Trocas macabras

Trocas macabras Stephen King
Stephen King




Resenhas - Trocas Macabras


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May 14/01/2021

Envolvente!
Fiquei envolvida com os personagens, adorei a trama e o desenvolvimento mas esperava um pouco mais do final. Apesar de não ter o final esperado, gostei muito do livro, amei fazer parte de Castle, não conseguia largar o livro e por isso virou favorito.
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Karini.Couto 14/01/2021

Todos que me conhecem sabe o quanto amo a escrita do mestre e fico fascinada com cada livro que leio dele.

Trocas Macabras me chamou bastante atenção não apenas por ser do mestre, mas também, pela sinopse, gente eu amei Castle Rock, e esse livro se passa em Castle Rock.. Mas para quem ainda não leu alguns dos outros livros do mestre, Trocas Macabras é independe, mas trás spoilers de outras obras, mas nada que atrapalhe também.

Na cidade de Castle Rock, o povo começou a ficar bastante curioso, não apenas com a chegada de um novo morador, mas com a loja que ele está abrindo que é "Artigos Indispensáveis" e o dono da loja Sr. Leland é tão misterioso que todos ficam ansiosos. Aparentemente essa loja vende de tudo um pouco, com preços super convidativos. Aparentemente tudo normal! Mas não é bem assim não é?!

O título se encaixa perfeitamente no enredo e logo logo as pessoas vão entrando na loja e sempre se deparam com aquilo que mais desejam. Mas cuidado com o que deseja, já dizia minha querida avó! Os preços para tais produtos tão desejáveis e indispensáveis, variam de comprador para comprador, cabendo em todos os bolsos. Porém não é apenas esse preço que os clientes precisam pagar para ter o item desejado, a pessoa precisa fazer um algum favor ao Sr. Leland, que parece não ser nada demais; algo inofensivo, como algum tipo de travessura por exemplo.. porém como é de se esperar das obras do mestre e gênero, tais favores, pouco a pouco vão mostrando-se cruéis e até mortais!

Então meu povo, é por isso que eu disse que o título se encaixa perfeitamente no enredo, são de fato "trocas macabras" que são realizadas na loja de artigos indispensáveis, o seu desejo tem um preço e ele pode ser alto demais! Será que todos estão dispostos a pagar?

A forma como King desenvolve sua escrita me fascina demais. A exemplo disso, temos uma menina que consegue um card raro, super desejado a preço de banana e em favor por tal desejo de ter esse card, ela não precisa fazer nada demais, apenas uma travessura com a vizinha, sujando seu lençol, porém a vizinha acha que foi outra pessoa e tudo vai virando um ciclo sem fim de loucuras inesperadas. Um favor que mais parecia uma brincadeira de criança tem sérias consequências.

A obra conta com diversos personagens que eu gostei muito e foi super interessante ver essa cadeia de "trocas macabras" se desenvolvendo.

Super recomendo e amei muito por se passar em Castle Rock e também ver menções de outras histórias que eu li.

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Januska 13/01/2021

você já esteve aqui
Obra de King que se passa em Castle Rock. Possui spoiler de algumas obras do King que se passam nesta cidade e sugiro fortemente a leitura de Cujo e A metade Sombria antes de ler Trocas Macabras.
A história é sobre uma loja de "artigos indispensáveis", que abre na cidade e chama a atenção dos moradores, fazendo com que muitos deles paguem qualquer preço por um item "indispensável".
O vilão LeelandGaunt, proprietário da loja é um dos piores vilões do King, por trazer o que há de pior em cada pessoa.
Achei bom, mas com muitos personagens que não fizeram a diferença na história.
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vbitazi 12/01/2021

Livro raro que estava esgotado a anos e só conseguíamos encontrar por preços absurdos. Legal ver a editora suma lançar esses livros raros.
Comecei a ler com uma expectativa super alta, e até que curti no geral a história. Mas em muitas partes o excesso de personagens acaba transformando o livro cansativo. E o final então, acho que foi o pior final do King que eu já li, péssimo.
Mas mesmo assim o livro é bem legal e interessante, acho que minha decepção foi por causa da expectativa alta devido ao livro ser raro e todo mundo sonhava em ter ele.
Recomendo aos fãs do King.
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Avalon 09/01/2021

