A Menina com a Lagartixa

A Menina com a Lagartixa Bernhard Schlink




Resenhas - A Menina com a Lagartixa


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matheus2007 16/03/2024

Resenha A menina com a lagartixa
Assim, eu gostei, porém senti que teve uma hora que ele começou a apressar as coisas e no final deu o que deu, tipo como se ele tivesse um certo limite de páginas e fosse escrevendo como se não tivesse e lembrasse apenas perto do final que fez ele fazer aquele final. Se ele tivesse desenvolvido mais, acho que seria mais interessante.
Gostaria que fosse realmente narrado pelo menino ao invés de ter um narrador próprio. E teve alguns pontos muito parecidos com O leitor, mas a trama em si achei que não tem nada a ver.
Recomendo, mas só se você ler não esperando muita coisa, se for esse o caso pode ler a vontade, mas se vc gosta de livro com um bum de explicação e um plot super desenvolvido esse não seria o livro pra você.

Particularmente gostei da escrita me pegou bastante só o final que para mim poderia ter tido um pouco mais de explicação e tudo mais. Nota final: 4.0 de 5.0
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Rafael.Montoito 30/12/2023

Olhar a lagartixa é enxergar o mundo
"A menina com a lagartixa" é mais um livro sensível de Bernhard Schlink, autor do aclamado "O leitor". E, mais uma vez, Schlink usa a segunda guerra mundial e o nazismo como pano de fundo para contar sua história.
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Nesta história curta, a personagem central é um quadro cuja imagem representa o título do livro: desde pequeno, o garoto observa este quadro no escritório de seu pai e se sente hipnotizado por ele; o quadro lhe exerce um fascinante mistério, mas seu pai nunca conta como o conseguiu, quem o pintou ou qual seu significado.
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Quando adulto, depois da morte do seu pai, o jovem herda o quadro. Morando longe da casa dos pais enquanto faz faculdade, ele tem um relacionamento estranho com a pintura: ora a deixa exposta na parede de seu pequeno quarto, ora a esconde sob a cama, quando recebe sua namorada. Este "incômodo" o leva a pesquisar sobre a origem do quadro, e ele descobre uma pintura semelhante, feita por um eminente pintor judeu: ambos - pintor e quadro - desapareceram no período do nazismo.
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Este é o fio inicial que acaba desenrolando uma busca pela história do pintor e pelos segredos da vida de seu pai: de um modo que ele não esperava, ambas vidas se entrelaçam e mexem com sua formação pessoal, emocional e psicológica.
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Schlink, mais uma vez, consegue tocar o leitor profundamente com uma trama que é, ao mesmo tempo, local e universal; seu texto é profundo e emocionante, apesar de ser curto.
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Matheus656 28/10/2021

Uma releitura interessante
Tem quase um ano que eu li esse livro pela primeira vez, e decidi reler, bom, na verdade descobri que o conto aqui solto, faz parte de um outro livro, e então reli esse conto nesse outro volume. Nessa releitura, pude entender algumas coisas que talvez tenha deixado passar. Apesar de curto e com um título que parece bobo, tem uma trama triste. Recomendo para quem quise ler algo rápido.
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@fabio_entre.livros 30/04/2020

