Problemas de Gênero

Problemas de Gênero Judith Butler




Resenhas - Problemas de Gênero


37 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3


Fredina 07/04/2024

Sobre problemas de gênero
Não definiria como um livro fácil de ler, definitivamente precisa de atenção e paciência, mas com problemáticas relevantes e que levam a uma reconfiguração do ponto de vista sobre gênero e sexualidade que se tinha como consenso.

Em alguns pontos o livro me pareceu um tanto monótono e cansativo, passando entre escritas de autores e autoras a fim de contextualizar a tese central da obra.

Vale a leitura, desde que atenta. Ou seja, procure outro pra ler no tempo livre pra relaxar ou se estiver com sono.
comentários(0)comente



Paulinha 31/03/2024

Muito bom
É um livro incrível, destrói o binarismo e mostra o óbvio, tentar mudar mantendo as edificações dessa sociedade machista, patriarcal e capitalista não vai mudar nada. Precisamos destruir tudo e criar uma nova política sem a influência do binarismo.
A leitura é bem difícil, densa, pouco pedagógica, com muuuita teoria.
Mas vale super a pena
comentários(0)comente



Daniela707 17/03/2024

É um livro bem denso mas interessante. Confesso que não entendi 100% dele, pois envolve muitos conceitos e estudos prévios. Mas de forma geral é um bom livro com várias discussões pertinentes e interessantes, só achei pesado mesmo
comentários(0)comente



Julio.Gieseler 03/02/2024

Problemas de Gênero de Judith Butler é uma obra seminal que desafia conceitos tradicionais de identidade e gênero. Butler questiona as normas sociais ao explorar a performatividade de gênero, influenciando profundamente os estudos feministas e queer. Sua escrita provocativa e perspicaz continua a ser uma leitura essencial.
comentários(0)comente



Davils 01/01/2024

Judith Butler sendo grandona e sem medo
Muita gente diz que é uma leitura densa e de difícil compreensão, mas eu meio que discordo disso. Em alguns momentos eu precisei ler o parágrafo mais de duas vezes pra entender o que ela tava falando? Absolutamente. Mas no geral não é difícil entender aonde ela quer chegar.
No mais, admito que os conceitos podem parecer meio abstratos, mas eu penso que é esse o ponto.
comentários(0)comente



maria 23/12/2023

Genuinamente vou pensar nesse livro pra sempre ele é a Base de tudo mds judith butler como eh q vc faz isso cmg??.
comentários(0)comente



Polaroid 23/09/2023

Muito bom
é um livro bem denso. não vou mentir não, comecei a leitura porque não entendia muito bem a tese da Butler, e comecei a ler para entender o que ela tava propondo.
ela traça uma linha por todos os capítulos e junta na conclusão, fez muito mais sentindo a performatividade de gênero após a leitura do livro. são tantos pontos que ela destaca que não tenho nem como dizer, só lendo pra descobrir.
comentários(0)comente



Thamy Palloni 23/08/2023

Feminismo: subversão da identidade
Obra de difícil leitura, com linguagem pouco pedagógica e por vezes prolixa, Judith Butler construiu uma tese sólida e vigorosa, dizendo o que precisava ser dito, sem medo de divergir de grandes nomes que vieram antes dela.

Subversão desde seu título, Problemas de Gênero traz à luz da filosofia (e todas as outras ciências humanas) questões de alcova, de juizado e das ruas. Os tabus são literalmente desnudados, escancarados, com o olhar frio ? diria gélido ? da filósofa.

O leitor gostando ou não, Butler expõe. E subverte ? destrincha as capacidades de construção de identidade, significado de gênero, sexualidade, sentimento e Feminismo. Ela vai para muito além do que poderia ser dito como ?gentil? ou ?sutil?. Justamente por falar do ?inadmissível?, a autora constrói sua teoria com olhar cirúrgico, complexo e com a voz de quem diz (independentemente se há concordância ou compreensão geral).

Ela expõe o ridículo que constrói nossas sociedades, as regras que regem desde o inconsciente coletivo até as leis das constituições. Psicologia, poder, sociologia, antropologia... Nada escapa ao trabalho gigante escrito por esta professora norte americana.

Afinal Butler fala do óbvio. Mesmo que não aparente, cada detalhe desta obra densa como rocha, fala do que nos toca a carne, nas fibras mais pessoais, mais secretas. O controle dos quais somos vítimas e coautores é exposto dentro de cada linha ? eufemismos não são permitidos nesta obra.