Compre agora. Pague depois!
Na cidadezinha de Castle Rock, uma nova loja está abrindo. É a misteriosa loja Artigos Indispensáveis, com o seu mais misterioso proprietário, o excelentíssimo senhor Leland Gaunt.
Uma loja que aparentemente vende de tudo, por um "precinho bem camarada", ou ao menos é o que deixa transparecer.
O bom e velho Leland adora o seu trabalho, e ao que tudo indica o povo da velha Rock realmente estava precisando de uma mudança nos ares da cidade.
Como toda pequena cidade, Castle Rock tem seus habitantes "ilustres" (que não são poucos) e seus problemas (a maioria, superficiais).
Mas as coisas começam a esquentar na pacata cidadezinha, e tudo indica que a nova loja tenha algo a ver com tudo isso.
Uma história cativante, com muitos personagens, o que acaba deixando o livro meio lento e enrolado. Mas nada que leitores de King já não estejam acostumados.
Existem muitas referências a outras obras do King, principalmente um personagem chave de A Metade Sombria. É altamente aconselhável ler pelo menos ele e Cujo, caso queira fugir de spoilers.
A edição da SUMA está impecável, mantendo o padrão de excelência dos outros títulos da Biblioteca Stephen King. Para mim, foi o mais bonito até agora, junto com Cujo.
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Rejandson 09/01/2021

História legal, com bons ensinamentos.
Algumas passagens do livro me foram bem úteis;
1.A raiva serve para ocultar o medo.
2.Talvez você não supere a dor, mas acabe se acostumando com ela.
3.O valor(de qualquer coisa) se define pela necessidade.
4.Na democracia, temos,ás vezes,que suportar coisas que não aprovamos ou das quais não gostamos.
5.A cautela é melhor que o arrependimento.
6.Melhora exatamente quando eu penso que vou enlouquecer.
7.Os boatos ficam distorcidos com o passar do tempo.
8. As pessoas usam a autoridade (em excesso)quando não conseguem lidar com os próprios medos.
9.Havia gente que mentia porque a hora da verdade ainda não havia chegado.
10.Você precisa se libertar e tocar a vida para frete.( Essa parte aqui é minha, uma frase que uso muito e que completa esse top 10:" Se liberte das magoas e fique com os aprendizados")
Se leu até aqui...obrigado e espero que tenha um 2021 incrivel.
Sucesso e abraço.
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Gramatura Alta 08/01/2021

http://gramaturaalta.com.br/2021/01/08/trocas-macabras/
Os habitantes da cidade de Castle Rock, na sua maioria, ficam curiosos com a chegada de um novo morador, que pretende abrir um comércio de venda de itens diversos. Até o nome da loja desperta curiosidade: Artigos Indispensáveis. O nome do homem é Leland Gaunt e ele se mostra uma pessoa deveras curiosa. Facilmente, ele consegue a atenção de quem entra em seu estabelecimento, que sempre possui aquilo que o cliente mais deseja. E os preços variam de acordo com as possibilidades do comprador, mesmo para itens raros. Entretanto, além do preço financeiro, o cliente precisa realizar um pequeno favor aparentemente inofensivo para Leland, uma pequena brincadeira com algum outro morador de Castle Rock. Mas, aos poucos, esses favores têm um efeito perverso e mortal.


O título TROCAS MACABRAS traduz perfeitamente o conteúdo que o leitor irá encontrar nas páginas de mais essa obra de Stephen King. Realmente não existe nenhuma surpresa sobre a índole de Leland, ou sobre a dubiedade de seus pedidos, ou sobre como quem os realiza, irá se arrepender em algum momento, se estiver vivo para isso. Então a curiosidade se concentra em descobrir de que forma cada favor irá provocar a morte de alguém e em qual momento Leland será desmascarado e confrontado.

