Resenhas - Um cego em Buenos Aires

Emerson 26/03/2019

Um romance filosófico
A trama do livro é simples, mas é carregada de questionamentos filosóficos. O estilo de escrita do autor assemelha-se a de autores latino-americanos, como Jorge Luis Borges e Gabriel Gárcia Marquez. Durante toda a leitura há reflexões filosóficas a respeito da vida, liberdade, amor, felicidade, riqueza, existência e outros aspectos da humanidade. O autor também faz várias referências a autores consagrados como Franz Kafka, Nietzsche, Borges, Garcia Marquez, Machado de Assis, Dostoiévski, entre outros.
Para aqueles que gostam de filosofia, esse romance é um prato cheio.

''Viver é sofrer, e sofrimento é a prova maior de que ainda estamos vivos.''

Alyne.Queiroz 25/06/2020

Um livro gostoso de ler
É um livro gostoso, leitura rápida, conceitos filosóficos numa linguagem fácil, sem final feliz e sem romantizações exageradas, o personagem é um escritor que muda de vida em busca de inspiração pra iniciar um livro, e ao longo de acontecimentos simples de sua vida ele nos mostra um olhar sobre temas que afetam a vida de todos como vida, morte, casamento, amizade, família etc

EddeDeka 01/11/2022

Boa impressão...
Boa impressão para uma primeira leitura de ficção do autor. Já tinha lido dois outros livros dele ("Minha especialidade é matar" e "Meu pai, o guru do presidente"). Mas o estilo é bem diferente, este tem uma narrativa mais dinâmica e menos investigativa.

RhD 30/12/2020

Um enredo simples, mas profundo
A história se passa em Buenos Aires, quando um professor de filosofia brasileiro decide abandonar sua carreira acadêmica nos Estados Unidos para se tornar um escritor. Escolhe a referida cidade para se estabelecer enquanto escreve seu livro. Lá, conhece um cachorro de rua que muda sua vida por completo. O enredo é simples, porém as reflexões filosóficas durante a trama e a construção psicológica do personagem principal tornam o livro muito interessante. Conhecia o autor pelo seu trabalho no YouTube, e foi seu primeiro livro que li. Gostei muito. A escrita é simples e flui facilmente. 5 estrelas.

Jefferson Alberto Ferreira 05/05/2019

Queria gostar, mas não rolou química.
Queria gostar, mas não rolou química.

Pior que queria gostar, por curtir o trabalho do autor no YouTube contrapondo os "pensadores" de direita.

Ribeiro 31/07/2020

Henry faz uma obra incrível
"Questionar é dor sem solução, porque para as grandes dúvidas não há respostas, e esta ausência é a causa das angústias mais fundas e duradouras, que consomem um homem durante sua vida". A trama é repleta de questionamentos que todos nós fazemos alguma vez em nossas vidas, visto que, acompanhamos os pensamentos do protagonista e nos aprofundamos cada vez mais em seu modo de levar a vida. Uma trama que não há muitas emoções, mas que te prende até o final do livro, até porque começamos a simpatizar com Borges e ficamos curiosos para descobrir até aonde a trama irá nos levar, até quando o protagonista irá ficar postergando para enfim escrever o seu livro. Vale a pena nós sentarmos e deliciarmos com as provocações filosóficas que somos obrigados a ler até o desenrolar final do livro.

Diogo 01/02/2021

Muito bom! Um romance filosófico muito bem escrito. Recomendo!

Felibalex 11/04/2021

Não se deixe levar pelo título
O livro não é uma história sobre um cego em buenos Aires. Até é, mas ele é muito mais do que isso. O autor por meio de reflexões filosóficas conta uma simples (e boba) história que é um convente para a própria reflexão interna do leitor. Enquanto ele narra sobre sonhos e objetivos, não é difícil você se pegar pensando em sua própria vida. O livro é muito bom e eu recomendo principal para pessoas que curtam uma leitura mais madura e inteligente.

Pedro 24/05/2020

Um livro que Henry se sentiu em casa.
Por ser um filósofo e escritor, talvez seja o livro de Henry que já li com mais afinidade entre autor e personagem.
Leitura interessante com uma visão bem diferente de buenos Aires em relação a visão cultural que temos.
Tanto o escritor como Borges são personagens bem cativantes, juntamente com a vizinha do apartamento de baixo.
Recomendado!

