O xangô de Baker Street

O xangô de Baker Street Jô Soares




Resenhas - O Xangô de Baker Street


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Fabio Martins 30/07/2015

O Xangô de Baker Street
Poucos livros me proporcionaram uma leitura fácil, leve, descontraída e rápida como O Xangô de Baker Street, de Jô Soares. Cheia de inovações históricas, a trama é contada com muito bom-humor e uma pitada de ironia sobre os costumes da sociedade carioca no final do século XIX. Mas para isso, o autor revelou uma complexa e detalhada pesquisa sobre essa época e seus principais personagens.

A história começa quando um violino Stradivarius da baronesa Maria Luíza, amante de Dom Pedro II, é roubado. Indignado o imperador decide investigar o caso e, aconselhado por sua amiga pessoal, a atriz Sarah Bernhardt, convoca o famoso detetive inglês Sherlock Holmes para desvendar o caso.

Em meio a isso, mulheres são achadas mortas com as orelhas decepadas e com uma corda de violino amarrada às suas genitálias. Esses crimes tiram o sono do delegado Mello Pimenta. Assim, ele recebe ajuda de Sherlock Holmes e seu ajudante, o Dr. Watson, para buscar pistas sobre os dois casos.

Em contrapartida, o detetive vai conhecendo melhor a capital brasileira, os costumes, a comida e também as mulheres. Com isso, a trama segue intrigante e surpeendente, com um toque de genialidade de Jô Soares, que reinventa a história do Brasil a seu bel-prazer.

site: lisobreisso.wordpress.com
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Literatura Policial 02/06/2015

O Xangô de Baker Street é daqueles livros que o leitor lamenta por terminar
Um violino Stradivarius é roubado. Paralelamente, mulheres começam a ser assassinadas pelas ruas do Rio de Janeiro. Como peculiaridade, o autor dos crimes decepa as orelhas e deixa uma corda de violino presa aos pêlos pubianos de suas vítimas. Trata-se do primeiro serial killer do Brasil, surgido durante o reinado de D. Pedro II. Para ajudar nas investigações do inspetor Melo Pimenta, o imperador manda chamar, diretamente da Baker Street, ninguém menos que Sherlock Holmes.

Lançado em 1995, O Xangô de Baker Street, de Jô Soares, completa duas décadas neste ano, tendo ganhado versão para o cinema e apadrinhamento de Rubem Fonseca. À viciante narrativa (iniciada a leitura, é difícil largar o livro) é adicionada alta dose de humor (peculiar ao humorista que fez história na TV) e aprofundada pesquisa histórica.

Junto aos fictícios (ou seriam reais?) detetive e seu amigo Watson (crias de Sir Arthur Conan Doyle) estão elencados personagens históricos da cultura e imprensa brasileira, que ganharam feições impagáveis nas mãos do autor. É impossível não se deixar rir com as trapalhadas do (in)falível detetive que aqui tem as características de um Grande Lebowski. Uma vez em terras brasileiras, Sherlock deixa-se encantar pelas maravilhas culinárias e carnais deste país tropical, além de descobrir um apetite pelo consumo de canabis proporcional ao de Doc Sportelo (detetive criado por Thomas Pynchon).

Por outro lado, depara-se com o mais astuto inimigo que já encontrou. Um Jack, o Estripador tupiniquim que não deixa rastros e mostra ter uma inteligência estratégica muito superior à do britânico (o que nesta história não parece ser muito difícil…).

Romance fisicamente pesado (são cerca de quatrocentas páginas), O Xangô de Baker Street é daqueles livros que o leitor lamenta por terminar. Fica a vontade de que ele fosse ainda mais volumoso.

* TUDO sobre literatura policial: www.literaturapolicial.com

site: http://literaturapolicial.com/2015/05/26/o-xango-de-baker-street-de-jo-soares/
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Thomas 23/05/2015

Em seu romance de estreia, Jô Soares faz uso de uma das figuras mais famosas das histórias de detetive - nada mais, nada menos do que Sherlock Holmes. O detetive inglês vem parar em terras brasileiras, na capital da época, Rio de Janeiro, para investigar inicialmente o desaparacimento de um violino Stradivarius. Mas logo ele é jogado em outra investigação, quando mulheres começam a ser assassinadas pelo primeiro assassino em série da História. Enquanto isso, o detetive e seu parceiro, o dr. Watson, vão descobrindo os hábitos e costumes do país naquela época.

