Junky

Junky William Burroughs




Resenhas - Junky


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bruna 29/11/2010

É uma porcaria! Típica história de drogados que não leva a nada.
Carol 01/10/2011minha estante
hahahahaha eu passava mal lendo este livro!




Cesar AS 10/03/2009

Faz tempo que li, mas gostei por demais. E viva New Orleans!
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Thales Lira 07/07/2009

Junky, é o primeiro livro, da longa carreira de Burroughs, ele possue um companheiro, que atua como um livro irmão chamado Queer, porém não recomendo, só se este vier junto com Junky.
Enfim, a história mostra as desventuras de Lee, um viciado em opiáceos, numa narrativa objetiva e crua (ao contrário dos outro livros dele, à começar em Naked Lunch) mostrando os altos e baixos desse vício.
O modo como ele lida com isso é o mais marcante do livro, já que como ele diz que é um estilo de vida, não meramente um hábito. Além de como ele entra no vício e se mantêm.
No livro também podemos ver Lee como um avô da Blank Generation dos anos 70, aqueles que se rebelam, usam drogas sem motivo aparente, já uqe posseum na visão de muitos uma vida perfeita.
É um ótimo livro, recomendo para quem gosta de ver visão 'nuas e cruas" das coisas
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Vanessa 02/09/2009

Escreva o que achou do livro / o que aprendeu com ele

Absurdamente pornográfico!/ Como injetar em menos de 30 segundo heroína e fingir que é a coisa mais natural a se fazer.
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Leonardo 17/11/2012

O livro "Junky" é um conjunto de drogas que se misturam numa seringa, se agitam, e o resultado é uma obra-prima. O livro, escrito por um dos maiores escritores norte-americano do séc. XX nos leva, por vezes, também à dependência. Um romance onde a escrita assume a sua forma mais bela: o caótico e a anarquia são o ritmo, a estrutura de toda a narrativa. Repleto de ações, o livro "nos prende", capta a nossa atenção. Nenhum autor se compara a William Burroughs, encarnado em Bill, no que toca à descrição de todos os contornos das drogas.

A personagem "Bill" é um espelho e um retrato da vivência de William Burroughs enquanto toxicodependente. O "tio Bill" como muitos carinhosamente o chamam, experimenta várias dessas casas de recuperação, vive várias experiências sexuais e se redescobre constantemente. Esta personagem se transformou num mito para todos os amantes da droga. É um ídolo que representa várias facetas dos viciados. "Bill" se descobre e justifica o porquê de se drogar. Como diz: "O gozo é ver as coisas de um ponto de vista especial, libertarmo-nos da carne envelhecida, assustada, prudente e incomoda."

Só a droga faz esse efeito de nos fazer compreender, observar e analisar a realidade de outra forma. A droga é a única substância que nos consegue libertar de todos os dogmas gravados na nossa mente, permite-nos viver livremente, embora dela sempre dependentes. O desejo da imortalidade, da ausência de dor e mesmo o "apagar" de todas as questões existencialistas é o que procura "Bill" em toda a sua vida. Esta vida de paradoxos em que todos vivemos é uma agonia, no entanto, "Bill" continua a sua descoberta por algo diferente.

O mesmo não se pode dizer do seu criador, William Burroughs, que já não existe enquanto pedaço de "carne envelhecida", contudo permanece nas suas personagens ficcionais.

Nessas personagens podemos absorver a visão especial de um viciado e abandonar finalmente o preconceito em relação às drogas e à sexualidade, pois tudo o que desconhecemos tendencialmente rejeitamos.
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Carlos Fernandes 21/10/2013

Junky
Confesso que quando cheguei na livraria fiquei quase uma hora analisando a diferença entre a edição de 2013 e a edição de 2005. Acabei comprando a de 2013 mesmo. Não sei até que ponto o tradutor foi fiel (se é que se pode ser fiel, quando uma tradução depende da interpretação de uma pessoa), mas tenho que admitir que depois de Christiane F.;Trainspotting; Meu Nome não é Johnny; Retrato de Um Viciado Quando Jovem e alguns que nao lembro no momento, esse foi o livro que mais chegou perto de expressar o real motivo do porque as pessoas usam drogas. É um livro extremamente pesado, porem de um excelente escrita, diversas figuras de linguagem estão presentes.

