Digo te amo para todos que me fodem bem

Digo te amo para todos que me fodem bem Seane Melo




Resenhas - Digo te amo para todos que me fodem bem


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Kristine Albuquerque 23/03/2020

Real, direto e divertido.
Vanessa tem 27 anos e o que ela busca é viver sua feminilidade e sexualidade de forma livre. Ela é uma mulher real, que não tem todas as respostas, e tenta lidar com as suas incoerências e as suas relações em tempos de modernidade líquida. A narrativa acompanha três relacionamentos seus durante um ano e o impacto deles na sua vida. (nisso se parece um pouco com a fleabag, mas sem tanto bom humor e sem o padre! rs). O livro inteiro parece que você está em uma conversa com uma amiga ou com a autora sobre heteronormatividade. É uma linguagem leve e divertida, que flui bem e tem boas reflexões.

Muitos assuntos legais e importantes são colocados à mesa, e é bom que haja isso (principalmente nesse gênero). De outro lado, também tem muita reprodução de fetiche e estereótipo (sobre sexualidade e raça). A subversão de um texto sobre o feminino (no sentido de romper com o erótico feito por e para homens héteros e cis...) tem seu lado positivo, como também tem seu lado ainda marcado pela objetificação e afins. É uma questão que ainda precisa avançar na sociedade. Em alguns momentos a tentativa de aprofundar e problematizar fica meio deslocada no enredo, mas ainda assim é válida. Só a discussão sobre saúde mental que fica um pouco vazia. Colocando na balança, essas discussões pesam mais para o positivo, e é nessa abertura que fica a recomendação para a leitura.

Duas coisas que realmente me incomodaram foram os vícios de linguagem (ela é mais coloquial mesmo, mas tem umas repetições desnecessárias) e os plots meio dispersos (como se não importasse estarem ali ou não, não têm grande impacto no desenvolvimento). O final não tem cara de final, porque o que acompanhamos é um recorte da vida da personagem, então ela segue sua vida sem maiores explicações e sem muitas mudanças. Eu comecei a ler achando que seria um livro de poesias (não sei de onde tirei isso kk), mas logo no primeiro capítulo fiquei curiosa pelo que viria. A explicação do título foi ótima, mas não tem tanto a ver com o que é contado, fica meio genérico até. Digo, tem muito sentido para a personagem, mas não marca a sua vida tanto assim.

Não é um gênero que eu leia com frequência, mas é um bom livro e tem potencial para agradar além de seu público-alvo. Enfim, foi uma boa leitura e me serviu de distração em meio às notícias dos últimos dias.
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Eduardda_ 05/04/2021

?Eu podia ter tido escolha!?
Era isso, era sobre poder, ter poder pra algo. O que eles,todos eles, me negavam não era amor, nem respeito, era poder.
Bruna.Karlla 05/04/2021minha estante
N o s s a




Peleteiro 28/06/2020

Vejo este livro como uma leitura adequada sobretudo para o ensino médio. Dificilmente uma narrativa assume a oralidade da maneira que a autora desenvolveu e consegue convencer o leitor de que não há superficialidade ou pobreza alguma na narrativa. Um livro que trata diversos tabus sexuais com uma naturalidade que, infelizmente, ainda não é habitual.
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Iza 25/05/2021

apenas ok
Embora bem humorado e leve, achei meio superficial, não simpatizei tanto com os dramas da protagonista, a Vanessa. Sua personagem não foi tão desenvolvida, e senti como se as relações sexuais e amorosas dela fossem as únicas coisas importantes na sua vida. Não sei se deveria ter sido assim por ser um conto erótico(?) mas me incomodou um pouco, o único evento que não correu em torno de sexo foi o novo emprego dela.

Além disso, a escrita informal não me atrai tanto. Anyway, vale a pena ler, há temas que precisam ser discutidos.
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Helyanny 14/06/2020

Bom!
Um livro honesto, que fala sobre uma mulher e sua liberdade sexual (até hoje um baita tabu)! Achei bem gostosinho, divertido... me vi em algumas partes, descobri coisas que tem a ver comigo! Gostei!
Leitura e . 14/06/2020minha estante
Oii... Bom diaa... Tudo bem?... Desculpa por interromper sua leitura, mas gostaria de te convidar a me seguir no Instagram para acompanhar minhas leituras... te espero lá...?
Obrigado.
@leituraeponto




lorena 11/07/2021

humor e piadocas
li por indicação de algum vídeo da bela rodriga. achei um livro divertido, ri de umas coisas igual doida. além disso, tem uma dinâmica tranquila (talvez tenha alguns gatilhos sobre relacionamentos(?), não tenho certeza) e rápida de se ler.

sobre a história: embora não tenha me identificado muito com a vanessa, gostei dela, mas fiquei um pouco decepcionada no final. não era como se ela devesse alguma coisa, mas não era como eu esperava (ou gostaria) que ela tivesse agido.
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Luciano Otaciano 18/02/2022

