As intermitências da morte

As intermitências da morte José Saramago




Resenhas - As Intermitências da Morte


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Edno.Jesus 14/10/2023

A morte até parece necessária no final das contas!
Tá o livro se trata de uma crítica social, OK, TÁ.
Mas não é só isso, o livro é complexo com dilemas não só social ou político, nois faz pensa PLENITUDE da vida, isso mesmo, o livro sobre a morte que te faz pensar na vida e amor!
Ou resumir o livro da melhor maneira possível!
SIMPLESMENTE SARAMAGO!
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Bruna Lima 13/10/2023

Apesar de a leitura em certos momentos ser um pouco densa (talvez por conta da estrutura, mas aos poucos o leitor se acostuma), também tem uma grande dose de humor, então, acaba que flui bem.

A história aborda e permite algumas reflexões de como lidamos com a morte e como a vemos, um dos pontos mais interessantes é que em certo momento de fato ela (a morte) aparece, como um personagem e essas passagens são bem intrigantes.

É curioso ver que o autor utiliza de uma distopia para trabalhar diversos pontos, inclusive, quais seriam os possíveis desdobramentos do que aconteceriam caso ninguém mais morresse, então, além das discussões sociológicas, políticas, éticas, é levantada também questões filosóficas sobre o impacto disso, vale comentar que todos esses aspectos não deixam a leitura "chata" ou tediosa, pelo contrário, fica ainda mais envolvente e com bom humor.

Leitura que vale demais a pena!
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lailarosenbach 12/10/2023

"No dia seguinte ninguém morreu"
Título: As intermitências da morte
Autor: José Saramago
Numero de páginas: 208
Nota: ???,5

Comecei a leitura por ser um livro obrigatório da escola, mas vamos aos apontamentos.
Ninguém mais morre, a Morte para de matar todo mundo. Até mesmo os que levaram um tiro, os que morreriam de doença...nada. Toda população recebe essa informação com festa, mas começam a perceber que isso é uma situação insuportável.
A primeira metade do livro é bastante interessante, onde vemos as consequências da ausência da morte para o governo, a igreja, os hospitais, as funerárias.
Logo depois, a Morte envia uma carta, dizendo que todos serão avisados de sua data de morte, com uma semana de antecedência, para poderem tratar dos assuntos finais.
Entretanto, uma das cartas enviadas pela Morte acaba retornando, enviada e retornando novamente, assim, ela vai investigar quem é o indivíduo que está negando o próprio destino.
É um livro incrível que nos faz pensar em diversos aspectos da sociedade e também como seria acordar e ver nos jornais: "No dia seguinte ninguém morreu".
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Mariana_Dalmaso 11/10/2023

Uma pausa no trabalho
Cansada de ser detestada pela humanidade, a protagonista Morte, resolve suspender suas atividades. De repente, num certo país, as pessoas simplesmente param de morrer. O livro é inteligente e com um humor peculiar. A narrativa é sólida e demonstra um nível de domínio na manipulação das palavras que é impressionante. Saramago brinca com o leitor, desafia-o. Para quem não está acostumado, a leitura pode ser um pouco assustadora, dados os parágrafos infinitos, à pontuação tbm peculiar, o completo desprezo pela padronização esperada em romances. Não é fácil ler Saramago, é preciso pontuar bem isso. Mas quando você pegar o ritmo, a leitura se torna deliciosa, pode apostar.
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Cleops 06/10/2023

Saramago arrebata
Um livro potente de emoções, críticas sociais e crise existencial. O amor é para todos, a morte tambem.
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Thiago275 03/10/2023

Tocante
"No dia seguinte ninguém morreu". Essa é a frase de abertura desse livro incrível publicado por José Saramago em 2005.

Na trama, a morte pára de matar. Não é que as pessoas saudáveis não morrem mais. Ninguém morre: nem os doentes terminais, nem as vítimas de acidentes de carro, nem os porventura cravejados de balas. Num primeiro momento, tal situação é recebida com festa. Mas em pouco tempo, todos percebem que isso é insustentável, pra não dizer insuportável.

A primeira metade do livro é bastante interessante, onde vemos as consequências da ausência da morte para o governo, a igreja, os hospitais, as funerárias. Porém, qualquer autor criativo poderia tratar disso. Estamos falando de Saramago, no entanto. E ele mostra a sua genialidade na segunda metade do livro.

A Morte "em pessoa" decide escrever uma carta para ser lida em rede nacional dizendo os motivos de sua greve. E ela diz que vai retomar seus trabalhos de um jeito diferente: todos receberão um aviso de sua morte, com uma semana de antecedência, para poderem ajustar suas coisas.

A partir daí acompanhamos a Morte no seu trabalho burocrático de começar a escrever as cartas para as pessoas. Só que uma das cartas insiste em voltar. E a Morte vai investigar quem é essa pessoa que está escapando do seu destino. As consequências dessa relação serão tocantes e surpreendentes.

