Suellen 23/05/2016A estória começa com um violino super raro (um Stradivarius) ter desaparecido. Esse violino pertencia a baronesa Maria Luíza, amante de Dom Pedro II.
Por indicação de uma amiga de Dom Pedro II, a atriz Sarah Bernhardt, ele entra em contato com Sherlock Holmes para ele solucionar o caso, já que Dom Pedro II não quer a polícia brasileira envolvida.
Nesse meio tempo começa a acontecer alguns assassinatos. As vítimas são mulheres, mas não há nenhuma ligação entre elas. Essas moças são encontradas sem as orelhas e com uma corda de violino amarrada entre as genitálias. E o delegado Mello Pimenta não está conseguindo resolver esse crime.
Ao saber que Holmes está a caminho do Brasil, ele também entra em contato com ele pedindo ajuda com esse caso.
Holmes chega ao Brasil acompanhado de seu ajudante, o Dr. Watson.
Holmes, que fala português de Portugal, está encantado com o país e quer experimentar tudo, já Watson não está muito a vontade no país e não vê a hora de poder voltar para a Inglaterra.
Durante as primeiras investigações, Holmes percebe que os dois crimes estão interligados e com a ajuda do delegado Mello Pimenta eles vão tentando desvendar esse mistérios.
Durante as investigações, Holmes e Watson são responsáveis por criar várias coisas no Brasil, como por exemplo a caipirinha e o termo Serial Killer.
Eu sempre quis ler um livro do Jô Soares e acabei pegando esse para ler pois parecia bem interessante.
Ele colocou vários personagens históricos e fictícios no livro, o que achei bem interessante, mas um pouco cansativo pois às vezes não lembrava quem era e o que fazia um determinado personagem.
O livro é cheio de ironias e humor negro, o que nos leva a dar umas boas risadas.
Mas um ponto que não gostei foi como ele construiu Holmes e Watson.
Eu já li vários livros do Sir Arthur Conan Doyle, e o que o Jô fez foi uma caricatura desses personagens.
Watson parece um cara extremamente chato que não gosta do país, da temperatura, das comidas e não vê a hora de pegar o navio e voltar ao seu país.
Já Sherlock Holmes foi criado como um pateta. Completamente distraído, desastrado e sem fazer suas incríveis deduções.
Mas não posso deixar de admirar a pesquisa que Jô fez para criar esse livro. No final temos uma extensa lista de livros lidos por ele, sendo de história, biografia e ficção, para poder criar os personagens e todos os detalhes de como se vivia naquela época.
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