rperesperes 25/11/2019Tudo sobre o livro + Resumo + Minhas breves consideraçõesRESUMO
Devemos remir nosso tempo através do hiperfoco, e não deixar que influências externas nos roubem a atenção e tempo, que hoje em dia são primordiais e infelizmente não focamos no que devemos, não temos qualidade de tempo por não praticar o hiperfoco. Quanto mais foco damos para apenas um projeto ou coisa, isso repercute em mais disposição, alegria e menos estresse, do que ser multitarefas que nos causa malefícios e culpa. Redes sociais, livros ruins e certos programas de TV nos roubam tempo precioso que poderíamos estar focando em bons trabalhos e qualidade de vida. Temos em contra partida o foco disperso, quando essa dispersão carrega qualidade, nos ajuda a resolver problemas e ter criatividade, e até mesmo descanso para nos focar novamente com o hiperfoco.
MINHAS CONSIDERAÇÕES
- É possível ter Hiperfoco se você tiver determinação e força de vontade para abandonar seus antigos hábitos.
- Devemos sempre nos focar em coisas importantes na vida, atenção à família e às nossas responsabilidades de trabalho com organização.
- Organizar nosso tempo é a base para uma nova vida produtiva.
- Nós somos o que consumimos, sendo assim é muito importante dar tempo e consumir coisas de qualidade.
- O Hiperfoco ajuda a desenvolver um senso de domínio próprio ao longo do tempo.
- Pessoas felizes são aquelas que sabem aproveitar o tempo de forma inteligente.
A partir daqui, tudo sobre o livro...
COMO FOCAR MELHOR NO LIVRO
Bailey chama a nossa atenção nessa introdução referindo-se a uma chance do nosso foco e atenção ser colocadas à prova através da leitura de seu livro. A produtividade é altamente pessoal por termos conexões e rotinas diferentes, como resultado disso nem todas as táticas de produtividade combinam confortavelmente em nossas vidas. O autor nos convida a experimentar ao máximo todas as técnicas abaixo descritas no livro:
1. Colocar nossos telefones longe do nosso campo de visão: quando sua mente estiver resistindo fazer uma tarefa, o nosso cérebro automaticamente vai nos desviar para focar em coisas novas. Os nossos smartphones são um prato cheio para consumir nossa mente. É muito mais fácil lidar com nossas distrações e interrupções antes delas se transformarem em tentações em nossas vidas. Ele nos encoraja a deixar o aparelho em outro ambiente e se acostumar com a ideia de não tê-lo em mãos, nos ensinando a fazer um exercício de auto reflexão do tempo e momentos que resolvemos pegar o aparelho, e assim analisar as situações como provas de distração.
2. Observar o ambiente: quando nós nos propomos a nos focar em algo é de suma importância analisar o tipo de ambiente que vamos executar tal coisa. Uma forma correta de poder focar e produzir com êxito, é trocar os ambientes com maiores oportunidades de distrações e focar em ambientes neutros, com menor oportunidades de distrações, fazendo assim cair essas chances de distração. É importante trocar aglomerações e barulhos por bibliotecas, cômodos mais silenciosos de sua casa e assim por diante.
3. Faça uma lista de distrações: a distração sempre estará presente, o autor adverte que não adianta estar em um jardim zen japonês sem seu celular, pois as distrações externas não são as únicas a serem combatidas, temos as distrações internas. Pense que do nada na maior de suas concentrações seu cérebro te lembre que precisa passar no supermercado, assim tudo se perde como no início. É importante que ante com uma caderneta para poder anotar algumas coisas importantes que precisa fazer ao longo do dia para focar a mente no que estava fazendo.
4. Pergunte-se se vale a pena ler mesmo esse livro: Consumimos muitas coisas por habito, muitas vezes não questionamos se isso ou aquilo vale nossa atenção, sejam livros, filmes, programas de TV e etc. Devemos questionar se vamos dar atenção a certas coisas que nos roubam tempo, e se no final das contas vai valer a pena. É muito importante ver descrições de livros, podcasts, e tudo mais para ver se vão valer nosso tempo e atenção. Você é o que você come, logo você é tudo aquilo que consome.
5. Consuma um pouco de cafeína antes de ler: Se caso não estiver tarde para ser consumida, seria interessante consumir cafeína enquanto lê. A cafeína oferece um aumento gigantesco em foco, e ajuda no desempenho físico e mental. O leitor é encorajado a usar esse aumento de energia a favor de ler um livro ou cumprir uma tarefa importante.
6. Tenha por perto uma caneta e um marca texto: É bom ler com uma caneta marca texto nas mãos. Ao longo da leitura, marque os trechos mais importantes de um livro e ao final, releia apenas as partes grifadas desse livro a ponto de fixar as ideias mais importantes. O número de destaques que você fez ao marcar um livro significa o quanto gostou do livro. O autor após essa dica encoraja o leitor a grifar sua obra sendo lida e mostrar todos os grifos ao próprio.
