Marionete

Marionete Daniel Cole




Resenhas - Marionete


197 encontrados | exibindo 181 a 196
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 13 | 14


Desireé (@UpLiterario) 11/09/2019

Fios soltos e iscas por toda a parte.
[Pode conter spoilers do primeiro livro]
.
Na continuação de Boneco de Pano, Baxter ainda tem muito com o que lidar. Seja pela culpa, que a domina desde o fim do grande caso anterior, seja pela total falta de confiança nas pessoas – incluindo seu namorado – a atual inspetora chefe da Polícia Metropolitana de Londres precisa voltar às origens e investigar um novo assassino em série.
.
Inspirado ou não nos crimes do Boneco de Pano, pessoas surgem mortas em Nova York e em Londres. As Iscas estão sendo assassinadas por Marionetes suicidas, caso após caso, sem qualquer relação entre si. Quem seriam essas pessoas e por que estariam matando outras e pondo fim às próprias vidas. Quem estaria controlando as marionetes, afinal?
.
“Como se pega um assassino que já está morto?”
.
Um thriller de tirar o fôlego, em uma sequência emocionante e eletrizante de um dos melhores romances policiais que já li. Amei Boneco de Pano e Marionete foi tão bom quanto, trazendo de volta personagens fortes, imperfeitos e queridos em novos mistérios e cenas horripilantes.
.
Leitura obrigatória para quem ama o gênero. Super recomendo!

site: www.instagram.com/upliterario
comentários(0)comente



@biaentreleituras 09/09/2019

Alguns meses se passaram desde o horrendo caso do Boneco de Pano e a detetive Emily Baxter ainda não se recuperou de todos os horrores que viu, de toda a crueldade que presenciou. Muitos imitadores do bonequeiro (o assassino) surgiram ao longo dos meses, mas nada comparado ao que Baxter está prestes a enfrentar! O que vai acontecer é ainda mais assustador, ainda mais cruel e trará de volta lembranças que a detetive gostaria de não ter.

Baxter precisa ir para os Estados Unidos ajudar a CIA e o FBI a solucionar uma série de assassinatos que de alguma maneira está ligada ao caso Boneco de Pano. Olhando superficialmente, poderia ser apenas mais um imitador, mas quando Baxter começa a ter mais informações ela entende que algo sombrio e doentio está acontecendo e que o responsável por tudo quer que ela esteja envolvida, ele a atrai cada vez mais para o centro do caos, cada vez mais perto... cada mais acessível.

A primeira vítima encontrada foi um homem cujo nome é igual a um amigo dela desaparecido e no corpo pendurado na ponte havia a palavra “isca” entalhada no peito. Na manhã seguinte o corpo do assassino foi encontrado afogado com a palavra “marionete”. E isso começou a se repetir. Uma vítima, a isca; Seu assassino comete suicídio, a marionete. O cenário que se forma é, além de tenebroso, extremamente intrigante! Como pegar um assassino que já está morto? Essa é a pergunta que eles se fazem.

É um caso enigmático, quem quer que esteja por trás das mortes é alguém muito inteligente e capaz de manipular uma pessoa ao ponto dela cometer um assassinato e depois se suicidar. Esse marionetista é audacioso e gosta de desafiar a polícia, as mortes parecem não ter quaisquer ligações, nem das “iscas” com as “marionetes” nem entre os incidentes. Aparentemente, uma pessoa qualquer - sem conhecimento de outros assassinatos - decide matar alguém de maneira aleatória e depois se matar.

A polícia tem dificuldade em traçar linhas de investigação, é um caso extremamente complexo, mas quando uma conexão surge os agentes e a detetive Baxter não poupam esforços e vão atrás de todas as pistas e suspeitos. E, assim como foi em Boneco de Pano, a mídia sensacionalista fica em cima e faz todo o seu teatro, instigando o público cada vez mais, que pressiona a polícia.

As mortes passam a ficar mais repugnantes e é preciso correr contra o tempo para impedir que mais vidas inocentes sejam perdidas. Quem está manipulando as marionetes planeja um grande ataque, a polícia precisa encontrá-lo logo ou será tarde demais.