Arte e identidade
“O que vou fazer com você, menina com a lagartixa?” Esta é a questão a que se reduz a vida do homem que protagoniza essa intrigante novela. Seguindo o anonimato universalizador de Saramago, Schlink apresenta uma família composta por um menino e seus pais, sem nome ou sobrenome; aliás, os únicos personagens cujos nomes são citados são as figuras históricas e o fictício pintor francês René Dalmann.
Ambientado na década de 1950, o livro intercala duas narrativas: a história do homem que desde a infância presencia a fascinação do pai por um quadro cuja procedência é tão enigmática quanto controversa; posteriormente, o menino, já adulto conhece a história do pintor surrealista René Dalmann, autor de obras subversivas, sendo que sua obra-prima foi considerada tão escandalosa que o autor teve de fugir da Alemanha durante o regime nazista. O tal quadro, como seu autor, desaparece dos registros históricos desde então.
À primeira vista, pode parecer que o quadro em questão é o elo entre as tramas, mas o texto de Schlink, embora breve, não é simplista; para não falar mais do que o estritamente necessário, basta dizer que as pinturas das duas histórias não apenas são diferentes como também ironicamente opostas.
Já no pós-guerra, a família do menino vai se degenerando moral e financeiramente, e depois que o pai morre, deixa para o filho como única herança substancial o quadro de que tinha tanto orgulho. A essa altura, o filho, já conhecendo a história de Dalmann e certos detalhes comprometedores sobre o passado do pai (que fora juiz durante o período nazista), desenvolve uma relação cada vez mais obsessiva pelo quadro e, principalmente, pelo mistério sobre suas origens.
O autor Bernhard Schlink é professor de Filosofia e Direito, duas áreas muito presentes em seus livros, e “A menina com a lagartixa” não é exceção. A busca do homem pela origem e paradeiro de uma obra de arte é algo como um pretexto inconsciente para a jornada desse homem por sua identidade, posto que essa busca está intimamente ligada ao passado do pai e, de modo impactante, ao seu próprio passado. Culpa, perdão, incerteza, insegurança, temas presentes na magnum opus do autor – “O leitor” – compõem as camadas para “A menina com a lagartixa”, acrescendo a esses elementos um sofisticado questionamento sobre a arte como espelho e contraponto da realidade. Em suma, um pequeno grande livro.
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Karina 08/01/2016

A MENINA COM A LAGARTIXA - Bernhard Schlink
Bernhard Schlink é sinônimo de emoção.
Autor de obras fantásticas, suas histórias nos ensinam sobre leveza, profundidade, respeito e amor.
"A Menina Com a Lagartixa" conto escrito por Bernhard Schlink, nos mostra a sutileza de sua arte.
Nosso personagem principal é um jovem garoto.
Morando com seus pais, leva uma vida boa, nunca nada havia lhe faltado.
Sempre teve tudo o que precisou e queria.
Era feliz, ao seu modo, não entendia muito das questões da vida, mas sabia que o amor que sentia por seus pais era maior que tudo o que ele poderia vir a sentir.
Mas tudo se transformou em seu peito, quando um quadro passou a fazer parte da decoração do escritório do pai.
Aquele quadro.
Aquela garota com a lagartixa.
O amor explodiu em seu peito.
Um amor diferente a tudo o que ele um dia já sentiu.
Ela era linda !
A garota mais linda que um dia já viu.
Mas a chegada daquele quadro marcou muitos acontecimentos naquela casa. Na vida e no mundo daquele pequeno garoto.
Seria um tesouro?
Aquela garota estaria, silenciosamente, lhe passando uma mensagem?
A guerra explodiu.
Seu pai agora é outro homem.
Pra que tantos segredos?
Pra que tantos mistérios?
Qual será a revelação que a menina com a lagartixa lhe trará?
Uma obra surpreendente e inesquecível.
Casa de Livro Recomenda!!

Quando tinha 13 anos, certo dia em que os pais não estavam em casa, o garoto abriu a porta e viu duas camas, separadas uma da outra, dois criados-mudos, duas cadeiras, um armário de madeira e outro de metal. Por acaso os pais queriam esconder que não compartilhavam da mesma cama?

Titulo: A Menina Com a Lagartixa.
Autor: Bernhard Schlink
Ano: 2010
Páginas: 112
Editora: Record

Boa Leitura.
Casa de Livro.
Karina Belo.

De quebra, a prova provada de que a realidade simples e limitada que vemos muitas vezes corresponde apenas a uma camada que encobre a real realidade, surreal e cheia de histórias, de verdade e de horror"...

site: www.casadelivro.com.br
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Ana 20/03/2013

Uma menina, uma lagartixa e uma família
http://migre.me/dLxX4

O personagem principal desta história é um quadro. Nele, vemos uma menina com uma lagartixa e muitos mistérios. O quadro sempre esteve ali, acima da escrivaninha do pai, um juiz respeitado, e aquela imagem sempre fascinou o menino. Na mesma medida, talvez, em que causava discórdia entre seus pais.

