A Peste Escarlate

A Peste Escarlate Jack London




Resenhas - A Peste Escarlate


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Joao.Gabriel 18/08/2021

Não sei o que achar sobre o livro. De fato, adorei e pra mim é um livro fenomenal, mas não sei se virou um dos meus favoritos. Vou pensar melhor.

Enfim, o livro é muito bom mesmo, e eu recomendo lerem se gosta do tema de futuro pós-apocalíptico.
London consegue nos mostrar diversas reflexões sobre o ser humano nos momentos de desespero e morte. De fato, o homem parece perder seus instintos mais refinados, e é domado apenas pela vontade de sobreviver.
Achei o desenvolvimento e aprofundamento do protagonista muito satisfatório, uma vez que jovem e completamente defeituoso (por ter sido, como ele mesmo diz, alguém rico e de classe social alta) ele se torna um velho que tenta mostrar a realidade para os netos.
O final não é daqueles que te deixa explosivo de pensar, o que talvez seja a beleza dele. É simples, porém nos faz pensar que no final das contas seria tudo assim mesmo.
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Rafael 28/09/2022

Vermelha ou escarlate?
Era 2013 quando o mundo foi acometido pela Peste Escarlate, uma doença que matava quem a possuía em uma hora, aproximadamente . Um dos poucos sobreviventes da pandemia, James Howard Smith, também conhecido como Granser (corruptela de ?grandsire?, que significa "avô"), partilha com crianças, sessenta anos depois, suas impressões sobre os velhos e os novos tempos.

No cenário pós-apocalíptico, conta-nos o protagonista sobre a ausência de perspectivas e de compaixão entre as pessoas . Tudo estava desmoronando, era cada um por si.

Outrora um renomado professor de literatura inglesa, Granser tenta manter viva, no novo mundo, sua missão educacional, mas é desanimado pelo desinteresse geral.

Parecia-lhe que ?Dez mil anos de cultura e civilização passaram em um piscar de olhos, evaporaram como espuma? (p. 62). A raça humana estava condenada a afundar-se cada vez mais na noite primitiva, na selvageria, antes de retomar seus ?passos evolutivos?.

Curiosamente, a despeito desse processo cíclico de mudanças, o autor aponta para as relações de poder como elementos estáveis na nossa trajetória social, reconhecendo forças que sempre estão agindo e reagindo e realizando os tipos eternos: o sacerdote, o soldado e o rei.

Esse livro, também conhecido como "A Peste Escarlate", foi escrito por Jack London, aos 36 anos, e publicado em 1912.
Sophia.Huguinim 28/09/2022minha estante
O livro parece incrível... Amei a resenha




Anne 01/12/2021

Apocalipse pandêmico no séc XXI, aos olhos de 1912.
Escrito em 1912, Jack London cria, a sua própria maneira, um futuro pós apocalíptico para 2012.

Professor Smith (ou Granser, como é chamado por seus netos) é um professor universitário, classe média alta, culto, que faz parte da classe dominante de sua época, o ano de 2012 criado pelo autor; quando do dia para a noite, o mundo é pego pelo caos.

No início, surge uma notícia de uma peste, do outro lado do mundo. Ninguém dá atenção. Todos confiam plenamente na ciência. Um momento depois, centenas de pessoas infectadas morrendo aos milhares nas ruas. (Lembra algo?)

O livro é sensacional pela forma como o autor discorre sobre o contágio e suas consequências. Uma vez as regras quebradas, a sociedade se permite à degradação extrema, violência, falta de compaixão, egoísmo. Mas, mesmo diante disso, o autor faz questão de registrar cenas onde indivíduos abraçam a morte para não abrir mão de seus entes queridos.

O professor Smith foge e luta da forma como pode para sobreviver a peste que mata quase que instantaneamente após o aparecimento do primeiro sintoma: a pele do doente fica completamente rubra, até seu falecimento, em minutos ou no máximo, poucas horas. Em sua jornada, ele assiste a degradação da sociedade, seu desaparecimento, e o retroceder de toda a civilização até a idade da pedra, quando nem a pólvora ainda era descoberta. A natureza avança sobre a cidade até não restar mais nada, e a nova sociedade que surge dos pouquíssimos sobreviventes, é uma sociedade extremamente selvagem, em sua maioria estúpida, salvo o neto do Sr. Smith, que se mostra muito diferente dos demais, extremamente inteligente e audaz, apesar de ser ainda, um selvagem.

Um ponto interessante é a crítica feita pelo autor, sobre a marginalização da sociedade. Aqueles que eram tratados como escória, como esperado, são os que ajudam a destruir o mundo conhecido até então, queimando tudo até as fundações, se aproveitando das oportunidades para se fazer valer, para sentir o poder nas mãos, mesmo que por instantes.