*Resenha completa no blog http://bit.ly/2k8uiVv
comentários(0)comente



Coisas de Mineira 29/08/2019

Marionete é o segundo livro da série ‘Fawkes e Baxter’ do autor Daniel Cole, história essa, aliás, que se passa em Londres. Dando continuidade no desfecho do primeiro livro “Boneco de Pano” que deixou todos os leitores com uma pulga atrás da orelha, não víamos a hora de sair o lançamento dessa sequência. Pois bem: Marionete nos traz a Detetive Emily Baxter à frente de um caso muito intricado. Como conseguir capturar um serial killer que está sempre à sua frente?

“Quando estamos sob ataque, é necessário mostrar força. Precisamos provar ao mundo que nós podemos lidar com nossos problemas.”

Em Marionete, os acontecimentos temporais se dão aproximadamente após 18 meses do caso ‘Boneco de Pano’. A parte constante dessa história certamente tem nome: Detetive Emily Baxter. De certa forma, houve uma transferência de personagem principal. Algo que acho não ter experimentado em uma série antes. Gostei! Baxter é confusamente ótima. Passa aquela sensação de ser humano real.

Ela precisa lidar com os acontecimentos de sua vida pessoal, e com o desaparecimento de seu amigo e parceiro Willian Fawkes, conhecido como Wolf. Tudo que Baxter não desejaria, era se envolver em outro caso tão pesado. Mas, acaba sendo convocada para uma reunião com o FBI e a CIA, e com os agentes especiais Rouche e Curtis.

“Às vezes as coisas que quase nos matam são as coisas que nos salvam.”

Marionete funciona como leitura de história independente, mas será melhor aproveitado se lido após Boneco de Pano. Eu preso muito a sequência cronológica em leituras de séries policiais – pelo desenvolvimento das personagens. Os casos são as histórias que quase sempre são fechadas em cada livro. Entretanto, acompanhar as histórias de vida pessoal e profissional das personagens fixas pra mim é um diferencial à parte, e achei importante ressaltar isso aqui. Então busco sempre que posso ler as séries na ordem de publicação original.

Daniel Cole afirmou que Marionete tem um aspecto sombrio e de desespero (são realmente palavras do autor, não minhas). Assim, quando você começa a receber informações sobre o tipo de assassinatos que andam acontecendo, o tom fica mesmo assustador. Na reunião que Baxter compareceu lhe entregaram uma foto de um corpo todo retorcido e pendurado na Ponte do Brooklin, nos Estados Unidos. Gravado em seu peito estava entalhada a palavra ISCA.

“Ela pegou o controle remoto para abaixar o volume do filme de Natal, que secretamente reconheceu como Harry Potter e o Enigma do Príncipe – e se deu conta das semelhanças entre a situação do filme e a deles quando Alvo Dumbledore avisou com gravidade aos alunos que a maior arma do inimigo eram eles mesmos.”

Igualmente, outro corpo é encontrado, com semelhanças ao corpo anterior, mas em seu peito está entalhada a palavra MARIONETE. Esse é o corpo do assassino da vítima com a palavra ISCA. Como esses casos estão acontecendo na América do Norte, Baxter se vê intimidada a atravessar o oceano para auxiliar os agentes especiais da CIA (Damien Rouche) e do FBI (Elliot Curtis). Enfim, isso se dá por sua experiência com o caso Boneco de Pano.

Conforme os detetives e investigadores irão percebendo, as mortes estão aumentando e sendo espelhadas entre Nova Iorque e Londres. E eles precisam agir de uma forma bem eficaz, ou muitas outras vidas serão sacrificadas. Porém, por onde começar a procurar, já que cada assassino, ou ISCA, sempre é encontrado morto…

“Ele acha que pode se esconder de nós. Está errado. Acredita que é mais esperto do que nós. Também está errado. Nenhum de nós irá descansar até termos esse desgraçado algemado na nossa frente.”

Acontece que Baxter não confia em ninguém. Apenas em Edmunds, seu antigo colega de departamento. Ela não confia em seu namorado, ela não confia nas pessoas que trabalham com ela, e vive preocupada, bem como desconfiada. Sem Edmunds em sua vida, Baxter não conseguiria realizar muitas de suas proezas. Acredito que a ideia principal do livro, tem a ver com a questão da confiança. Como descobrir quem está manejando as cordas dessas marionetes, se Baxter não confia praticamente em ninguém?