Quem realiza os favores, nunca está ligado diretamente a quem vai sofrer a consequência do ato. Por exemplo, o jovem Brian, de 11 anos de idade, compra o cartão raro de um jogador famoso por poucos centavos, algo que seria impossível. Como forma de completar o pagamento, Leland pede que Brian suje de lama os lençóis de sua vizinha da frente. À primeira vista, realmente parece apenas uma traquinagem. Mas a tal vizinha, quando descobre o que aconteceu com a roupa acabada de lavar, acha que quem fez foi uma outra pessoa que a importunava há muito tempo. Então a ira é direcionada para essa outra pessoa, o que desencadeia uma série de eventos que culminam em morte.

Assim acontece com vários outros personagens, cada um deles após comprar o item dos sonhos da loja de Artigos Indispensáveis. E essas situações vão crescendo, crescendo, igual uma bola de neve, cada vez em maior quantidade, até que tudo explode em algum momento, quase destruindo toda Castle Rock. Bem que Stephen King comentou que esse seria o último livro que teria a cidade como pano de fundo. Felizmente isso não se concretizou, a cidade voltou a ser personagens de outros livros depois de TROCAS MACABRAS.

Como personagem principal, temos o xerife Alan Pangborn. Ele já havia aparecido em outra obra, A METADE SOMBRIA, que tem resenha aqui. A participação dele nesse livro é mencionada durante a narrativa de TROCAS MACABRAS, mas não chega a ser um spoiler de importância. Entretanto, existem pequenas partes que descrevem brevemente a conclusão ou um evento importante de outros livros, como ZONA MORTA e CUJO. Para quem nunca leu, não vai fazer diferença e também não se sentirá perdido, uma vez que essas descrições são bem colocadas. Para quem leu, será delicioso ver como as histórias desses livros continuaram mesmo após a última página. E se você não gosta de spoilers, bem, sinceramente, quando for ler qualquer um desses livros mencionados, você nem se lembrará de qual é o spoiler.

Alan é o antagonista de Leland, e este sabe disso. Leland reconhece que Alan é um dos poucos moradores de Castle Rock que pode estragar seus planos. Por isso, durante toda a história, Leland cria situações que impedem Alan de entrar na loja de Artigos Indispensáveis. A atenção de Alan sempre é direcionada para algo mais urgente do que ir conhecer o dono da loja. Claro que no clímax, quando várias mortes já aconteceram, e algumas pistas apontam para Leland, o confronto acontece.

Além de Alan, também temos sua namorada, Polly, uma mulher que sofre de dores terríveis nas mãos, devido a uma severa artrite. Ela é a primeira a conhecer Leland e uma das últimas a ser enganada com o pacto em troca daquilo que mais deseja. Polly é inteligente, decidida, e esconde um drama terrível em seu passado. Nem mesmo Alan conhece essa sua parte. Da mesma forma que Polly, Allan possui uma tragédia em sua vida, a perda de sua esposa e seu filho em um acidente de carro, pouco tem após os acontecimentos de A METADE SOMBRIA. Existe um detalhe no acidente que é estranho, que não deixa Alan em paz. Mas, claro, que Leland conhece ambos os segredos.

Existem outros personagens, muitos até, uma vez que as tragédias construídas por Leland, precisam de protagonistas. E as ações de todos eles, são descritas na história como forma de mostrar a ligação entre as traquinagens pedidas por Leland. King não economiza nas descrições, mas isso é uma característica de sua escrita. Para King, cada personagem precisa ter profundidade, precisa ter consistência, ser único na história. Ele não existe apenas para comprir um propósito e desaparecer, ele precisa ter passado, presente e futuro. O que talvez torne a leitura dessas partes um pouco cansativa, é o fato de não existir nenhuma ansiedade pelos resultados do que esses personagens fazem, uma vez que é bem óbvio o que acontecerá. A ansiedade fica mesmo por conta do momento em que Alan irá confrontar Leland.

Para apreciar Stephen King, o leitor precisa ter consciência de que não pode ter pressa na leitura, tem que conseguir se inserir na trama e se deixar levar pelo ambiente que King cria. E quase sempre, a narrativa flutua entre eventos completamente cotidianos, normais, para, de repente, cair em algo bizarro, fora da realidade ou surpreendente. Ao mesmo tempo que lemos trechos de completa normalidade, de repente somos jogados para algo que nos faz arregalar os olhos. E isso não acontece apenas pelo fantástico, mas também pela mudança do gênero da narrativa, que pode flutuar de algo calmo, para algum sexo explícito ou violência gore.