Ler Problemas de Gênero foi necessário ? e é preciso que tal forçamento se torne lei. Coração da Teoria Queer, a sexualidade e a psique humana são apresentadas com a sinceridade da verdade ? sem que haja pedras nas mãos, ela apenas mostra o que já é, o que já somos, em detrimento de qualquer regra, qualquer punição.

Incesto, homossexualidade, bissexualidade, trans, heteros... Não importando o título que se coloque, Butler abre, neste livro, o caminho do diálogo e expõem os degraus a serem transpostos.

Muito além do sexo de quem amamos, ou do nosso próprio, Problemas de Gênero abre a porta da liberdade absoluta de questionar, de subverter, e de sempre manter o olhar crítico. Judith Butler, a seu modo, nos olhou no rosto e nos relembrou que antes de qualquer lei, tabu, dogma ou título, nós simplesmente somos.
comentários(0)comente



malueconomista 14/08/2023

Desafiador e cansativo.
Definitivamente, não é uma leitura pra qualquer um. Extremamente prolixo, a sensação que fica é que se pode interpretar muitas coisas de suas palavras. Pegando um trecho aqui, um trecho acolá, receio que dê pra defender alguns absurdos. O que torna a obra bastante polêmica e problemática.

Acho que um pensador que se propõe a não ser exatamente claro ou objetivo peca na sua própria profissão (e, infelizmente, a história da filosofia está lotada desses). Acho que passamos da hora de mudar essa realidade. Por pensadores que prezem pela comunicação mais assertiva de suas ideias. Fiquei me perguntando se esse livro tinha realmente a necessidade de ter 250 páginas, porque você lê muito e sente que só tem geração de lero. Honestamente.

Contudo, foi uma leitura interessante de se fazer na época de lançamento de Barbie, eu tive bons insights (e suspeito que Greta Gerwig leu Judith Butler e traduziu brilhantemente suas ideias num filme comercial criativo).

De forma geral, eu compreendi que:

1. O gênero é uma performance que exige um esforço laboral IMENSO no intuito de mantê-la se repetindo e se reproduzindo. Assim, não há como falar de gênero fora da cultura. O gênero é, essencialmente, uma CONSTRUÇÃO que é exaustivamente repetida e elaborada para PARECER natural.
2. A identidade de gênero é um processo de construção guiado por condicionantes: sou fêmea logo sou feminina e logo sinto prazer a partir de certas partes do corpo (o mesmo vale para os homens). Essas condicionantes geram uma matriz sexual binária e heteronormativa de gênero e do desejo que existe mediante a proibição e a definição do que é certo, errado, ordenado, desordenado. Assim, a identidade de gênero é fruto de uma suposta lei paternal do gênero.
3. Essa lei paternal regula nossa identidade e compreensão do eu e cria estruturas de poder jurídico, social, econômico e linguístico.
4. Se quisermos agir de forma política e subversiva, teremos que o fazer tomando espaço nessas estruturas de poder, remodelando a compreensão sobre a língua, cultura, economia, legislação e corpo.


Por isso que a teoria queer advoga em favor de linguagem neutra e acredita que o sujeito do feminismo não pode ser necessariamente delimitado, porque a própria categoria mulher, de certa forma, reproduz a lógica heteronormativa binária de gênero.
comentários(0)comente



Ed Carvalho 10/07/2023

Entendi bem pouco
Talvez eu ainda não estivesse preparado para uma leitura tão densa sobre este assunto, pois entendi pouco deste livro, mas pude absorver a ideia de flutuação que a autora tenta repassar. Ela não deseja fechar nenhum conceito numa caixa e considera que gênero ainda é uma categoria em construção.
comentários(0)comente



Henrico.Iturriet 25/05/2023

Eita como pensa
Fazia tempo que um trabalho epistemologicamente sério não questionava mil versões de conceitos que vinham sendo adquiridos nas minhas leituras como chaves paradigmáticas para métodos de análise. Isso quer dizer que Butler é uma das autoras que utiliza as vozes de outras feministas para fazer o que todo cientista deve fazer: questionar seus métodos e pressuposições e entender da onde a dúvida primeira surge, ou melhor, os questionamentos, regimes de falas e proliferações de discursos partem.