Nii 01/02/2021

Surpreendente
Resolvi ler sem nenhuma expectativa, simplesmente por que apareceu no prime reading da Amazon. E me surpreendi demais! Nunca fui fã de indagações filosóficas, mas as desse livro realmente me fizeram pensar sobre a vida. No mais, adorei a história do personagem, e apesar de todas as indagações é uma leitura leve.

Matheusvarraes 06/03/2022

Inusitado e Original ???
Romance filosófico de primeiríssima qualidade, Bugalho consegue abordar temas complexos e reais (morte, felicidade, relacionamentos, família, sucesso, solidão, inveja, prazer) a partir de um personagem complexo e simplório ao mesmo tempo.

Viajei para Buenos Aires e mergulhei nos temas abordados.

O livro é recheado de citações e reflexões de grandes escritores e filósofos, a leitura é fluída, rica e gostosa, creio que tenham sido as 200 pags mais rápidas da vida, apesar de o livro não conter capítulos ou marcações claras de espaço/tempo que simplificariam o texto. (Essas características não prejudicaram minha relação com o livro).

* Henry Bugalho é Youtuber, comenta e debate temas filosóficos e da política contemporânea, questiono-o e critico-o diariamente; e isso só faz aumentar a vontade de consumir suas produções.

* Este livro me lembrou MUITO o livro Enclausurado de Ian McEwan ; apesar de os romances estarem opostos na temática abordada, os parágrafos/páginas de devaneios filosóficos e históricos é uma marca comum em ambos.

??????????

Paula.Kranz 11/04/2021

O livro nos leva a diversas reflexões sobre a nossa existência, escolhas que nos cegam conectando a vida passada e a presente do protagonista.
Achei a obra super delicada, com uma trama simples e com a leitura leve e fluída. Na minha opinião, uma bela obra para quem quer engrenar o hábito diario de leitura

Tiago638 29/10/2019

Um cego em Buenos Aires
Pendendo para o ensaio de fundo filosófico, o romance retrata o período em que um ex-professor de filosofia decide dedicar-se à escrita de um livro na cidade de Buenos Aires, lar de Borges, sua referência literária principal. Extremamente solitário, introspectivo e pessimista, o escritor, enquanto se frustra na tentativa de escrever, adota um cachorro de rua e também se envolve afetivamente com uma moradora do edifício.

A reflexão sobre questões filosóficas, disparadas a partir de situações dos personagens, pesa a narrativa, contudo, não abrindo muito espaço para que os personagens se desenvolvam e para que as cenas soem críveis. Os próprios diálogos também, em alguns momentos, trazem sinais de reflexões que seriam pouco comuns em situações corriqueiras do cotidiano.

Por outro lado, em razão das reflexões filosóficas terem de se ancorar nas situações dos personagens, elas por vezes pareceram frágeis ou contestáveis, já que o personagem carrega traços de bastante individualismo, isolamento social e desesperança.

Possivelmente as reflexões se encaixariam muito bem em um formato ensaístico, especialmente porque o autor tem um referencial e uma bagagem teórica relevantes. Um romance com menor carga reflexiva também poderia funcionar melhor com mais desenvolvimento dos personagens e situações.

marcosm 03/02/2020

Um chato em Buenos Aires
Não rolou pra mim. Parece ter um tom autobiográfico, mas espero que o autor não seja babaca igual o personagem deste livro.
O livro até que começa bem, mas depois vai se perdendo com transições e diálogos forçados. Teve momentos que achei que estava lendo um dos livros do Cortella, pq do nada o narrador começa a filosofar sob qualquer assunto que lhe dá na telha, muitos deles introduzidos mecanica e 'forçadamente'.
Do nada ele está apaixonado por uma mulher que também aparece do nada, enfim, não rolou pra mim.

Barbs 28/12/2020

Ótima leitura
Um livro ótimo para que gosta de filosofia e reflexões, a narrativa descomplicada e simples tornou a leitura muito agradável, gostei das reflexões levantadas no decorrer do livro, pois são questões que eu vou continuar levando comigo o resto da vida, além disso me identifiquei muito com o escritor (personagem).