TROCAS MACABRAS foi escrito pouco tempo depois de King sair de um período longo de reabilitação. Ele foi interditado pela família, quando as drogas ameaçavam terminar com sua vida. Essa experiência está bem presente no cenário da história. Todos nós temos alguma coisa pela qual pensamos dar qualquer coisa em troca. Seja material ou não. E quando essa possibilidade é dada aos vários personagens do livro, existe um comportamento de dependência, de vício, na forma como eles reagem. Eles param de pensar de forma racional, ou mesmo emotiva, e abandonam qualquer normalidade para conseguirem o objeto de desejo, custe o que custar. É uma forma análoga a como um viciado age em sua dependência química.

TROCAS MACABRAS é uma ótima leitura, uma história com todas as características de Stephen King, inclusive aquele final estranho, exagerado, cheio de eventos absurdos e que pulam fora de qualquer realidade. Mas isso é o que o torna ímpar naquilo que escreve. E eu acho incrível!

Ah, a edição que li é a nova da Suma, capa dura, de luxo, com nova tradução e revisão. Indico demais essa edição, ainda mais que o preço caiu pela metade de quanto era no lançamento. Espero que se mantenha assim, ou até mais baixo, em alguma promoção. Fique de olho e não deixe passar.

http://gramaturaalta.com.br/2021/01/08/trocas-macabras/

site: http://gramaturaalta.com.br/2021/01/08/trocas-macabras/
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Campos 07/01/2021

Projeto Relendo King
Esse é o livro que o mais gosto do King, foi a primeira vez que me deparei com algo parecido com um universo compartilhado. são vários personagens de outros livros, que estão presentes na trama. Quem não leu, vai ficar meio perdido, eu por sorte na época, tinha lido tudo, então tive o prazer de reconhecer vários personagens. O Sr. Gaunt para mim é um dos melhores vilões do King, e essa capa ressaltando a manipulação que é a história. Uma dica se for ler esse livro, leia antes Metade Sombria pelo menos, mas seria bom ler Cujo, Zona Morta, Quatro Estações e até o raro Depois da Meia Noite, uma pena a Suma não o ter publicado antes.
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Alan Martins 29/12/2020

Longe das prateleiras por muito tempo? Há um bom motivo!
Acoleção Biblioteca Stephen King só cresce. Em 2020, quem passou a integrá-la foi Trocas Macabras. Publicado no Brasil pela primeira vez em 1992 pela histórica Francisco Alves, o romance meramente era encontrado em sebos, a valores exorbitantes.

Obtendo o status de “raro”, passou a ser objeto de desejo de fãs. Contudo, há um motivo plausível para ter ficado fora de catálogo por tanto tempo: ele é ruim! Ninguém o citará quando o assunto for “recomende-me uma obra de Stephen King”. Aliás, quem conhecer o autor por esse livro passará a odiá-lo e sequer lhe dará outra chance.

“A última história de Castle Rock”
Era a frase que vinha na capa original. Afirmação que se provou falsa, pois a cidadezinha fictícia, localizada no Maine, foi o cenário de outras histórias posteriores, como A pequena caixa de Gwendy e Ascenção.

Estamos em 1991. Numa cidade do interior, é sempre uma sensação quando um novo comércio está prestes a ser inaugurado. Quase toda a população fica curiosa para saber o tipo de produto que o misterioso Leland Gaunt comercializará.

Poucos dias após a Artigos Indispensáveis abrir as portas, uma onda de violência atinge os morados de Castle Rock. Vários vizinhos possuem rixas entre si, entretanto, nunca foram além de pequenas discussões e trocas de farpas.

Quando duas pessoas se esfaqueiam no meio da rua em plena luz do dia, um alarme dispara na cabeça de Alan Pangborn, o xerife local. Ele passa a desconfiar do sr. Gaunt, já que o comerciante não indica estar interessado no dinheiro dos munícipes, e sim em algo bem diferente, mais íntimo.

