O xangô de Baker Street

O xangô de Baker Street Jô Soares




Resenhas - O Xangô de Baker Street


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Egídio Pizarro 04/11/2018

Sherlock à mercê do Brasil
O que Jô Soares fez, tenho que admitir, foi brilhante: desconstruiu Sherlock Holmes usando o Brasil e mostrando que o país não é pra qualquer um. Aqui, seja por motivos culinários, amorosos ou "esfumaçantes", até mesmo as mentes mais sagazes têm dificuldade de se adaptar.

Isso significa que os talentos de Sherlock Holmes seriam inúteis no Brasil? Ora, claro que não. Ele contribuiria com nossas bebidas típicas...
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Isys.Nogueira 27/08/2018

Resenha - O Xangô de Baker Street
Um livro cômico-policial de Jô Soares que te leva a um universo da investigação que jamais
imaginaria, é como estar no centro de uma explosão de conexões em câmera lenta.
Por que não começar por esse nome tão atrativo? Xangô, procedente da língua iorubá,
pode ser interpretado como justiceiro. E quem seria esse justiceiro de Baker Street?
Ninguém menos que Sherlock Holmes e seu fiel escudeiro Watson, que saem do frio de
Londres para o receptivo calor do Rio de Janeiro, chamados por Dom Pedro II para
descobrir o paradeiro do Stradivarius, um raro violino que seria dado como presente à
baronesa Maria Luíza. Na busca pelo instrumento acabam por cair na trilha do primeiro
caso do serial killer do Brasil.
Uma leitura marcada por diversas narrativas com muito humor, principalmente com as
aventuras dos londrinos à brasileira, mostrando um Sherlock bem descontraído. Um livro
que pode ser apreciado “por partes” ou ser lido freneticamente pelos mais ansiosos, cheios
de referências históricas, mantendo um ritmo eloquente do começo ao fim.
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Ana 04/03/2018

Sherlock nos trópicos
Esse livro é uma deliciosa história de suspense e humor, que mistura fatos fictícios com momentos históricos do Brasil de fins do século 19, mais precisamente no segundo Reinado.
Um violino Stradivarius, que Dom Pedro Segundo deu de presente à amante, a baronesa de Avaré, é roubado. Pouco depois, começam a aparecer as cordas desse mesmo violino nos lugares mais... digamos impróprios, relacionados a escabrosos casos de assassinatos de mulheres no Rio de Janeiro, mulheres que pouco ou nada tinham em comum umas com as outras. O assassino segue uma lógica louca e ao mesmo tempo genial, ao deixar pistas, o que confunde a polícia.
Para resolver o caso, ninguém menos que Sherlock Holmes é convocado. O detetive inglês é muito conhecido por sua dedução, mas será que o crime do violino é tão elementar assim?
Só lendo para saber, meus caros.
Acreditem, li esse livro aos 9 anos, muita coisa me chocou, claro, mas li até o fim. E gostei tanto que reli outras vezes. É um dos meus livros favoritos até hoje.


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Carlos Nunes 11/11/2017

Sherlock genérico
Apesar de grande admirador da personagem de Conan Doyle, não posso dizer que sou fã de Sherlock Holmes. Admiro a personagem, gosto bastante das histórias, mas o detetive é arrogante e prepotente demais para me inspirar simpatia. Por isso a surpresa (agradável) com esse livro. Sempre achei Jô Soares extremamente inteligente, e unir Sherlock a personalidades brasileiras em uma investigação criminal no Rio de Janeiro em 1886 parecia promissora. E não me decepcionei: leitura leve e rápida, a história prende a atenção, e as descrições do Rio Antigo são fantásticas! E Sherlock, aos poucos despido de sua fleuma britânica, vai aos poucos se "contaminando" pelos trópicos, a ponto de pensar em se estabelecer por aqui. De quebra, cria a expressão "serial killer", a caipirinha, troca a cocaína pela maconha, leva uma surra de um capoeirista e sofre um enorme desarranjo intestinal ao misturar vatapá com feijoada.. Um leitura divertidíssima - exceto, claro, para os fãs mais puristas de Sherlock Holmes, que provavelmente devem odiar esse lado mais "humano" do detetive.
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AmadosLivros 15/08/2017

"- É possível a um indivíduo ter um comportamento normal e ao mesmo tempo praticar essas aberrações? - indagou Mello Pimenta.
- Naturalmente, faz até parte da patologia. Pode-se conviver socialmente com um mentecapto durante anos sem presenciar nenhum de seus ataques. O cérebro humano ainda é uma incógnita e um desafio - garantiu Pedegral Noronha."

Mais um Livro Viajante chegou e já devorei! Este é o segundo que leio e até o momento só tenho gostado das leituras. Foi assim com Os Filhos de Anansi e agora com O Xangô de Baker Street, do escritor, jornalista, humorista e dramaturgo brasileiro, Jô Soares. O homem é um gênio! O humor desse livro superou o anterior. Muitas gargalhadas esperam quem o lê.

