Resenhas - A Retornada

Pê Reck 13/02/2020

Outra Itália
Nossa, a Pletrantonia me apresentou outra família, a tradicional, porém disfuncional. Me mostrou uma Itália nua, crua, fria e esfomeada, o oposto da minha experiência nesse país.

Paulascrap 12/02/2020

Uma leitura rápida e intensa!..
"Eu era a Arminuta, a devolvida . Falava uma outra língua e não sabia mais a quem eu pertencia". 📕O livro responsável por eu renovar minha assinatura da Tag inéditos . 📕A protagonista de forma abrupta aos 13 anos, foi retirada de seus pais , se despedindo de sua vida atual , seus costume, amigos, recursos e simplesmente "devolvida" a sua família biológica retornando assim as suas origens, no entanto uma origem desconhecida , estranhos em uma rotina bem mais simples e sem qualquer afeto. 📕Após ser simplesmente despejada em seu novo lar inicia uma busca incansável por respostas, querendo ouvir de seus verdadeiros pais o motivo do abandono, porque não a queriam mais. 📕Uma carga emocional muito forte com questionamentos de uma menina de 13 anos que sente saudades de seu passado de mentiras e se sente uma estranha em seu novo mundo real, novos pais desconhecidos e a rejeição dos que considerada sua única família, aprender a conviver com irmãos, com a rotina dura sem qualquer conforto e de baixas oportunidades e saber qual a sua verdadeira história por no momento a única certeza era o sentimento de não pertencer a nenhum desses mundos. 📕Uma leitura rápida e fluida mas bem corrida poderia ser melhor trabalhada principalmente no final , mas gostei bastante.

Oda @bibliotecadeumacacheada 06/02/2020

Um livro que trás muita emoção
O livro narra a história de uma menina de treze anos que foi devolvida a sua família biológica, na qual não conhecia, sem nem uma pequena explicação.

Ela, não sabemos o nome da personagem, foi criada no conforto, uma casa a beira-mar, escola particular e ainda fazia alguns esportes por fora, como natação e balé, ela passa do conforto para uma vida com muita dificuldade na cidade pequena, aonde descobre que seus três irmãos homens largaram a escola para trabalhar e ajudar o pai a botar comida na mesa, e ainda precisa dividir a cama com sua irmã, porque não tem uma só pra ela.

É um lar pobre, sem condições nenhuma e sem comparação com sua antiga vida, entre seus 5 irmão, ela se sente apegada a dois deles Vicenzo e Adriana, que por sinal foram os únicos que a receberam de braços abertos.

Além dessa mudança, ela se pergunta o porquê foi devolvida, já que sua família adotiva não deu explicação e sua família biológica não quer falar no assunto.

? O livro traz um misto de emoções, a história de uma vida difícil em busca da verdade, em alguns momentos eu fiquei com o coração apertado, o livro me surpreendeu muito, porém acho que faltou algo no final, ou precisava de mais algum coisa antes de acabar. É um livro curto, li ele em algumas horas, a gente fica bem curiosa para saber o porquê da menina ser devolvida e no fundo eu senti dor pelo motivo, senti pena da menina.
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Henrique 06/02/2020

Suave
Leitura despretensiosa que ajuda a apaziguar a mente em momentos de agitação.

Dimitrya 01/01/2020

Parecer
Agradável leitura, no entanto foi a história com menos reflexões nas entrelinhas de todos que li da TAG. Não é necessariamente uma crítica negativa, talvez seja sinônimo de uma história mais simplificada e pura naquilo que se deseja passar. Em resumo, vale a leitura.

Sam 29/12/2019

Dolorido e sensível, porém, sem fim
É um livro relativamente rápido de ler, porém diversas vezes fica bem difícil seguir a história, é realmente triste e sensível, se você tem um pingo de empatia vai se sentir dolorido pela história da personagem, porém no fim parece que não encaixa, parece que os últimos capítulos foram esquecidos na hora da impressão!

Talvez eu seja apenas um tanto apaixonada por finais felizes, ou realmente foi esquecido de amarrar as pontas soltas...

