Eric Clapton

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Resenhas - Eric Clapton


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Ale 28/06/2015

Eric Clapton - A Autobiografia(2007) - Editora Planeta do Brasil
Eric Clapton – A Autobiografia(2007) com 400 páginas. O livro agradará até quem não é fã do guitarrista. Isso porque foge dos clichês das biografias de celebridades, que geralmente seguem dois caminhos ou procuram explicar o mito pela realidade, ora investem no sensacionalismo. Os méritos começam pelo fato de o livro ter sido realmente escrito por ele. A princípio, Clapton pensou em tomar o caminho comum; concedeu entrevistas sobre sua vida a um ghostwriter: Christopher Sykes, um amigo de longa data. Mas o Sr. Clapton estava descontente com esta versão. Quis alterar tanto o texto do coitado que decidiu recomeçar sozinho e escrevê-lo.
Ele se colocou em uma programação disciplinada, trabalhando em "auto-exílio" em seu quarto de hotel, todas as manhãs e à tarde.
Mas a vida de Clapton tem sido definida por uma série de tragédias e esquisitices. Ele foi criado por seus avós, sob a ilusão de que eles eram seus pais; ele nunca conheceu seu pai e, até a idade de 9, acredita que sua mãe era, na verdade, sua irmã mais velha. Pat, sua mãe, de 15 anos, havia embarcado em um breve affair com um aviador canadense casado. Clapton nasceu secretamente no quarto dos fundos de seus avós em 30 de março de 1945. Ele sofreu uma longa batalha, épica com alcoolismo e toxicodependência. Em 1991, o filho de 4 anos de idade, do Sr. Clapton, Conor, morreu depois de cair de uma janela do quarto de hotel (inspirando uma de suas músicas mais populares, "Tears in Heaven").
"Eu queria esperar até que eu tivesse uma vida inteira para escrever sobre ela", disse ele. "E embora eu não ache que ficou perfeita, a minha memória estava começando a pregar peças em mim. Eu percebi que tinha que fazer isso agora.”O resultado é uma narração sincera, divertida e de tom nostálgico, cujo foco é a vida, não a obra do artista. Não é o relato de uma divindade – na década de 60, havia numa estação de metrô londrina a pichação “Clapton é Deus” – mas a confissão de um homem que busca fazer as pazes com seu passado. Eric Clapton se descreve como um cara desajeitado e tímido, mas revela muito de sua iniciação sexual à luta contra o alcoolismo, passando por uma generosa porção de anedotas envolvendo ícones da música. Clapton disse que acha a sua estabilidade no blues, a música que ele amou primeiro e que ele continua a considerar como uma espécie de farol. Não é de admirar, então, que ele tinha os blues. Forjar uma carreira na cena londrina, sair com os colegas entusiastas de blues, tais como os Rolling Stones ,Clapton foi reconhecido como um virtuoso. Mas ele não podia ser feliz: não com os Yardbirds, que, com efeito, o demitiram, nem com Bluesbreakers de John Mayall, nem com o Cream ou Blind Faith. Sempre inquieto, ele parece um personagem rabugento sempre em busca da próxima decepção. Eric Clapton se apaixonou por Pattie Boyd, esposa de seu amigo George Harrison. eles se casaram em 1979, a festa de casamento foi realizada em Ripley. Logo no início, Clapton ficou tão chapado com Lonnie Donegan e Georgie Fame, que resolveu se esconder dos outros convidados. Só à noite é que ele esgueirar-se para testemunhar uma jam session na marquise, com Jeff Beck, Bill Wyman, Mick Jagger, Jack Bruce e três dos Beatles, George, Paul e Ringo. (Lennon mais tarde disse Clapton que se ele soubesse sobre a festa, ele teria vindo.) Eles se divorciaram em 1988. Para ela escreveu a obra-prima, "Layla” e “Wonderful Tonight”(para ela George Harrison escreveu “Something”). Com certeza Pattie era especial, foi a musa mais inspiradora e homenageada com três clássicos da música mundial. Com certeza uma das melhores estórias do livro, foi o duelo de guitarras entre Clapton e Harrison por Pattie.Cego tantas vezes com os sentimentos dos outros, ele também permaneceu incrivelmente alheio não simplesmente modas da música, mas a uma consciência de sua potência e suas próprias responsabilidades. Não participou do ativismo dos anos sessenta e da revolução do punk.
É claro que, em sua autobiografia, ele relatou momentos que não lhe causaram dor, como a época em que iniciou os estudos na guitarra. Mas, de certa forma, setenta por cento do livro trata-se de dor. Muita dor. E é nessa dor que Clapton tomou impulso para alçar vôos fantásticos em sua música. Clapton era, acima de tudo, um sarcástico. Comeu o pão que o diabo amassou, mas não sem antes matar toda sua fome com os pães do inferno e saciar toda sua sede com bebida alcoólica, fato que o levou a internação duas vezes. Em certa ocasião, tentou o suicídio. Mas nem tudo é tragédia. Clapton termina o livro contando como encontrou a paz nas suas três filhas e em como finalmente conseguiu estabilizar emocionalmente sua vida. É o meu guitarrista preferido de todos os tempos.

