Pátria

Pátria Fernando Aramburu




Resenhas - Pátria


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sahlongatto 04/07/2020

Dois pontos de vistas
Adorei a narrativa e a maneira com que lidam com os personagens. Cada um é muito forte.
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Adriana.Lopes 03/07/2020

Melhor experiência leitora
Estou digerindo a leitura: diferente de qualquer narrativa que eu já havia experimentado. Esse é o meu favorito do ano - até agora.
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Julia 30/06/2020

Me surpreendi muito com a escrita do autor, os com capítulos curtos e as mudanças de narrador dentro do mesmo parágrafo me prenderam a leitura.
Personagens muito bem construídos e uma história muito emocionante.
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Claudia Beulk - @velejandoporlivros 20/06/2020

Na verdade, estranho e excepcional é estar vivo
Escrito de forma não linear, Pátria narra a história de duas famílias muito amigas residentes em uma vila no país Basco (comunidade localizada na parte norte da Espanha). Focada nas duas matriarcas, Bittori e Miren, a narrativa cobre três décadas de suas vidas. Em meio a um cenário real, a luta do grupo separatista ETA pelo que, na sua visão é a luta pela liberdade do povo Basco (que em grande parte os apoia), e sob o ponto de vista contrário, terrorismo, as duas famílias passam por um rompimento repentino de sua amizade, quando Txato, o marido de Bittori passa a ser ameaçado pelo ETA e toda a comunidade da vila se coloca contra ele e sua família, incluindo a família de seu melhor amigo Joxian, marido de Miren, cujo um dos filhos, Joxe Mari entra para a luta armada empreendendo junto de seus companheiros ataques a empresários que não lhes fornecem subsídio. Após o assassinato de Txato, seus filhos Xabier e Nerea levam a mãe Bittori embora da vila, mas a mesma não consegue deixar o passado para trás e volta após anos, quando o ETA anuncia o final da sua luta, em busca de respostas para ficar em paz.
O autor nascido em San Sebastian, localizada na mesma região onde passa sua história, narra acontecimentos ocorridos em vários momentos da vida de todos os integrantes das duas famílias. Eles possuem cada qual suas aventuras e angústias, como pessoas normais que são, apesar dos respectivos dramas em suas famílias causadas pela luta/terrorismo. Uma família cujo pai perdeu a vida para o terrorismo e uma família cujo um dos filhos perdeu a liberdade por lutar por seus ideais.
Talvez a narrativa paralela mais interessante seja a de Aratxa, filha de Miren e Joxian, cujo destino a deixou presa em uma cadeira de rodas dependendo dos pais e mesmo assim, consegue feitos incríveis que refletem no final do livro. O irmão mais novo de Joxe Mari e Arantxa, Gorka também é um personagem curioso, com seus mistérios sendo revelados ao longo da obra e conquistando a simpatia do leitor.
A obra apresenta uma escrita fluída que só precisa ser entendida e aceita por quem o aprecia, pois além de não seguir uma linearidade, Fernando Aramburu alterna entre a narrativa de terceira para primeira pessoa abruptamente, as vezes dentro de um mesmo parágrafo, o que causa estranheza no início da leitura, bem como trechos onde são inseridas falas de dois personagens no mesmo parágrafo, como se um perguntasse e já ouvisse a resposta de seu interlocutor. Um ponto interessante também na escrita, é o uso de algumas expressões bascas, tornando o uso do glossário inserido ao final da edição necessário diversas vezes.
Um livro tocante, com algumas passagens densas capazes de causar melancolia, contando os dois lados de uma história contemporânea ambientada em meio a acontecimentos reais de forma inteligente, não aprofundando muito nos fatos históricos mas sim nos sentimentos dos personagens que bem podem representar pessoas reais.

site: https://ceusinfinitos.blogspot.com/
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Cleane 19/06/2020

Uma história conduzida de forma nem um pouco linear, com uma narrativa peculiar, muito única!! Sério, amei o estilo da narrativa, o autor tem um talento absurdo para misturar voz em primeira pessoa com terceira pessoa, muita técnica jogada na nossa cara de uma maneira bem natural, sem ser pedante! Um livro cheio de capítulos bem curtinhos, em cada um a gente mergulha na consciência de cada personagem, tendo assim, perspectivas diferentes para o mesmo fato.