Jaqueline @icontextualize 29/12/2019

A Retornada || @taglivros || Donatella Di Pletrantonio || 174p || 4,0 ⭐.
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Neste livro vamos conhecer em primeira pessoa, a história de uma menina de 13 anos que morou a vida toda com seus tios (que acreditava serem seus pais biológicos). E, que de repente, terá de voltar ao seu lar biológico onde passará a viver com seus 5 irmãos e pais.
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Ao longo da narrativa, vamos acompanhar essa menina se adaptando nessa casa e a sua relação com os membros da família. O estranhamento, a negação e o desprezo que a tratam. .
Ela estava acostumada a viver num lugar confortável e estável financeiramente onde nunca passou dificuldades e de um modo triste, conhece a carência e a miséria.
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~~~ Minhas impressões ~~~
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Este livro é muito sincero e cru. Temos uma personagem que não sabemos quem é. Em nenhum momento o nome dela é revelado, pois nem ela mesmo sabe mais quem é de verdade. Só a conhecemos como "A Retornada" que significa devolvida.
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A personagem à todo momento está tentando se redescobrir e isso a torna mais forte. Temos uma narrativa intercalada entre presente e passado para tentar achar as respostas que nunca lhe fora dada. .
Os personagens são muito bem desenvolvidos, principalmente a Adriana. Simpatizei muito com ela. E o amadurecimento da protagonista é muito grande.
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Essa é uma história que vai falar acima de tudo, sobre abandono e o quanto isso pode destruir uma pessoa. Todos precisam dar uma oportunidade. É curto, mas de grande impacto.

Lina DC 22/11/2019

Arrebatador!
"A Devolvida" é uma obra de grande sensibilidade que aborda uma ampla gama de temas e sentimentos, focando na essência do ser humano.

"Olhar para o nosso interior dá vertigem. É uma paisagem desoladora que a noite tira o sono e fabrica pesadelos no pouco que deixa." (p. 100)

A trama é narrada em primeira pessoa e se passa inicialmente em 1975, quando a protagonista, uma jovem de 13 anos de idade, cujo nome não é fornecido para o leitor, vê o seu mundo virado de ponta cabeça quando é retirada do único lar que conheceu por seu pai e descobre que tudo o que ela conhecia era uma grande mentira. A protagonista é subitamente destituída de sua identidade, do seu lar, de seus pais e sem nenhuma explicação por parte dos adultos, é levada para uma casa muito humilde em uma cidade do interior, onde a informam que aqueles são seus pais biológicos, que ela tem irmãos e irmã e que a vida dela será completamente diferente.

É muita informação em pouco tempo, muitas reviravoltas e a protagonista tenta compreender sua nova realidade. Porém, a sensação de abandono não vai embora. Além de não ter mais contato com seus pais de criação, sua família biológica não é muito amorosa. É um convívio áspero, onde a jovem é vista com descaso pelo irmãos mais velhos, pois é muito "chique" e como uma inútil pela mãe, já que não tem habilidades domésticas. Sua nova família é prática, preocupada em sobreviver dia após dia, fazendo com que todos os filhos trabalhem para colaborar com o sustento. O valor de cada um é medido de acordo com suas habilidades de trabalho e a atmosfera da casa não é de um lar, mas sim de um local onde abriga um grupo de estranhos dividindo um pequeno espaço.

A protagonista irá encontrar certo consolo em seu irmão bebê Giuseppe e sua irmã mais nova, Adriana, com quem acaba criando um laço mais forte, além de Vincenzo, um dos irmãos mais velhos que tem uma forma de pensar e agir diferente da de seus pais.

"Eu fiquei órfã de duas mães vivas. Uma me entregou quando eu ainda tinha seu leite na língua; a outra me devolveu quando eu tinha treze anos. Eu era filha de separações, de laços de parentesco falsos ou omitidos, de distância. Não sabia mais de quem eu provinha." (p. 106)

O livro tem uma trama muito íntima, introspectiva, que foca em uma protagonista lutando em encontrar a sua identidade e tentando compreender o seu papel no mundo. É impossível não se emocionar durante a leitura, pois a autora brilhantemente trabalhou os sentimentos da protagonista, tornando sua angústia palpável durante a leitura.

A Faro Editorial realizou um ótimo trabalho na revisão e diagramação e trouxe uma capa com uma proposta simples e ao mesmo tempo, impactante.

"Eu não conhecia a fome, e morava como uma estranha entre esfomeados. O privilégio que portava comigo da vida de antes me distinguia, isolava-me na família. Eu era a devolvida. Falava outra língua e não sabia mais a quem pertencia." (p. 94)

site: https://www.leituraseafinsnolitoral.com.br/

M£R¥ 07/11/2019

MA-RA-VI-LHO-SO
simplesmente amei leitura rápida de fácil compreensão e muita gostosa de se ler.
Prende totalmente a atenção do leitor.

Pandora 30/10/2019

Este pequeno livro não estava nem na minha lista. Estava bem escondido na estante. Mas vi no Skoob que uma amiga o estava lendo. Fiquei curiosa e pensei: “vou dar uma lida nas primeiras páginas”. Não consegui parar. O li em algumas horas.