Se você esteve ansioso para pegar Marionete nas mãos e ver mais de Wolf, sinto informar que quem brilha nesse livro é Baxter. E quem sabe no terceiro livro dessa (prometida) trilogia, a dupla dinâmica não esteja trabalhando juntos novamente? O que sei é que com muitos trechos de humor (necessário), muitas histórias tristes e cenas chocantes, Daniel Cole conseguiu manter o nível de sua série e me surpreender com mais um bom thriller.

Portanto, com uma narrativa que te deixa tenso o tempo todo, ansiando loucamente pela próxima página, desejando ardentemente descobrir enfim o que está acontecendo nessas duas cidades, Cole não decepciona. Não é um romance policial onde você consiga ficar conectando fatos para tentar descobrir o verdadeiro culpado. Por mais que você curta desvendar os mistérios… Cole, a meu ver, continuou no ótimo ritmo que ele compôs em Boneco de Pano. E você precisará ler Marionete se realmente está interessado em saber mais informações sobre o que aconteceu com o Wolf.

“Nem sei se fiz do jeito certo, mas pensei: ‘E se eu estiver errada?’ E se houver mesmo alguém ou algo lá em cima e eu não rezar? Há muita coisa em jogo hoje para não fazer tudo que for possível, certo?”

A edição que recebemos da editora Arqueiro tem a capa em vermelho com a silhueta de uma marionete sendo manipulada por uma mão. Essa capa também saiu lá fora, na gringa, mas é ótima. Reflete bem o que temos no livro. Cole conseguiu manipular magistralmente suas marionetes, e por que não dizer, a nós leitores, que ficamos presos até a última página.

Daniel Cole, nascido em 1983, usa da sua experiência do tempo que trabalhou como paramédico, para dar toques realistas às suas obras. Ele é membro da Guarda Costeira Real, e ao contrário do que suas histórias podem nos demonstrar, ele tem essa ideia fixa de sempre ajudar as pessoas. Ele mora em Bournemouth, na Inglaterra.

Enfim, se quiser saber mais sobre o autor, você pode clicar aqui e ser redirecionado para a página da Editora Arqueiro.

“E se houver Deus?
E se houver paraíso?
E se houver inferno?
E se… e se… todos nós já estivermos lá?”

Por: Carol Nery
Site: www.coisasdemineira.com/marionete-resenha/
comentários(0)comente



Minha Velha Estante 28/08/2019

Resenha da Drica Medeiros
Como a sinopse diz, Marionete é a sequência de Boneco de Pano. Graças a Deus!!! Afinal, não tem como você ler Boneco de pano (resenha aqui), obra de estreia do Daniel Cole, e não ficar com gostinho de quero mais!

A detetive Baxter é nossa protagonista absoluta, carismática, inteligente e muito esperta, ela vai sair da Inglaterra para os Estados Unidos para ajudar a investigar o assassinato de um homem cujo cadáver foi encontrado suspenso por fios, como uma marionete, chamado William Fawkes, seu ex-parceiro.

“Quando estamos sob ataque, é necessário mostrar força. Precisamos provar ao mundo que nós podemos lidar com nossos problemas. ”


Após uma rebelião seguida de muitas mortes que acontece no presídio em que está o assassino do Boneco de Pano e justo quando Baxter e agentes do EUA vão visitá-lo, nossa inspetora-chefe percebe que o primeiro assassinato não foi um caso isolado e decide ajudar nos casos da Marionete.

“Havia mais ainda por vir, disso ele estava certo, e não havia nada que nenhum deles pudesse fazer além de observar. ”

Quase sem pistas a seguir, mas sempre ajudada por Edmunds, diretamente de Londres, Baxter tenta esquecer todos os horrores que viveu no passado para solucionar esse caso. Assassinatos vão acontecendo, aparentemente sem nenhuma ligação entre si, apenas com os nomes marionete ou isca tatuados no peito, desafiando a inteligência de Baxter e dos agentes Wolf e Rouche.



Aliás, os novos personagens são um verdadeiro presente para o leitor, e eles não são apenas profissionais. O autor constrói os personagens de maneira a nos mostrar que por trás de cada agente ou investigador existe um ser humanos com seus dilemas. Rouche é um fofo, carismático, inteligente e cheio de mistérios, impossível você não se apaixonar por ele e torcer para que suas loucuras deem certo.