Como muitas outras obras, esse livro fala da relação da humanidade com a morte. Mas somente este, somente Saramago, fala da relação da Morte com a humanidade. E aí está o toque totalmente original dessa obra imperdível, que nos faz pensar qual seria a nossa reação ao acordar e ver em todos os jornais a manchete: "No dia seguinte ninguém morreu".
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Bea Más 29/09/2023

O final é espetacular
Foi meu primeiro livro de Saramago, e sim, foi difícil como o previsto. Comecei muito animada, mas me perdia e tinha que voltar, não tava acostumada com a narrativa sem pontuação e parágrafos. Mas? eu to muito feliz de não ter desistido pq o final desse livro é incrivelmente belo e surpreendente,

De uma chance e vc vai se surpreender!
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Teresa96 27/09/2023

As intermitências da morte
José Saramago é na minha opinião o melhor escritor português. Tem a capacidade de levar a nossa imaginação além fronteira. Neste livro demonstra a Morte como algo apaixonante e não algo a que devemos temer.
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massucattij 17/09/2023

As intermitências da morte
Foi meu primeiro livro de Saramago então acho que não dá pra deixar de comentar que ele é o maior hater de parágrafos que se tenha registro (kkkkk). A ideia do livro é genial, como seria se a morte parasse de trabalhar? Confesso que decidi ler pela curiosidade e sem que eu percebesse o livro foi partindo pra um outro lado nas partes finais fazendo com que inclusive a gente força pela morte. Com certeza é uma leitura que recomendo!
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Amanda Aranttes 13/09/2023

No dia seguinte ninguém morreu..
Demorei um pouco mais pra habituar com a escrita diferentona do Saramago nesse livro. A primeira metade estava tão chata que achei até que não fosse gostar. Muita politicagem e explicação minuciosa de todos os possíveis desdobramentos do acontecido. Mas a segunda deslanchou. Que final! Alívio cômico como só Saramago proporciona! Dei boas risadas durante a leitura e já estou com saudades da dona morte, com m minúsculo.
Gênio!! Adoro a narrativa pragmática e irônica dele. Vou ser obrigada a ler todos os livros desse querido kk

Essas edições coloridas da Companhia das letras são uma obra de arte a parte. Ficam uma fofura na estante.
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Teresa-Costa 12/09/2023

No dia seguinte ninguém morreu.
Uma reflexão sobre a morte e o seu significado para nós, como sociedade e indivíduos. A primeira parte é quase um estudo sociológicos sobre as implicações que um evento inesperado e sobrenatural como o fim da morte pode ter no funcionamento da máquina social. De como a morte nos define e guia pela vida. A segunda parte me parece mais um ensaio sobre o significado da vida e da morte e do valor da experiência humana. Essas duas partes diferem tanto em tom e perspectiva que a uma primeira vista podiam ser dois livros diferentes. Uma nota sobre a forma, já que a maioria das reviews ruins que li se referem ao estilo de escrita do autor. A linguagem utilizada não é rebuscada e as ideias fluem, então depois de um tempo na leitura acabei me acostumando. O autor também tem um senso de humor peculiar, o que deixa a leitura mais interessante. Mas devo confessar que precisei de mais silêncio do que de costume e muitas vezes precisei reler um trecho ou outro. Acho que no final é uma questão de hábito.
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Badlagirl 12/09/2023

Apesar da fatalidade, a morte também tem seus caprichos. Cansada de ser detestada pela humanidade, a ossuda resolve suspender suas atividades. De repente, num certo país fabuloso, as pessoas simplesmente param de morrer. E o que no início provoca um verdadeiro clamor patriótico logo se revela um grave problema. Idosos e doentes agonizam em seus leitos sem poder "passar desta para melhor". Os empresários do serviço funerário se vêem "brutalmente desprovidos da sua matéria-prima". Hospitais e asilos geriátricos enfrentam uma superlotação crônica, que não pára de aumentar. O negócio das companhias de seguros entra em crise. O primeiro-ministro não sabe o que fazer, enquanto o cardeal se desconsola, porque "sem morte não há ressurreição, e sem ressurreição não há igreja". Um por um, ficam expostos os vínculos que ligam o Estado, as religiões e o cotidiano à mortalidade comum de todos os cidadãos. Mas, na sua intermitência, a morte pode a qualquer momento retomar os afazeres de sempre. Então, o que vai ser da nação já habituada ao caos da vida eterna? Ao fim e ao cabo, a própria morte é o personagem principal desta "ainda que certa, inverídica história sobre as intermitências da morte". É o que basta para o autor, misturando o bom humor e a amargura, tratar da vida e da condição humana.
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Diogo 10/09/2023

Saramago e a morte
As intermitências da morte é um clássico da literatura. Tem uma premissa instigante. Te prende desde o começo, porque queremos saber o motivo da morte ter ?abandonado? aquele país. É uma leitura tranquila e gostosa. Recomendo.
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