Resenhas - Hilda Furacão

Kah 19/09/2024

Muito bom, MAS O FINAL AFF
Comecei a ler esse livro por vários motivos. uma amiga me emprestou e ela fã de Hilda Furacão muito antes dos edits da série virem a tona. ainda não vi a série, mas a história em si é muito boa! no livro é muito divertido de acompanhar porque tudo é narrado pelo Roberto, e muitas vezes ele está escrevendo pras suas tias, então torna toda a situação muito engraçada e leve!
uma coisa que achei bem legal é que os eventos do livro não são contados de forma linear, então ele vai pra frente e depois retoma uma coisa dita antes pra concluir o acontecimento, o que te deixa na expectativa de continuar lendo!
a descrição da Hilda é muito incrível justamente por causa desse artifício do narrador!

pelo que já vi da série lá foca muito no romance e no livro isso não é tão explícito assim, mas você sabe o que ta acontecendo ali. me estressei um pouco com o final, mas ainda assim valeu muito a pena ler esse!

yxma 16/09/2024

Hilda Queen!!
A história é maravilhosa, demorei um pouco pra me prender nela mas valeu a pena. O final me chocou muito, até agora sem acreditar... Todos querem ser como ela.

Clio0 15/09/2024

Hilda Furacão traz a história de uma prostituta de luxo advinda de uma família rica e tradicional de Minas.

Às vésperas do Golpe de 64, a figura de Hilda Furacão atrai os olhares da elite por ser uma ex-socialite que abandonou tudo para se entregar a prostituição. Diferente de uma Messalina, Hilda não é descrita como uma mulher faminta por sexo e, por isso mesmo, ninguém consegue estimar o por quê de sua decisão.

Roberto, o jornalista que narra a história, traz ainda a figura da Igreja, na forma de um amigo noviço que se apaixona por Hilda, e da juventude corrompida, na forma de outro amigo que primeiramente se envolve na política e depois foge para Hollywood.

O grosso da história é justamente político, embora o título seja Hilda Furacão, sua presença é pouoc mais que periférica na trama. Para aqueles que assistiram a mini-série global de 1998, venham avisados.

Rayllana0 11/09/2024

Estou obcecada
Hilda furacão e toda o seu universo me deixou em êxtase da mesma forma que a Evelyn Hugo. Com uma escrita fácil de entender e bem dialogada com o leitor, o Roberto faz uma maravilha de livro, dando começos e finais ao seus personagens (mesmo que o Frei Malthus não tenha um final específico e explicado).

Mas no geral é uma história envolvente, um ótimos personagens, história bem desenvolvidas.

Apenas no aspecto político, para quem não tem conhecimento da era ditatorial do Brasil, fica um pouco perdido no meio de tantos nomes e acontecimentos.

Leiam, vale a pena. Um clássico brasileiro, mesmo que não tão falado, invistam na cultura pop do Brasil.

Agora, estando obcecada, vou assistir a série e ver um final mais redondinho para o casal favorito.
Assistam.

Um beijo e abraços.

Giih 10/09/2024

Esperava bem mais desse livro.
No começo até tava gostando, o livro tava me prendendo de uma maneira legal. Mas depois de uns 40% ele começou a ficar chato. Teve muita enrolação, e no final não responderam a pergunta principal, Por que Hilda Furacão foi parar na Zona Boêmia??
Ter assistido a novela antes de ler o livro, foi algo que né ajudou muito na hora de imaginar os cenários. Acredito que se não tivesse feito isso teria tido uma certa dificuldade.
E que final foi esse...

Eduardo2189 10/09/2024

Hilda Furacão ??
[INCOMPLETO]

Eu tava MUITO ansioso pra ler esse livro desde que eu vi um pouco sobre a minissérie (que eu não consegui assistir AINDA), e eu confesso que me impressionei bastante com o desenvolvimento dessa obra escrita pelo Roberto Drummond.

