Canto da planície

Canto da planície Kent Haruf




Resenhas - Canto da planície


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Mandark 20/03/2021

Delicioso
A narrativa despretensiosa de Haruf me pegou de jeito! Quanto mais lia, mais queria ler. Cada personagem tem seu encanto e todos eles me surpreenderam com uma sensibilidade tímida e real. Um livro sobre os silêncios da vida e a beleza das relações diárias. Da infância, da juventude, da maturidade e da velhice... Cada arco desse livro me envolveu e não me largou mais. Ansioso já pelo segundo volume dessa Trilogia da Planície!
Ana 23/03/2021minha estante
Aaaaaaa esse com certeza já tá minha lista!!! ?


Mandark 23/03/2021minha estante
Você vai amar muito!! ?


ranacstll 10/10/2021minha estante
nunca tinha ouvido falar desse livroo, vai pra minha lista agora ?


Mandark 08/03/2023minha estante
Vai valer a pena ler. É um livro lindíssimo!!




Sandrics 10/08/2019

O pequeno povoado de Holt é como qualquer outro pequeno povoado norte americano. Todos se conhecem, os lugares são sempre os mesmos, as notícias são sempre iguais e, vez ou outra, um acontecimento importante abala a paz dos moradores.

Neste livro, Kent Haruf junta diversos personagens que aparentemente não têm nada em comum, um professor abandonado pela esposa, dois jovens meninos deixando a inocência de lado, uma adolescente grávida que foi expulsa de casa, dois fazendeiros solteirões e, quem sabe a personagem mais importante, a cidade de Holt. Sim, é a cidade que tem voz nesse livro.

Com a simplicidade cativante, o autor nos apresenta diversas histórias cotidianas mas que tocam nosso coração. A perda da inocência, a morte, uma paixão repentina, o abandono e as expectativas das pessoas. A sensibilidade na escrita do autor transforma a leitura em uma experiência incrível e não posso deixar de confessar que nos últimos capítulos derramei lágrimas de emoção.

Mais uma ver a Rádio Londres acertou na escolha do livro para o Clube da Rádio, e já estou ansiosa pelos próximos livros das trilogia. Sim, Canto da planície faz parte de um trilogia que, ao que tudo indica, ganhará meu coração.

site: https://www.instagram.com/culturinhas/
Pandora 21/08/2019minha estante
Também chorei de emoção. Que livro sensível!


Sandrics 21/08/2019minha estante
amei demais e estou ansiosa pelo resto da trilogia!


Pandora 21/08/2019minha estante
Também!!!




Pandora 21/08/2019

O título original deste livro é Plainsong (cantochão). Cantochão é a denominação aplicada à prática monofônica de canto utilizada, desde os primórdios da Idade Média, com os monges reginaldinos, por cantores nos rituais sagrados, originalmente desacompanhada. É o principal fundamento da chamada música ocidental, sobre o qual toda a teoria posterior se desenvolve; é também a música mais antiga ainda utilizada, sendo cantada não só em mosteiros como também por coros leigos no mundo todo.*

Neste Plainsong, Kent Haruf dá voz a vários personagens que, posteriormente, têm suas vidas entrelaçadas umas às outras, como num coro. O cenário é a cidade fictícia de Holt, mas poderia ser uma cidadezinha qualquer do oeste americano. Daquelas bem pequenininhas.

O que eu mais gostei em Canto da Planície? Tudo. Os personagens, o cenário, a atmosfera, os conflitos, a escrita. Tudo é de uma simplicidade tão plena que choca. A forma como as pessoas lidam com a vida é descomplicada mesmo diante dos maiores problemas. Dá a sensação de que a gente aqui está fazendo tudo errado, complicando o que não precisa complicar. Porque tudo tem jeito, não tem? Só a morte que não tem.

Todos os personagens retratados em Canto da Planície são solitários de alguma forma e buscam o afeto. E ele vem na forma de empatia e solidariedade. Mas claro, nem tudo são flores: há espaço para ignorância e fofoca. Para abuso e rancor. Num lugar onde todos se conhecem, a vida tem realmente o sentido de comunidade.

Sim, talvez minha empolgação seja em grande parte porque sou absurdamente louca por cidadezinhas minúsculas e seus habitantes, com todas as benesses e prejuízos. Por outra grande parte porque amo montanhas e pastos e natureza e planícies. Mas principalmente, porque amo livros tão bem escritos e delicados quanto este.

Quando terminei a leitura, eu só queria chorar. Mas não de tristeza, nem tampouco de alegria, mas de emoção. Uma emoção genuína, como quando eu escuto Bach num cello, ou cheiro um livro novo feito de papel pólen soft 80g, ou ouço She com o Charles Aznavour, ou abraço meus gatos após uma viagem, ou reencontro minha filha após tantos meses. Emoção pura e simples.