O nome Baker Street e a figura da capa lhe são familiares, não? Sim, estamos falando dele, o magnífico detetive inglês Sherlock Holmes, personagem dos romances policiais de Sir Arthur Conan Doyle. Pois bem, desta vez o detetive veio convidado pelo imperador D. Pedro II e recomendado pela talentosíssima atriz francesa Sarah Bernhard - sua amiga - para terras tupiniquins a fim de resolver mais um mistério: o roubo de um violino preciosíssimo (um Stradivarius) é o pontapé inicial para uma trama recheada de acontecimentos hilários e inesperados. Mas a coisa não para por aí. Holmes acaba sendo convidado a resolver um outro mistério que caminha lado a lado ao do sumiço da preciosa rabeca: os estranhos assassinato de jovens mulheres.

Até o momento, duas mulheres diferentes - uma prostituta e a sobrinha de um pintor do palácio - haviam sido assassinadas de uma forma macabra. O assassino utilizou alguma lâmina pontiaguda para abrir os corpos e também para cortar as orelhas das moças, que levava consigo. O mais curioso eram as cordas de violino que eram deixadas nos pelos pubianos das moças. Que mensagem aquele monstro queria passar? Cabiam a Sherlock Holmes, em companhia do seu caro amigo Dr. Watson e do delegado brasileiro Mello Pimenta, desvendarem esses crimes funestos antes que mais mulheres fossem assassinadas.

Aquilo que parecia ser um pequeno e discreto caso imperial transforma-se numa saga repleta de perigos, tais como feijoadas, vatapás, mulatas faceiras, intelectuais de botequim (incluindo aqui até a Chiquinha Gonzaga), pais-de-santo e pombas-gira, e é claro, a famosa "erva medicinal" cannabis sativa (ela mesma, a maconha), excelente remédio para asma, insônia, catarro, dificuldade de respirar, roncadura e até para gases! Tudo isso regado de uma boa dose de uma bebida que misturava cachaça, limão, açúcar e gelo - a mistura de ingredientes era recomendação de Dr. Watson, que foi confundido com um caipirinha, por ter se afeiçoado às sandálias e chapéu de couro dos nordestinos. Sem falar é claro, dos crimes do primeiro "sirialquili" da história, que executa seu plano sinistro nota a nota, como notável afinação e precisão de corte.

"- (...) O homem é um demente que gosta de assassiná-las em série, é o que eu chamaria de serial killer. Isso mesmo, serial killer. - decretou Sherlock Holmes, cunhando a expressão."

Definitivamente, Jô Soares sabe como construir uma boa história e me deixou com vontade de conferir seus outros livros. Já queria ler Assassinatos na Academia Brasileira de Letras e agora fiquei ainda com mais vontade. Ele introduz personagens fictícios em comunhão com verídicos com bastante inteligência, como é o caso do imperador D. Pedro II, de sua esposa a rainha Maria Leopoldina, de Chiquinha Gonzaga. Jô Soares aproveita muito bem os vários atrativos de nossas terras ensolaradas e até mesmo o molejo do povo da terra de D. Pedro II, e coloca o herói inglês em situações controversas, onde podemos ver um Sherlock nada convencional como o de Conan Doyle: o Sherlock de Jô nem sempre acerta suas deduções, o que pode atrapalhar ainda mais as suas investigações.

Eu já conhecia a história de O Xangô de Baker Street porque já havia assistido ao filme. Sim senhoras e senhores, tem um filme baseado neste livro, engraçadíssimo também por sinal - vou até assisti-lo novamente! Vou deixar o trailer mais abaixo para vocês conferirem. No mais, é uma ótima leitura. Possui algumas palavras difíceis (que eu até deixei os significados anotados nas páginas, para os próximos leitores rs), mas nada que um dicionário online não resolva. Curioso para saber por que "O Xangô"? Elementar, meus caros leitores, não vou soltar aqui. Tem a explicação no livro, boa leitura!

site: http://amadoslivros.blogspot.com.br/2016/09/livro-o-xango-de-baker-street.html
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Thiago Barbosa Santos 08/08/2017

Jack Estripador x Sherlock Holmes
Existe um game conhecido que coloca frente a frente o famoso detetive criado por Arthur Conan Doyle e o criminoso anônimo da vida real, Jack o Estripador, em um cenário baseado na Era Vitoriana do final do século XIX. Mas na divertida e inteligente literatura de Jô Soares as duas personagens se encontram em uma situação bem mais inusitada, na corte do Rio de Janeiro.

Sherlock Holmes é convidado por Dom Pedro II para vir ao Brasil tentar desvendar o roubo de um legítimo Stradvarius. Mas ao chegar aos trópicos o detetive inglês se depara com um caso ainda mais cabuloso, mulheres assassinadas em série e com requintes de absoluta crueldade. Quem é o autor de tamanha barbaridade? Mistério para ser desvendado lendo o ótimo romance policial escrito pelo Jô.