Uma obra tão sensível que chega a ser pesada, tão cheia de ressentimentos que tive pesadelos.

Esperava mais fatos históricos, mas tudo bem, o livro é cheio de história cultural, transmite muito bem a parte psicológica dos acontecimentos. É muito enriquecedor entender a alma de um povo diferente do seu, com sua língua única e seus sentimentos de patriotismo tão fortes.
Me ensinou sobre os conflitos no País Basco e me fez refletir sobre o fanatismo irracional por uma posição política, abrindo mão de valores, de relações e do próprio senso crítico por ideias coletivas inquestionáveis.

E tem série produzida pela HBO!!!
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Eloiza Castro 14/06/2020

Pátria
Pátria traz um enredo forte, é de uma história marcante e muito reflexiva. Não dá pra se dizer que é uma leitura fácil, e não é nada linear ou cronológica... o autor tem uma maneira única de escrita (o que provoca desconforto e até abandono da leitura, como pude ver na LC que participo). Força a mente a trabalhar pra encaixar os acontecimentos, o que não tira, na minha opinião, a grandeza do livro. Eu particularmente gostei da experiência de uma escrita que é diferente pra muitos.
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Lu 12/06/2020

"Nós dois fomos roubados, ele perdeu a vida, eu a juventude"
Excelente livro que explora as marcas do luto dos familiares das vítimas e o sofrimento dos militantes do ETA manipulados, perseguidos e presos.
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Natalia Noce 10/06/2020

"Você se esforça para dar um sentido à sua vida e, no fim, ela faz o que bem entende com você." - Essa é a frase que veio estampada no marcador de páginas do livro Pátria escrito por Fernando Aramburu e publicado pela editora Intríseca, nossa como ela fez sentido para mim.

Em Pátria temos a história de duas famílias amigas que tomaram rumos tão completamente diferentes devido ao Grupo Separatista Basco. Bittori e Miren são amigas desde que nasceram em um povoado basco, quando jovens tinham o sonho de serem freiras, mas deixaram esse destino de lado quando em seu caminho apareceram Txato e Joxian. Casadas seus maridos também se tornam melhores amigos e suas famílias crescem sempre juntas, entretanto o ETA vem crescendo e cada uma das duas tomará um caminho diferente. Txato teve alguma sorte com os negócios e começa a ser chantageado pelo grupo pedindo pagamentos e acaba assassinado. Enquanto isso Joxi Mari, filho mais velho de Miren e Joxian, se torna um militante levando a mãe para a ideologia e a separando da amiga de uma vida inteira. Pátria é sobre o nacionalismo e o fanatismo que dividiram um país, mas é também uma história sobre as relações humanas.

O objetivo inicial ao ler esse livro foi participar pela primeira vez de uma leitura coletiva de modo a poder posteriormente escrever a respeito para o Vai Lendo (link na bio), não era um livro que estava na minha TBR para agora, mas como surgiu a oportunidade porque não aproveitar, certo? 

O que mais me chamou a atenção foi à complexidade da construção dos personagens todos com muitas camadas e extremamente reais, ninguém perfeito demais. Todos possuem seus defeitos e qualidades, uns mais do que outros (Deus sabe que foi difícil aguentar a Miren). O enredo é extremamente rico e reflete bastante o estado de animo presente na região durante os anos de atuação do ETA, assim como mostra como muitos jovens acabavam se juntando ao grupo terrorista. Só posso apontar dois pontos negativos que me fizeram algumas vezes perder o embalo da leitura, o primeiro é a não linearidade da história, indo e voltando no tempo de modo que me deixou bem perdida em algumas ocasiões no que aconteceu antes ou depois de alguns eventos. A segunda são os termos em basco que não era capaz de decorar nem por um milagre e me faziam consultar o glossário a toda hora perdendo às vezes o fio da meada.
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Déborah Tesser 09/06/2020

Pátria, obra de Fernando Aramburu traz a história de de Bittori e Miren bem como de suas respectivas famílias, antes inseparáveis, mas que tiveram seus destinos afetados significativamente em decorrência dos desdobramentos da luta armada do grupo separatista ETA.