Que sensibilidade tinha esse Ken Haruf! Eu, que só gosto de livros solos, não vejo a hora de ler os outros dois da Trilogia da Planície.

“- Por que você veio hoje?
- Não sei. Estava me sentindo sozinho, acho.
- Mas não estamos todos, afinal?”

*Nota: As informações sobre cantochão foram obtidas na Wikipédia.
Há um filme americano para a TV (Plainsong), de 2004, dirigido por Richard Pearce, baseado neste livro.
Laura.Louise 16/12/2019minha estante
Que maravilha! Gratidão! Fez todo o sentido o título original!


Pandora 17/12/2019minha estante
Ah, que bom, Laura! :)




Isabel 07/07/2022

No começo não dei nada por este livro. Fiquei entediada com o excesso de detalhes e descrições. Mas insisti e logo percebi que essa foi a forma de que o autor se valeu para nos levar a uma viagem a Holt e conhecer bem cada um de seus personagens. Entramos aos poucos na leitura e logo nos afeiçoamos desses personagens tão humanos e reais. Sério! Parecia que cada um deles realmente existia. São dramas reais, nada mirabolante; coisas que podem facilmente acontecer a qualquer um de nós, mas contados de numa narrativa que o autor soube muito bem elaborar.
Estou curiosa para ler a continuação!
Bruna 20/04/2023minha estante
Também estou muito entediada com a leitura, vale a pena insistir? Estou na página 80, mas achei descritivo demais, meio cansativo




Picón 21/07/2019

Bom livro
Descritivo sem ser chato, o autor habilmente faz com que percebamos a atmosfera da situação, e o sentimento dos personagens através apenas da descrição das paisagens e acontecimentos.
Com uma estilo de escrita típica de língua inglesa moderna (no entanto, não da forma comercialmente mais encontrada por aí), creio que o livro deve agradar tanto leitores que apreciam mais os Clássicos quanto os que preferem os Contemporâneos, sendo que deve agradar mais a estes que àqueles.
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Nathalie.Murcia 23/07/2019

A beleza da simplicidade
Segundo livro enviado pelo Clube da Rádio Londres. Acertaram novamente! Uma história instigante que mescla amor, decepção, resiliência e amizade, mostrando que, por mais estranho que sejam alguns arranjos que a vida nos impõe, às vezes, recebemos apoio e proteção daqueles que menos esperamos.

A trama é ambientada na cidade fictícia de Holt, em uma área predominante rural. Os capítulos são nominados segundo os protagonistas, daí porque o enfoque narrativo se alterna à medida que a trama avança, conferindo dinamismo às histórias paralelas e entrelaçadas. Victoria Robideaux é uma adolescente grávida, que foi expulsa de casa, pela mãe, após esta tomar conhecimento da gestação. Guthrie é professor e marido de uma mulher deprimida, que passa o dia na cama, até que, certo dia, a esposa resolve abandonar o lar e os dois filhos (Bobby e Ike), aos cuidados dele. Os McPherson são dois irmãos idosos e rústicos, que se dedicam às atividades da fazenda e a cuidar dos animais. Maggie Jones também é professora, e colega de Guthrie. É uma mulher muito carismática, prática, e representa o elo de conexão entre todos esses personagens.

Este é o primeiro volume de uma trilogia. É o tipo de livro que não se pode escrever muito para não estragar as surpresas, mas adianto que a beleza da história reside na simplicidade dos personagens e de suas vidas. O escritor, contudo, amarrou bem os acontecimentos por intermédio do desencadeamento dos fatos e da prosa direta sem artificialismo, mas que evoca muita emoção.

Estou ansiosa pela sequência.

A ilustração da capa retrata uma cena marcante do livro.

Mais resenhas.no meu Instagram.

site: http://.instagram.com/nathaliemurcia/?hl=pt-br
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Ricardo.Costa 06/08/2019

Canto da Planície! Adorei. Uma história leve, linda, emocionante...
Primeiro livro da Trilogia da Planície. Simplismente amei!!! Um livro fácil de ler, cheio de detalhes, cores, emoções. Kent Haruf descreve uma cidadezinha do interior onde a vida acontece, com seus altos e baixos. Super recomendo!!!
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Toni Nando 07/08/2019

lacônico
O canto da planície é um romance lacônico com enredo sutil, o autor narra com delicadeza a vida de cada personagem, as historias cruzam-se igual em uma vida real, não existe grandes acontecimentos, os personagens são facilmente encontrados no dia à dia de qualquer um. Todos nos conhecemos alguém que colocou a filha na rua por estar gravida, ou a Mãe depressiva que abandona os filhos, o garoto valentão que tem os pais como aliados e apoia suas maldades, todos temos por perto pessoas extremamente boas que ajudam o próximo mesmo sem conhecer. E com esses personagens tão humanos e próximo, Haruf nos leva a ficar preso dentro de Holt, torcendo para que os personagens tenham um bom final.
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Pri | @biblio.faga 24/01/2020

UM É POUCO, DOIS É BOM E TRÊS É DEMAIS.
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Os três romances de Kent Haruf, em especial o primeiro (e meu favorito!), são dotados de invejável potencial de encantar, arrancar lágrimas, mas também te deixam com o coração quentinho {especialmente os irmãos McPheron}.