Ela é genial na sua análise do gênero performático, além de dar um caráter revolucionário reordenado, ela consegue embutir no conceito de gênero uma proposição que extrapola o binarismo e questiona leis supostamente invariáveis das ciências sociais clássicas como o tabu do incesto e o tabu da homossexualidade. Essas compulsividades estruturas aliadas a um pensamento linguístico que permite a aglutinação de conceitos nunca pré-discursivos e a aquisição foucaultiana permite a teoria se desdobrar na nossa frente por meio de palavras. Portanto, é interessante perceber que uma teoria que se demonstra de maneira seria sempre conclama suas origens não com vergonha, mas expondo suas análises críticas de outros autores e propondo uma construção que seja enviesado politicamente para a subversão, que é o que Butler faz.

Eu amei a parte sobre as drags e as travestis.
comentários(0)comente



jhdep 20/03/2023

A subversão da identidade como política performat. feminista
O livro mais difícil e também o melhor que ja li. Butler é ume filósofe, como já disse por aqui, inquietante e polêmicx. Nessa primeira obra que abre publicamente suas discussões acerca do feminismo como potência política de subversão das identidades, elu dialoga com autores como Monique Wittig, Freud, Lacan, Kristeva, Foucault e Beauvouir, utilizando-se da teoria feminista de segunda onda, da história da sexualidade/genealogia foucaultiana, da psicanálise e da filosofia pós-estruturalista de forma crítica e contestadora, como bases para estruturar suas próprias formulações acerca do gênero, do sexo e da linguagem.

Expondo o caráter construído, histórico, naturalizado, discursivo e político das identidades que sempre se pretenderam fixas, estáveis e ahistóricas, Butler entende a importância de se construir uma ação interventiva na realidade que não presuma um sujeito pré-discursivo como necessidade para a integração, como historicamente têm preconizado a epistemologia ocidental, demonstrando o poder de se tratar categorias filosóficas como plurais, contingentes e sempre abertas à desestabilização e deslocamento.

Sua escrita é em si performativa, demonstrando na "forma" e no "conteúdo" (separação que elu inclusive contesta a todo momento) o caráter transgressor de suas formulações, que são filosóficas mas que integram referencias literárias, filmícas (começando pelo próprio titulo do livro) e dialogando com as mais diversas formas artísticas e áreas do conhecimento possíveis.

Boa parte do movimento feminista e o movimento LGBTQIA+ deveriam reconhecer mais a importância de Butler e todo o seu legado, incorporando suas idéias - sempre de forma crítica - em sua práxis política.
comentários(0)comente



Kanandavn 28/01/2023

Para além do gênero.
A presente obra de Judith Butler radicaliza a teoria de gênero, pois além da concepção antes já posta por vários outros filósofos do gênero como construção, nossa filósofa coloca não só a categoria de gênero mas, sexo e desejo como construção histórica.
Segundo a autora vivemos de acordo com as leis impostas pelas ordens reguladoras, que criam seus próprios sujeitos e para além disso classifica quais corpos marcados pelo gênero são inteligíveis e quais não são.
A intenção da obra foi a construção de uma genealogia crítica da identidade, com o intuito de desconstruí-la mas também, colocá-la como categoria política para se pensar nos mais variáveis sujeitos que nossa ordem estrutural produz, regula, e estabelece como político ou não. Ampliando dessa forma o gênero e trazendo a toma as mais diversas possibilidades de construção nosso sistema permite.
A ideia de corpo também é radicalizada, não o compreende como estático a espera de alguma significação, mas como construção e ação, mudança.

Acho esse livro de uma genialidade sem igual, recomendo muito para quem estuda gênero e para quem também gosta da temática. A escrita é difícil para quem não é acostumado com a escrita filosófica mas, vale a tentativa ??
comentários(0)comente



Jonathan Vicente 07/12/2022

Necessário.
No começo quem não é acostumado com a leitura ou escrita queer, vai acabar se perdendo. Entretanto, para quem tem um pouco de conhecimento sobre a teoria, esse aqui é o nascimento.

Nota mil!
comentários(0)comente



Lore 26/11/2022

É um livro interessante embora seja meio complicado de ler, principalmente no começo. Deixa várias reflexões sobre as perspectivas de diferentes autores nesses assuntos.
comentários(0)comente



37 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR