Geysa Ferraz 21/07/2023
Tudo que a gente sempre quis ??
No meu primeiro contato com a escrita da Emily Giffin, já fiquei eletrizada com a qualidade da sua escrita e de seus personagens, que são bem construídos e extremamente humanos.
Em "Tudo que a gente sempre quis", a história é narrada por 3 personagens principais, Nina, Tom e Lyla.
Nina é mulher mãe, filantropa, casada com um homem milionário e mora na região mais nobre de Nashville. De origem humilde, a vida dela tem aquele ar de contos de fadas, a plebeia que se casou com o príncipe. No entanto, ela passa a questionar se sua vida é realmente perfeira, ao ver seu filho Finch acusado de um ato racista contra uma jovem latino americana, Lyla.
Lyla é uma adolescente de 17 anos, que vive uma vida simples com o pai, Tom, mas que estuda em um dos melhores colégios particulares de Nashville. Querendo se enturmar com as novas amizades, ela bebe muito em uma festa e acaba tendo de ser resgatada pelo pai, na casa de sua amiga. O que Lyla não imaginava, era que tinha sido fotografada em uma situação nada favorável ao ficar inconsciente.
Tom é um marceneiro, motorista de uber, pai solteiro, que vive pela filha Lyla. Após resgatá-la de sua embriaguez, descobre que a garota foi fotografada seminua e tem a imagem denegrida por ser parte latina e parte americana. Tom fará tudo que estiver ao seu alcance para buscar justiça pela filha em uma sociedade majoritariamente rica e esnobe.
Um livro incrível, que me deixou surpreendida e me fez refletir sober várias situações como caráter, abuso sexual, racismo estrutural e cultural.
O livro contém gatilhos: racismo e estupro.
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