É uma boa leitura para prevenção e ate mesmo uma realidade de como se chega a esse mundo. É um tapa na cara da forma como este assunto é passado e muitas vezes ignorado pelas pessoas.
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Na Literatura Selvagem 09/02/2014

Junky e Centenário do 'Old Bull Lee' de On the Road...
Hoje seria o aniversário do escritor beat William S. Burroughs, nascido em St. Louis, nos EUA. Mudou-se para Nova York e conheceu Jack Kerouac e Allen Ginsberg, tendo iniciado sua carreira na literatura na década de 1940. Chegou a ser preso por traficar narcóticos, bem como por utilizar drogas pesadas. Em 1951, matou sua esposa por acidente, com uma arma de fogo. A partir desse fato, Burroughs falou que esse fator fez com que ele engrenasse na carreira de escritor. Além de Junky, outros trabalhos notáveis são Almoço nu, O gato por dentro e Cartas do Yage. Era amigo de artistas famosos, como Andy Warhol e Patti Smith. Faleceu em 1997, na cidade de Lawrence, Kansas. Uma particularidade sua é que era apaixonado por gatos.
Para comemorar seu centenário, nada melhor que resenhar uma obra sua. Junky é o segundo livro que leio dele. Sua publicação original data de 1953, depois de ter vários trechos excluídos, e fala sobre a experiência de Burroughs com as drogas. De usuário passou a traficante de morfina. No decorrer da leitura, o autor explica até como os junkies conseguiam receitas médicas para adquirir morfina. Se um local já não tinha mais como fornecer a droga, eles rumavam para outro.

A narrativa se dá em primeira pessoa, e por vezes, é como se Burroughs falasse com você. Ele relata de maneira incisiva sua jornada em busca da droga, retrata sua infância e relações com a família, com seu 'ao redor' e de como conheceu o vício. Nascido em 1914, conheceu o junk durante a guerra, em meados de 1944 ou 45.

Leia mais em

site: http://torporniilista.blogspot.com.br/2014/02/junky-e-centenario-do-old-bull-lee-de.html
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Dose Literária 02/03/2014

O velho Junky - William Burroughs
2014 é o ano de Centenário do escritor beat William S. Burroughs, nascido em St. Louis, nos EUA. Mudou-se para Nova York e conheceu Jack Kerouac e Allen Ginsberg, tendo iniciado sua carreira na literatura na década de 1940. Chegou a ser preso por traficar narcóticos, bem como por utilizar drogas pesadas. Em 1951, matou sua esposa por acidente, com uma arma de fogo. A partir desse fato, Burroughs falou que esse fator fez com que ele engrenasse na carreira de escritor. Além de Junky, outros trabalhos notáveis são Almoço nu, O gato por dentro e Cartas do Yage. Era amigo de artistas famosos, como Andy Warhol e Patti Smith. Faleceu em 1997, na cidade de Lawrence, Kansas. Uma particularidade sua é que era apaixonado por gatos.

E para comemorar seu centenário, nada melhor que resenhar uma obra sua. Junky é o segundo livro que leio dele. Sua publicação original data de 1953, depois de ter vários trechos excluídos, e fala sobre a experiência de Burroughs com as drogas. De usuário passou a traficante de morfina. No decorrer da leitura, o autor explica até como os junkies conseguiam receitas médicas para adquirir morfina. Se um local já não tinha mais como fornecer a droga, eles rumavam para outro.

Continue lendo em

site: http://www.doseliteraria.com.br/2014/03/o-velho-junky-william-burroughs.html
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Carolina 03/02/2015

Li Junky, em certa parte, por curiosidade sobre a vida do Bill (se não a do escritor, pelo menos a do narrador). Mesmo que a leitura não tenha respondido várias das minhas perguntas, de alguma maneira eu fiquei presa o suficiente para ler um relato minucioso sobre um assunto que, por si só, não me apetece tanto. Mas, embora o jeito de narrar seja interessante, não existe um enredo e as personagens são pouco mais que uma lista de nomes. Esperei mais algum tipo de reflexão sobre o que ia além do uso das drogas, mas ela nunca chegou. Para piorar um pouco, esse é o tipo de tradução que me causa nada além da vontade de texto original. Ainda assim, gostei o suficiente do livro para me perguntar quando vou conseguir colocar minhas mãos em Naked Lunch.
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Renê 29/09/2015

dependência/cura
fico imaginando como o cara conseguiu sair do vício da "Herô" entre outras drogas,visto q hj ainda é quase impossível com tantas clinicas especializadas...deve ter sido a base de porrada...e no final de tudo o cara sobreviveu bastante tempo.
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David.Saraiva 23/10/2017