Se você não leu Boneco de Pano, ainda assim, não deixe de ler Marionete. O livro é tão bom que compensa alguns spoilers do primeiro livro, e te garanto que, no final, tudo se esclarece. Mas se você leu Boneco de Pano, você precisa ler Marionete!!!! O livro traz uma história originalíssima que se conecta com os personagens do livro anterior, com um mistério intrigante, abordando temas polêmicos e num ritmo de thriller escrito para o cinema.


Daniel Cole se afirma com mestre do suspense os criar cenas eletrizantes e crimes intrigantes que mexem com o imaginário do leitor, nos fazendo de bobo a cada nova pista ou descoberta. Ele mostra que tem total controle da situação e que você, leitor, também é uma marionete nas mãos do autor.


site: https://www.minhavelhaestante.com.br/2019/08/marionete-daniel-cole.html
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Cley 25/08/2019

Quase 18 meses após os acontecimentos em “Boneco de Pano”, a detetive Emily Baxter precisa lidar com um caso que está desestruturando o FBI, CIA, e autoridades locais. Corpos estão sendo encontrados mutilados com a palavra “isca” no peito, o assassino também é encontrado morto com a palavra “marionete” gravada em seu tórax. Então, a detetive e todos se perguntarão: “como se pega um assassino que já está morto?”

Com traumas que surgiram devido a um dos casos mais difíceis e sombrios que já trabalhou, Baxter se vê num que pode ser ainda mais sombrio e aterrorizante, pois vítimas estão sendo feitas, e quem quer que esteja por trás dos assassinatos não mostra indícios que um dia irá parar.
Relutante em aceitar o novo caso, que parece está ligada a ela, Baxter precisa passar por cima de seus medos para impedir que mais vidas sejam sacrificadas. Para isso, ela contará com a ajuda do Rouche, um agente da CIA afável, altruísta e um pouco esquisito.

"Às vezes as coisas que quase nos matam são as coisas que nos salvam."

Daniel Cole nos apresenta um thriller muito bem construído com uma proposta bastante diferente. Nos leva a refletir sobre o poder que uma pessoa exerce sobre a outra.
Quais fragilidades são essas que alguém vem e as usam em forma de beneficiá-las, e o pior de tudo, para o mal?

Apesar de ser uma continuação, logicamente o livro está interligado a “Boneco de pano”, porém, pode ser lido de forma independente sem causar grandes confusões.
Embora o livro tenha cenas tensas de tirar o fôlego, Daniel introduz leveza em outras, gerando comicidade e apego a alguns personagens.

“Marionete” é o 2º livro de uma trilogia. O 3º livro está sendo escrito, e o autor já tem uma ideia de como finalizará essas histórias de muito sangue, adrenalina, redenção e autoconhecimento.
O final do livro termina com algo aberto. Acredito que foi intenção do autor, para mostrar como tudo terminará no “grand finale”.
comentários(0)comente



Helana O'hara 25/08/2019

Leitura fundamental para os amantes do gênero policial
Demorei para ler, pois estava com muitos afazeres e também passei por uma ressaca literária meio chatinha. Mas passou ♥ Inclusive tem vídeo sobre ressaca literária. Fica a dica ai.

Depois de muitos meses, Baxter a detetive excepcional do caso Boneco de Pano ainda lida com os traumas e choques desse caso que revirou sua cabeça, principalmente com o desaparecimento do seu amigo Wolf.
As coisas se passaram e Baxter apenas que seguir em frente, com seus casos, mas infelizmente a vida turbulenta da detetive volta a tona quando ela é convocada pelo FBI para ajudar em um caso semelhante ao Boneco de Pano. Os Agentes vão até Londres, atrás de Emily Baxter, lhe mostram fotos de um crime horrorento na ponte do Brooklyn, mas Baxter tenta ignorar achando que é um fã maluco do Boneco de Pano.
As coisas não saem como Baxter planejava, o crime na ponte e algumas pontas soltas fazem a detetive ter que lidar com Boneco de Pano e outras vítimas aparecendo.
Ela precisa cruzar o oceano, encarar os fatos e mortes acontecendo em Nova York e Londres.

Marionete foi um livro que me chocou devido a frieza dos acontecimentos. Daniel Cole, é um autor impecável quando se fala de um bom livro policial. Ele joga os fatos na cara do leitor e junto com os personagens precisamos lidar com aqueles acontecimentos cruéis.