Deixando claro já de início pra leitores que estão interessados nesse livro, a leitura dele é super bacana e não pouquíssimos momentos onde eu de fato me entediei enquanto lia. No entanto, vou admitir que um dos motivos pra eu me surpreender nessa obra é o fato dela se mostrar embora um romance fortíssimo, um livro explicitamente político sobre a história do Brasil durante os anos anteriores até posteriores à ditadura militar.

Durante o decorrer da obra, o autor faz uma releitura super bem feita dos eventos nacionais e a própria realidade dele como narrador desse romance, mostrando várias vezes personagens de sua família, suas relações e as esperadas reações que ele (como escritor da obra) esperava de suas tias Ciana e Çãozinha.

*adendo rápido: EU AMEI A IMERSÃO DO ROBERTO EM INTERAGIR COM OS LEITORES, ele menciona suas próprias teorias sobre a Hilda Furacão, da um ESPAÇO no livro APENAS PARA ANOTAÇÕES dos leitores, além de fazer menções à vários artistas nacionais da época ??

Emilly1711 07/09/2024

Hilda furacão, gosto de falar que você passou a ser minha mais nova personalidade. O livro tem um bom enredo, a escrita as vezes possa ser confusa, mas é instigante. Me apaguei carinhosamente livro, me apaixonei por seu enredo, personagens, a história real por dentro, acaba sendo um livro de história. Simplesmente incrível Hilda furacão.

Raissa875 07/09/2024

Fui uma das muitas influenciadas pelo aparecimento da novela no tiktok, e que bom que o fui. É imensamente prazeroso acompanhar a história da Hilda e do Malthus, bem como a mudança que ele teve a partir do encontro com ela; a forma como o Roberto narra a história nos faz ansiar por mais momentos de interação entre os dois, e o contexto histórico e social em que o livro se passa torna tudo ainda mais interessante.
Apesar de ter desejado que eles ficassem juntos no final, não há do que reclamar. O livro é incrível.

"As vezes eu penso que foi Deus que a mandou. Disfarçou-a de diabo e mandou-a para me salvar."

melmelmelmel 04/09/2024

Hilda Furacão é bem diferente do que eu esperava e, apesar de adorar a minissérie inspirada, acho que a versão escrita trouxe detalhes bem minuciosos para a história.

A escrita do Roberto é facilmente uma das melhores escritas sensuais que eu tive o prazer de ler, ele soube como desenvolver com leveza as cenas da Hilda, sem nunca ultrapassar para um lado realmente sexual. A Hilda é a própria definição de sensualidade e eu não digo só por sua aparência avassaladora, ela tem uma personalidade que consegue deixar de queixo aberto qualquer um, revela muitos detalhes que apetecem mas sabe manter a melhor parte escondida dos olhos de quem a conhece.

O Frei também é um personagem excelentíssimo, ele se encontra em um estado constante de conflito entre sua paixão e a devoção a Deus. É um santo perante os cidadãos, tem muitas expectativas sobre o que ele deve fazer, quem deve ser e isso vai se entrelaçando com a forma como ele enxerga a si próprio. Ao longo do enredo vai tendo diversas atitudes que mostram o embate de desejos que o Frei tem.

Gostei muito de como a Hilda e o Frei não são personagens preto no branco, o Drummond põe diversas nuances deles que acabam por serem complementares. A Hilda é que faz o Santo passar a realmente enxergar os necessitados, a amar mesmo aqueles cheios de problemas e defeitos.

Não posso deixar de falar dos meus queridos Arabel e Roberto, que tiveram ótimas histórias durante o decorrer do livro. Todos os personagens tinham personalidades bem distintas e que foram muito bem representadas até o final.

O livro acaba por ser muito diferente da minissérie, enquanto o romance de Hilda e Frei é bem floreado e desenvolvido diretamente na série, aqui ele acaba por ser apenas uma pequena parte da história. O personagem Robert fala de muitas coisas durante a obra, a história de Arabel, sua própria, alguns romances, a história do casal principal e a política.