Formado por militantes bascos, o grupo separatista ETA lutou por muitas décadas pela separação do País Basco, hoje dividido entre Norte da Espanha e Sudoeste da França, e consequentemente, pela criação de um Estado Independente. Essa luta armada resultou em mais de 850 mortes, vitimando principalmente políticos, jornalistas, militares e empresários.

Um romance histórico com uma narrativa não linear bastante marcante, que alterna eventos do passado e do presente, mostrando os fatos de acordo com a perspectiva de cada personagem.

Mais do que um simples romance, Pátria traz lições importantes que proporcionam momentos de reflexão sobre perdas, a importância da família, amizade, amor, mas, principalmente, sobre o perdão.

Uma história belíssima que merece ser lida com todo o cuidado!
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Isabella.Wenderros 08/06/2020

Pátria
Bittori e Miren cresceram juntas, se casaram com apenas um mês de diferença, os filhos vieram mais ou menos na mesma época, os maridos também viraram melhores amigos. Parece ser o tipo de amizade que vai durar por toda uma vida, certo? Porém não é o que acontece quando o marido de uma é assassinado por terroristas e o filho da outra entra para esse grupo, abalando e posteriormente destruindo os laços que uniam essas duas famílias.
O ETA (Euskadi Ta Askatasuna) foi uma organização fundada em 1959 e que só acabou em 2018, que tinha como objetivo libertar o País Basco da Espanha. Ao longo dos anos foi responsável por milhares de atentados, extorsões e centenas de mortes.
Quando passa nos noticiários números e estatísticas, nem sempre paramos para pensar que cada um daqueles algarismos é na verdade um ser humano, com tantas outras pessoas ao seu redor, entrelaçando tantas outras vidas à sua. É isso que Pátria ressalta ao longo de suas quinhentas páginas, focando no impacto individual que uma mesma história pode ter para pessoas diferentes, com experiências diferentes e visões conflituosas.
Miren, uma mulher que sempre foi apolítica, vira uma extremista depois que seu filho mais velho, Joxe Mari, entra para o ETA. Já Bittori vê sua vida virar de cabeça para baixo quando seu marido é ameaçado publicamente por não pagar uma espécie de ‘imposto revolucionário’ e seus conhecidos passam a evitar a família sempre que podem para que não sejam marcados também. Quando as ameaças são cumpridas e Txtato é assassinado voltando para a casa, a vida dessa mulher entra em uma espécie de pause que dura até as últimas páginas.
Durante toda a leitura, a minha impressão foi de que as duas famílias estavam paradas no tempo. A família de Bittori, principalmente ela e Xabier, vivem suas vidas em função da memória de Txato; para o filho existe a vida ‘antes de’ e ‘depois de’. Nerea, que era a filha preferida, mesmo não indo ao enterro, guarda diversos objetos pessoais, inclusive a roupa que ele usava durante o atentado. Para Miren a vida parou no dia em que o filho foi preso pelos crimes que cometeu em nome do ETA. Aliás, essa personagem me causou certa antipatia, já que não concordava com sua visão de que por ser mãe de alguém que era um terrorista, era obrigada a ser tornar uma defensora da causa. Gostei de Arantxa, irmã de Joxe Mari, logo de cara pela sua visão de que podia amar o irmão, mas isso não significava apoiar cegamente suas atitudes; uma pena o que aconteceu com ela, mas de todos foi a que mais teve empatia e coragem ao manter vivo vínculo com a outra família.
Aqui, o perdão é visto como um meio de liberdade, tanto para quem perdoa quanto para quem pede o perdão. No primeiro caso, é necessário abrir mão de toda a mágoa e raiva para conseguir absolver o outro. Já para quem desejar ser perdoado, é essencial olhar para seu passado, analisar cada atitude e se arrepender do caminho percorrido, o que nunca será fácil.
Quando terminei a leitura e fui pesquisar um pouco sobre o livro, vi que HBO lançou recentemente uma série baseada nele. Estou ansiosa para assistir, já que em diversos momentos nos últimos dias pensei que daria uma excelente adaptação. Por algum motivo estranho, fiquei com a sensação de que numa releitura, terei uma experiência ainda mais impactante. Ele ficará aqui na minha coleção para que daqui a alguns anos eu possa descobrir que se minha intuição se confirma.
Fabiana.S 06/07/2020minha estante
Vou começar agora! Bom saber que gostou ;)


