O Sol Ainda Brilha

O Sol Ainda Brilha Anthony Ray Hinton




Resenhas -


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Fernando.Subra 23/04/2024

O sol ainda brilha
Anthony Ray H, negro, pobre e morador de uns estados mais segregadores dos Estados Unidos, foi condenado a cadeira elétrica por um assalto seguido de morte em 1985. Sem recursos e influência ele faz de tudo para provar sua inocência.
Ao longo de décadas esperando a morte na cadeira elétrica, viu passar pelo corredor diversos presos, inclusive um homem branco que participava da ku klux klan e veio a se tornar o um dos seus melhores amigos naquele ambiente.
Um livro que relata de forma comovente o sofrimento desse homem acusado injustamente até sua liberdade. Um grito de esperança e denúncia contra as idiossincrasias do sistema penal norte americano que muitas vezes mata aqueles que jamais deveriam ter sido privados de sua liberdade,
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Erivaldo21 04/04/2024

Um relato triste e verdadeiro e também de esperança e luta.
Um relato de alguém que viveu 30 anos presos no corredor da morte, uma história de força, resistência, coragem, luta e esperança. O sol ainda brilha mostra a fragilidade do sistema de justiça do Alabama, EUA; uma justiça, infelizmente naquela época preconceituosa, que devido à cor da pele é motivo maior de culpa do que à inocência. Anthony Ray Hinton é um exemplo vítima da desigualdade e racismo. É uma leitura para refletir, principalmente sobre privar sua liberdade, mas não a sua esperança e sua imaginação.
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Valeska55 07/03/2024

O sol ainda brilha
Faz anos que eu li esse livro mas não consigo esquece-lo.

Me recordo claramente que eu nunca chorei tanto com um livro quanto esse. Eu ficava minutos agarrada ao travesseiro, chorando e esperando me recompor para retornar a leitura.

E o que mais doí é que o livro foi baseado em fatos reais. Um livro onde se trata sobre racismo, classe social e injustiça, além disso, é um assunto atual. O livro retrata algo que ocorreu no passado, mas se formos observar a história, ocorre até os dias atuais e de forma mais recorrente do que imaginamos.
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tiadodudu 20/02/2024

Injustiça social e racial
Revoltante acompanhar os 30 anos que o Ray ficou preso injustamente, a maior parte no corredor da morte. Esse homem só pode carregar um sol na sua mente e coração para nunca deixar a esperança pela liberdade e amor pela vida e humanidade ser apagada.
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CammisFiggueiredo 26/01/2024

Triste
É um livro triste do início ao fim, mesmo que tenha um "final feliz", mas a que custo?
Apesar de triste, é um livro necessário e que deveria ser lido por todo mundo ao menos uma vez na vida, por tantos motivos... Não só por causa do racismo escancarado que vai nos ensinar a como não tratar o nosso semelhante, mas também pela história LINDA de perseverança e fé. Esse cara tem uma paz de espírito e uma evolução que eu tenho plena consciência de que JAMAIS vou alcançar.
Enfim, vale a pena de mais!
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Amauri 26/01/2024

Confrontador
Mudei minha opinião sobre pena de morte por esse livro. Ainda que somente uma vida seja tragada de maneira injusta, é impossível retratar a privação de vida de um inocente. Num império de maldade e preconceito como o mundo atual, mais histórias como a de Anthony devem ser contadas.
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Cris 27/12/2023

Devastador
“Era um homem pobre num sistema de justiça criminal que trata você melhor se você é rico e culpado do que se for pobre e inocente.” Pág. 10

A história deste livro é revoltante, angustiante e devastadora.

Anthony Ray Hinton, o autor deste livro, foi preso em 1985 por crimes que não cometeu.

Ele foi acusado de dois assassinatos no estado do Alabama, e por conta disso, foi condenado à pena de morte.

Ele era um homem negro e pobre em um lugar extremamente racista e devido a uma série de erros, incompetência e preconceito, foi condenado injustamente, ficando 30 anos no corredor da morte em uma prisão de segurança máxima.

Esta foi uma das histórias mais comoventes e chocantes que eu já li. A história deste homem é de cortar o coração. Chega a ser inacreditável tudo o que Anthony precisou enfrentar.

O livro é muito indigesto, as descrições são pesadíssimas, porém, também temos que reconhecer a força e fé deste homem, e como ele conseguiu suportar tudo ao longo destes 30 anos é realmente um milagre.

O livro traz muita reflexão sobre esta questão do sistema judiciário dos EUA e também do Brasil, quando fazemos um comparativo entre eles. E é impossível não se comover com a existência de tantos casos de pessoas condenadas indevidamente.

O filme “Just Mercy” (Luta por justiça, no Brasil), conta uma história do mesmo advogado que ajudou Anthony - Bryan Stevenson, que também ajudou a libertar um outro homem negro condenado injustamente. Também é uma história impressionante, inspirada em fatos, onde a história do Anthony é mostrada brevemente. Já tinha assistido quando foi lançado nos cinemas e revi depois de ler, recomendo muito também.

Comecei a ler o livro achando que não ia me agradar, por causa do discurso extremamente positivo e carregado de teor religioso que o autor adota após passar por tamanha provação, porém, terminei o livro em meio à lágrimas, e não encontro palavras suficientes pra recomendar esta história para todas as pessoas.