site: http://www.marcellivros.com.br/
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Rodrigowess 28/05/2013

Uma biografia sincera, corajosa, emocionante...
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Alci 14/05/2012

homem admirável
Adorei conhecer um pouco mais da história desse cara talentosíssimo, músico fantástico, que desceu aos infernos e retornou para contar sua história, sem pudor. Ariano admirável. Capaz de dar a volta por cima e seguir adiante, aprendendo com os erros. Saber recomeçar, apesar de.
Um ícone. Muito humano, cheio de defeitos, mas com o carisma e o charme da autenticidade. Muito bom.
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Ma. 01/04/2012

Devorei a autobiografia do Clapton, me cativou ainda mais, já apreciava seu talento; agora aprecio mais e mais. Um cara de sorte, que esteve muitas vezes a beira do caos, mas sempre a música, como ele mesmo disse foi sua salvação. Leitura recomendadíssima!!!
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Marthayza 07/01/2012

De todas as (auto)biografias que li, a de Clapton foi a mais sincera, sensível, devastadora de todas! Em momento algum o guitarrista demosntra autopiedade pelos erros cometidos, deixa claro se envergonha de muita besteira que fez,não esconde a mágoa de não ter sido tão celebrado quanto Hendrix, e conclui que não se arrepende de nada. Um livro para fãs e para quem não é fã também!
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Marvin 16/05/2011

O guitarrista
É a história de um dos maiores guitarristas do mundo, desde a escolha do instrumento até aos milhares de casos com mulheres famosas. Fala sobre os sentimentos de criança, sua timidez, sobre os palcos e shows, sobre o vício em drogas e o alcool, sobre a morte do filho.
Um excelente livro pra quem gosta e o melhor: escrito por ele mesmo.
Clapton is God.
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Valdirene 10/06/2011

muito bom
Um texto verdadeiro. Facil leitura. Olha que nem sou tão fã assim do Eric Clapton mas já to pensando em ir no show dele nesse ano. Recomendo a todos.
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Clarissa 03/02/2011

Uma história de evolução
O livro mostra a trajetória de Clapton na música, sua passagem por diversas bandas até adquirir segurança e autoconfiança suficientes para
construir uma carrreira solo.
Mas o mais interessant é que o livro mostra sua evolução como ser humano... Após relacionamentos fracassados,várias passagens por clínicas de reabilitação, perdas e muitos outros problemas, o genial guitarrista consegue se reerguer e se transforma em um músico com uma carreira sólida e exemplar pai de família.
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Jefferson Sarmento 04/12/2010

"Clapton is God"
Sou um fã incondicional de Eric Clapton. Dos discos de blues e dos mais voltados para o pop, escondidos com a etiqueta de Rhythm and blues para não desagradar aos puristas.
Eu descobri o blues quando estava na faculdade, embora já tivesse esbarrado com ele e gostasse da sonoridade como de poucos outros gêneros. No segundo grau até ouvia um ou outro, mas um adolescente dos anos 1980 fatidicamente estaria mais concentrado no rock nacional e no colorido do pop mundial. Eu também amava os Beatles e os Rolling Stones, mas entender de onde aquela música vinha era uma evolução a que eu só me atreveria depois dos 17. E nem posso dizer que foi amor à primeira vista, porque foi uns anos depois que me apaixonei de fato pela crueza da música do Mississippi.

Cursando Comunicação Social, tinha esse meu colega que vivia dedilhando velhos blues e falando de John Lee Hooker e Muddy Waters. E acabei entrando naquela onda, começando a curtir Bo Didley, Janis, Jimi Hendrix... Até que um dia ouvi o disco acústico de Eric Clapton. Claro que eu já tinha ouvido várias músicas do velho Mãos Lentas, mas em minha defesa, preciso dizer que tinha ouvido o que as rádios tocavam: o pop para vender disco de Pretending, Wonderful Tonight (linda!), I Can’t Stand It... Sabia que uma das músicas que eu mais gostava de ouvir também era dele; Layla, minha preferida de todos os tempos, mas que também não era um blues.

