria chamar de "tragédia grega". Bem como o conto de Édipo, onde o clímax da história, logo sucedido pelo fim da mesma, é o protagonista da história vivenciando as consequências de um terrível erro que cometeu. Pensando assim, a história com certeza não é "incompleta". Ao passo que também não faz dela melhor, mais complexa. Um aspecto negativo é que no grande erro de Diana temos o uso de um cliché extremamente previsível, você vê que aquilo vai acontecer páginas antes que aconteça.

A arte é excelente, colorização idem, mas senti que a Jill Thompson pecou um pouco em algumas expressões faciais. E numa obra tão pequena de 136 páginas, muitas delas tinham apenas 1 ou 2 quadros, o que faz o conteúdo narrativo ficar bastante enxuto.

Albeli 15/09/2020

A HQ "Mulher-Maravilha: a verdadeira amazona" apresenta uma história bem diferente da Diana que conhecemos. O livro mostra a história da princesa guerreira desde seu nascimento até sua juventude porém traz uma personagem extremamente irresponsável e que não possui empatia pelo próximo. Confesso que não gostei muito da trama e em alguns momentos fiquei bem chateada com a protagonista, no entanto é uma história bem feita e os traços são muito bonitos, além disso é perceptível que conta a história de uma adolescente que foi mimada por todos. Apesar de ser uma boa HQ prefiro a Mulher- Maravilha de George Perez.

Vanessa 22/08/2020

Sob uma nova ótica!
Já faz alguns anos que leio HQs da Mulher Maravilha (também conhecida como Princesa Diana, para os mais íntimos), e o que venho reparando ao longo deste tempo é a forma como suas histórias retratam O Poder do Amor! Sim, pode parecer meio clichê, mas é isso mesmo, a Princesa Diana tantas vezes retratada como alguém extremamente bondosa quase trás à mente aquelas princesas da Disney que conversam com os animais! Mas não entenda errado, as histórias da personagem possuem um ar sério e às vezes até sombrio, justamente isso é o que torna o Poder do Amor algo tão central para a personagem, faz dela uma luz da justiça e esperança em meio ao caos.

Eis que surge a Jill Tompson, esta talentosa artista que além de fazer um trabalho visual fantástico na HQ (sério, tá lindo DEMAIS, é impossível não fazer mil pausas durante a leitura apenas para admirar as ilustrações), também trouxe uma nova ótica para a história de origem da personagem!

Tudo que Hipólita, Rainha das Amazonas, mais deseja na vida é ter uma filha! Algo que parecia impossível se torna realidade graças aos deuses, e eis que nasce Diana! É nesse ponto que a obra de Tompson inova, pois mostra uma abordagem mais "realista" de como seria a vida de uma princesa crescendo entre Amazonas que amam e respeitam sua rainha! Acontece o que aconteceria com qualquer criança que cresceu tendo tudo na palma de sua mão, ela cresce e se torna uma jovem mimada, egoísta e egocêntrica! Em outras versões a princesa amazona já nasce bondosa e gentil, aqui ela precisa passar por um processo de amadurecimento!

A HQ não trás a jornada de uma heroína, trás algo ainda mais valioso, trás a jornada de uma jovem tentando encontrar o caminho para ser uma pessoa melhor! Pois não é isso que queremos de nossos heróis? Alguém com valores que possa servir de inspiração para todos?

Laura 15/08/2020

Eu não poderia ficar mais satisfeita, os desenhos e a forma como a pintura passava o aspecto de aquarela já me encantaram de cara e a história não deixa pra menos. Eu simplesmente amei essa história re-imaginada da origem da Mulher Maravilha, e senti que trazendo uma explicação para o porquê de hoje ela ter esse senso de justiça tão aguçado trouxe uma bidimensionalidade INCRÍVEL pra personagem. Apaixonada.

Sara277 04/08/2020

É a primeira HQ que leio da Mulher Maravilha, ela traz sua gênese, seu processo de criação e educação. Mostra o quanto ela foi uma criança birrenta e mimada, e tinha todos os seus desejos realizados. Ela era uma princesa adorada por todas, menos por uma; para saber mais você terá que lê-la. As ilustrações são belíssimas, o enredo em si transmite muitas emoções e nos faz refletir sobre coisas importantes, recomendo a leitura.