“Porque não há como saber o exato segundo em que sua vida muda para sempre. Só dá para começar a entender esse momento olhando para trás.” pág. 293


site: http://instagram.com/li_numlivro
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Ana Júlia Coelho 26/12/2023

Ray estava no lugar certo, na hora certa. Pena que ninguém buscou confirmar seu álibi, o que resultou em uma prisão de 30 anos e no medo de sua data da morte ser agendada.

Ray foi bem-criado. Ok, nem sempre agiu da melhor forma possível; namorou duas irmãs ao mesmo tempo em segredo, passou alguns cheques sem fundo e fez um test drive durante dois anos (não podemos dizer que roubou, já que no final ele devolveu o carro). Mas uma coisa que nunca poderiam acusá-lo era de ser violento. Sempre demonstrou muito amor, carinho e respeito pela família e pelos amigos. Batalhador, sempre tentou buscar um futuro melhor, se sujeitando a trabalhar no que aparecia. Mas seu nome surgiu na hora da identificação de um criminoso, e isso bastou para sentenciá-lo à morte.

Esse foi o julgamento mais bizarro que já vi na minha vida. O Estado, segundo próprias palavras de Ray, decidiu que ele era culpado e distorceu todas as evidências para que o julgamento levasse a esse veredicto. Ele tinha álibi, a arma encontrada não produzia o mesmo padrão encontrado nas balas das cenas dos crimes, e os assaltos CONTINUARAM mesmo após a prisão de Ray. Advogados incompetentes representaram-no durante algum tempo, o judiciário rejeitava todas as apelações, até que 15 anos se passaram e ele encontrou o melhor representante legal que poderia imaginar.

Esse é um livro que grita “RACISMO!” em cada página, e é desesperador se imaginar no lugar de Ray. Pensem passar 1 dia, quem sabe 1 mês, em um cubículo de 5m², sabendo que pessoas estão sendo executadas a 9 metros de onde vocês dormem. Pensem acabar criando amizade com assassinos e chorando suas mortes cada vez que um era levado para ser executado. Agora imagina viver esse inferno por 30 anos. Tendo esperança, e vendo ela ir embora. Achando que vai ser libertado, mas perdendo a fé na justiça. Morrendo de medo de que, na próxima batida dos guardas na porta, eles tragam sua data de morte ao invés de uma refeição. E mesmo assim, depois de aceitar essa condição, Ray revolucionou o corredor da morte e levou a vida miserável atrás das grades com um pouco de alegria.

Nem só de horror esse livro é feito. Juro que em alguns momentos é capaz de sentir um quentinho no coração. O melhor amigo de Ray, por 30 anos, esteve presente em TODAS as visitas permitidas, acreditando na palavra dele. A mãe sempre falando que Ray deveria manter a fé e acreditar que a verdade seria revelada. E o último advogado, que não mediu esforços para libertar Ray de seu futuro inevitável, e no processo acabou se tornando amigo do preso. Ray, descrevendo ainda sua rotina no corredor da morte, me levou a sentir empatia por seres humanos tão ruins, que não deram opção às suas vítimas, mas que também não mereciam estarem ali esperando para serem executados. 1 em cada 10 presos no corredor da morte é inocente, e corre risco de ser executado de forma errônea, porque o Estado falha na hora de julgar seus casos. E vendo todo o caos que a vida de Ray se tornou, é extremamente importante rever os termos das penas de morte nos Estados Unidos.

Para mais resenhas, me siga no instagram @livrodebolsa
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manumoura18 16/11/2023

Destaques preferidos
"Eu acho que as pessoas nunca deveriam se acostumar com a injustiça."

"Era um homem pobre num sistema de justiça criminal que trata você melhor se você é rico e culpado do que se for pobre e inocente."

"Rapazes obrigados a deitar no chão simplesmente por causa da cor da pele. Isso era uma coisa com a qual eu não queria me acostumar. Uma coisa que nunca deveria ser normal."
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Malu 14/11/2023

Uma leitura intensa, muito rica e desafiadora. Fiquei em lágrimas algumas vezes, devido a toda a pressão da história. Incrível.
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Thais645 14/10/2023

Uma leitura que toca mente e coração.
Gera revolta ver o quão falho é o sistema judicial e quantos inocentes, principalmente em nosso país, vão á morte por preconceito e injustiça.
Por outro lado, conforta ver através dessa leitura que existem seres humanos bons e decentes no mundo.
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Ana 12/10/2023

Definitivamente, um dos livro que mais me emocionou. Uma história sobre um homem simples que foi deixado no corredor da morte durante trinta anos, além de ser narrado histórias de sua vida para deixar o livro mais íntimo.
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Ligiamx 23/09/2023

Aguente firme, pois o sol ainda brilha!
O livro o sol ainda brilha me emocionou, se por no lugar do outro e ter a ideia de ser preso injustamente te faz refletir sobre pena de morte. E apesar de toda injustiça que fizeram ao Ray (Ray nem te conheço, mas você se tornou um dos meus melhores amigos), injustiças que me fizeram chorar, o livro também é capaz de te trazer sentimentos bons, graças a resiliência do protagonista que lutou até o fim pela busca da inocência dele, Ray nos ensina que na vida tudo é uma escolha.
"Eu nascera com o mesmo dom de Deus com o qual todos nascemos - o impulso de se aproximar e diminuir o sofrimento de outro ser humano. Era um dom, e todos tínhamos a escolha de fazer uso desse dom ou não". As escolhas/lições que Ray traz são exemplares. Livro altamente recomendado.
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