Livro excelente, bastante verossímil
É ridículo que, ainda em 2022, as pessoas viram a cara ou dão uma risadinha vergonhosa quando falamos de literatura erótica. Acho que já estamos em um tempo em que o fato de as pessoas transarem – e de gostarem disso – não deveria ser motivo para tanta comoção, nâo é mesmo!? É claro que, na literatura, temos muitos exemplos de cenas sexuais pobremente narradas, outras totalmente constrangedoras, outras tão obscenas que é até ok dar aquela corada. Desde sempre se escreveu sobre sexo, de forma explícita ou não, então isso não é nenhuma novidade. A novidade é quando é bem escrito, sem tocar no assunto como algo vergonhoso ou escrachado.
É o caso de Digo te amo para todos que me fodem bem, da Seane Melo. Seu primeiro livro impresso publicado – pois a autora já lançou vários e-books por aí – reúne as experiências sexuais da protagonista Vanessa, uma mulher de 27 anos, com João, Mateus e Thiago, os famosos contatinhos. Com um formato de diário, Vanessa se aproxima muito de uma mulher real que só quer transar bem, trabalhar e pagar suas contas, contando as idas e vindas com esses homens, destrinchando suas expectativas e desilusões.
O que mais atrai na narrativa de Seane Melo é justamente essa naturalidade com que cada história é desenvolvida. João, dono do primeiro capítulo, é aquele cara com quem a protagonista vive flertando via mensagens na internet, mas que quando se encontram pessoalmente, se alimentam da tensão sexual e não do sexo em si. O que enlouquece Vanessa, mas ao mesmo tempo a diverte. Enquanto está às voltas com João, ela relembra sua história com “Ele”, um cara que a afetou muito física e psicologicamente, o exemplo do relacionamento que serve de régua para medir todos os outros – para o bem e para o mal.
É errado, aqui, pensar que Vanessa seria um tipo de ninfomaníaca. Não é porque uma mulher gosta de sexo ou gosta de falar sobre sexo que ela seja uma viciada. Vanessa quer uma transa boa, de qualidade, e é aberta quanto aos seus desejos e preferências para atingir aquele orgasmo esperado. Ela só é uma mulher normal, nada demais.
Uma transa casual não fica, infelizmente, só nessa casualidade. Ao se envolver fisicamente com uma pessoa, o emocional não fica quieto num cantinho esperando para ser chamado. Por mais que goste de sua liberdade de solteira, Vanessa sente uma carência de intimidade real, de gostar e ser gostada. Nada mais excitante, segundo ela, do que fazer aquele programa típico de casal em um domingo: dormir até tarde, transar, sair para fazer o mercado, jantar, voltar para casa, transar de novo, ver um filme… O problema é que nem todos os caras – ou melhor, a maioria – entendem que isso não é necessariamente sinônimo de relacionamento sério. E as pessoas somem, e Vanessa se questiona sobre suas atitudes, sobre seus sentimentos, sobre como, às vezes, é cansativo de novo e de novo entrar nesse joguinho de flerte e conquista.
Porque Vanessa procura por uma certa estabilidade e conforto, mas mais pela preguiça de começar tudo do zero do que por querer firmar matrimônio. Com Mateus e Thiago, os personagens de seus próximos casos românticos, as coisas se repetem. O papinho que começa numa DM do Instagram, o encontro, a transa, o nervosismo quanto ao que vai acontecer depois. É como se a tranquilidade em uma relação sexual fosse inalcançável.
Perceba que, até aqui, falei mais dos sentimentos e consequências do que de sexo. Isso é proposital, porque Seane mistura muito bem essas reflexões com as cenas eróticas que cria. Cenas essas que não têm vergonha de chamar as coisas pelos nomes, de deixar explícito os desejos das personagens e nem de esconder aqueles momentos constrangedores que todo mundo uma hora ou outra vai vivenciar durante o sexo. A escrita de Seane é atraente, sincera, real e divertida. Sua escrita muito me agradou. Ela também apresenta boas reflexões sobre o sexo e o prazer. Vanessa é dessas mulheres que cresceu num mundo que ainda dita como uma mulher deve se portar, o que pode fazer por vontade própria e o que pode fazer só quando solicitada. Nas suas experiências amorosas, a maior lição que ela aprendeu, e que passa adiante em seu relato, é que o prazer é só seu, que tudo bem ser egoísta e ir incessantemente atrás dele. Sem essa de seguir um manual para enlouquecer um homem na cama, sem essa de SINTO PRAZER AO VER O OUTRO SENTIR PRAZER. O prazer é individual e intransferível, não tem por que ela fazer mil malabarismos para fazer o cara gozar sem pensar, primeiro, no prazer próprio.
Em resumo, DIGO TE AMO PARA TODOS QUE ME FODEM BEM é bem dessas leituras que você gosta pela qualidade da escrita e pela identificação certeira que muitas mulheres tem com a protagonista.
E, óbvio, que muitas mulheres já ficaram subindo pelas paredes querendo transar, sem ter ninguém disponível para isso, assim como já ficaram com zero vontade de transar quando todo mundo parece estar disponível. Autora quis se afastar do estereótipo das histórias eróticas. Não quer chocar, nem quer pagar de a libertadora do prazer feminino. Só quer contar uma história mais próxima do real possível, e faz isso muito bem. Recomendo, sem dúvida!
Espero que tenham curtido a resenha. Até a próxima!