Palco de diversas obras de Stephen King, Castle Rock está prestes a ser tomada pelo caos. Para evitar o pior, Pangborn e sua equipe precisam agir rápido, enfrentando um vilão que desafia o conceito de realidade.

O livro é bom?
Lamento, Trocas macabras está longe de ser bom. O romance é demasiado longo e descritivo. Cerca de ¼ da narrativa é pura “encheção de linguiça”, com descrições e detalhes desnecessários, que nada acrescentam.

Personagens pouco inteligentes (para não dizer idiotas). Os moradores de The Rock são todos violentos por dentro, bastando apenas um empurrãozinho para que explodam em fúria assassina. Sei que há o sobrenatural agindo no background, porém a população é violenta desde o início, algo inato. Não são os tipos de pessoas que você gostaria de ter como amigos.

O enredo lembra bastante uma novela das seis com uma pitada de violência gratuita. Essa obra é uma crítica de King às armas e ao capitalismo. Só que, de tão fraca e caricata, não dá para levá-la a sério. Melhor nem esperar por grandes reflexões, muito menos por argumentos profundos. Apesar de ser um grande contador de histórias, a argumentação do mestre do terror é bem fraca.

Para não dizerem que somente vi defeitos, farei um elogio. O livro tem seus momentos quando o escritor não enrola. Os pontos da trama, repleta de personagens, se encontram e dão um ótimo nó. Parabenizo também a cidade fictícia criada pelo autor, que, de tão viva, parece ser real, um local que realmente existe. Pena nada disso ajudar.

Sobre a nova edição
Membro da coleção Biblioteca Stephen King, Trocas macabras apresenta o mesmo esmero gráfico e visual dos demais volumes que a compõem. Capa dura, acabamento em Soft Touch e alto-relevo, miolo em papel Pólen Soft e diagramação confortável.

Tradução de Regiane Winarski, que se tornou a tradutora oficial de Stephen King no Brasil. Profissional que vem fazendo um formidável trabalho, sempre atenta a referências e nuances. Por exemplo, uma personagem solta um bordão do Popeye e Winarski o traduziu de acordo com a dublagem brasileira do desenho animado.

Muita gente reclamou do valor cobrado pelo livro. É verdade que o Grupo Companhia das Letras, do qual a Suma faz parte, vem aumentando o preço dos itens de seu vasto catálogo. O mundo encara um momento delicado, a alta do dólar bateu recordes, e os direitos de publicação são negociados nessa moeda.

Até existe uma justificativa para tal aumento, mas isso torna os livros cada vez menos acessíveis e, em nosso país, o acesso à cultura já é bem elitizado. Pelo valor sugerido, o conteúdo extra anunciado na contracapa (um mapa de Castle Rock) deveria ser mais interessante. Dica: aguarde uma promoção.

Curiosidade: em Cujo, a protagonista dirige um Ford Pinto. Na nova tradução da Suma, alteraram o modelo do carro para um Ford Corcel. Mudança compreensível, porque frases como “Ela montou no Pinto e partiu” soariam estranhas. O veículo é citado em Trocas macabras, todavia, o nome original foi mantido, Ford Pinto (ver p. 495). Erro da equipe editorial, uma vez que quem traduziu a história do cão raivoso foi Michel Teixeira, não Regiane Winarski.

Vale a pena ler? O veredito
Dificilmente alguém comprará Trocas macabras por sua qualidade literária. Vejo três motivos para alguém decidir comprá-lo: o status de raro, que atiça a curiosidade; os fãs que o queriam, mas não estavam dispostos a pagar o montante que os sebos pediam; e o fato de a nova edição ser bonita e chamativa.

A grande maioria das personagens é caricata, esquecível e estereotipada. Sem falar do enredo fraco e enfadonho. Um(a) residente de The Rock vai à loja e Leland lhes dá uma tarefa. A pessoa cumpre a ordem. Outra personagem se dirige à loja e tudo se repete. O leitor ficará nesse ciclo.

Leitura lenta, os eventos demoram para acontecer, parece que a quinta marcha nunca é engatada. King sofre de verborragia, e essa obra é um ótimo exemplo disso. Ele relata as mesmas coisas inúmeras vezes. Ao invés de falar logo o que aconteceu, o famoso escritor fica floreando as orações com inutilidades.

