spoiler visualizarKatia 20/12/2017
Mocinho grego. Mocinho mais velho. Arrogante. Possessivo. Casamento por chantagem. Entre tapas e beijos.
Achei um tema forte. O padrasto da mocinha a oferece para pagamento de dívidas de jogos qdo ela tinha 16 anos. O melhor concorrente é o mocinho. Três anos depois o padrasto vem a óbito e o sujeito cobra sua dívida, e oferece casamento. Não acredita em amor, e ela é a mercadoria perfeita que ele mesmo moldou sem q ela soubesse, pagou sua faculdade, suas roupas, alimentação, médicos. No início ela se revolta e acredita q poderá sair dessa, mas ele vence seus argumentos um a um. Sem saída, ela resolve se vender por conforto.
Bem pesado, fiquei com pena dela, ser traída pelo próprio padrasto q ela considerava como pai e a irmã dele que fizeram tudo pelas suas costas, e ainda justificou o ato como se fosse certo e ela tivera muita sorte pq o sujeito ofereceu casamento qdo poderia ter cobrado a dívida de outra forma. Como se isso fosse certo,!
E a atitude do mocinho tbm, horrível! Falta de caráter, se ele ainda fizesse isso no início, mas depois houvesse uma redenção, mas não, a autora foi bem nua e crua.
Ele absolutamente não dá mole para ela, ele não está nem aí para sua revolta, para seus sentimentos. Quando ela o agride em seu desespero, ele revida. Lembrei de uma novela que assisti que o personagem falava: bateu, levou!!! Ele era assim. Bem mais velho do que ela, mas agia como um bebê mimado q não podia ser contrariado.
E a relação deles era assim, entre tapas e beijos, na cama química perfeita, fora dela, cão e gato.
O livro é de uma leitura fluida, se lê numa tacada, mas não se vê depois desse começo todo errado o nascimento de um amor entre o casal, química, sexo eles tinham, mas isso não é o que embasa um bom relacionamento. Nem a noite de núpcias ele perdoou a inocência e a fragilidade dela, e sem necessidade para um sujeito com tanta experiência e que já tinha percebido que ela correspondia aos seus desejos.
Se bem que a autora deixa bem claro que ele no início não estava nem aí é que a considerava somente um objeto que ele poderia manipular ao seu bel prazer. Da forma que ele quisesse. Mas que com o tempo ela se apaixonou e não podia mais viver sem ele. E ele por ela, e tudo bem, tudo fica bem. Simples assim. E zé fini.