Jô Soares cria uma história extremamente divertida e interessante enquanto traça um painel do Brasil imperial. Ele deve ter feito uma pesquisa extensa sobre a época. Os dois ingleses conhecem várias figuras famosas da época, como o poeta Olavo Bilac e até mesmo o próprio imperador, D. Pedro II. Misturando fato com ficção e mistério com humor, o autor faz uma trama que nos prende e faz querer ler todo o livro.

Com este romance, Jô Soares prova que, além de humorista e apresentador, é um ótimo escritor.
Flavio Assunção 24/05/2015minha estante
Olá amigo, desculpe a demora. Até terça posto o livro nos correios. Abs.




Leitor Sagaz 26/04/2015

As facetas de Jô!
Resenha postada no blog Leitor Sagaz

Olá meus amigos literários, estou aqui novamente, dessa vez numa missão um tanto difícil que é resenhar uma historia de um dos mais completos autores brasileiros, ele é apresentador, humorista, diretor teatral, ator e simplesmente meu gordo favorito. Jô Soares.

Na mesma linha de As Esganadas o autor escreve o romance policial com total capricho. De inicio não posso negar que achei a leitura um tanto cansativa com diversos trechos escritos em francês, Jô que é poliglota expõe sua intelectualidade em uma historia de ficção que envolve o sumiço de um violino raro, encontraremos assassinatos sinistros causados por golpes precisos, e a cada vitima uma nota musical.

A historia passou a se tornar interessante aos meus instintos literários quando li este trecho:

“O instrumento musical dado por D. Pedro II a sua amiga baronesa Maria Luisa trará ao Brasil o detetive mais conhecido do mundo, Sherlock Holmes numa aventura vivida no Rio de Janeiro onde baianas, vatapás e algumas orelhas deixara você leitor de cabelo em pé.”

Com a ajuda de seus orixás o detetive inglês desvenda os mais obscuros assassinatos em série vividos nessa historia ofegante. Para quem lê os livros do Jô , vai perceber que a mistura de personagens fictícios com personagens históricos da um ar totalmente inovador e intenso as suas criações.

Não entreguei muito da história porque acho que muito de vocês não curtem spoiler, e o que entreguei foi o suficiente para atrair os que assim como eu gostam de um mistério. Deixo minha dica de leitura a todos os amantes de serial killer e literatura no geral, ótima leitura a todos e até breve com a resenha de O Inquisidor.

By Fernanda Neves

site: http://www.leitorsagaz.com.br/2015/03/resenha-o-xango-de-baker-street-jo.html
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Ingrid 09/03/2015

Seu Sherlock é melhor que o meu?
Nem todo mundo sabe mais o Jô Soares escreveu e publicou sete livros. O quarto desses livros foi O Xangô de Baker Street.

Quem viu a minha Bookshelf Tour sabe que eu comprei esse livro a muito (muito, muito) tempo. Eu comecei a ler assim que comprei mas depois de algumas poucas paginas decidi que eu devia ler algum Sherlock primeiro, pra não ficar totalmente perdida. (e não, não dava só pra ver os filmes do Robert Downey Jr. por que nenhum deles tinha sido lançado ainda.) Então eu fui adiando essa leitura até que o último sábado.

Neste livro o detetive Sherlock Holmes vem ao Brasil convidado por Dom Pedro II para resolver o caso do roubo de um violino raro que acaba sendo relacionado a uma serie de assassinatos. Na primeira parte da história o autor introduz uma enorme lista de personagens secundários e se você já leu pelo menos um romance policial na vida (ou já viu CSI) sabe o que isso quer dizer, o assassino está entre eles, mas se você não se lembrar de todos eles lá pela terceira parte da história não se preocupe, nenhum deles faz alguma contribuição para a história, a não ser pelo assassino é claro. O personagem Sherlock não fica muito atrás, descrito de maneira extremamente caricata na intenção de transformar o detetive em um personagem cômico o autor o coloca em situações que não fazem o menor sentido como, por exemplo no momento em que ele visita o Imperador e derruba sem perceber vários objetos de valor, piadas batidas como a combinação feijoada + vatapá = disenteria, e os vários erros bizarros de dedução cometidos por toda a história que transformam o detetive em uma pessoa particularmente obtusa e me fizeram pensar "como uma criatura dessas pode algum dia ter desvendado algum mistério por mais simples que fosse?" Não que resolver o mistério esteja na lista de prioridades do personagem (ou do autor), usando o estereotipo de que basta vir pro Brasil pra virar malandro Sherlock passa seus dias frequentando as festas da alta roda, fumando maconha e tentando entrar debaixo da saia de uma mulata.
O desfecho não é nada surpreendente, não por que a identidade do assassino fica clara para o leitor antes do final mas por que as motivações são tão desinteressantes, o significado das pistas deixadas são tão ridículos que você simplesmente não se importa. O livro falha como romance policial e também como humor.