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Maria Eduarda Martins 03/05/2021

Digo te amo para todos que me fodem bem
"Digo te amo para todos que me fodem bem" é uma obra muito divertida! Senti, em diversas circunstâncias, como se estivesse em uma roda de amigas.

O livro tem o seu lado erótico tratado de forma natural. Nada relacionado com as idealizações dos romances de época. É vida real! Acho que boa parte das mulheres modernas já passaram por alguma situação descrita.

Foi bacana a autora trazer questões comuns às relações atuais, sobre seu medo em ser objetificada e facilmente descartada por carinhas inseguros. Ninguém merece falta de responsabilidade afetiva, amigas.

A obra é agradável, rápida e informal! Ótima para ser lida depois de um dia cansativo!
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Nycolle 04/07/2020

Não gostei muito por ser EXTREMAMENTE cisnormativo, mas enfim...
Gabriela 22/10/2020minha estante
!!!!




hell 16/05/2020

Atual
A leitura é super fluída e engraçada, a personagem principal, Vanessa, narra seus casos e acasos com muita naturalidade, realismo e super atual. O problema desse livro é que a personagem se limita apenas à isso, aos seus casinhos.
Um personagem feminina feminista e atual poderia acrescentar os seus valores, sua profissão, seu dia a dia, não limitar apenas aos seus casos. Isso me incomodou bastante, mas ainda assim a leitura é gostosinha e tira várias risadas, ainda mais do pessoal 5 ano que ri sempre que lê a palavra ?cu? haha.
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Cassia.Strazzacappa 06/09/2021

Papo entre amigas
O livro parece um papo entre amigas (apesar de ser unilateral RS). A autora conta como foram seus relacionamentos, transas em detalhes... fala muita coisa que passa na cabeça das mulheres em relação à sexo abertamente (algo que muitas de nós gostaria de ter mais liberdade para falar). Mas na minha opinião ficou um pouco cansativo, não me pegou tanto e acabei me demorando na leitura.
Maria 06/09/2021minha estante
Me assustei com o título kkkkkk


Cassia.Strazzacappa 06/09/2021minha estante
@Malice foi o título que me deixou curiosa hahahha




frnd 21/04/2020

De primeira pensei que era "apenas" um livro divertidíssimo, mas ao decorrer da leitura a autora foi tocando em assuntos cada vez mais complexos sobre a vivência feminina no geral, principalmente a dinâmica de relacionamentos. Certas coisas foram um soco no estômago.
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Vaan. 30/05/2020

Mais ou menos
O que achei? ....
Divertido até começar a se tornar maçante.
Linguagem coloquial me irritou um pouco.
O que abstrai da leitura foi que toda mulher teve, terá ou gostaria de ter essa fase de "safadona", em que ser querida, desejada é importante para o ego. Talvez o único foco, nessa fase da vida feminina, é agradar ao outro, desejar ser única. Todos os outros assuntos ficam em segundo plano.
E assim ocorreu com a personagem, até a pegação cair na mesmice.
O final ficou um pouco tosco, pois não marca uma mudança na vida da personagem. Não há final feliz ao meu ver. Ela continua solteira, pegando caras estranhos sem nenhum tipo de conexão romântica, embora esse fosse seu desejo ... se apaixonar, namorar ...Cogita dar um tempo de bofe, mas logo que muda de emprego (único evento diferente, ainda que desbotado, sem ser sexo) começa a pegar o colega de serviço.
É, por ser minha primeira leitura do gênero, esperava mais. Mas valeu!
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DominicSReynaldo 03/10/2021

Todos esses caras f0d3m mal
Nunca li nada tão estereotipado e reprodutor de ideias tão problemáticas.
Mano, a mulher realmente acho que é empoderamento transar com caras babacas e nem pra dar um orgasmo pra ela, eles servem e vive se perdendo no personagem! Um hora ela diz que esse lance de dar prazer pra homem é ruim, e que as mulheres devem buscar o prazer próprio, mas ela vive abrindo mão do próprio prazer, abre mão do que gosta só porque o cara é ruim naquilo, ao invés de falar que ele realmente é ruim.
Teve trechos que foram racistas, bifóbicos e um desserviço a luta contra abuso sexual, além de um tentativa forçada de quebrar o tabu nos últimos 2 capítulos.
Se é assim a cabeça de um mulher branca de classe média, não me admira o porquê tanta coisa bosta é normalizada.
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Carol.Czizek 07/02/2022

Um ótimo livro.
Fiquei muito tempo sem ler nada, tudo que eu pegava eu abandonava, mas quando peguei esse livro a leitura fluiu muito bem logo nas primeira páginas.
Adoro o fato de como a autora aborda sobre sexo sem ficar falando de ?forma aceitável? já que existe um grande tabu em falar disso, ainda mais sendo uma mulher.
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