Um erro grave na leitura foi a total falta de uma voz feminina. Em todo o decorrer da trama, não se fala de uma personagem mulher que tenha o mínimo de participação satisfatória. Pelo contrário, as poucas retratadas foram tratadas como coadjuvantes (nem isso) fraquíssimas ou simples procriadoras. Era o claro mundo feito para e pelos homens. Não fosse isso, receberia nota máxima na avaliação.

No mais, é uma ótima leitura, mega relevante e que concluo com muitas reflexões, como toda boa leitura deve ser.
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Lukas 02/03/2022

O fim da civilização
É um livro muito bom e eu, pelo menos, achei simples de ler. É triste com o decorrer da história ver toda nossa civilização com séculos de descobertas e conquistas em poucos dias se converter em um completo estado de barbárie, que só será revertido depois muitos séculos.
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Rond 27/06/2023

Um mundo deserto de almas gêmeas.
"A Peste Escarlate", de Jack London, é uma novela distópica que nos transporta para o ano de 2073, numa realidade pós-apocalíptica. Este novo mundo é resultado de uma epidemia incontrolável chamada de Morte Vermelha, a qual dizimou a população mundial. A doença, também conhecida como praga escarlate ou morte escarlate, manifesta-se por meio de sintomas perturbadores, incluindo o rosto dos infectados, tornando-se escarlate e a perda de sensibilidade nas extremidades inferiores. A morte era certa e, na maioria das vezes, rápida, geralmente ocorrendo dentro de 30 minutos após o surgimento dos primeiros sintomas, e apesar dos esforços incansáveis, médicos e cientistas não conseguiram encontrar uma cura.

Com a disseminação da epidemia, a civilização como se conhecia desmoronou. A sobrevivência tornou-se a única prioridade e a barbárie substituiu a ordem social. A população sobrevivente fragmentou-se em tribos, onde o caos e a violência predominavam.

A novela de London concentra-se na figura de "Granser", um dos poucos sobreviventes da era pré-praga, e em seus netos, cuja compreensão limitada dos conceitos e realizações civilizatórias do passado reflete a perda de conhecimento e a regressão social subsequente à praga.

Apesar de ser uma obra breve, "A Peste Escarlate" tem a capacidade de nos envolver totalmente, com uma escrita que nos transporta para este cenário apocalíptico. Aqueles que viveram a pandemia de 2020 podem encontrar ecos perturbadores deste passado recente na descrição de London de uma sociedade devastada por uma doença incontrolável.

Recomendo fortemente a leitura deste pequeno grande livro. É uma experiência literária inesquecível e muito ilustrativa para os tempos atuais!
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GabrielMacambira 30/11/2023

História sobre como a Peste Escarlate, uma doença que dezimou a humanidade, se espalhou pelo mundo. É contada por um sobrevivente, sessenta anos depois do início do contágio, aos seus netos. A huminidade foi reduzida à poucas pessoas e o nivel cultural e intectual caíram para níveis próximos aos dos selvagens.
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Mi 20/08/2021

É um ótimo livro e mostra como o ser humano pode ser bárbaro, ser levado a loucura e ter atos selvagens em um mundo sem civilização. Senti nojo em muitas partes e de muitos personagens, mas deixou uma ótima reflexão.
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Lusia.Nicolino 09/10/2021

O que não se vê, existe?
Ganhei um presente incrível do Clube de Literatura Clássica - duas preciosidades e, por isso, resolvi fazer as duas publicações no mesmo dia, já que os temas são muito pertinentes! Encantada com as edições!

Escrito em 1912, classificado como uma ficção científica, parece ter sido escrito ano passado. O velho Granser, conta para seus três netos a história de quando chegou a peste escarlate.
Do alto dos seus 87 anos, ele é o último homem que se lembra de como eram as cidades, a sociedade, em que estágio estavam alguns avanços tecnológicos.
Era 2013, ele era professor de Literatura da Universidade de Berkeley em São Francisco quando a praga chegou. Parecia um surto com um número pequeno de mortos, mas tomou tal proporção, em tão pouco tempo, que tudo desmoronou. Difícil lidar com a realidade e com um passado desacreditado pelos meninos praticamente selvagens. O que não se vê, existe?

