Cássio Cipriano
11/10/2021Quando ambos se esforçam para fazer o relacionamento dar certo, mas o universo não conspira a favorDesde o lançamento, “E Se Fosse a Gente?” era uma meta de leitura, mas acabei priorizando outras e o deixei de lado. Em 2021, estabeleci focar em obras que quero ler há um bom tempo. Assim, “E Se Fosse a Gente?” foi minha 2ª leitura desse ano.
Eu meio que já sabia que iria gostar desse livro, talvez por isso fui deixando de lado e priorizando outras obras, que talvez me surpreendessem mais. Desde “Simon vs. A Agenda Homo Sapiens”, me apaixonei pela escrita da Becky Albertalli, mas esse foi o meu primeiro contato com o Adam Silveira, parceiro de escrita dela nesse livro.
“E Se Fosse a Gente?” me proporcionou uma leitura divertida e descontraída, com uma narrativa gostosa, permeando as perspectivas, sentimentos, expectativas e visões de mundo de duas pessoas bem diferentes iniciando um relacionamento: Arthur e Ben.
A leitura me fez revisitar constantemente memórias de relacionamentos do passado, especialmente os da adolescência, em que é comum haver muito drama em razão da falta de maturidade, da falta de tato para lidar com certas questões nas primeiras experiências, que costumam ser cheias de idealizações, expectativas e projeções.
Consegui ver muito no Arthur e no Ben aquela chama inicial de uma paixão adolescente e o esforço mútuo para tentar fazer aquilo dar certo, mesmo tendo como grande vilão a falta de sintonia, que muitas vezes nem é percebida.
Uma das coisas que me fez querer ler esse livro de uma vez por todas foi a notícia de uma adaptação (não sei ao certo se para filme ou série) que terá como showrunner o Brian Yorkey, responsável pela adaptação de “13 Reasons Why” da Netflix. A notícia que vi é antiga, de 2019, e listou a adaptação como uma das promessas para lançamento em 2020, mas a pandemia atrasou muitas produções. Espero que essa não tenha sido cancelada, apenas adiada, e que logo mais tenhamos novidades a respeito.