O bem-amado

O bem-amado Fabrício Carpinejar
Dias Gomes




Resenhas - O Bem-Amado


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Leitora Viciada 09/11/2014

A Bertrand Brasil está republicando as obras do brasileiro Dias Gomes em uma nova e moderna coleção. A princípio, os leitores podem encontrar nas lojas as novas edições de O Pagador de Promessas e O Bem-Amado, lançados em setembro de 2014. Em breve, mais títulos estarão disponíveis.
O projeto gráfico é da Oporto Design, trazendo capas em cores alegres com ilustrações de Alexandre Venancio. Já o material é agradável ao toque e o título é em relevo. A diagramação é básica e as páginas, levemente amareladas.
É um livro breve, de narrativa fluida, simples e inteligente, com diálogos ricos, satíricos e dinâmicos. Portanto, não é necessário muito tempo para a leitura, mas as reflexões sociais, culturais e políticas são bem amplas.
Do autor, eu apenas lera O Santo Inquérito em minha época de escola. Sempre gostei de ler e a experiência com Dias Gomes foi positiva e uma surpresa, pois na época pensei que seria entediante. Portanto, fiquei animada para ler novamente o autor e escolhi O Bem-Amado.
Uma obra que deve ser lida por todos os brasileiros. As discussões e observações sobre o cenário político do Brasil e a forma como o poder é exercido são inúmeras. O Bem-Amado é uma boa sugestão de leitura reflexiva: Sem ser chata. Direta e cômica, a história retrata ironicamente o relacionamento dos políticos com o povo, através de críticas e humor negro.

O Bem-Amado: farsa sociopolítico-patológica em nove quadros chega a sua 12ª edição, trazendo uma mini-biografia e nota do autor, informações sobre a história da obra, lista de personagens e o texto da peça. Conforme o subtítulo, o desenvolvimento do enredo é feito em nove atos diferentes.
A narrativa é em terceira pessoa, feita de um modo diferente. Esta poderá ser uma novidade para a maioria dos leitores, raramente acostumados a ler obras em formato de teatro.
Consequentemente, as introduções e descrições das cenas e personagens antecedem a ação e a guiam. É interessante e executada brevemente, portanto, é uma leitura perfeita para quem gosta de textos rápido e diretos, e desgostam de detalhamento. O autor ilustra facilmente os elementos e auxilia o leitor a visualizar a cena, deixando espaço suficiente para a imaginação. O livro funciona como um bom exercício para a criatividade, e será muito fácil para o leitor criar com a escrita simples, mas brilhante, de Dias Gomes. Uma prova de que uma história quando é boa não necessita de nenhum floreio literário para entreter o leitor.
Então, os diálogos são em discurso direto e fundamentais à trama, assim como as indicações de quem entra e sai de cena. É uma experiência espetacular perceber como a fórmula teatral funciona, deixando infinitas aberturas para a obra ser trabalhada em outras mídias. Por isso funciona tão bem em qualquer adaptação, seja na televisão, no teatro, no cinema.... Pode ser ajustado até mesmo para histórias em quadrinhos.
Definitivamente, Dias Gomes era talentoso e genial, além de visionário. Incrível como ele teceu histórias que, décadas depois, ainda se encontram atuais; como suas personagens são icônicas, vivas e representam a realidade brasileira.

Para ler toda a resenha acesse o Leitora Viciada.
Faço isso para me proteger de plágios, pois lá o texto não pode ser copiado devido a proteção no script. Obrigada pela compreensão.

site: http://www.leitoraviciada.com/2014/11/o-bem-amado-de-dias-gomes-e-bertrand.html
Luh.demarchi 11/11/2017minha estante
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Leitora Viciada 11/11/2017minha estante
Não entendi seu comentário.




Fimbrethil Call 14/01/2013

Sucupira é aqui!
eu tive que ler esse livro porque a cidade onde moro é muito Sucupira, só queria ter certeza, e agora eu tenho... as armações do prefeito e tudo, mu Deus!
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Coruja 14/09/2011

Outra peça de teatro - engraçado como este ano elas entraram com força em meu cardápio literário...

O Bem-Amado é, provavelmente, a obra mais conhecida do baiano Dias Gomes, tendo sido adaptada para a televisão e o cinema várias vezes, a última no ano passado, com Marco Nanini no papel do prefeito Odorico Paraguaçu.

Retrato de uma situação inteiramente comum e atual da política brasileira, a peça conta a história dos esforços de Odorico em inaugurar o cemitério de Sucupira, cidade de veraneio onde todos parecem gozar de saúde invejável, as taxas de homicídio são nulas, doentes desenganados recuperam-se e assassinos confessos reformam-se.

Convenhamos que esse ão é o melhor quadro a se apresentar à oposição quando o cemitério - que consumiu e desviou todas as verbas do município - espera sua inauguração há mais de ano, sem nem um único defunto para enterrar.

A peça não é apenas atual, levando à reflexão da situação cada vez mais desalentadora da política brasileira, mas também é uma curiosa brincadeira lingüística, rica em neologismos a reforçar o caráter demagógico do bom prefeito Odorico, que ao fim e a cabo, conseguirá seu morto para enterrar... mas não do jeito que esperava.

(resenha originalmente publicada em www.owlsroof.blogspot.com)
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Gilvan 25/08/2011

Dias Gomes presenteia o leitor com uma sátira maravilhosamente bem escrita. Retratados comicamente através da figura de Odorico Paraguaçu, os políticos brasileiros ganham uma face notória, que perdurará entre várias gerações, face que oscila do burlesco para o hilário, ou seja, uma gama de meios encontrados por Dias Gomes para nos entreter e fazer rir à beça.
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Camila 02/09/2010

Pensei que o livro fosse ser chato,mas é muito bom. O final é surpreendente!
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