O menino esqueceu a quantidade de vezes em que ficou ali olhando, tentando descobrir quem era aquela menina. E quando cresceu este fascínio não diminuiu. Homem feito vai atrás desta história. E ao levantar o pano que desvenda este mistério, entra em sua própria história, suas raizes, suas origens.

O local onde tudo isso acontece é a Alemanha pós segunda guerra mundial e como pano de fundo, a forma como as pessoas desta época sobreviveram nos anos seguintes, suas cicatrizes e feridas, dúvidas e certezas. Como aprenderam a carregar suas dores e horrores, impregnados em seu íntimo, do que viram, viveram e fizeram.

E quando a história fica dramática, o autor nos joga um balde de água fria com as escolhas feitas pelo menino, que agora é um homem.
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Bacil 10/09/2012

Não digo surpreendente, mas diferente (para quem gosta de Arte)
http://umpoucodecafe.wordpress.com

Eu sempre quis ler algo em que se passasse durante ou após a Segunda Guerra Mundial. Me deparei então com "A menina com a lagartixa", um livro curto (somente 112 páginas!) e misterioso, digamos assim. Pra dizer a verdade, o comprei pro causa do nome, porque adoro lagartixas –elas são amigas!! Mas acabei esperando muito mais do que o próprio oferece, e faltou alguma coisa nele que poderia ter o deixado melhor.

Bernard Schlink é muito objetivo em relação à forma de escrita. Escreve sem rodeios e vai direto ao assunto. A ideia principal da história me chamou atenção, e o livro é uma obra de Arte escrito nas entrelinhas. Me entendam uma coisa: não digo o livro uma obra de arte, mas a Arte dentro do livro é quem dá rumo à história e ao desenrolar dela. O autor descreve minuciosamente as cenas e quadros, fazendo com que você imagine tudo, desde algo pequeno até à obra de arte em si, uma “protagonista” nesta história, se posso dizer isso. O autor pesquisou sobre a arte da época, e a escreveu de uma forma que, quem aprecia de Artes, tenho certeza que irá gostar deste livro. Citações como Salvador Dalí, dadaísmo, surrealismo e não sei mais quantos ismos são citados; mas você não fica confuso, cada qual em seu tempo.

Entretanto, sempre há algo em que julgo desnecessário em qualquer livro, e em "A menina com a lagartixa" não foi diferente. Há um capítulo em que Schlink descreve a primeira transa do protagonista (até então nenhum personagem tem nome, apenas “A mãe do menino”, “O pai do menino”, “A bibliotecária”, “A menina do quadro”) e fala de sua primeira namorada. É um capítulo curto, mas que não faz sentido o ter na história; pareceu-me que, para aumentar o número de páginas, teve que haver uma cena de sexo (por mais curto que o capítulo seja) e não achei legal dentro do livro.

Outra coisa pra quem leu e não gostou do livro, ou para quem ainda vai lê-lo: leiam o posfácio, escrito por Marcelo Backes. Quando terminei o livro, fiquei "boiando", literalmente. Várias perguntas estavam em branco que para mim não foram respondidas no desenrolar da história, inclusive o final, que achei absurdo e ruim demais. Como eu não costumo ler agradecimentos finais, quase que eu abandono o livro desapontado. Quase. Minha sorte foi ler o posfácio. Só que assim, ele começa dizendo de outros títulos do autor, e "mimimi", mas depois começa a dizer sobre o livro, e esclarece as lacunas em branco. Eu gostei, só que acho que "A menina com a lagartixa" deveria ter sido escrita antes que as outras obras do próprio.

Em geral, o livro é bonzinho. Você fica apreensivo querendo descobrir a origem do quadro, o por que dos pais não revelarem ao menino como o conseguiram, porque a mãe é tão infeliz e a família decaiu financeiramente desde de quando os fatos começam a se desenrolarem. Mas digo e repito: quem não gosta das Artes, creio eu, que não apreciará muito o livro. É melhor tirarem suas próprias conclusões.
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eibarba 24/07/2011

http://www.restaurantedamente.co.cc
Mais um livro que leio do autor alemão Bernhard Schlink, aliás, mais um ótimo livro. O autor é famoso por abordar temas impactantes da sociedade alemã, como no livro “O Leitor” que o autor se pergunta até onde está a culpa da população pelos crimes nazistas? E em “O fim de semana” em que ele aborda o terrorismo na Alemanha e Estados Unidos. A menina com a lagartixa não podia ser diferente.


Através do quadro de uma menina com uma lagartixa, o autor desenvolve toda a história do livro, passando por várias fases da vida do personagem principal, e em todas elas o famoso quadro está presente. Mas o quadro não era simplesmente um quadro de um autor desconhecido, era um símbolo da fuga de alguns judeus do país, na tentativa de não parar em um campo de concentração.

Mais uma vez fui surpreendido por um livro que de cara parecia ser simples e sem graça, mas depois de terminar a leitura percebi que era mais uma obra-prima, um daqueles livros que você não consegue ler somente uma vez. O autor conseguiu inserir no meio da história de vida de um garoto que de repente fica pobre e tem que ver o pai alcoólatra perder o emprego, um pouco do sofrimento que o povo judeu sofreu na Alemanha nazista.

Não vou me estender muito na história porque esse é mais um daqueles livros que você tem que ler sem saber de muitos detalhes e no final se surpreendido pela genialidade da escrita. É um livro simples, pequeno, com poucas páginas e letras grandes, mas com uma história muito bem escrita que com certeza vai surpreender você.
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alinie 04/08/2010

Adoro muito os livros do Bernhard Schlink! Ele envolve as coisas do passado, misterios que os personagens tentam desvendar sobre o quadro, por exemplo, e acho super incrivel como ele relacionou as coisas.
Uma leitura rápida e boa... sempre leio os livros dele em 1 ou 2 horas *.*
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rogerbeier 13/07/2010

A herança maldita do nazismo para a primeira geração de alemães
Mais uma boa novela de Bernard Schlink que volta a temática das consequências da Segunda Guerra Mundial na vida dos alemães durante o pós-guerra (década de 50).

Nesta novela o personagem principal é um quadro e a estranha relação que o filho de um juiz tem com esta peça de arte desde sua infância até o momento em que o recebe como herança de seu pai. No decorrer da história, acompanhamos as implicações do quadro com a decadência financeira da família, a dissolução da mesma e, até mesmo, as implicações que vem causando na vida do seu herdeiro, especialmente no que tange aos relacionamentos pessoais.

A menina com a lagartixa trata da herança maldita que ficou para a primeira geração de alemães a nascer depois da Segunda Guerra Mundial e de como eles devem lidar com os crimes de guerra perpetrados por seus pais e avós. De como essa primeira geração e as seguintes, mesmo sem serem culpadas pelo holocausto, acabaram herdando a pecha de monstros e criminosos pelo simples fato de serem alemães. Como lidar com isso? Eis uma questão que parece central no livro. O personagem principal se pergunta se a melhor forma, talvez, não seja fazer como seus próprios pais e avós, isto é, simplesmente não falar sobre o assunto. Também pensa na possibilidade de tirar proveito próprio e enriquecer às custas dos espólios da guerra que ainda é possível encontrar sob posse de algumas famílias alemãs. Mas, neste livro, a solução encontrada pelo personagem principal é a libertação da culpa através da destruição do passado e na orientação da vida para o futuro.

Embora o autor trate o tema muito bem, para quem já leu outras obras dele, como O Leitor, já começa a ficar bastante repetitivo.
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Evy 31/05/2010

Este foi o segundo livro do Schlink que li e confesso que a narrativa deste autor é cativante. A menina com a lagartixa é um livro no mínimo curioso, interessante e que te mantém preso do início ao fim. O segundo plano da história, também encontrado e até muito mais trabalhado em O leitor, do nazismo ecoando na vida dos personagens do livro e que os obrigam a conviver com as culpas e fantasmas do passado é só um ingrediente a mais que tornou, ao menos a mim, a história fascinante. Leitura recomendada.
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