Dedê 28/10/2023
Mata a curiosidade mas ainda deixa gosto de saudade aos fãs
Comecei a ler esse livro com sede de saber. Afinal, achei que tudo seria resolvido em "Tempestade de Guerra", o último livro oficial da série A Rainha Vermelha, mas recebi a noticia que poderia me deliciar ainda mais em o "Trono Destruído.
Pessoalmente, eu decidi pular de uma vez para o conto da Mare e do Cal porque sabia que seria o ponto alto do livro pra mim. Em alguns momentos, foi um livro de história feito por Julian Jacos - e achei interessantissimo algumas coisas que esclareceram a história.
A história de a Canção da Rainha é um ótimo começo, preenchendo algumas lacunas e deixando outras em aberto. O segundo conto, "Cicatrizes de Aço" (que, a propósito, não achei o título muito bom) me aqueceu com Farley e Shade porque por motivos que não irei pronunciar para não marcar spoiler.
"O mundo que ficou para trás" é interessante, mas é o que senti menos conexão com os demais. Já no quarto conto, focado em Evangeline Samos, eu esperava mais. É claro que foi interessante e se justificou, mas em alguns momentos me perdeu a atenção.
"Luz do fogo" era o que eu precisava. Finalmente, depois de tanto tempo a gente tem mais que migalhas e recebemos palavras de amor.
"A luz fraca da mansão adormecida não basta para iluminar seu rosto. Mas não preciso dela para enxergar. Apesar da distância e da escuridão, eu sei. Mesmo sem sua eletricidade, Mare Barrow me atinge como um raio." (408)
"MARE: Acho que vou precisar caprichar para essa reunião tão importante em parecer a heroína que todo mundo pensa que sou. E, se fizer Cal corar, melhor ainda." (394)
"CAL: Coro ao pensar em como seria tirar aquelas roupas dela." (424)
Em resumo, sinto que finalmente recebemos de bandeja os sentimentos tanto de Mare quanto de Cal. Eu sempre disse que A Rainha Vermelha me cativou porque eu sempre conseguia sentir o que os personagens estavam sentindo e dessa vez não foi diferente: dor, alivio, alegria e completa loucura pra saber o que vai acontecer em seguida. Sou muito grata por Victoria Aveyard ter escrito essa história.