Um fato que me chamou muita atenção foi na criatividade de Daniel Cole em criar um assassino tão brutal. Estamos acostumados assistir séries de televisão e filmes policiais onde os detetives precisam lidar com assassinos e psicopatas brutais, quando você lê os acontecimentos tão detalhadamente a coisa muda de figura.

O autor nos faz mergulhar em uma trama obscura e intensa, onde ninguém está salvo.

Demorei para terminar o livro devido a uma ressaca literária que assolou por aqui, mas acabei conseguindo concluir a leitura de forma positiva.

Marionete foi uma surpresa como leitura, fazia alguns meses que não lia algo intenso, a narrativa se divide entre as descobertas dos assassinatos e também no desdobramento da polícia em descobrir o assassino. Porém o livro não se limita apenas nisso. Ele trás discussões de religião, fanatismo – a forma como as pessoas se relacionam e acreditam em Deus e como interpretam a Bíblia (já falei disso na resenha de Rumo ao Sul), Diabo e até céu.

Marionete é uma continuação rica, inteligente e envolvente de uma história intensa. Para aqueles que amam um bom policial, assim como eu, a leitura é obrigatória!
comentários(0)comente



Gabriel 14/08/2019

É muito complicado falar sobre um livro que é uma sequência sem revelar muitos detalhes de sua obra anterior. Ainda que Marionete não seja uma continuação direta de Boneco de Pano, durante a narrativa somos apresentados a diversos elementos em que o autor opta por retomar alguns elementos de seu livro anterior para a construção de seu novo thriller que possui um ar de produção hollywoodiana. Como eu fiz a leitura em sequência, não me senti prejudicado ou perdido durante a narrativa de Marionete, no entanto, caso você não tenha lido Boneco de Pano, recomendo que o faça antes, uma vez que o autor faz em diversos momentos da trama relações com o macabro caso do Boneco de Pano.Em Marionete, temos mais uma vez a detetive Emily Baxter na pele da protagonista e centro de todo o caos. Devido aos desdobramentos do caso do Boneco de Pano no qual fez parte das investigações, Emily agora é detetive chefe de seu departamento, mas não se sente totalmente satisfeita com sua nova posição por conta dos acontecimentos relacionados ao caso passado. Muitos meses se passaram e a detetive começa a colocar sua vida nos eixos, quando a descoberta de um corpo pendurado na ponte do Brooklyn com a palavra "isca" entalhada no peito revive todos os traumas que a detetive não conseguiu superar. A partir daí, uma sucessão de assassinatos brutais acontecem em Londres e Nova York e a detetive começa a reunir provas de que as novas mortes estão ligadas diretamente com o caso do Boneco de Pano e com o desaparecimento de seu antigo colega de trabalho, Wolf. Novamente envolvida em uma trilha de sangue e mistérios, a detetive precisa solucionar o caso, encontrar a verdade sobre a identidade do assassino e confrontar seus traumas para enfim conseguir seguir com sua vida.


Boneco de Pano é, sem sombra de dúvidas, uma obra muito original e envolvente. Daniel possui uma escrita muito precisa e arrebatadora, ele sabe exatamente guiar o leitor pela narrativa e trazer quebras de narrativa pertinentes e arrebatadores em que são utilizadas para a inserção de muitas reviravoltas. Como eu citei na resenha anterior, o livro primeiramente foi desenvolvido para ser uma série de TV e isso justifica sua narrativa ser altamente visual. O mesmo acontece em Marionete e a escrita do autor é tão precisa que as cenas praticamente se materializam em sua frente. Uma outra característica que se mantém no novo livro do autor é o sangue a violência: Se em Boneco de Pano, já ficamos perturbados com a quantidade de sangue e de mortes "excêntricas", em Marionete, Daniel não perde tempo e dá mais um show de criatividade. Todas as cenas do crime são macabras, sombrias e descritas com detalhes. As mortes são chocantes e arrebatadores bem ao estilo "Seven", emblemático filme estrelado por Brad Pitt e Morgan Freeman.


