O bem-amado

O bem-amado Fabrício Carpinejar
Dias Gomes




Resenhas - O Bem-Amado


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Val | Perdida em Letras 03/04/2021

Muito bom
Apesar de sempre ter ouvido falar da peça e de conhecer algumas das pérolas de Odorico, ainda não tinha lido o bem amado.

Me fez rir muito e a leitura foi muito leve. Não gosto muito de ler obras no formato de peça, mas essa me cativou.

Apesar de pequeno possui muitas ações que nos faz querer ler cada vez mais, finalizando rapidamente a leitura.
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Diogo 01/04/2021

O teatro brasileiro em alto patamar
O Bem-Amado é um dos livros mais engraçados que já li. Sem dúvida é um clássico brasileiro e além de cômico traz uma crítica social pertinente através de personagens estereotipados e icônicos, atemporais.
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Namira 27/03/2021

Incrível
Eu nunca vi uma obra tão ativa e tão cheia de plots antes, é maravilhoso. Provavelmente é assim por ser um teatro. É a primeira vez que leio uma obra nesse estilo de roteiro. Foi confuso no começo, mas depois não tem como parar. É bem curtinho também, então vale a pena
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Felipe 21/03/2021

Foi no dia 18 de setembro de 1950 que ocorreu a inauguração oficial da televisão brasileira. Na década de 1960, as novelas que comumente eram transmitidas em rádios passam a ser exibidas na televisão. Naquele decênio, Dias Gomes lança “O Bem-Amado”, uma peça teatral que deu origem à primeira novela exibida na televisão em cores brasileira.

A peça irá nos contar uma história do município de Sucupira após o coronel Odorico chegar ao poder. Antes desse evento, a cidade baiana não possuía cemitérios, o que causava grande indignação em seus habitantes, que precisavam se deslocar a outros municípios para enterrar entes queridos. E foi essa indignação a responsável pela ocupação da prefeitura por Odorico.


Chegando lá, Odorico torna a construir o cemitério. Tal atitude poria fim aos problemas da cidade? Definitivamente não. A população de Sucupira passou a se queixar do descaso da prefeitura em relação a outras prioridades, no caso a luz e a água. Para completar, não havia ninguém a ser enterrado no cemitério.

Algumas peças costumam exigir maiores esforços do leitor. A leitura de “O Bem-Amado” foi bastante simples. A sua conclusão requereu poucas horas para mim, e eu sou um leitor bem analítico. E um dos fatores mais decisivos para isso esteve no emprego de uma linguagem descomplicada.

Na década de 1930, ocorre a consolidação das propostas modernistas no Brasil, as quais foram engendradas no estado de São Paulo no decênio anterior. O movimento passou a extrair da cultura popular elementos para a concepção de novas obras. Nesse contexto, o falar dos habitantes torna a adquirir uma representatividade cada vez maior em suas produções.


Com o passar do tempo, o Modernismo passou a marcar presença em todas as regiões do país. “O Bem-Amado” foi uma obra pertencente à terceira fase da escola, e a representatividade concedida ao falar dos habitantes de Sucupira fizeram dessa peça uma obra bem simples de ser lida.

No período em que a obra foi escrita, o Brasil passava por grandes mudanças no cenário econômico. Todas as forças políticas defendiam a modernização brasileira, divergindo apenas quanto ao caminho para alcança-la. Contudo, mesmo em meio a esse cenário era possível constatar uma permanência de estruturas sociais contrastantes, como por exemplo a convivência do tradicionalismo rural com os avanços modernizadores do meio urbano.


Naquele contexto, a televisão passa a representar o principal veículo de comunicação de massa em território nacional e a imprensa adquire uma importância crescente no país. Antes da chegada de Odorico à prefeitura, acreditava-se na inexistência de uma necessidade de haver uma imprensa em Sucupira, tendo em vista a escassez de problemas que a acometiam.


E é em função do surgimento de novos problemas que a imprensa se volta contra ele. Odorico previsivelmente se incomodou com isso. Ele se queixa da situação, alegando que desde o princípio ela foi contra a construção de cemitério.


O município de Sucupira, na realidade, não existe fora da ficção. Acredita-se que a sua criação tenha sido inspirada na ilha de Itaparica. Sucupira constitui uma representação do Brasil tradicional e nela encontramos personagens portadores de um estilo de vida semelhante ao de habitantes das cidades interioranas do nosso país. Também vemos em Sucupira a ilustração das relações de poder presentes nas pequenas cidades brasileiras, a exemplo do Coronelismo e a ocupação de cargos públicos e da influência das famílias oligarcas sobre processos de decisão políticos.