Stevie também é conhecido por não saber escrever finais. Sem discussões! O desfecho desse romance é horrível, sem graça, um clímax broxante. Trocas macabras não marcaria presença no estoque da Artigos Indispensáveis, pois estamos falando a respeito de um livro dispensável.

Nota (de 0 a 5): 2 ⭐

site: https://anatomiadapalavra.com/2020/12/29/resenha-trocas-macabras/
Nimrod Serrano 29/12/2020minha estante
King quer mesmo é que os livros dele sejam adaptados pro cinema, parece que o excesso de detalhes e descrições na história é pra justamente o roterisita, diretor ou sejá lá quem for, seguir à risca: "Olhe, eu quero essa cena assim, assim e assim". É uma pena que o King não dê muita profundidade para os livros dele, eu digo, que as histórias dele sejam mais que apenas histórias; o ideal é ler pra se divertir, apenas.


Alan Martins 29/12/2020minha estante
Há leituras mais reflexivas e outras mais de entretenimento. Dá para colocar um pouco dos dois. O problema é que o King só acha que quem pensa como ele está certo, politicamente ele é meio radical e inflexível. Por isso, quando ele coloca assuntos sérios em seus livros, acaba soando meio artificial e genérico, como um adolescente revoltado. Entretanto, ele pode escrever o que quiser que será publicado e venderá bastante. O mestre já atingiu esse status.


Avalon 30/12/2020minha estante
O livro pode ser lendo... mas ruim? Acho exagero falar assim. Eu, pelo menos, acho um bom livro, enrolado, mas bom.

Mas todos tem direito a opiniões diferentes, e respeito a sua, apesar de não concordar...

E sobre uma parte bem específica do que vc falou, em que todos os cidadãos de Rock sejam "violentos" por dentro... Não são só eles, mas sim toda a humanidade... Seres humanos são vaidosos, egocêntricos e violentos por natureza, por mais que escondam isso. Não é algo reservado só para Rock.


Avalon 30/12/2020minha estante
Lento.... escrevi errado... ?


Alan Martins 30/12/2020minha estante
Comparando com todos os livros que li até hoje (do King inclusive), achei ?Trocas macabras? ruim, não gostei e sei que o autor pode fazer melhor.

Você e muita gente gostou, mas muita gente não gostou também. Opiniões diferentes, é difícil ser unânime.

Não concordo que a humanidade seja violenta por dentro. Claro que ninguém é santo, entretanto, nem todo mundo age com violência, ainda mais violência assassina como no livro. Tenho certeza que essa característica da população de Castle Rock foi proposital e tem a ver com a mensagem que King quis transmitir. A cidade, em si, é uma personagem também.

Obrigado por comentar. Visões diferentes são importantes, e é para isso que as resenhas servem. Boas leituras!


Avalon 30/12/2020minha estante
Sim, nem todo mundo age com violência, mas estamos falando de algo que ia no fundo da pessoa... dava a ela o "maior desejo" dela, mesmo que ela não soubesse que queria antes de botar os pés na loja... e na parte da violência assassina, todos já estavam hipnotizados pelo Gaunt, totalmente suscetíveis aos seus desejos...
Sei lá, eu acho que isso poderia acontecer em qualquer lugar...

E voltando ao livro em si, sim, o autor pode fazer melhor (o que ele já fez muitas vezes, por sinal), mas eu achei um bom livro ao todo... (e como já disse antes, entendo e respeito sua opinião ? )




Adriana 27/12/2020

Genial!
Uma ideia genial transformada em uma história eletrizante. Faltando umas 200 páginas eu simplesmente não conseguia mais parar. Algumas pessoas dizem que King não sabe escrever finais. Eles podem não ser perfeitos, mas são os finais do King. Por isso prefiro considerar a história como um todo. A não ser que o final seja o cúmulo do absurdo do ridículo inaceitável, se a história me prende, mas o final é mais ou menos, não vejo problema. A história me ganhou! Vai pra minha lista de favoritos do King!
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Paula 26/12/2020

Um dos melhores do King
Incrível, envolvente e com um vilão de respeito, excelente livro!
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Inguii 25/12/2020

O jeito Stephen King de escrever...
Trocas macabras é um tipo de livro que traz em si muita essência do autor. Então, se você não gosta do estilo de escrita do Stephen, não acho que vá ser esse livro que o fará mudar de opinião.

