O Sol Ainda Brilha

O Sol Ainda Brilha Anthony Ray Hinton




Resenhas -


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Roneide.Braga 24/03/2020

Leitura inesquecível!
Eu não tenho palavras pra expressar o que senti lendo esse livro. Foi o pior e o melhor livro que li até hoje. Sem palavras!
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Solano 22/03/2020

Sem dúvida nenhuma a história de Ray tem que ser lida e relida não só por pessoas comuns mas pelo judiciário brasileiro, americano...
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Franciele Müller 10/03/2020

Que livro!!!
Me apaixonei por esse livro ao mesmo que passei muita raiva.
A esperança do Hinton durante os 30 anos, a capacidade dele ver o lado bom das pessoas, da empatia... E ao mesmo tempo o ódio do sistema racista que o colocou no corredor da morte havendo todas as provas que ele era inocente.
Super recomendo esse livro para se pensar na questão da pena de morte
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Helen Cunha 10/03/2020

Uma leitura que me incomodou, causou angústia e me levou ao desespero e indignação em vários trechos, reforçando minhas inquietações com o sistema judiciário e a pena de morte. Ao mesmo tempo, Ray me fez rir (acredite!) e vibrar com sua vitória como se fosse um velho amigo, além de me lembrar de que sempre há uma escolha pra fazer, seja ela de amor ou de ódio, de desespero ou de esperança, de egoísmo ou altruísmo, etc.

Acima de tudo, Ray me encheu de alegria por me lembrar de que o Sol ainda brilha e, por isso, pode haver esperança, redenção, perdão e liberdade para qualquer um, não importando o que tenha feito! É PURA GRAÇA!

?Mas para vós outros que temeis o meu nome nascerá o sol da justiça, trazendo salvação nas suas asas; saireis e saltareis como bezerros soltos da estrebaria.? Malaquias? ?4:2?
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Feh.Regina 06/03/2020

Uma leitura emocionante
Li esse livro para um debate. Esse livro me emocionou e me deixou indignada. Mas essa leitura foi muito importante pra mim. Leiam esse livro.
Livro ótimo para debater.
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bookscourt_ 15/02/2020

De tirar o fôlego.
Esse livro é de tirar o fôlego... a história te emociona, te questiona, te faz aprender o que é esperança, fé, amor de mãe e amizade verdadeira.
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CPF1964 09/02/2020

Opinião
Recomendo a leitura deste livro.
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Marlon.Roth 16/08/2019

Questionamento sobre a igualde da Justiça
Anthony mostra que a justiça nem sempre quer ser igual para todos, e que sempre existiram erros quando pessoas estiverem com poder de decisão em suas mãos. Mesmo assim sempre existirão aqueles que serão capazes de ver aonde está a causa do problema e mostrar a solução e pôr fim a justiça.
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RafaCarta 20/07/2019

É um livro ok
A veracidade da estória me fez continuar a lê-lo, pois o livro é cansativo e repetitivo. Poderia ter diminuído, no mínimo, umas 100 páginas. Gostei. Porém há livros que poderiam ser lidos antes deste. Ps.: não me odeiem por isso.
Mariane 14/12/2019minha estante
Quais livros você recomendaria ler antes desse?




Naty__ 19/07/2019

Não cometa a injustiça de não ler este livro!
O dia 31 de julho de 1985 ficará marcado na vida de Anthony Ray Hinton. Se você observou bem a capa do livro, antes de iniciar a leitura desta resenha, percebeu que ele é o próprio autor da obra e passou 30 anos preso no corredor da morte.

O motivo de sua prisão
Ele foi acusado de realizar dois assaltos e um assassinato. No entanto, no momento que foi pego ele aparava a grama no jardim da casa de sua mãe. Qualquer análise policial, pericial ou até mesmo de um leigo já descobriria que seria humanamente impossível ter sido ele. Por quê? Ele estava a 20 quilômetros de distância da cena do crime. E se isso fosse pouco, ele ainda realizou um teste de polígrafo que indicava que estava dizendo a verdade.