Como um bom thriller que se preze, a narrativa de Marionete se divide entre as descobertas dos novos assassinatos e todo o desdobramento das investigações por parte da polícia na tentativa de interromper os assassinatos, descobrir a identidade do assassino e entender o motivo para tanto banho de sangue. Baxter está no centro de tudo que se vê pessoalmente afetada pelas mortes e que muito se relaciona aos mistérios não desvendados do caso do Boneco de Pano. Nesse ponto, a narrativa se abre para explorar muitos outros temas e se aprofundar em detalhes do livro passado e mais uma vez o autor soube criar uma história que fosse ao mesmo tempo original e criativa, sem utilizar as mesmas soluções. Durante o livro, há alguns debates bem fortes sobre religião e a forma como as pessoas se relacionam com conceitos sobre Deus, Diabo, céu e inferno, etc. O resultado é uma história altamente rica em detalhes, mas sem deixar de lado o suspense, a ação e o mistério principal.


E se houver Deus?

E se houver paraíso?

E se houver inferno?

E se... E se... todos nós já estivermos lá?


Muitos personagens estão de volta, como o carismático Edwards, uma das peças principais para o avanço das investigações. O mesmo já possuiu certo destaque em Boneco de Pano, no entanto, em Marionte o mesmo ganha o merecido foco, sendo um dos pontos fortes de toda a trama. Uma das minhas reclamações em Boneco de Pano foi com relação a personalidade infantil de Baxter, mas a mesma se mantém chata e sem carisma algum. Com relação a toda a história, acho uma personagem fraca e mal construída e por várias vezes ficava muito entediado ao ler. Acredito que a investigadora poderia ser um pouco mais bem explorada e possuir um desenvolvimento mais interessante, no entanto, mesmo a mulher sendo chata, você consegue manter a leitura em um bom ritmo. O livro também possui uma boa dose de humor, principalmente nas cenas que envolvem os investigadores, o que soa um pouco estranho e destoa um pouco do clima de suspense criado, mas ambos são carismáticos e se torna algo até bem interessante depois que se acostuma.




Em uma obra que facilmente poderia ser adaptada para um blockbuster, Emily se divide entre viagens para Londres e Nova York e Daniel consegue construir muito bem essa ponte, trazendo um enredo mais uma vez envolvente e com um desfecho arrebatador, deixando um gostinho de quero mais para os leitores. Nas páginas finais do livro, há uma entrevista com o autor que já se encontra escrevendo o terceiro volume da série. Vou deixar aqui embaixo algumas perguntas respondidas pelo autor, caso se interessem. Marionete é tudo que um fã de thrillers policiais pode querer e eu já estou ansioso para ler o terceiro volume. É uma decisão um tanto quanto inusitada, não vemos muitas séries do gênero, no entanto, Daniel já provou ser capaz de criar histórias que fogem totalmente da caixinha que, de Londres a Nova York, nos deixa embasbacados.





site: www.365coresdouniverso.com.br
comentários(0)comente



Letícia 11/08/2019

Daniel Cole leva os personagens ao limite e nós mergulhamos junto com eles numa trama muito obscura. Ninguém está a salvo, Emily Baxter, ainda não totalmente recuperada após os acontecimentos do ‘Boneco de Pano’, se depara com mais uma investigação monstruosa e quando a gente acha que nada pode piorar e neste momento que as coisas realmente se tornam complicadas.


Baxter, após o desparecimento do Wolf, se torna a inspetora chefe e quando um corpo surge em Londres tendo em seu peito a palavra ‘Isca’ entalhada, além do fato de o morto ter o mesmo nome do Wolf, tudo indica que há uma relação com o caso do ‘Boneco de Pano’, mas será mesmo? E por quê?

“Ninguém consegue entender o que passei. Eu nunca vou ficar bem de novo. Se você ama alguém, quero dizer, se ama alguém de verdade, e perde essas pessoas... você não deve ficar bem, não é?”

As coisas se complicam quando, do outro lado do Atlântico, em Nova York, outra pessoa é assassinada e em seu peito novamente a palavra ‘Isca’. Será que estamos falando de um assassino internacional? Quando uma equipe do FBI chefiada pela Curtis, se junta a Rouche da CIA e a Baxter para ir ao presídio interrogar Masse, assassino do caso ‘Boneco de Pano’, tudo se complica mais ainda, já que tudo sai do controle e Masse é assassinado, tendo em seu peito a palavra ‘Marionete’. Então estamos lidando com iscas e marionetes? Iscas para quem?

“Tomei decisões que não sei se foram certas e que provavelmente nunca saberei – falou. – Simplesmente temos que viver com as decisões que tomamos.”