Assim como o outro livro que li dele (A dança da morte) o livro tem um ritmo devagar, é altamente descritivo e não - pelo menos pra mim - me causou medo algum.
A estória tem um quê muito atrativo, as coisas que acontecem despertam o seu interesse. Você fica tipo : " Mas por que você esta fazendo isso?"

Confesse que em uma boa parte do livro eu fiquei completamente a ver navios. Muitos nomes e muita descrição. E quando tudo acabava eu ficava : " hã ???"

Outro detalhe importante: o final. Muito bobo. Ele construiu uma trama muito boa, confusa, mas boa. Só que o final não parece que foi escrito pela mesma pessoa. Eu fiquei com a impressão de que o Stephen esta meio sem tempo e pediu para a Kiera Cass escrever o final.

Tenho que ressaltar também os erros de tradução, são grotescos! Fico me perguntando como raios foi publicado assim?!

Eu sei que parece que eu não gostei, mas gostei. O livro é bom! Só que alguns detalhes me impactaram de modo negativo e eu seria muito hipócrita se só falasse flores. Quanto ao estilo do Stephen já era algo que eu esperava e que continuarei esperando dos livros dele ( com exceção do final ?) . É a essência dele como autor, sua marca registrada. Agora os erros de tradução ? ...
Avalon 30/12/2020minha estante
Só uma dúvida... vc leu a versão antiga da Francisco Alves?

Pergunto pq é o que mostra na sua imagem de leitura, e a nova versão, pra mim, passou sem nenhum erro aparente...




Sarita Helena 20/12/2020

Recomendo, gostei bastante. Só não gostei do desfecho de alguns personagens e gostaria de saber o que acontece depois do desfecho central, como a cidade e os moradores lidam com tudo o que aconteceu.
Avalon 30/12/2020minha estante
Não é exatamente uma sequência de fatos, mas tem a série Castle Rock, que mostra um pouco mais da cidade e seus habitantes. Indico caso queira "matar a saudade" da velha Rock


Sarita Helena 31/12/2020minha estante
Obrigada pela dica. Vou procurar.


MandinhaHP 30/05/2022minha estante
Pois é, queria saber o que aconteceu depois, com metade da cidade destruída e metade da população morta




Andrea 13/12/2020

Calhamaço de respeito
? Resenha: Trocas Macabras ?


? Em Castle Rock (velha conhecida de várias ambientações de King), conhecemos Leland Gaunt, misterioso forasteiro que inaugura uma loja um tanto quanto diferenciada: " Artigos Indispensáveis". Aqui, encontramos todo tipo de produto, e tudo tem seu preço. A grande questão é: Você está disposto a pagar?

? A história é muito cativante. E as coisas vão acontecendo subliminarmente. Quanto mais avancei na leitura, mais percebi que é uma rede interligada de acontecimentos. A memória aqui é exigida, pois são inúmeras linhas de personagens que, uma hora ou outra, vão se encontrar.

? Como conheço bastante das narrativas de King, as coisas foram levemente previsíveis. Associando o título e o desenrolar das páginas, deduzi o que iria acontecer. E mesmo com essa previsibilidade na linha central da história, ainda fiquei espantada com tudo o que aconteceu. Ele não é chamado de mestre à toa!

? Tem inúmeras referências à outras obras, como Cujo e Zona Morta, portanto, caso queria começar com tio King, recomendo seguir a linha cronológica ou então ir pela linha de Castle Rock. A leitura ganha charme e aconchego de entender as tiradas interessantes.

? O livro é incrível, mesmo com aquela marca que todos os livros de SK tem, de desenvolver jma bomba de acontecimentos nas últimas páginas. Com sua genialidade, consegue manter o leitor grudado e se questionando: Quem é esse cara e o que vai acontecer com essas pessoas?

Nota: ?????
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