Dividindo e alternando o foco narrativo, a trilogia nos apresenta a fictícia e pacata cidade de Holt, no Colorado, EUA, onde as vidas e as trajetórias paralelas das personagens são hábil e sutilmente costuradas e interligadas.
A narrativa não se apressa e a escrita de Kent Hurf é marcada por uma simplicidade comovente. São livros demasiadamente humanos, tocantes e sinestésicos.
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Falam sobre solidão, ausência, isolamento, carência, medo, perdas e, ao mesmo tempo, que nos brinda com belas amostras de afeto, solidariedade, união, intimidade, cumplicidade, gentileza, empatia, família e amor.

“Ler Kent Haruf é desnudar um dicionário de definições de amor entre pessoas díspares”.
É simplesmente mágico.
Recomendo!

site: https://www.instagram.com/biblio.faga/
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Eloiza Cirne 07/02/2020

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Em uma narrativa que prende o leitor, Kent Haruf vai entrelaçando as vidas dos habitantes de uma pequena e isolada cidade e esboça, nesse livro 1 da Trilogia da Planície, a eterna dicotomia entre os bons e os maus...
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Sil | @silestalendo 23/02/2020

Uma excelente história
Eu minhas expectativas eram muito altas com esse livro a partir do que havia ouvido colegas e amigos falarem, o que não é lá uma coisa muito saudável de se fazer. Embarquei na história sem saber absolutamente nada sobre ela e levei um tempo para me situar no que estava acontecendo. Acho que isso foi bom, depois que eu finalmente entendi sobre o que a história se trata, ficou incrível.

De inicio, somos apresentados a vários personagens, intercalados entre os capítulos e que nem sempre enxerga-se uma conexão entre todos eles, mas calma, as coisa vão se encaixar de forma bem sutil mais pra frente!

Esse é um livro que conta várias histórias, histórias de pessoas extremamente reais e que até você pode acabar se identificando com alguma delas. Momentos triste, felizes, que causam raiva e que trazem esperança; assim como a vida realmente é. E quando você menos espera, o livro te envolveu de uma forma tão intensa que você se vê na cidadezinha de Holt, como se fosse um grande amigo de todos eles.

Enfim, eu não consigo imaginar o que pode haver de continuação dessa história, já que é uma trilogia, mas estou ansiosa para iniciar o próximo volume!

Ah, a editora fez um trabalho excelente com o livro e a diagramação. Minha única reclamação é o fato de os diálogos não serem separados nem por travessão, nem por aspas, o que acaba exigindo mais atenção nessas partes.
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Nath 19/05/2024

Legalzinho
Não é um livro que me cativou o tempo inteiro, tanto que até a metade, eu pegava no livro poucas vezes, o que tornou a leitura mais demorada do que poderia. Após a metade, eu vi algumas narrativas ganharem mais fôlego, algumas complicações foram aparecendo e despertaram mais meu interesse. A história de todos os personagens tem algo de interessante a ser contada e por se passar numa cidade pequena, as histórias de entrelaçam em algum momento e ver as relações que vão surgindo também é bem legal. Terminei o livro com muita pena dos irmãos Ike e Bobby e muito afeiçoada aos irmãos McPheron, pela genorosidade de seus corações e por como trataram Victoria o tempo inteiro. Não sei se me interesso em ler os demais da trilogia, mas acho esse primeiro um livro bonzinho.
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Jean.Pierre 02/03/2020

Leve como um filme da sessão da tarde.
Livro de leitura fluida. E uma história simples mas bem escrita. Gostoso como um filme da sessão da tarde numa tarde chuvosa, pão e café com leite.
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Mari 02/06/2020

Os amores das pessoas comuns
O que mais me encanta nos personagens de Haruf desde "nossas noites" é que pessoas comuns, em conversas aparentemente banais revelam coisas profundas. E que na rotina, no cotidiano dos dias comuns encontra-se um lirismo sem igual. Em Holt esperamos desfechos trágicos por que a vida daquelas pessoas parece sempre árida, mas Haruf tende a frustrar nossas expectativas.
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Erika 07/06/2020

A escrita de Haruf é extremamente fluída e cativante. Nos transporta ao oeste americano para a comunidade de Holt e nos faz mergulhar na vida cotidiana de um povoado. Um enredo delicado, simples e interessante. A abordagem sutil de temas complexos (depressão, gravidez na adolescência, solidão) é transmitido com uma carga emocional tão zelosa pelo autor que fica impossível não se solidarizar com os encontros e desencontros das entrelaçadas histórias dos moradores. Bem vindo à Holt!!! :)
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