Pimentel 29/07/2020

Mulher Maravilha
Nunca tinha lido nada da MM, e que bom que a primeira experiência foi pelas mãos de Jill Thompson(Beasts of Burden/ PN), a forma que ela conta a origem da MM e poética e visceral, desde sua concepção as sua decepções com seu próprio ego, uma narrativa contundente e bem amarrada do começo ao fim. Ficou a vontade de ler mais histórias da amazona de Themyscira.

Maria.Batista 23/06/2020

A Verdadeira Amazona
Que graphic novel meus abigos, que graphic...

Todo mundo conhece a história de origem de Diana, a querida (ou odiada, dependendo da hq) Mulher Maravilha (WW), seja pelos quadrinhos, animações ou filmes.

Diana, uma semi-deusa (nem sempre) amazona, filha da Rainha Hipólita de Themysira, enviada ao ?Mundo dos Homens? para propagar a paz e a vida tanto entre os homens, quanto entre os mortais e os deuses; recorrentemente conhece Steve Trevor por quem se apaixona e por aí vai...

Nessa graphic temos uma origem semelhante em determinados pontos, mas conhecemos uma Diana que sempre se achou melhor que os outros, uma Diana que sempre conseguiu tudo o que queria, exceto uma coisa e por isso chega a ir longe demais...

Sua saída de Themysira, o peso de seu manto, as consequências de seus atos, todas situações que Diana terá que suportar... Jill Thompson foi simplesmente brilhante nessa obra de arte!!

Maria Leticia 29/05/2020

Diana antes da Mulher Maravilha
Jill Thompson se propõe a contar a história de uma Diana imperfeita, mimada, egoísta e invejosa e de como uma jovem amazona a ensinou o verdadeiro significado do que é ser a mulher maravilha. Diferente de tudo que já foi criado sobre a personagem, a história é realmente inspiradora.

Analuz 13/04/2020

Um misto de fábula e realismo
Se você soubesse da existência de uma criança mimada, egoísta, cruel e birrenta, o que pensaria sobre ela? Provavelmente acharia que a convivência com ela seria complicada, culparia a sua criação e diria que ela se tornaria uma pessoa adulta difícil de lidar, não? Mas e se eu lhe dissesse que a criança em questão é uma das maiores super-heroínas da ficção?
E assim nos é apresentada a princesa Diana, comumente conhecida por Mulher Maravilha, nascida da areia esculpida após uma canção proferida pela rainha Hipólita, em sua melancolia por não poder ter filhos. Os deuses, então, se compadecem desse profundo desejo e dão vida ao bebê moldado às margens da praia.
A garotinha não se trataria apenas da filha da rainha (o que já lhe daria motivo suficiente para ser mimada), mas também seria a única criança da ilha inteira, fazendo com que todos a quisessem agradar e cedessem aos seus caprichos.
A mimada Diana cresce com quase nenhum tipo de represália, e nos breves momentos em que a mãe chama sua atenção por agir de modo tão cruel e egoísta, logo a princesinha usa de seu charme para se desvencilhar de broncas. Porém, não demorava muito para que logo voltasse a aprontar com todas as amazonas de Themyscira.
Nesse ritmo, Diana passa por todos os estágios evolutivos até se tornar uma jovem adulta acostumada com a idolatria de todos. Ou quase todos, como ela logo descobre ao conhecer Alethea, uma amazona que preza pela humildade das pessoas e confessa à princesa que não se rende aos seus feitos e títulos.
Competitiva, Diana passa a fazer de tudo para conquistar o amor e a admiração de Alethea, como se fosse uma disputa consigo mesma de que seria possível fazer com que absolutamente todas da ilha a amassem. Porém, como uma criança mimada no corpo de uma adulta, Diana não mede muito bem as consequências de seus atos, que levarão a resultados que ela sequer imaginaria, pois só foca no alvo de sua conquista, ignorando qualquer mal que sua busca cega pela aprovação de Alethea pudesse causar.
Falar mais que isso é spoiler. Se é que já não forneci uma quantidade muito grande de informações até o momento, considerando a pouca quantidade de páginas do encadernado. Com roteiro e arte de Jill Thompson (o grande nome dos quadrinhos com técnica de aquarela), o material mostra belas ilustrações sobre o universo das amazonas, os deuses, a criação de Diana e muito mais. É uma boa história de origem, que apesar de contada em formato de fábula, nos dá um panorama mais realista do que de fato aconteceria com a jovem Diana como a única criança e princesa de toda Themyscira.