Quote: "Quando olhei de longe, vi um dos invasores quebrar a janela da loja vizinha, uma loja de sapatos, e deliberadamente atear fogo. Eu não ajudei o comerciante. O tempo para tais atos já havia passado. A civilização estava desmoronando, e era cada um por si."


site: https://www.facebook.com/lunicolinole https://www.instagram.com/lunicolinole
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Aninha 01/11/2021

Sobrevivendo ao Caos
O livro começa com o professor universitário James Howard Smith contando aos seus três netos como a peste escarlate matou milhares de pessoas no verão de 2013. Eles sobreviveram a morte escarlate e atualmente vivem num mundo primitivo quase extinto.
Smith relata o desespero da população tentando fugir da morte sem sucesso, o caos de pessoas carregando provisões de comidas e objetos da valor, seres humanos matando uns aos outros na tentativa de defender o que era seu....enfim, a civilização desmoronou-se.
Quando eles (os netos) nasceram, o estrago já estava feito, eles não vivenciaram a angústia e o terror dessa época. Por isso, quando o avô começa a contar a história, os netos acham inacreditável que algo que não poderia ser visto a olho nu pudesse ser capaz de devastar uma população inteira.
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Mateus 21/01/2024

A peste vermelha, ou escarlate.
O livro é ambientado num futuro diatópico, o mundo foi devastado por uma peste que matou bilhões e alguns afortunados sobreviveram, mas não sabem o motivo, não são escolhidos, talvez a sobrevivência tenha sido uma punição.

A narrativa é um pouco semelhante ao livro ?A estrada? do Cormac McCarthy, mas nesse caso o grande narrador de sua história é o Velho Granser, um contador de histórias, relata seus feitos e principalmente suas dores, enquanto o menino está todo prestativo e seguindo o relato.

Sinceramente o livro é bem curto, não prendeu minha atenção e não tem um bom desfecho ou personagens carismáticos, gostei de algumas frases e citações, mas nada em especial.

- Nós que dominávamos o planeta, a terra, o mar e o céu, éramos como deuses e agora vivemos na selvageria primitiva ao longo do que restou desta região da Califórnia.

- Vocês não entendem, vocês nunca conheceram nada além deste mundo, desta sua vida, por isso não compreendem o que digo.
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Maiara.Alves 10/06/2022

"... a civilização estava desmoronando e era cada um por si."
A Peste Escarlate trouxe destruição, mortes e ruína no mundo todo. Milhares de anos de cultura, civilização e tecnologia sucumbiram, deixando a sociedade reduzida à brutalidade.

A narrativa é conduzida por um velho professor (um dos poucos sobreviventes) que está contando aos seus três netos, como tudo aconteceu e como era o mundo antes da peste.

É uma leitura bastante dinâmica e muito bem escrita. Esta novela de Jack London foi a primeira experiência que tive com o autor e considero-a muito boa. Estou muito animada para ler outras obras do autor.
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@bibliotecagrimoria 24/10/2021

Um relato da barbárie humana, antes de tudo
O livro é basicamente um velho de 80 anos contando aos seus filhos como sobreviveu a o ano da peste, em 2013 (sim, o livro é futurista).
Na época que tinha 23 anos, o professor Smith, chamado pelos netos de Granser (corruptela do inglês para avô, por se passar num futuro em que a humanidade foi reduzido ao estado selvático, o idioma se corrompeu), então professor universitário, viu sua realidase desmoronar com a pandemia da Peste escarlate, uma doença que matava a vítima em um dia, ou algumas horas.
Na medida em que narra para os netos sua luta por sobrevivência na época, o idoso sofre ao relatar, com dor, o quanto era angustiante ver a maldade se apossar das pessoas no momento da calamidade.
Os detalhes de um mundo pós apocalíptico e a frustração daqueles que sobreviveriam8 a tal catástrofe é a idéia central da obra, que nos faz pensar o quanto nossa sociedade, com suas leis, tecnologias e convenções, é tão frágil.
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Miguel.Moreira 28/01/2023

A Peste Escarlate
Novela de Jack London publicada em 1912 pela London Magazine. Tradução de Tiago Gadotti, bem acessível e bem fluída.

Trata-se de um mundo pós apocalipse em que a humanidade quase foi extinta, restando pouquíssimos sobreviventes da pademia de 2013. No ano de 2073, apenas um homem viveu na civilização antes da Peste Escarlate, e viu o ser humano ser reduzido ao ser mais primitivo. Granser, um senhor de 87 anos, narra toda a mudança do mundo, e a extinção humana para seus netos selvagens e primitivos.

Uma crítica que podemos ver claramente é a linguagem reduzida dos selvagens, que simboliza a corrupção dos idiomas que estão em pauta política hoje em dia, em especial no Brasil, com gênero neutro e cacete a quatro. Orwell faz essa mesma crítica em seu famoso 1984, então fica a observação.

É um livro leve, bem fluido, mas bem comprimido também, o que se esperar de uma novela. Um livro nichado ao meu ver, mas que certamente vale a pena ler; em minha crítica, eu classificaria esse livro para crianças/jovens de 12 a 15 anos, certamente fará um adolescente gostar do hábito de ler, apesar de não ser dos melhores.

Mas, no geral, é um bom livro, recomendo que leiam e procurem similaridades com o mundo pós-pandemia que vivemos hoje.
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