O Xangô de Becker Street é uma sátira envolvendo personagens reais da nossa história e cultura, como Olavo Bilac, Chiquinha Gonzaga, Paula Nei, Machado de Assis, Aluísio Azevedo e D. Pedro II. Eles interagem com figuras da ficção, como Sherlock e o Drº Watson.

No fino humor de Jô Soares, Sherlock Holmes aparece um tanto diferente do original nos livros de Conan Doyle. Ele não é tão perspicaz como o que conhecemos, é até um pouco trapalhão. É interessante acompanhar como o escritor e apresentador vai costurando o mistério na história. Foi o primeiro livro do Jô que eu li. Gostei da experiência e vou partir para outros.
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Gomes 23/04/2017

Na dúvida ? Leia.
Ótimo de ler e deveras agradável. É muito interessante o paralelismo que autor faz da ficção com a realidade. Muitos desconhecem, mas Sherlock Holmes não existiu; é apenas uma estória. Diferente do Jack Estripador que, de fato, existiu. E combinar ambas figuras numa mesma história foi muito perspicaz. Menciono, ainda, o fato de autor trazer a luz vários nomes que compõem a literatura e história brasileira como: Olavo Bilac, Chiquinha Gonzaga ou D. Pedro II
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Gustavo 11/04/2017

Muito bom!
Está história contada por Jo Soares, firma sua capacidade de entreter e de prender o leitor em suas obras. Eu sou suspeito para falar de seus livros ... amo todos!!!
Alex.Godoi 22/06/2017minha estante
Não cheguei a ler esta obra do Jô. Mas vou colocar na minha meta de leitura.


Gustavo 11/04/2018minha estante
Essa obra é a mais famosa dele, pode ler sem duvidas.




Janis.Raubach 03/04/2017

Muito Bom!
"O Xangô de Baker Street" vai contar uma história do Sherlock Holmes de quando ele veio ao Brasil, uma história que não foi contada e que o Jô Soares decidiu compartilhar com nós, fãs do melhor detetive Sr. Holmes e seu parceiro Dr. Watson.
O livro contado em terceira pessoa, será dividido em capítulos com algumas manchetes de jornais do antigo Rio de Janeiro e com empolgantes presságios dos próximos assassinatos escritos pelo próprio - como Sherlock o chama- serial killer.
Situado no Rio de Janeiro no final do século XIX, o livro traz um roubo de um violino Stradivarius valioso presente de Dom Pedro II à Baronesa Maria Luísa Catarina de Albuquerque, e depois desse grande roubo, um assassinato a uma prostituta chama o detetive ao Brasil para solucionar ambos os crimes.
Na minha opinião o livro é muito bem estruturado sem fazer o leitor se cansar do que está lendo, se você é um amante de história e um grande fã de Sherlock Holmes e suas aventuras, esse livro é para você. Traz praticamente todos os gêneros: comédia, romance, mistério, suspense e etc.
Eu recomendo o livro para quem está numa ressaca literária e para quem está acostumado com os best-sellers que anda lendo, principalmente se for comédia ou romance, para dar uma mudada sem sair da sua área.
Escrito por Jô Soares se você gostou desse cenário mais histórico também pode gostar de sua obra "O Homem que Matou Getúlio Vargas".
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Caroline 22/03/2017

Maravilhoso!
Um livro simplesmente incrível, uma leitura deliciosa, Jô Soares escreve tão bem que você começa lendo e quando vê já está na metade do livro sem nem perceber. Quem está? acostumado com o Sherlock Holmes de 221b vai se impressionar com esse Sherlock brasileirado, me diverti com ele, diferente, apaixonante e bem tropical. O final também é surpreendente! ?
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Lindsey 18/03/2017

Muito bom!
O primeiro livro do Jô Soares (que completa 79 anos hoje) é classificado como ‘suspense’, mas bem que poderia ser ‘comédia’. Com uma escrita divertida, conta a história de um Sherlock Holmes muito atrapalhado, que vem ao Rio de Janeiro em pleno século XIX. Aqui ele prova desde vatapá à marijuana e mulatas cariocas. A parte do suspense fica com o caso que ele precisa desvendar: o roubo de um violino Stradivarius. O instrumento foi presente do Imperador D. Pedro II à baronesa de Avaré e seu sumiço está veiculado a rituais macabros de um serial killer. Algumas pessoas podem ver o livro com algum preconceito, já que é de um autor brasileiro, ou porque é do Jô, o que é uma grande besteira. É uma obra muito legal, com uma narrativa fácil e instigante. Não fica devendo em nada para autores internacionais do mesmo estilo. E vamos prestigiar mais os autores brasileiros, galera!
* Confira minhas outras resenhas no Instagram @livro100spoiler

site: https://www.instagram.com/livro100spoiler
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Aline Sampaio 03/02/2017

Muito legal!
Livro que está participando da meu DESAFIO DA LEITURA, em me blog. Quer ver a resenha completa? Acesse: http://www.cantinhodaamiga.com.br/2017/01/resenha-o-xango-de-baker-street.html

site: http://www.cantinhodaamiga.com.br/2017/01/resenha-o-xango-de-baker-street.html
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