Extraordinário, o 1' livro que conta com detalhes a vida de um Junky:
O Beat mais velho e amante de armas William S. Burrougs....
Eu estava numa cantina vagabunda da rua Dolores, na Cidade do México. Eu
vinha bebendo por duas semanas seguidas. Estava sentado num reservado com
mais três mexicanos, bebendo tequila. Os mexicanos estavam muito bemvestidos. Um deles falava inglês. Outro, troncudo e de meia-idade, cara triste e
doce, tocava violão e cantava umas músicas. Ele estava sentado no fundo do
reservado. Eu achava ótimo que a cantoria impossibilitasse a conversa.
Cinco tiras entraram. Achei que poderia levar uma geral, por isso tirei a
cartucheira e o revólver da cintura e joguei debaixo da mesa, junto com uma
pedrinha de ópio escondida num maço de cigarro. Os tiras tomaram uma
cerveja rápida e foram embora.
Quando fui olhar debaixo da mesa, o revólver tinha sumido, mas a cartucheira
estava lá.
Fui pra outro bar e sentei numa mesa com o mexicano que falava inglês. Ocantor e os outros dois mexicanos tinham ido embora. O ambiente estava imerso
em uma luz amarela, baça. Atrás do balcão de mogno, coroando a prateleira de
bebida, havia uma cabeça de touro do tempo do onça. Fotografias de toureiros,
algumas autografadas, decoravam as paredes. A palavra “saloon” aparecia
talhada no vidro fosco da porta de mola. Fiquei lendo e relendo aquela palavra.
Tive a sensação de estar no meio de uma conversa.
Pela cara do sujeito à minha frente, deduzi que eu tinha parado no meio de
uma frase, mas não me lembrava o que eu tinha dito nem o que estava por dizer,
nem do assunto da conversa. Achei que a gente pudesse estar falando sobre o
revólver. “Eu devo estar tentando comprá-lo de volta”, pensei. Notei que o
sujeito segurava a minha pedra de ópio na mão.
— Quer dizer que você acha que eu tenho cara de junky, é? — ele disse.
Olhei pra ele. O sujeito tinha uma cara esquálida, com zigomas salientes, e
olhos castanho-cinzentos, comuns nos mestiços de índio com europeu. Vestia um
terno cinza-claro e gravata. Boca enxuta, retorcida nos cantos. Uma boca junky,
sem dúvida. Tem gente que parece junky sem ser, do mesmo jeito que há falsas
bichas. São tipos que causam problemas.
— Vou chamar um policial — disse ele, dirigindo-se a um telefone preso a
uma coluna.
Arranquei o fone da mão do cara e dei-lhe um tranco tão forte que ele se
estatelou contra o balcão. Sorriu pra mim. Pátina marrom recobria seus dentes.
Virou as costas, chamou o barman e mostrou-lhe a pedrinha de ópio. Dei o fora e
peguei um táxi.
Lembro que fui pra casa pegar outro revólver — um berro de grosso calibre.
Eu estava com uma raiva danada, embora não lembrasse exatamente por quê.
Saí de outro táxi, cruzei a rua e entrei no bar. O homem estava inclinado sobre
o balcão, com seu paletó apertando suas costas e ombros. Virou sua cara anódina
pra mim.
Eu disse: — Vai andando na minha frente.
— Por quê, Bill? — ele perguntou.
— Vamos logo!
Puxei, já engatilhando, o revolvão da cintura e encostei a boca do cano no
estômago do homem. Com a mão esquerda agarrei-o pela lapela e joguei-o de
novo contra o balcão. Só depois me ocorreu que o sujeito me chamara pelo
nome e que o barman provavelmente também sabia quem eu era.
O sujeito estava relaxado, controlando o medo na cara imperturbável. Percebi
alguém se aproximando por trás de mim, pela direita. Virei um pouco o rosto. O
barman vinha chegando com um policial. Me virei pra eles irritado com a
interrupção. Enfiei o revólver na barriga do guarda.
— Quem te mandou vir aqui meter o bedelho? — perguntei em inglês. Eu não
estava falando com um policial palpável, em três dimensões; eu me dirigia aopolicial que frequentava meus sonhos: um sujeito moreno, irritante, indefinido,
que sempre aparecia quando eu estava prestes a tomar um pico ou ir pra cama
com um rapaz.
O barman agarrou meu braço e afastou a arma da barriga do policial. O
policial, impassível, puxou seu velho 45 e o encostou com firmeza no meu corpo.
Senti o frio do metal através da camisa de algodão fino. A barriga do policial,
antes encolhida, saltou pra fora. Relaxei a mão e alguém me tirou o revólver.
Levantei as mãos pro alto, a meio-pau, em atitude de rendição.
— Tudo bem, tudo bem — eu disse em inglês —, bueno.
O guarda abaixou o 45. O barman, encostado no balcão, examinava minha
arma. O homem do terno cinza ficou ali parado com sua cara de nada.
(Leia mais em Junky...)
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Leofininho 16/12/2017