A política acaba por ser bem interessante até os dias de hoje, são mencionados diversos acontecimentos e eles não são tão secundários quanto costumavam ser na minissérie.

Particularmente, eu fiquei bem satisfeita com o desfecho do livro, mesmo com seus extensos conflitos ao longo da trama, ela ainda teve um toque de magia suficiente pra agradar os leitores e chegando ao final vai se criando uma expectativa cada vez maior, que é totalmente surpreendida pelo final de quase todos os personagens. Um final bem agridoce que trouxe um toque a mais de realidade para a narrativa, essa história nunca foi um conto de fadas e o final mostrou exatamente isso.

Laura4590 31/08/2024

O MELHOR DOS MELHORES
Não existe resenha que descreva essa obra de arte, mas vou dar o meu melhor.
A novela já é muito boa, mas o livro é melhor. Eu imaginei que seria completamente diferente, que seria barrada na perspectiva do Malthus, que teria mais cenas dele com a Hilda, mas o fato de não ter nenhum dos dois torna tudo melhor.
A narração do Rodrigo dá mistério e também beleza pra figura da Hilda, deixa muita coisa nas sombras. A narração dele é feita pra um suspense em Paraná Piacaba, mas tomou rumo de um romance em BH.
Ele conta tudo como se fosse uma fofoca, descreve aleatoriedades da vida dele, e da tantos detalhes que me pergunto se a Hilda e o Malthus de fato existiram. O final fez minha cabeça entrar em combustão e eu chorei por dias. As vezes no silêncio da noite, eu penso ?e o malthus e a hilda ein??, e eu tenho certeza que vou pensar isso pro resto da vida, e você que vai ler também.
Sobre o romance, não tenho nem o que falar. Amo como o Rodrigo conta como a Hilda mudou a vida do Malthus, como ele agiu diferente depois dela, como ela foi mesmo um Furacão na vida de todo mundo que passou perto dela. Meu sonho é ser uma escritora como o Rodrigo, porque até hoje não sei como ele conseguiu descrever com tanta perfeição a imagem apocalíptica da Hilda, ao mesmo tempo que ela é leve e despreocupada. Ela é leve, delicada e sutil mas é o centro de gravidade de qualquer lugar que ela esteja, e não sei como o Rodrigo conseguiu escrever isso com tanta precisão.
Em detalhes técnicos, é impecável. Em estrutura, descrição e ritmo. Simplesmente perfeito.

Sophia Cruz 29/08/2024

O que fez a Garota do Maiô Dourado se tornar Hilda Furacão?
A história se passa no ponto de vista do Roberto, um jovem que além de apoiar ideias comunistas, o que era um escândalo para aquela época, também é jornalista. Ele narra acontecimentos reais daquela época em Minas, misturando realismo e ficção.

Com um toque de crítica social, romance e drama, acompanhamos Hilda, uma garota inocente que largou um milionário para viver no quarto 304 enfeitiçando os homens. E aí fica a pergunta: por quê? Roberto que trabalha para a Folha de Minas faz a cobertura de todos os escândalos que a envolvia.

Anos depois ele muda de redação e recebe a missão de desvendar todas as interrogações que tinham sobre a Garota do Maiô Dourado, porém só sabemos a resposta lendo esse livro incrível.

Para quem gosta de história (como eu haha) vai gostar ler, pois explora também fases importante da história do Brasil, desde o governo Vargas até a Ditadura Militar.

