Pedagogia da Autonomia

Pedagogia da Autonomia Paulo Freire




Resenhas - Pedagogia da Autonomia


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Julia 19/06/2024

Pedagogia da autonomia
Que livro preguiça!
Muito chato, muito repetitivo, muito utópico. Em resumo é mais do mesmo do que o Paulo Freire se propôs a estudar, me falaram que esse era o livro mais didático dele, mas eu achei totalmente cansativo, obviamente traz ideias legais e de boa reflexão mas ele se repete demais, poderia ser bem mais curto se ele fosse mais breve.
E conhecendo as ideias principais dele, digo que é majs do mesmo, ele nao surge com ideias novas
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Junior.Archanjo 17/06/2024

Prática dodiscente transformadora
Este foi o último livro da obra de Paulo Freire, escrito apenas dois anos antes de sua morte em 1997. Aqui, o autor sintetiza muitas das suas ideias desenvolvida por anos de estudos teóricos e práticos no âmbito da educação. Falo sobre seus estudos teóricos e práticos, já que para ele "não há docência sem discência".

O processo evolutivo da nossa espécie é, sobretudo, sobre aprendizados e conhecimentos; ao perceber que aprendemos, podemos também ensinar o que aprendemos. Ensinar é uma comunicação dialógica, existe travessia, não é monólogo ou depósito de conhecimento. Estar no muno é interagir com ele constantemente, idealmente de forma crítica e não ingênua; para isso é importante a superação de uma curiosidade ingênua para o que é chamado por ele de curiosidade epistemológica. Os seres histórico-sociais são capazes de comparar, valorar, intervir, escolher, dedicir ou romper a realidade, o que torna-os seres éticos. Apenas são por estarem sendo. "Estar sendo é a condição, entre nós, para ser". Pensar certo demanda profundidade na compreensão e interpretação dos fatos, além de permitir a possibilidade e o direito à mudança de pensamento a partir da reflexão crítica. Pensar certo exige autoobservação e a coerência entre o que se pensa e como se age.

O inacabamento é próprio da experiência vital humana. A identificação da sua incompletude dá ao sujeito o poder (e até o dever) de buscar desenvolver novos conhecimentos, estar aberto a aprender. A criação da linguagem e da comunicação é o que cria o mundo. A partir disso não é possível existir sem assumir o direito e o dever de estar no mundo.

Paulo Freire é capaz de instigar em mim o poder da Esperança.. ao separar a cultura da natureza humana, a linguagem, as relações sociais e a ideologia são construções do indivíduo sujeito ao mundo, e o reconhecimento desta sua condição instiga a possibilidade de sujeito histórico-cultural, aquele que existe na realidade e por meio da sua ação é capaz de transformá-la. Paulo Freire, apesar de ser muito mais que isso, é, sobretudo político e, condizendo com sua teoria de assunção cultural, expõe sua ação neste âmbito, estudioso marxista que era, utiliza do debate de luta de classes, do discurso do neoliberalismo que estava emergente já naquele tempo e termos como professor progressista, desenvolvimento econômico e globalismo para debater suas ideias.

A cultura nasce da comunicação, do contato afetivo entre os seres humanos (incluindo aqui a relação entre professor e aluno) e por isso seu projeto de educação é popular. Seu ambiente, família e comunidade são fatores importantes no processo de formação daquele sujeito, assim como a escola e a educação em que é submetido, uma educação conservadora dos status quo, aquilo que já está dado, geralmente servindo ao interesse das classes dominantes ou uma educação libertadora, que promove a ação em comunidade em torno de objetivos ou sonhos comum.
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Amanda Guelso 14/06/2024

?Ninguém é sujeito da autonomia de ninguém. Por outro lado, ninguém amadurece de repente, aos vinte e cinco anos. A gente vai amadurecendo todo dia, ou não. A autonomia, enquanto amadurecimento do ser para si, é processo, é vir a ser. Não ocorre em data marcada. É nesse sentido que uma pedagogia da autonomia tem de estar centrada em experiências estimuladoras da decisão e da responsabilidade, vale dizer, em experiências respeitosas da liberdade.?
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Josi 12/06/2024

Um manual para docência
É um livro pequeno mais com ensinamentos preciosos, não apenas para professores mas de igual importância para alunos. Todos eles! Entender algumas competências e o porquê delas para o processo de ensino-aprendizagem, com base progressista, é humanizar e perceber o aluno como parte fundamental desse processo. É a partir do aluno e seus saberes que se vai acrescentando e direcionando os outros saberes do mundo.
Para mim, a lição primordial que Freire discorre nesse e em outros trabalhos é a significância do ser inacabado que somos e, principalmente, do ato político que deve ser a busca do conhecimento. O conhecimento ele deve ser adquirido com o propósito de melhorar a realidade daqueles menos favorecido por um sistema econômico que enriquece os ricos e deixa aos pobres a ilusão da meritocracia.
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Ana 11/06/2024

Estar atualizado
É incrível como quando você se volta pra base. Percebe as questões pelo âmago delas, a sua opinião é mais bem fundamentada. Podendo fazer sentido, também, para as novas gerações.