Então, se havia fatos e provas a favor dele, Anthony foi preso por quê?

As injustiças no mundo
Não é só no Brasil que as irregularidades acontecem. Não é só aqui que inocentes são presos e ficam à mercê de uma justiça falha e inflexível.

No sul dos Estados Unidos conhecemos um negro, pobre e… assassino (?). Afinal, é assim que eles são vistos. Se é pobre, é criminoso; se é negro, é assassino; se é a junção dos dois, então é culpado de tudo o que acontece. Por que as coisas precisam ser assim, tão taxativas?

É fácil de analisar que, com apenas 29 anos de idade, Hinton sabia que se tratava de um erro de identidade e acreditava que a verdade provaria sua inocência, acabando por libertá-lo rapidamente. No entanto, ele não contava que a sua cor da pele e seu saldo insuficiente na conta seriam capazes de condená-lo acima de qualquer coisa.

A esperança
Por diversas vezes tentava me colocar no lugar de Hinton, de sua mãe e das injustiças, mas é difícil imaginar que alguém teria tanta esperança. Não sei se seria capaz. Até nisso ele se mostrava superior, pois não desistiu e tinha tudo para isso. Anthony decidiu não apenas sobreviver, mas encontrar uma maneira de viver no corredor da morte, sendo a luz naquela vida que só parecia ser escuridão.

O sol ainda brilha não é só um livro que mostra a capacidade de o sol brilhar, de o céu continuar com as suas luzes diurnas e noturnas. É muito mais do que uma metáfora, é mais que uma história fictícia. Vai além de uma história real. É um ensinamento que nenhum outro seria capaz de fazê-lo.

Santo ou profano
Nenhum de nós é santo, essa é uma constatação que não precisa de muito para ser analisada. Assim como nenhum de nós é demônio, um profano ferrenho. Você pode discordar, dizer que fulano é o santo em pessoa, que aquele outro faz tantas coisas erradas que é um profano.

Assim é Anthony… Ele confessa no livro que não é santo, que fez coisas erradas durante a sua vida fora da prisão, mas ele não é aquele profano que a sociedade pregava; que a justiça insistia em declarar. Aliás, justiça? É até irônico usar essa palavra para uma pessoa inocente que sentiu o gosto amargo do corredor da morte.

A apreensão
Não só o fato de saber que seus dias estavam contados, nem viver numa cela de 1.5 por 2 metros, o que deixava Hinton apreensivo era ver 54 homens sendo levados à cadeira elétrica para serem executados.

A pergunta que não quer calar: quantos desses 54 homens mortos eram inocentes?

A abertura dos portões de ferro
É com lágrimas nos olhos que a gente finaliza o livro e pode sair da prisão, da apreensão vivida pelo nosso real protagonista. Dizem que cada um tem a cruz que aguenta carregar, e isso mostra o quão forte, corajoso, valente e incrível foi Anthony, para si, para sua querida mãe e para todos nós.

É fácil fechar as grades e prender um inocente, mostrando a falibilidade da justiça. Difícil é observar as provas e querer fazer o que é certo, o que é justo. Parece-me difícil. Não deveria sê-lo.

Seria injustiça de minha parte não indicar este livro. Acredito que toda pessoa incrédula, desesperançosa, desgostosa da vida ou qualquer ser que ainda respira, deveria ler e degustar este livro. Tenso, pesado e real. Mas é isso que o faz tão bom, tão indicado e tão desejado.



site: http://www.revelandosentimentos.com.br/2019/05/resenha-o-sol-ainda-brilha.html
K-Roll 06/10/2019minha estante
Trabalhei esse livro no meu clube do livro em julho e eu fiquei muito impactada com a historia. Nos sabemos que o sistema judicial é muito falho, principalmente nesta epoca retratada no livro. O fato dele ter conseguido sobreviver antes da pena dele ter sido realizada foi uma passagem dificil para mim de se ler.