O diabo foi que, quando comecei a ouvir aquelas músicas com arranjo de violão... rapaz, eu enlouqueci. E de lá para cá (lá se vão uns trinta e tantos anos) eu não consegui me desvencilhar do blues. E foi com essa febre eterna, ainda queimando em meus quarenta e tantos de idade, que comprei o livro com a autobiografia de Eric Clapton.

Deparei-me com um senhor de uma simplicidade e sinceridade chocantes. O texto é direto e as referências culturais são tantas que é praticamente impossível fechar sem dar uma lida (só mais um pouquinho) no próximo parágrafo.

Filho de um aviador canadense que desapareceu depois de engravidar sua mãe, criado pelos avós como se fossem seus pais, adolescente rebelde com as mentiras da família, amante da música negra americana que chegava na Inglaterra através de navios que contrabandeavam os sons do Mississippi, do Texas, da Louisiana... ouvindo as músicas nas rádios piratas que funcionavam na faixa de mar além da costa, para evitar a fiscalização e prisão pelo homens da rainha!

Eric Clapton fala de amor (por Pattie Boyd, esposa de seu grande amigo George Harrison, guitarrista dos Beatles), de drogas, alcoolismo, brigas... Declara sem pudores que estragou quase tudo o que se envolveu quando estava chapado e delirante. Desfez-se de amizades sinceras, brigou com pessoas que queriam ajudá-lo, deu declarações racistas ao defender que a Inglaterra precisava parar de receber imigrantes – espacialmente negros, traiu, esnobou, esbanjou... perdeu um filho numa morte trágica, perdeu o amor de Pattie, viu amigos morrerem dos mesmos vícios que tinha... E então decidiu trilhar outro caminho.

Quando gravou o disco acústico em 1986, o que vimos foi um músico renascido de seus pecados, algo contido e (dá a impressão de) envergonhado. Em seu livro ele revela que não sabe como as pessoas gostavam de sua música, porque quando finalmente decidiu ficar limpo e sóbrio, foi que pode se ouvir com clareza e perceber que... bem... achou que era uma droga tocando aquela guitarra.

Ainda bem que tentou redimir para si mesmo essa impressão.

Recomendo como recomendaria um show seu como imperdível.

site: https://www.jeffersonsarmento.com.br/post/eric-clapton-a-autobiografia
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Barroso 07/01/2010

terceira resenha
Definitivamente esta é uma autobiografia séria, onde não se esconde nada, nem se fantasia a realidade. Um dos ícones da música internacional se desnuda quase que completamente, dando exemplo de superação.
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J. 11/03/2010

Cream
Como escritor, Clapton é um ótimo músico. Não é o estilo: se não fosse trágico seria hilário; não chega a isso, mas nas melhores passagens - ou pelo menos aquelas que vc espera que sejam as melhores - Clapton dá um branco. Tipo:
E o encontro com Dylan?
- Não me lembro de ter quase contato com Dylan.
E o disco ao vivo com Lennon e a Plastic Ono Band?
- Estava tão chapado que nem me recordo do que tocamos ou o que fiz.
Entende?
Salva-se as muitas referências da época e as partes em que Clapton lembra alguma coisa (srsrsrsr) mas a parte negativa é passar diversos capítulos dele tentando explicar o seu romance com a ex-mulher do seu melhor amigo George Harrinson.É a parte trágica.
Tal como na mitologia grega:
"Deuses tem momentos de trágicos momentos menores que as dos humanos".
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Leonardo Robert 09/03/2009

Bacaninha...
Mas é visível que como escritor, Clapton é um ótimo músico.
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Mr. Fofes 04/02/2009

É um bom livro, mas bem triste.
O livro é muito bom, tem momentos engraçados, mas eu não consigo terminar de lê-lo. Não sou uma essoa que gosta muito de tristeza, e ele conta as principais desventuras que teve em vida. Por isso, apesar de ser um bom livro, estou ha quase 1 ano lendo-o sendo que eu o abandonei por uns bns 8 meses e só voltei a lê-lo agora.
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Markera 22/01/2009

Autobiografia sincera
Bem escrita e interessante para os amantes do rock e do blues e para aqueles que adoram uma biografia através da qual podem viajar pelas últimas décadas. A leitura é leve e convidativa. Quem achava que o Eric sempre fora um roqueiro certinho há de se surpreender.
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