Paulo Freire entendia que a educação não era apenas para um ou dois. O olhar humanista dele permiti que tanto tempo atrás ele já pensasse em diversas minorias, e na necessidade de respeito.

É uma pena que boa parte dos profissionais da educação no Brasil não o leiam.
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Larissa 10/06/2024

Livro maravilhoso e reflexões muito bem tecidas sobre o fazer docente. Me fez refletir sobre minhas escolhas e atitudes com estudante e professora.
Recomendo a leitura!
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Josi 16/05/2024

Você pode concordar ou discordar da visão de mundo e do posicionamento ideológico do autor, mas esse livro deveria ser leitura obrigatória para todos que desejam seguir a carreira docente.

Nessa obra, Paulo Freire aborda a educação como uma experiência afetiva de aprendizado mútuo, uma troca em que professores e alunos ensinam e aprendem uns com os outros, de forma a desenvolver a consciência crítica e, assim, transformar a realidade.

Para isso, defende a autonomia do aluno na construção do próprio conhecimento, tendo o professor o papel de facilitador da aprendizagem.

O livro apresenta uma abordagem muito mais abrangente do que apenas a proposta de práticas educativas ativas e transformadoras. Com sua visão progressista se estentendo para além da área da educação, o autor também trata temas como luta antirracista, defesa de minorias, direito das mulheres, e por aí vai.

Como estudante de um curso de Licenciatura, essa foi uma leitura bastante inspiradora para mim, por mais idealistas e assumidamente utópicas que as ideias de Paulo Freire sejam. Penso que, se todas as nossas escolas públicas tivessem condições de colocar em prática apenas algumas de suas propostas, a educação deste país estaria em outro patamar.
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rugeriovaz 15/05/2024

Um gesto de humanidade
Publicado em 1996, "Pedagogia da Autonomia" é uma obra literária notável em que Paulo Freire aborda de maneira sincera questões humanas e sociais. Mais do que um tratado sobre o ensino, é um manifesto de respeito, dedicação e humanidade.
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Beatrys 29/04/2024

Ensinar exige reconhecer que a educação é ideológica
"A leitura verdadeira me compromete de imediato com o texto que a mim se dá a que me dou e de cuja compreensão fundamental me vou tornando também sujeito."

" O discurso da globalização que fala em ética esconde, porém, que a sua é a ética do mercado e não a ética universal do ser humano... Uma das eficácias de sua ideologia é convencer os prejudicados das economias submetidas de que a realidade é assim mesmos, de que não há nada a fazer mas seguir a ordem natural dos fatos."
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Isadora.Oliveira 26/04/2024

O educador e o educando
Primeira obra que leio do Paulo Freire, e ele é sensacional.
O livro retrata tantas dificuldades que enquanto aluna eu pude observar ao longo dos anos, de forma clara e concisa, detalhando esses problemas.
Além de expressar como a educação é desigual, e como para se educar é preciso estar em constante aprendizado. Além da importância de ser consciente, em todos os âmbitos, classe, raça, gênero...
Uma obra que mostra o que é educar.
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Stef 19/04/2024

Freire é incrível. Ansiosa para ler mais obras dele e conhecer mais sobre os princípios éticos desse pedagogo incrível.
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Isabelli 19/04/2024

Indispensável
Obra necessária para os professores em formação e os já formados, ainda mais em tempos de tentativa de substituição dos docentes. Freire pontua a todo o momento que ensinar é uma especificidade humana. Um texto onde há várias reiterações, mas que não se torna cansativo por isso. É para ler e reler, principalmente nos momentos de dúvida sobre a prática.
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Lavi 15/04/2024

Fiz a leitura em grupo com o pessoal da faculdade e verdadeiramente me senti bem com ela, ver a maneira como o Paulo via o mundo e a educação me encanta.
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lxcasbrito0 12/04/2024

Primeira leitura do Paulo Freire. Fugindo dos preconceitos, estabelecendo princípios e ideais. Ensinar é fugir do tradicionalismo escolar. Professores detendo os conteúdos sem valorizar os alunos merecem um murro na boca.
Liberdade aos alunos, liberdade ao professor. Próximas leituras: Milton Santos e Paulo Freire novamente, como aplicar na geografia? Quais outros autores "não-políticos"?
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Luciana.Segala 01/04/2024

Pedagogia da Autonomia??
Minha primeira leitura de Paulo Freire, minha primeira impressão de sua escrita. Digo com tranquilidade que provavelmente deve ser seu melhor livro. O autor explora diferentes saberes que se constituem à prática educatica, sobretudo, delimita exigências do verbo que melhor fundamenta o ensejo do docente, o ato de ensinar. Um livro abrangente e muito esclarecedor, no entanto, ainda sim, tenho algumas ressalvas no meu critério de avaliação e cada um tem o seu. Por fim, eu super indico, afinal, é leitura de formação e, sem dúvidas, a melhor forma de compreender as bases do ensino-aprendizagem.
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