Angela Cunha 10/05/2020minha estante
Esse poder visitar resenhas mais antigas aqui no blog tem me trazido uma alegria tão grande. Poder ler sobre livros esquecidos e muitos que eu nem sabia que existiam.
Eu me recordo do impacto que essa obra causou quando foi lançada e agora deu vontade ler..rs
Beijo


Angélica Patriano 02/07/2020minha estante
Essa minha amiga resenhando é demais! Para a lista?




Beto Bavutti 21/06/2019

Livro sensacional.
O Sol Ainda Brilha traz a história verídica de Anthony Ray Hinton, um cidadão comum, negro, da cidade de Praco, trabalhador numa mina de carvão, que se vê envolvido numa série de assassinatos dos quais não fez parte.

Apesar de todos os álibis possíveis, do exame do polígrafo atestar que ele falava a verdade ao se declarar inocente, o autor foi sentenciado à morte numa cadeira elétrica.

O livro baseia-se nos 30 anos que passou injustamente preso. Num primeiro momento, atônito com a situação bizarra em que se encontra, Anthony encara a prisão como uma situação passageira, que se resolverá na primeira apelação diante do sistema penal do Alabama. As coisas provam ser mais difíceis do que ele pensará.

O livro é muito cru, difícil de ler no sentido que a injustiça prevalece por vários anos. Talvez nunca tenha sentido essa sensação sufocante e ao mesmo tempo de impotência diante de um evidente caso de racismo e perseguição.

À medida que o tempo vai passando, o autor começa a articular maneiras para sobreviver frente ao enclausuramento e a cada vez mais próxima data de execução. Suas viagens mentais tornam-se uma válvula de escape para o que ele está vivendo, e para nós leitores, um momento de descontração frente ao clima pesado e cruel do livro.

Por vezes me senti acuado lendo esse livro, com raiva, angústia e medo. Sim, medo de viver algo parecido.

O livro trouxe muitas lágrimas, o que confesso não ser algo habitual quando leio livros, sendo mais comum quando vejo filmes.

A mensagem que o livro traz é de sempre acreditar na justiça, se não a dos homens, a justiça divina.

Aconselho fortemente que leiam o livro.
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katiadantas 24/04/2019

@cadalivroqueleio
Esse livro me deu muito no que pensar: o quanto as pessoas podem te odiar por conta da cor da sua pele? Como um advogado pode ser um bom profissional se além de não acreditar na inocência de seu cliente, não possui recursos ou interesse para libertá-lo? Como tantas pessoas podem mentir ou omitir informações apenas para executar alguém que sabem ser inocente?

De cada 5 execuções no Alabama até 2015, 1 pessoa foi identificada como inocente no corredor da morte. Dá pra acreditar nisso? ⠀

Apesar de inocente, Anthony foi libertado da prisão depois de quase 30 anos no corredor da morte! O único crime de Ray foi ser negro e pobre em um estado historicamente conhecido por sua rígida segregação entre brancos e negros. “Era um homem pobre num sistema de justiça criminal que trata você melhor se você é rico e culpado do que se for pobre e inocente.”

Mesmo com todas - absolutamente TODAS as provas a seu favor, ele foi a julgamento e condenado à morte por assassinatos que não cometeu, unicamente por não ter dinheiro para contratar um advogado descente e principalmente por sua cor.

Apesar de tudo, Anthony demonstra em seu relato que sempre acreditou que a verdade prevaleceria e que as autoridades notariam o grande erro e assumiriam ter preso o homem errado. Com o carinho de uma mãe protetora e cuidadosa; e de um amigo fiel, Ray manteve as forças para continuar lutando até tudo mudar quando o advogado Bryan Stevenson aparece e batalha para provar sua inocência.

Diante disso tudo, Ray consegue manter a fé e tenta melhorar sua realidade no corredor da morte fazendo um clube do livro para distrair a si e aos amigos improváveis que fez na prisão (um deles sendo um participante da KKK que linchou um rapaz negro).

A palavra que me vem à mente ao terminar esse livro é resiliência! 🙏🏻 Finalizei a leitura emocionada e sensibilizada com toda a força de Anthony Ray Hinton e certa de que por mais que nossos problemas sejam grandes, há sempre um meio de abrandá-los com fé e paciência.

site: https://www.instagram.com/p/BwmZg5Kg1Rr/
Fernando.Ferreira 24/04/2019minha estante
Acabei hj. Ainda me recuperando...




Guynaciria 04/04/2019

É incrível a capacidade que alguns livros tem de nos transportar para um universo completamente diferente do nosso. Em O Sol Ainda Brilha, eu fui inserida no inóspito ambiente do corredor da morte do estado do Alabama. 

Em 1985, Anthony Ray Hinton, um homem negro de 29 anos de idade, bom filho, religioso e trabalhador, foi acusado injustamente de cometer alguns latrocínios, onde dois gerentes de lojas de bairros acabaram mortos e algumas centenas de dólares foram subtraídos dos estabelecimentos. 

Anthony estava trabalhando durante o ultimo crime, e se encontrava a diversos quilômetros de distância. Mas isso não foi suficiente pra que as autoridades aceitassem a sua inocência, chegando mesmo a declarar para o acusado que ele seria condenado, pelo simples fato de ser negro é pobre, portanto deveria pagar no lugar de outro negro que de fato cometeu o crime. 

Esse livro é uma amostra do mal que o racismo e o preconceito são capazes de provocar em uma sociedade, fazendo com que homens instruídos se achem no direito de agir como bem entenderem, desrespeitando regras e leis previamente estabelecidas, com base em uma crença ilógica que desqualifica outro ser humano pelo simples fato de ter a cor de sua pele num tom diferente da sua. 

Mas o livro também trata de amor incondicional, de uma mãe pelo seu filho, tenho que fazer essa ressalva em relação a senhora Buhlar Hinton, que soube educar seu filho com os melhores valores que um homem poderia ter. E também em relação a Lester Bailey (amigo de infância), que me fez acreditar no poder transformador de uma verdadeira amizade. 

Nunca fui a favor da pena de morte, é a história de Ray, me fez continuar ainda mais confiante nesse posicionamento, quando paramos para analisar dados que provam que de cada 5 pessoas condenadas a pena de morte, uma delas foi posteriormente considerada inocente, fica claro como esse sistema de condenação é falho e deve ser sumariamente abolido. 

Fiquei chocada com a descrição feita por Ray, em relação ao cheiro de queimado que ficava no ar após uma execução, fazendo com que eles chegassem a se engasgar com o odor, e como isso fazia com que eles ficavam imaginando que seriam os próximos a sofrerem aquele castigo horrível,  como tinham que lidar com a dor, a insegurança,a  falta de esperança e desolação em uma cela de 1,5 por 2 metros.

Porém atos como o perdão dos presos afroamericanos em relação a outro condenado, integrante da KKK, que durante sua fé cega nos ensinamentos transmitidos por seus pais, acabou lixando um jovem negro até a morte, me fez ver que não importa o lugar em que você se encontra, por mais desolador que seja, você pode encontrar amor e humanidade.

"O arco moral do universo tende para a justiça, mas a justiça precisa de ajuda. A Justiça só acontece quando pessoas de bem se erguem contra a injustiça. " pág. 295

Essa frase foi proferida por Bryan Stevenson, o advogado da Equal Justice Initiative, que esteve ao lado de Ray por mais de 15 anos, lutando para provar que esse homem inocente estava sendo injustamente privado de sua liberdade e condenado a uma pena capital, por um estado deficiente que prefere punir um inocente ao invés de admitir que esteve errado todo o tempo.

Por favor leiam esse livro, vocês não vão se arrepender.
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