A retornada (alguns personagens não são nominados, ela inclusive) é uma menina de 13 anos que foi criada num confortável lar de classe média, numa bela cidade à beira-mar. Sem nenhuma explicação, após a mãe ficar acamada, ela é levada pelo pai para uma pequena cidade do interior e entregue à sua família biológica. Que até então ela não sabia que existia. Eles são pobres, numerosos, broncos e indiferentes à sua chegada. Só dois deles a tratam de modo especial: seus (agora) irmãos Adriana e Vincenzo.

Confusa, a menina, que tinha sido criada como filha única, tem muita dificuldade de se adaptar à uma realidade totalmente diferente da que conhecia e espera todos os dias que a mãe adotiva melhore para que possa voltar para casa.

Este livro trata de questões sérias de uma maneira tocante e lírica: abandono, adequação, amizade, submissão, covardia, carência, luto, perda. É muito bem construído e a gente consegue se colocar no lugar da protagonista, se sentir tão perdida e insegura como ela. E Adriana, a irmã mais nova, é um personagem incrível: uma garota que, pelas circunstâncias, tem responsabilidades de adulto, mas em certos momentos deixa transparecer que ainda é uma criança.

“A retornada” nos mostra que um gesto pode mudar toda uma vida: os planos, as expectativas, o comportamento e deixar cicatrizes que ficarão pra sempre.

“A mãe que nunca perdi é a mãe dos meus medos.”

Um livro que é uma pequena preciosidade.

Nota: Esta edição foi feita para o Clube de Leitores da TAG Inéditos e não está à venda em livrarias, mas o livro foi lançado também como “A devolvida”, pela Faro.

Ligia 22/10/2019

Ótima leitura
Adorei a história e principalmente a maneira dela ser contada. Leitura fácil e gostosa. Recomendo demais.

Mariely Zanelatto Mayeski 21/10/2019

L'Arminuta
Uma menina se vê perdida diante de ter sido devolvida aos seus pais biológicos 13 anos depois de ter iniciado sua vida, ou melhor, a vida que achou que pertencesse realmente a ela. Diante de uma troca de cenário radical (uma cidade italiana no mar costeiro para um, ainda italiano, degradante lar no interior) o desconforto inicial começa a lhe trazer aos poucos uma revolta pelo que aconteceu justamente com ela. E nessa busca por explicações de sua devolução e de uma nova identidade para si mesma ela aprende que as pessoas que realmente importam não são as que lhe fizeram passar por tudo isso mas sim as pessoas que o enfrentam com ela.

Lizi Cordeiro 25/09/2019

Uma espécie de Elena Ferrante
Leitura envolvente, sentimentos aflorados, como nos marcantes livros da Elena.

Lia @liaolivro 04/09/2019

Nostalgia...
Conhecemos a história de uma garota que aos 13 anos de idade foi devolvida para sua família biológica, mas ela não sabia que não estava lá. Quem nos conta é a própria, não sabemos seu nome, só sabemos que ela já é mais velha agora e conta como foi essa fase de sua vida, o que dá certo alívio por saber que ela está "bem" agora.

Na casa que viveu até seus 13 anos ela era como uma filha única, depois se tornou parte de uma família com uns 3 ou 4 irmãos (não lembro direito)... Ela não entende o motivo dessa mudança, sua mãe adotiva parece doente, ela não sabe se é por isso que acabou voltando pra sua família biológica que nem sabia que existia, ela não sabe como isso foi acontecer, não entende porque seu pai adotivo a trata com tanta frieza em levá-la pra casa e deixá-la sem se despedir da mãe...

Assim que ela chega a recepção é bem diferente do que imaginaríamos de uma mãe que ficou 13 anos separada da filha. Mas percebemos que é uma família bem peculiar, a mãe parece não querer se aproximar muito dos filhos, o pai é monossilábico,... somente a irmã Adriana se aproxima e surge uma verdadeira amizade.

Ela é inteligente, o que lhe confere outra mudança para uma casa que fica mais perto de uma escola melhor para estudar e sua mãe adotiva aparece com doações para que ela se acomode e tenha um estudo bom, porém ela nunca promove um encontro.

É muito difícil imaginar uma menina de 13 anos enfrentando tudo isso... a confusão na cabeça... O legal é que ela mantém uma amizade de sua "antiga vida", a mãe dessa amiga se sensibiliza com a história e também dá o maior apoio... elas ainda conversam e rolam algumas visitas.

Há uma visita porém que é muito emblemática no livro, que é quando a garota percebe como será a vida dela depois daquilo. E tudo tem um tom bem nostálgico... não sei dizer direito, sei que esse livro apesar de parecer meio parado é muito sensível...

site: https://liaolivro.blogspot.com/2019/05/a-retornada-donatela-di-pietrantonio.html