Conclua a leitura da resenha no blog. Caso tenha gostado e deseje ler mais resenhas nestes moldes, siga o perfil no instagram: @literaturaemanalise

site: https://literaturaeanalise.blogspot.com/2021/03/resenha-o-bem-amado-dias-gomes.html
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Mandy 15/03/2021

Que delícia de obra!
Livreto curto e divertido, com estrutura de peça teatral (não é em prosa), porém de leitura fluida. Até me apeguei a Odorico Paraguaçu e a Zeca Diabo.

Trata-se de sátira em que o autor fez da figura do candidato de discurso empolado/preciosista lembrar muito alguns políticos "coronéis" de ainda hoje.

Não à toa esse livro mereceu ser o enredo da primeira novela a cores do Brasil. É uma obra que mora no coração dos brasileiros até hoje.

Depois de ler o livro, assita ao filme homônimo dirigido por Guel Arraes. Ele captou muito o espírito da obra.
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Marta Skoober 24/02/2021

E no final qualquer semelhança será mera coincidência, ou será que qualquer coincidência será mera semelhança?
24.02.21
regifreitas 28/02/2021minha estante
essa é uma obra que releio de vez em quando, e nunca cansa! felizmente (para a literatura), infelizmente (para nossa realidade), é daquelas que serão atemporais!


Marta Skoober 28/02/2021minha estante
Verdade!




Lerinha80 26/01/2021

O bem amado
Muito bom livro! Escrito na década de 60 e tão atual! Confesso que ri em diversas passagens do livro, por situações completamente surreais e bizarras. Infelizmente, o político personificado na figura de Odorico Paraguaçu, demagogo e metido a sabichão, que ainda se vê muito por esse país.
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Gogó 18/01/2021

Meu primeiro Dias Gomes
O Bem-Amado estava em uma das listas obrigatórias de um dos vestibulares que prestei, mas confesso que me encantei bem mais do que esperava com o livro. A organização textual em forma de roteiro teatral, os personagens construídos e o desenvolver do governo de Odorico, me fizeram querer ler mais obras de Dias Gomes.
Em meio à atualidade do tema abordado, faz-se necessário refletir sobre o papel dos políticos eleitos e a relação disso com a mentalidade da sociedade somada aos interesses ?públicos? que, na realidade, escondem o visceral egocentrismo de vontades particulares.
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Livroseliteratura 16/12/2020

Resenha do Livros & Literatura
Caso o formato peça teatral não agrade, melhor não cogitar ler a obra. Tal estilo não me seduz mas, ainda assim, foi uma leitura que valeu a pena.
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alex 14/12/2020

O bem-amado, de Dias Gomes
Dias Gomes é sensacional. Brilhante!

Livro para ser lido de um único respiro. Breve, ágil, magnífico.
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Layla.Ribeiro 30/11/2020

Livro gostoso de ler, dei muitas boas gargalhadas na busca de um defunto para o cemitério sucupirano. Esse é o tipo de livro que ler numa sentada, esta edição não está em formato de peça e sim texto e acredito que seja mais uma adaptação da novela. Achei muito parecido com a narrativa de Jorge Amado, parecia que eu estava lendo um livro dele e olhe que este autor foi citado na obra. Uma pena que eu já conhecia o final da história, mas mesmo assim não tirou o seu brilho e sua comédia. Dia Gomes é um dramaturgo e escritor maravilhoso, super recomendo.
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Cachinhos Dourados 08/11/2020

O prefeito e suas contradições
É uma satira à política desse pais, e suas contradições e obras mirabolantes com muito humor negro
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bubu 08/10/2020

Lembrei que li nesse ano e gostei bastante, queria muito ver a peça um dia.
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Moises Celestino 19/08/2020

Revisão do Livro...
"O Bem Amado", continua marcante e inesquecível, o saudoso autor e dramaturgo Dias Gomes elaborou uma obra genial, bem humorada, irônica e divertida. As estripulias e maracutaias do célebre coronel Odorico Paraguassú e sua ambição pelo poder são risíveis e icônicas. As demais personagens se destacam com força total na trama rocambolesca e fora de série. Vale a pena reler!
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