DROGADO
Um bom livro escrito com as tripas,imagens fortes , pesadas e situações de revirar o estômago. A fissura e os sintomas de abstinência são detalhados quase a ponto de poder sentí-los. Gostei de ler mas ao mesmo tempo fiquei me sentindo um pouco nesse mundo. Livros assim nos acrescentam muito por nos mostrarem realidades pra nós absurdas.
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Bru 15/09/2019

Livro mediano
Tenho bastante interesse pela geração Beat e fui para esse livro com a escrita de Kerouac como referência e me decepcionei um pouco. O livro não é de todo ruim, tem varias partes que tratam da história dos EUA, a relação da sociedade com drogas no pós guerra e o estilo de vida dessas pessoas consideradas como "excluídas" da sociedade. Porém é um livro bastante desconexo que parece ser em partes uma auto biografia, mas que não nos traz informações o suficiente para entender o contexto do protagonista ou para criar qualquer simpatia com ele (dado que o próprio escritor matou sua esposa, o que foi omitido do livro como "nos separamos"). Não vi as reflexões profundas que as pessoas dizem ver em seus textos. Sem contar os personagens que vão simplesmente surgindo e desaparecendo do livro sem lógica ou contexto.
Foram varios pontos que fazem desse livro uma decepção... valeu a leitura, mas acho que é melhor ficar com o Kerouac mesmo ao ler esse período da literatura.
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Zeka.Sixx 05/06/2020

Quase um livro didático sobre o que NÃO fazer
Lançado originalmente em 1953, este romance semibiográfico narra um período em que Burroughs viveu tendo como único objetivo sustentar seu vício em drogas, entre meados dos anos 40 e a primeira metade dos anos 50. O uso de diversos entorpecentes é mencionado no livro de forma escancarada, sem rodeios: maconha, cocaína, peiote, codeína, nembutal... O glossário é extenso, mas a grande "estrela" do livro é o famigerado "junk", palavra que, no vocabulário dos drogados, se refere aos opiáceos: morfina, heroína e ópio.

Com um relato totalmente cru, o livro é um passo-a-passo de como se tornar um dependente, e de como este vício é extremamente difícil de ser abandonado, marcando para sempre mesmo aqueles que conseguem a façanha de ficarem limpos. Todos os ângulos são mostrados: as diversas falcatruas necessárias para se conseguir o próximo pico; o código de conduta nada firme dos junkies; as desculpas dadas diariamente para se adiar o abandono do vício... O romance é uma espécie de "Trainspotting" antes de "Trainspotting" - e sem as tiradas cômicas, o que o torna ainda mais sombrio.

De quebra, essa edição que li ainda conta com o luxo de ter uma espetacular tradução, adaptando muito bem ao português as gírias do vocabulário junkie, cortesia de Reinaldo Moraes.
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Marte 29/10/2020

Costumo brincar com os meus amigos dizendo que este livro é um verdadeiro manual de drogas. Bem, eu gostei dele, ele mostra a decadência, sujeira, marginalidade e uma vida com vícios de um modo cru.
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