Yris.Ester 28/08/2024

É
A Hilda é a distração, é a fofoca das tias na porta de casa enquanto o mundo pega fogo e as pessoas são mortas

Polli 26/08/2024

Como um livro me fez querer ver uma novela!!!
De tantos hells que vi no Instagram sobre a novela, a nossa maravilhosa Hilda Furacão me despertou uma curiosidade que só foi sanada ao ler o livro!!!
Não tinha noção do que se tratava, se passa mais ou menos antes do golpe militar de 1964 no Brasil, a escrita é muito tranquila, o nosso narrador é um repórter e vai nos mostrando tudo o que acontece na cidade, mas o foco principal é a história da menina de maio dourado, será que vamos ter respostas do que leva Hilda a deixar a sua antiga vida e viver no quarto 304, fazendo os homens subir pelas paredes.
O livro me fez rir em vários momentos, mas mostra uma seriedade nos temas que aborda a sociedade.
Gostaria que tivesse mais páginas, não me importaria de ler mais.

naponiic 22/08/2024

Fui influenciada pelo Tiktok — e que maravilhoso ter sido!
Como boa curiosa cronicamente online, quando Hilda começou a pipocar em todos meus algoritmos possíveis, resolvi dar uma chance à minissérie de 98 que andou deixando crianças dos anos 2000 como eu tão obcecadas desde meados de 2023. O resultado não poderia ter sido diferente: maratonei, ri e chorei com os "papagaios" de Roberto, às tentativas de ir para Hollywood de Aramel e a brincadeira de gato e sapato do frei e de Hilda. Logo que terminei de assistir, bateu aquela abstinência e fui fazer o contrário do movimento natural de todo leitor: ler o livro que inspirou a obra. Antes de lê-lo, já havia sido avisada do quão nele Roberto é ainda mais protagonista do que na série, mas de forma alguma foi algo que me causou incômodo; pelo ponto de vista irônico e crítico desse marxista, as questões historiográficas ficam ainda mais escrachadas no livro, fazendo dele um prato cheio para estudar Brasil no período pré-ditatorial. Por outro lado, o amor de Malthus fica ainda mais visceral, sendo algumas das influências de Hilda Furacão sendo diferentes entre série e livro (e, modéstia parte, bem mais interessantes no segundo). Vê-lo fumando ao invés de comer geleia ou filiando-se a um partido de esquerda por ter levado a sério demais a patada de Hilda sobre ser mais uma marionete dos interesses dos outros, menos do que um exercedor de sua função social, fizeram com que o personagem ganhasse nova profundidade (consequentemente, tornei-me ainda mais apaixonada por Malthus, apesar de ter sido obrigada a lê-lo sem a voz do Rodrigo Santoro).
Enfim! Excelente leitura e uma obra mais atual do que nunca.

camixreader 21/08/2024

Lágrimas, mas "amanhã há de ser outro dia".
Confesso que, a princípio, meu único interesse nesse livro era porquê o Rodrigo Santoro fazia o Frei Malthus na série, mas poxa vida, me surpreendeu de uma maneira positiva. Roberto Drummond tem uma escrita maravilhosa, que te prende a história dos personagens e faz com que você se apegue muito a eles. Hilda é uma personagem doce, mesmo com sua história de vida, consegue se mostrar adorável. O candidato a santo é um amor de pessoa (talvez seja porquê o Rodrigo Santoro passa a série inteira com aquela carinha de cachorro que caiu da mudança), a maneira com que o amor pela Hilda muda sua visão do mundo é linda. Roberto é um personagem muito bom também, claramente um homem charmoso que tem o olhar atento.
Chorei, sem hipérbole nenhuma, no final do livro. Fiquei muito triste pelo desencontro da Hilda e do Malthus, confesso que achei que eles fossem se casar no final.
Esse livro é politicamente edificante, ver a maneira com que os comunistas daquela época tinham que se esconder e agir as escuras é muito interessante para se ter uma visão de como as coisas funcionavam naquela época. Uma das cenas mais marcantes, nesse aspecto, com certeza é quando eles precisam se desfazer do cartaz do Che porquê temiam que os militares os executassem caso resolvessem invadir sua casa. Mas, como diz Chico Buarque, "apesar de você, amanhã há de ser outro dia".