Raissa.Oliveira 11/06/2022
barbarian mine
eu prometi pra mim mesma ano passado que não voltaria pra essa série, mas não li nada estranho de verdade nos últimos tempos. não li nada nos últimos tempos, na verdade. cheguei à conclusão de que já tá tudo ruim o suficiente pra eu cobrar sentido nas minhas leituras enquanto nem minha vida tá tendo um. e tá tudo bem.
pode ser fruto de um surto psicótico ou de uma pancada no cérebro, mas eu realmente achei esse livro profundo em termos emocionais. esquisito? com certeza. me fez sentir vergonha do meu futuro saber que essa leitura um dia existiu na minha vida, mas, sinceramente, existem coisas piores pra lidar do que gostar de uma série de aliens azuis enormes que são fissurados por humanas raptadas que não conseguem pensar muito claramente.
achei a história mais parada que as anteriores, mas a introdução da maternidade me pegou muito. fiquei balançada (até demais, na verdade. mas agora sou, orgulhosamente, mais entendedora do que antes do período de uma gravidez do início ao fim depois de insanas pesquisas no google sobre). foi lindo, deu um quentinho no coração e me fez muito mais empática com o povo doido que a ruby dixon criou. a parte da doença da harlow também foi forte. e o rukh encontrando uma família foi muito bonito. também foi bom reencontrar a liz, amo ela.
remédio excelente pra ressaca, como sempre. foi bom, apesar de bastante estranho, mas essa já é a marca registrada da série, então foi bom mesmo.
e eu lembrei que gosto bastante da coisa dos dois sóis, acho super legal e criativo. não dá pra esperar menos do que criatividade da ruby dixon, é claro. só imagino os leitores beta dessa mulher. deve ser interessante. mas eu que não queria dar um feedback de algum manuscrito pra ela.