Isabella.Wenderros 06/07/2020minha estante
Gostei bastante! Na minha opinião, poderia ter sido um pouco mais curto, mas foi uma ótima experiência. Boa leitura, Fabi :)


Fabiana.S 08/07/2020minha estante
Obrigada! Ainda não consegui entrar na história.. mas tô indo! Bjs


Isabella.Wenderros 08/07/2020minha estante
Demorou pra mim tb haha
Beijo


Fabiana.S 15/07/2020minha estante
Isabella, falta pouco pra eu terminar, mas li a sua resenha (muito bem escritola por sinal) Me ajudou muito a entender e a ter mais simpatia pela história :)


Isabella.Wenderros 15/07/2020minha estante
Ah, que bom. Estou começando à me arriscar escrevendo minhas resenhas, sempre tive dúvidas se ficariam boas. Fico feliz que tenha te ajudado, Fabi :)


Fabiana.S 15/07/2020minha estante
Excelente resenha!


Isabella.Wenderros 15/07/2020minha estante
Obrigada =)




Lorena 08/06/2020

Maravilhoso
Queria dar 6 estrelas pra esse livro

No começo, eu confesso que precisei ir anotando algumas coisas, porque apareciam vários nomes, de famílias diferentes e tive um pouco de dificuldade para entender... mas anotando ajudou muito.

Os capítulos são bem curtinhos, o que, pra mim, facilita a leitura, parece que rende e fica mais fluida...

A história gira em torno de duas famílias, unidas por vários anos, onde os laços são rompidos devido aos desmembramentos da luta armada do ETA (grupo terrorista separatista, que queria a independência do País Basco - região que pega uma parte da Espanha e França).

São duas as famílias protagonistas: a família de Txato, composta por ele, a esposa Bittori e os filhos Xabier e Nerea. E a família de Miren, composta por ela, o esposo Joxian e os filhos: Joxe Mari, Arantxa e Gorka.

Txato, patriarca de uma das famílias, é assassinado pela ETA e Joxe Mari, filho da segunda família, é um jovem que entrou para o grupo terrorista, o que abala as relações entre ambas as famílias.

A forma como a história foi se desenrolando: Bittori (mulher de Txato) retornando à vila onde tudo aconteceu, Joxe Mari na cadeia, a tragédia do AVC de Arantxa (irmã de Joxe Mari), como o grupo ETA trazia os jovens para a luta armada (e até como Gorka conseguiu não entrar para o grupo) e como a luta armada mexeu com a vida de TODOS.

Amei o livro, principalmente os reencontros que foram acontecendo no final. Pra mim, é o exemplo de livro com começo, meio e fim, com um final digno para a história.
É sensacional, recomendo.
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Juliana.Youssef 03/06/2020

[RESENHA DA JU - Pátria]
?Bittori e Miren eram muito amigas, pensaram até em entrar juntas para o convento. Os anos se passaram, as duas casaram, vieram os filhos, mas a amizade só se intensificou. Foi preciso uma força descomunal para colocar uma contra a outra: o terrorismo praticado pelo ETA. Quando o marido de Bittori é marcado para morrer, a tensão se espalha pela pequena vila basca e Miren é levada a se radicalizar ao ver um dos filhos entrando para o grupo separatista. Tudo pareceu de certa forma resolvido depois que Bittori foi obrigada a deixar seu lar às pressas em virtude do assassinato do marido. Por isso, quando o ETA anuncia o fim da luta armada, anos depois, ela resolve voltar à vila para um acerto de contas com o passado.?