Baxter, Curtis e Rouche formam então uma equipe inusitada. Baxter que sempre desconfia de todo mundo, sofre com bebidas alcoólicas, tem um instinto fora do comum e não se importa nem um pouco de burlar as regras; Curtis ainda muito jovem, gosta de seguir as regras de seus superiores, ela quer muito provar que tem competência para o seu cargo, apesar de sua família e Rouche é muito misterioso, está sempre ao telefone, é um homem de fé e nunca hesita em arriscar sua vida para salvar quem quer que seja.

Quando mais corpos vão surgindo, algumas iscas e outras marionetes, a polícia cai em uma armadilha sem precedentes ficamos sem saber se haverá um final ‘feliz’ em toda a carnificina. Baxter vai se redobrar para conseguir se manter vida até a última página. Preciso dar destaque também para o Edmunds, personagem que tem participação muito importante ajudando Baxter nas investigações, única pessoa em quem ela confia de olhos fechados, ele depois do ‘Boneco de Pano’ trocou de área na polícia, mas não deixa sua amiga na mão, nem mesmo para investigar as contas do namorado dela.

“Está encontrando conexões que não existem. Nem tudo são deuses e monstros. Às vezes são só as pessoas sendo escrotas.”

Daniel Cole jogou nesse livro principalmente com fé e esperança, quem somos nós sem esperança? É ela que nos mantém vivos e nos ajuda a enfrentar os desafios, mas e se tudo acabar? Se sua vida perfeita desmoronar? Será que você irá conseguir se manter firme? Com seus princípios e sua fé? Chega um ponto no livro que pensamos até que tem algo sobrenatural envolvido, mas Cole mostra que quando lidamos com a mente humana, nada pode ser mais sobrenatural.

site: http://harlanloversbrasil.blogspot.com/2019/08/resenha-marionete-daniel-cole.html
comentários(0)comente



Danielle Endebo 04/08/2019

Esperava mais
Achei a narrativa muito boa, com enredo que chama atenção. No entanto acho que livro ficou focado muito nos detetives e deixou um pouco a desejar nos crimes em si. achei meio estranho, é bom, mas não é sensacional.
comentários(0)comente



Camila | Book Obsession 24/07/2019

Marionete é a sequência de Boneco de Pano. É necessário ler na ordem pois além dos muitos spoilers, alguns leitores podem se sentir perdidos com parte e citações realizadas na trama.
Apesar dos crimes estarem acontecendo longe de Londres, Baxter foi de grande importância para elucidarem o caso. Também temos a possibilidade de ver a inspetora de uma forma muito particular, seus embates e a dificuldade de conseguir seguir em relacionamentos e convivência social após tudo o que vivenciou no livro anterior.
A medida que os crimes vão acontecendo, somos levados a criar teorias sobre quem está por trás de toda a engenhosidade das marionetes, seus significados e mesmo que em alguns capítulos tenhamos algumas amostras dos possíveis mandantes ainda assim somos surpreendidos com elementos que geram dúvidas.
Por ser uma trama com grandes investigações em andamento e o mistério ser uma constante, é difícil escrever mais a fundo sobre a leitura para não soltar spoilers. Mas já adianto, o segundo livro cumpriu muito bem a proposta, ouso dizer que consegue ser até melhor que Boneco de Pano.
Daniel Cole não poupa em mexer com o nosso imaginário e nos inserir em cenas para lá de eletrizantes, com ritmo frenético enquanto movimenta suas peças ao longo dos capítulos.
O final é intrigante e um plot surpreendente de tirar o fôlego, nos faz ansiar em ter o terceiro livro em mãos. Só posso dizer leiam esse livro e também que aguardo com grande expectativa o que esse autor irá aprontar.


Resenha completa no blog.

site: https://www.bookobsessionblog.com/2019/07/resenha-marionete-daniel-cole-editora.html
comentários(0)comente



Jeff.Rodrigues 14/07/2019

Resenha publicada no Leitor Compulsivo
“Deus não existe. É um fato. ” A frase de abertura do prólogo de Marionete é um cartão de visitas absurdamente poderoso quando, trezentas e quarenta páginas depois, finalizamos a leitura desse thriller arrebatador. Novo suspense de Daniel Cole, autor que me conquistou pela originalidade e sagacidade de sua obra de estreia, Boneco de Pano, Marionete traz, de cara, duas qualidades notáveis. Em primeiro lugar, é um ótimo livro independente com uma história original e que sustenta um ótimo mistério em ritmo alucinante; em segundo por ligar personagens e situações da obra anterior sem necessariamente ser uma continuação, mas com a mesma pegada e estilo.