7. Quando você perceber seu foco vacilando...: Nossa capacidade de foco não é ilimitada. Embora a gente possa se aprimorar em nos focar, pode sim acontecer em algum momento nossa mente vacilar, isso será questão de tempo. É importante nesse tempo dar uma pequena pausa e de forma mecânica executar algo para recarregar a atenção, como por exemplo lavar pratos, observar pessoas ou limpar a casa.
SAIA DO PILOTO AUTOMÁTICO
Hoje em dia é impossível refletir ou meditar em cada ação que fazemos ao longo do dia, nada é feito totalmente de forma assertiva, é impossível viver 100% de forma intencional. A maior parte das vezes vivemos no piloto automático, ações cotidianas e corriqueiras de nossas vidas não damos conta de refletir, apenas fazemos. Bailey nos coloca a pensar se para cada coisa que vamos fazer, imagina se formos planejar cada uma dessas coisas, como por exemplo ponderar se vamos comprar um ketchup, apenas compramos e pronto. Essa simples ação significa que nos guiamos a um piloto automático, e algo como 40% de nossas ações não deveriam exigir uma força maior de planejamento, foco e raciocínio. Em geral nossa atenção é direcionada de forma automática, quando recebemos um e-mail do nosso chefe, institivamente paramos tudo para responde-lo. Essa ação e outras citadas no livro faz com que nossas ações sejam automáticas. Nesse capítulo o autor nos chama novamente a fazer um exercício de análise durante o dia todo: Quantas vezes resolveu se concentrar? Quantas vezes nesse dia você gastou seu tempo para planejar e seu tempo foi gasto intencionalmente, decidindo antes o que fazer e quando fazer?
Temos vidas agitadas e só as vezes nos concentramos no que fazer realmente, quando deixamos para depois, quando nos pegamos entrando inúmeras vezes por dia em sites de entretenimento, notícias e aplicativos ou quando percebemos que caímos nessas armadilhas enquanto vigiamos nossos filhos, depois que saímos desse piloto automático nos damos conta que realmente perdemos tempo, e lutamos para realinhar nossos neurônios a fim de nos concentrar no que realmente interessa. Mesmo que o piloto automático nos ajude a manter o ritmo de vida, a atenção tem como característica o nosso recurso mais limitado. O livro fala que quanto mais foco damos a nossa atenção, mais foco, produtividade e criatividade iremos ter.
Onde vivemos e trabalhamos somos bombardeados de alertas, notificações e vibrações, e esse fluxo de interrupções faz com que o foco seja disperso, não conseguimos focar nas coisas de forma adequada. O autor continua fazendo indagações referente as distrações até mesmo na leitura deste livro, e que nossa mente tem pouco controle sobre nossa atenção no dia-a-dia. Como exemplo nossa mente não desliga na parte da noite antes de dormir, sentimos a necessidade de repassar o dia todo, em vez de focar no descanso. Nossa mente puxa os momentos mais embaraçosos que não gostamos de lembrar. Nossas ideias e insights surgem do nada durante um banho, e não quando realmente precisamos deles. Já nos pegamos esquecendo o motivo do qual paramos na cozinha ou no quarto, não lembramos e ficamos perdidos sobre o que precisávamos fazer no momento. Na hora de dormir nos pegamos pulando de um aplicativo para o outro verificando várias vezes as atualizações até saímos do transe. Não temos capacidade de não se preocupar com certas coisas até que elas sejam resolvidas.
Administrar nossa atenção muitas vezes é como uma estrada com muitas bifurcações e temos que escolher o caminho, alguns caminhos podem ser mais produtivos que outros. Nos caminhos está o problema que vivemos para usar o piloto automático, as coisas mais estimulantes e imediatas no seu ambiente, raramente são as mais importantes. Desligar o piloto automático para certas coisas é fundamental.
O autor monta um quadro com divisões descrevendo os tipos de tarefa como pouco atraentes e atraentes, e produtivo e improdutivos. Ao longo do livro ele usa esse quadro para essas 4 categorias de tarefas.
Ao final desse capitulo Bailey, nos dá mais um exercício através desse quadro das 4 categorias de tarefas, nos fazendo aplicar na pratica, fazendo as separações de importâncias na vida, para melhorar nossa produtividade.
OS LIMITES DE SUA ATENÇÃO
Esse capítulo abre com duas citações: “Sem interesse seletivo, a experiência é o caos absoluto.” (citação de William James) e “Seu foco determina a realidade.” (citação feita pelo personagem Qui-Gon Jinn de Guerras nas Estrelas, EP1 Ameaça Fantasma).
Nossa atenção é a ferramenta mais poderosa para levar uma vida boa e cumprir nossos objetivos, o autor avisa que nossa capacidade do foco é restrita, e mais limitada do que parece. Se de fato pudéssemos nos concentrar em várias tarefas ao mesmo tempo sem se perder, poderíamos por exemplo tocar piano e memorizar um número de telefone ao mesmo tempo, ou ter uma conversa com duas pessoas e simultaneamente responder um e-mail. Ele cita o estudo de Timothy Wilson (professor de Psicologia da Universidade da Virginia), estima que a cada segundo o nosso cérebro recebe 11 milhões de ”bits” de informações sob a forma de experiência sensoriais. Infelizmente o estudo mostra que desses 11 milhões, a nossa mente consegue processar apenas 40bits ao mesmo tempo. Uma conversa, por exemplo, Bailey afirma consumir a maioria dos nossos bits de atenção, entendendo como não conseguimos manter duas conversas ao mesmo tempo. O renomado Psicólogo Mihaly Csikszentmihalyi, diz que a simples codificação de uma conversa para que possamos entendê-la, consome mais da metade de nossa atenção, pois além de interpretar as palavras, é necessário analisar o significado do que a outra pessoa está dizendo. A nossa atenção é limitada pois nossa memória tem curto prazo, pois depois de ouvir toda uma conversa, só conseguimos reter uma parte em nossa mente. A nossa capacidade de armazenar informações temporariamente, é quase um superpoder, pois é o que nos permite pensar o que estamos fazendo, como estamos fazendo, se aquilo envolve tarefas de resolução como por exemplo deslocar dígitos em uma operação aritmética, ou desenvolver uma melhor sequência de exercícios para academia. Sem esse rascunho mental temporário, reagiríamos sem pensar no mundo ao nosso redor e novamente o autor nos exercita na pratica de memorizar nomes em uma sequência, e afirma que se associar esses nomes a quem conhecemos fica mais fácil memorizar tanto os nomes como a sequência.
O autor nos chama a conhecer o nosso “espaço atencional”, que nada mais é o termo usado para descrever a capacidade mental que temos disponível para nos concentrar e processar as coisas no momento. O espaço atencional é muito pequeno, e que pode reter apenas algumas coisas por vez, é muito importante administrarmos bem esse tempo, e que mesmo sonhando acordados, estamos preenchendo esse espaço atencional e além dessa ele dá vários outros exemplos desse espaço atencional. Ao longo deste capítulo ele foca mais uma vez em um exercício pratico de reflexão sobre o que está realmente preenchendo o nosso espaço atencional e explica o conceito mindfulness, ou atenção plena, que é notar aquilo que sua mente está preenchendo por completo.
Podemos fazer várias coisas ao mesmo tempo desde que essas coisas sejam secundárias como mascar chiclete, respirar, caminhar e escutar um áudio livro, essas sequências habituais de nossa rotina podem ser executadas juntas, e nosso espaço atencional pode processar. Nós não somos capazes de encaixar duas atividades complexas em nosso espaço atencional ao mesmo tempo.
Como já mencionado você já entrou na cozinha ou sala de sua casa e esqueceu por que foi até lá? Se sua resposta foi sim, você caiu na armadilha da sobrecarga, você tentou enfiar coisas demais no seu espaço atencional, TV ligada, sites de cinema que acabou de ler, pensamentos aleatórios foram o suficiente para lembrar sua intenção.
Qual a qualidade de sua atenção, o autor explana muito itens referente a nossa qualidade de atenção, e nos mostra várias maneiras de medir a qualidade de nossa atenção.
1. O quanto do seu tempo você gasta intencionalmente;
2. Por quanto tempo consegue manter o foco por vez?
3. Por quanto tempo sua mente devaneia até você perceber?
O PODER DO HIPERFOCO
Quando você hiperfoca uma tarefa significa que você expande essa tarefa, um projeto ou outro objeto de atenção de forma que ele preenche completamente seu espaço atencional. Você entra nesse foco quando resolve administrar sua atenção de forma deliberada com determinação: escolha um objeto de sua atenção importante, elimine distrações inevitáveis que vão aparecer ao longo desse tempo, e foque apenas em uma tarefa. O Hiperfoco é proposital, sem distrações, rápido para se reorientar e nos deixa completamente imersos em nossa tarefa. O final disso é uma alegria imensa e uma sensação de dever cumprido sem cansaços mais aparentes. O aspecto mais importante no hiperfoco é que você tenha apenas uma grande tarefa significativa e produtiva para seu espaço atencional. É importante guardar o Hiperfoco para as tarefas mais complexas que irão beneficiar sua maior atenção.
Esse capitulo também trata dos quatro estágios do Hiperfoco, e ensina como entrar em estado de Hiperfoco através desses 4 estágios.
1. Escolher um objeto de atenção importante ou produtivo;
2. Eliminar o máximo de distrações internas e externas;
3. Focar no objeto de atenção escolhido;
4. Atrair seu foco continuamente de volta àquele objeto de atenção;
Nesse capítulo o autor ensina o ritual de hiperfocar, referente a separar um tempo para focar, prever alguns obstáculos, ter alarmes entre outros.
DOME AS DISTRAÇÕES
Bailey nesse capítulo vem trazendo dicas importantes de como domar as distrações, as famosas distrações que fazem o hiperfoco ir por água a baixo. Ele conversou com duas cientistas pesquisadoras, Gloria Mark professora de ciência da informação da Universidade da Califórnia e Mary Czerwinski investigadora chefe na Microsoft e uma das principais especialistas de como pessoas e computadores interagem. Essas duas especialistas se uniram em um estudo sobre a nossa relação diária com a tecnologia. Elas descobriram que nós interrompemos com uma frequência ainda maior nossas atividades quando mantemos abertos aplicativos como Messenger e Skype abertos. Elas também descobriram que a alternância de tarefas muitas vezes você sai da produtividade e imersão completas no trabalho para a interrupção de fazer algo não relacionado e muito menos relevante. Obviamente com isso o nosso trabalho sofre com nossas distrações por não estarmos em um estado hiperfocado, afetando assim a nossa produtividade e aumentando nosso stress, normalmente acabamos nos desesperando e colocando nosso trabalho em jogo. Nesse capítulo ele faz novamente um quadro com divisões entre distrações e interrupções, que podem ser irritantes ou divertidas, e com e sem controle. Desse modo Bailey conseguiu desenvolver dois modos de trabalho:
1. Um modo livre de distrações, no qual entro sempre que estou prestes a hiperfocar;
2. Um modo regular de distrações reduzidas;
TRANSFORME O HIPERFOCO EM HÁBITO
Há várias pesquisas que analisam por que nossa mente divaga no momento em que lutamos para nos concentrar. O livro nos mostra que temos o poder de trabalhar com mais empenho, a importância do trabalho com intenção é essencial para uma vida produtiva, Bailey contou que quando deixou de focar em coisas desnecessárias que fazia para se sentir produtivo, o que na realidade não era, e se deteve a atividades intencionais ele começou a assumir tarefas mais significativas e transformou isso em hábito, aumentando seu espaço atencional.
O MODO CRIATIVO ESCONDIDO EM SEU CÉREBRO
Esse capítulo foi destinado a criatividade, e na oportunidade que o foco disperso dá a nós o poder da mente em divagar e direcionar atenção para dentro. Com a frase de –J.R.R.Tolkien “Nem todos que vagueiam estão perdidos. ”, o autor depois de incentivar o leitor a se livrar de um modo de pensamento disperso, ele explica os pontos positivos da mente divagar. Sonhar acordado tem uma potência imensa quando nossa intenção é resolver problemas, pensar de forma criativa, fazer brainstorming com ideias novas ou simplesmente recarregar. Esse capítulo afirma que as ideias mais geniais e interessantes surgiram exatamente quando você estava pensando em nada. Bailey defende a parte boa do foco disperso e nos dá uma percepção de um foco disperso de crescimento, que só nos apresenta coisas boas e nos dá uma dimensão de até onde nossa mente divaga. Descobrimos nesse capitulo também que o Hiperfoco nos ajuda a ter o foco disperso, e que quando praticamos o foco disperso intencional, há inúmeras maneiras de divagar de formas mais produtivas.
RECARREGUE SUA ATENÇÃO
Assim como o foco disperso ajuda na pausa do hiperfoco e, como também na criatividade e ideias boas, ele nos ajuda a recarregar. O nosso nível de energia tem bastante influência no hiperfoco, sendo assim o autor foca nessa parte importante para produzir todas as coisas através de um foco, que é o descanso, o foco disperso através do descanso. A lição desse capitulo é simples, quanto mais usamos o foco disperso para descansar, mais temos disposição e força para executar as atividades no campo do Hiperfoco.
TRABALHE EM CONJUNTO
O Hiperfoco e o foco disperso, parecem totalmente opostos vendo-os em separado, mas quando unimos os dois de forma inteligente e saudável, um será aliado do outro, fazendo uma junção perfeita de produtividade e descanso. O último tópico nos encoraja a fazer essa união de forma sábia e buscar a felicidade. O autor deixa claro que podemos e temos poder de buscar ter foco e atenção, seguindo dicas ricas e preciosas para fazer do hiperfoco uma receita para nosso bem-estar e felicidade.