?Pátria? é o primeiro livro de Fernando Aramburu publicado no Brasil e se tornou um sucesso pela sensibilidade em tratar de diversos temas como luto, amizade, perdão e família, além de chegar ao país em um momento de tensão política gigantesca. Narrando a história de duas amigas - Miren e Bittori - e suas respectivas famílias, o autor destrincha relatos e experiências de pessoas afetadas pela violência do grupo separatista ETA.

E essa não é a primeira obra em que Aramburu relata todo esse sofrimento. O autor possui ainda um livro de contos e uma novela retratando a violência do movimento separatista do País Basco - onde viveu durante 25 anos de sua vida. Em uma entrevista, ele deixa claro que ?o que está no texto são seções de escrita autobiográficas, toda por meio do verniz da literatura?. E ainda ressalta que viveu no local na época mais violenta possível e que escreveu sobre pessoas, lugares e tempos bastante próximos.

O ETA surgiu na Espanha no final da década de 50 com o objetivo de ser um grupo político separatista, tornando a região basca um Estado Independente. A radicalização do grupo acaba se tornando mais perceptível a partir de 1968 com as primeiras mortes atribuídas a eles. Em 2018, o grupo anunciou o fim de sua trajetória.

A obra de Aramburu me fez refletir sobre muitas coisas e me fez aprender bastante sobre o grupo separatista, o povo basco, suas reivindicações, sua cultura e isso me deixou muito satisfeita. Além disso, aprendi sobre perdão, sobre orgulho, sobre amor - diferentes formas de amor. E não tem como deixar de relacionar alguns trechos da leitura com o momento de extremismo exacerbado, de ódio e violência que estamos presenciando no Brasil.

Por fim, quero dizer que não é um livro fácil e não é um livro que eu consegui devorar. Apesar de ser dividido em capítulos muito pequenos, ele não segue uma ordem cronológica e muda o tempo todo a narração de primeira para terceira pessoa, vice-versa. Mas seguindo uma meta de 5 capítulos por dia, a leitura fluiu bem.

Gostaram da resenha? Vocês já leram ou ouviram falar desse livro? Ele vai virar série da HBO e os vídeos da mídia são trechos do trailer (e as notícias são verdadeiras). Eu já estou louca pra assistir!

?Constatou: pedir perdão exige mais coragem do que disparar uma arma, do que acionar uma bomba. Essas coisas qualquer um faz. Basta ser jovem, ingênuo e ter sangue quente.?

@LeiturasFloridas
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David 29/05/2020

Ainda estou embargado e em lágrimas com essa linda história.

Apesar de não ter sido um livro que eu realmente esteja habituado a ler.
A escrita de Fernando Aramburu foi um pouco dificil pra acomparnhar e "engatar" na história, ao passo que começei a ler o livro um pouco por vez.

O livro é um romance espanhol de renome e de grande sucesso.

Nele o autor vai contar como foi como surgiu o ETA no páis Basco.

O ETA foi um oraganização terrorista que surgiu em 1959 e que teve a sua dissolução no ano passado 2018.
Ele foi fundado para conseguir a independência do país Basco da Espanha.
Ao longo desses anos o ETA promoveu 854 mortes, 3.600 atentados, 10 mil pessoas foram extorquidas por meio de um "imposto revolucionário". Fernando Aramburu vai usar este fato como inspiração para a sua história.

Duas familías que antes eram muito unidas e amigas vão cortar os laços por razões políticas.
Uma família acredita que o ETA tem legitimidade em causar o terrorismo, a outra apesar de não se declarar contra sso vai mudar quando os ataques terroristas comerçar nas suas vidas.

Famílias marcadas para sempre por conta deste viéis politico, mas no momento que suas ideologias perderem as forças e isso com a por conta da extinção do grupo terrorista, eles vão ter que trabalhar dentro deles a mais difícil tarefa para todo ser humano, que é saber perdoar.

Perdoar as marcas, as separações, o terroristo, decisões erradas e as mortes.

Uma história muito linda, sensível e cheia de sentimentos bons e ruins.
Os 10 últimos capítulos são incríveis e lindos demais. 😭 "É mais fácil levantar as armas do que pedir perdão."

site: https://www.instagram.com/p/B1uHu9tHOKF/
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Dani 29/05/2020

"Pedir perdão exige mais coragem do que disparar uma arma."
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