Em Marionete os leitores são jogados em uma sequência de crimes brutais sem muita preocupação com introduções ou desenvolvimentos prévios. O mistério é apresentado de forma ágil e vai crescendo e ganhando novos contornos a cada capítulo. A trama aqui não é exatamente o que parece e consegue render reviravoltas interessantes, inclusive abusando de dramas e situações do cotidiano europeu de hoje. Daniel Cole soube dar uma roupagem curiosa para o fanatismo religioso ligado a atos extremistas de forma a não copiar a realidade tampouco criar algo muito distante do verossímil. O resultado é uma história com fôlego para surpreender a partir de uma motivação impensável e muito bem justificada.

Marionete é um livro bem mais cinematográfico que seu antecessor. As cenas, que se revezam entre Estados Unidos e Inglaterra, tem um forte poder visual além de uma carga de adrenalina que não permite pausas. Estamos diante de uma corrida contra o tempo em busca de deter a mente doentia por trás dos crimes. E aí entram em cena os personagens, estrelas da qualidade que sustenta o livro. A galeria policial que protagoniza o livro ganha mais força e detalhamento pós Boneco de Pano. A detetive Baxter conquista, definitivamente, a simpatia dos leitores mesmo com seu jeitão rude e turrão. Rouche é um personagem tão cativante quanto foi Wolf, e os demais cumprem à risca o papel de roubarem as cenas nos momentos necessários. Talvez um dos pontos altos da construção narrativa de Cole é unir uma boa história a personagens que conseguem dar vida a ela para além das páginas. A investigação aqui é muito real, tanto quanto o drama que se desenrola a cada novo capítulo.

Entre os diversos estilos que compõe o suspense, com grandes autores consagrados em cada um deles, a nova geração que vem ganhando terreno tem em Daniel Cole um nome pra lá de promissor nesse thriller de mistério, investigação e ação. Conseguir segurar e amarrar uma história de forma tão boa (quem sabe até melhor?) quanto em seu livro de estreia não é tarefa fácil (tenho uma lista de nomes que me desapontaram feio). Além disso, há uma marca criativa que preza pela originalidade das tramas. Os crimes investigados por Baxter, Wolf e Rouche são sofisticados, bem desenvolvidos e possuem uma motivação bem explicada. Por mais que alguns leitores possam torcer o nariz para os rumos tomados, é impossível negar que não há furos.

Marionete chega às livrarias com pinta de ser um dos melhores suspenses do ano no Brasil. Entre os grandiosos trabalhos de marketing de alguns títulos que trazem mais do mesmo, a discrição com que a Arqueiro o coloca no mercado esconde um livro inteligente, ágil e na qualidade exata que os fãs do gênero costumam apreciar. Não hesitem em colocar Daniel Cole e sua obra entre as opções certas para sua estante. É Suspense, dos poucos que merecem ser classificados com S bem maiúsculo.

site: http://leitorcompulsivo.com.br/2019/07/14/resenha-marionete-daniel-cole/
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Tati.Lima 03/07/2019

Marionete...
Eitaaaaa....livro bom pra caramba...mais uma obra do Daniel Cole, onde, em minha humilde opinião, deu outra bola dentríssima com a sequência de "Boneco de Pano"...amei essa trama, o desenvolvimento do caso...nos apresentou a essência da agente Baxter e seus fantasmas do passado, visto q o livro foca apenas nela, após os acontecimentos do caso do Boneco de pano...e desaparecimento do Wolf...adoro a agente Baxter e seu péssimo temperamento...amei seu novo parceiro de investigação Rouche e o sempre presente Edmunds...a única coisa q me deixou assim foi a identidade do psicopata, porq elaborei altas teorias e possibilidades sobre quem seria e no final, foi alguém q não me surpreendeu tanto assim...mas de forma alguma prejudicou o fechamento do livro...o livro é realmente ótimo...eu adorei....com certeza merece 5 estrelas...e já estou surtada aqui a espera da terceira parte q já foi lançada nos EUA...que venha logo para terras tupiniquins o tão esperado "Fim de jogo"...
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



197 encontrados | exibindo 181 a 196
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 13 | 14


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR