Letícia 11/04/2021
Foi estranho ler esse livro, pelos motivos mais óbvios possíveis. Já tive uma experiência parecida lendo Hoje eu sou Alice, mas ali foi retratado da forma certa. Aqui foi retratado de uma forma repulsiva e que faz o leitor ficar desconfortável.
Um livro pequeno que ficou menor ainda, pois pulei algumas partes. Não é um livro que eu queira ler de novo.
Minhas teorias sobre o livro em si, são: Lori inventou o sobrenome fazendo uma alusão ao que ela mais fazia na história, que era lamber. Lamby é uma alusão perfeita a "Lori lambe".
Sem falar que alguns acreditam que o livro foi escrito, na verdade, pelo pai dela. Mas essa ideia me deixa mais desconfortável ainda, pensar que um pai colocaria a filha nessa situação, mesmo que só em pensamento. Então para mim, quem escreveu foi de fato a Lori, influenciada pelo o que via em casa (seus pais falando sobre sexo abertamente) e pelos textos que leu no escritório do pai. Sem falar que o vizinho ela nomeou como José de Alencar, um nome facilmente visto nos livros do pai.
E a tal casa de repouso para qual os pais vão no final, é na verdade cadeia. Alguém encontrou o caderno rosa, achou que as coisas ali eram verdadeiras e os pais foram presos. Dessa forma, os tios apenas amenizaram a situação dizendo que era uma casa de repouso.