O livro foi publicado em 1995, o meu exemplar é a terceira impressão desse mesmo ano e tem no inicio um mapa do Rio de Janeiro do fim do século XIX e reportagens fictícias de jornais da época.
Em 2001 o Xangô ganhou uma adaptação para o cinema que eu me recuso a ver.
Como vocês podem ter notado esse não foi o livro que eu mais gostei na vida mesmo assim, nenhuma leitura é totalmente inútil, ou pelo menos é nisso que eu estou me agarrando.
Até!

Obs: Tenho amigas que escrevem fanfictions crossovers melhores do que esta.


site: http://torradascomcha.blogspot.com.br/
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Cris 24/02/2015

Sherlock no Brasil
O livro é mais engraçado do que investigativo. Pra quem conhece as histórias do querido Detetive Sherlock Holmes, dá pra perceber que muitas das descrições de personalidade do personagem são diferentes das contadas pelo Arthur Conan Doyle, assim como as de seu assistente, o Dr. Watson.
A parte investigativa deixa um pouco a desejar, no meu ponto de vista. Mas o livro vale a pena ser lido pelas citações históricas do Brasil e do Rio de Janeiro, e pelas diversas personagens famosas que são citadas ao longo da história, além de várias passagens bem divertidas.
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Arlione Rodrigues 19/09/2014

Um dos melhores livros do Jô! Adorei, da primeira à última página. É engraçado, tem suspense e toda uma trama bem elaborada que faz você ficar impressionado com a genialidade do autor. Gostei muito.
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Cris 17/09/2014

Acabei de ler esse livro hoje... o que eu achei?
Amei!
Ver Sherlock Holmes de um jeito tão diferente, foi muito legal, irreverente, engraçado, atrapalhado, e ainda apaixonado por uma brasileira! Ah não tem como não reler esse livro e se apaixonar!
Sim foi uma grande surpresa , Sherlock Holmes de um jeito como ninguém imagina!
Jô Soares foi maravilhoso!
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Gustavo 29/08/2014

Engraçado. Jô Soares não abre mão de ironias ou sarcasmos em qualquer de suas obras. O Xangô não haveria de ser diferente. E quem diria, a ousadia de trazer um grande personagem da literatura universal para seu romance, o torna um grande ícone no mundo das letras.
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Kerly 20/08/2014

Caipira pequeno, um caipirinha
Holmes e seu caro amigo Watson vêm para a Corte Brasileira para solucionar o caso do violino roubado de uma amiga de D. Pedro II. A história é contado com muito humor e o fato de eu adorar Sherlock Holmes, fez com que eu me deliciasse ainda mais com a história, uma vez que as situações absurdas que o Sherlock de Jô Soares se mete, contradizem completamente o Sherlock de Sir Arthur Doyle.
Para mim, a melhor passagem definitivamente foi a criação da caipirinha.
"Não, o caipira grande está só bebendo. Quem preparou foi o menorzinho, o caipirinha - respondeu o proprietário, batizando assim, para sempre a exótica mistura."
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Suliany 18/08/2014

Humor!!
Se eu já gosto do Jô... ainda mais!!!

História muito boa que mistura ficção com realidade, personagens históricas com ficcionais, com uma dose grande de humor.

É a história de um caso de um violino roubado e de um assassino em série, onde foi solicitada a ajuda do famoso detetive Sherlock Holmes.

Apesar do detetive Sherlock não ser nada aquilo do que temos em mente, é um modo diferente de ver o personagem, que ficou impagável abrasileirado rsrsrs

Diversão garantida!!!
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Leilinha 06/06/2014

Sherlock Holmes no Brasil
Muito legal este livro. Tive que ler na escola, para fazer uma resenha, mas valeu a pena. Sherlock Holmes é chamado para vir ao Brasil, precisamente no Rio de Janeiro para investigar crimes cometidos provavelmente pela mesma pessoa. É um livro que consegue prender a atenção do leitor. Confesso que o final me decepcionou um pouco, mas a história em si, é muito interessante!
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Karina 27/04/2014

Divertido e empolgante
Acho que fazem uns 15 anos que li este livro e confesso ainda lembro de certas passagens hilárias. Sherlock está a serviço no Rio de Janeiro no tempo do império e vai usar sua inteligência para elucidar um mistério e adaptar-se ao ares dos trópicos.
Recomendadíssimo! Jô Soares na sua melhor forma narrativa. Envolvente. Divertido.
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