A megera domada

A megera domada William Shakespeare
Millôr Fernandes




Resenhas - A Megera Domada


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Ju Nancy 03/03/2023

Muito bom
Um livro cheio de polêmica, mas muito engraçado. Não sabia que precisava ler esse livro até finalizá-lo :)
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Rânnia 06/01/2023

aumentando meu amor por 10 coisas que eu odeio em você
decidi ler por causa do filme e pq, bom, Shakespeare né kkkkk
achei bem engraçado e divertido, só não gostei da Catarina ter de fato sido "domada", então no meu headcanon ela só finge, pra dominar o Petrúquio sem ele perceber...
além disso tb gostaria q tivesse um desfecho pra história do Sly

de resto, gostei bastante e peço a Deus pra me manter distante de um Petrúquio e me mandar um Patrick Verona
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carlos 13/02/2020



Com ironia ou não, A Megera Domada é uma representação brutal da forma como mulheres eram tratadas e comercializadas para casamento na sociedade da época.

Nessa releitura, o que mais me pegou de surpresa foi que eu não me lembrava do quão pouco a Katherina de fato aparece. Sua personalidade de megera é mais em teoria do que na prática – em cena, seu temperamento forte e atos de agressividade nunca são gratuitos, e mesmo assim ela é constantemente pintada como alguém com quem é difícil de lidar.

No geral, é uma leitura bem incômoda pra mentalidade da sociedade da contemporaneidade – não dá nem pra dizer que é uma peça divertida porque boa parte da graça é às custas da vilanização de uma mulher que simplesmente discorda de homens e fala por si mesma.

Pensamentos contemporâneos à parte, gosto mais da premissa da história do que do desenvolvimento em si – toda a questão de a irmã mais nova não poder casar antes da mais velha, cuja exposição cobre o primeiro ato. O prólogo também sempre me pareceu dispensável, apesar de gostar do conceito de uma peça dentro de outra peça. Megera não é a comédia que menos gosto de Shakespeare, mas também está longe de ser uma das favoritas.
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Midi.Gomes 15/02/2020

Ler este clássico me fez questionar a essência da comédia. Com algumas ressalvas, o que faz algo continuar sendo engraçado mesmo transcorrido 500 anos?
Porque pessoas hoje em dia ou num passado bem recente fazem humor que não são bem aceitos. E alguém de séculos atrás, cria uma obra que foi considerada engraçada na sua época, e diante da sociedade atual continua tendo graça. Será que é porque ele está diante de uma nova sociedade, mas o ser humano (em sua essência) continua o mesmo? É algo interessante.
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Luiza Riveiro 16/02/2020

Uma peça incômoda, mas necessária
A megera domada, de William Shakespeare, é uma peça controversa e incômoda.
Katherine é uma mulher ?intoleravelmente brusca, irritada e voluntariosa?, conhecida como megera. Sua irmã, Bianca, é o oposto: doce e delicada, é desejada por todos. Apaixonado por Bianca, Hortensio fica desesperado ao saber que Bianca só poderá casar depois da irmã mais velha e pede que Petruchio case-se com Katherine. Petruchio, então, procura ?transformar uma Katherine selvagem em uma Katherine submissa como as outras gatinhas caseiras?. Ao longo da peça, fica claro o motivo de Katherine ser uma megera: o defeito não é a falta de educação, mas sim sua não submissão ao homem. É interessante notar, também, as técnicas de Petruchio para domá-la. ?Ela, hoje, nada comeu, nem comerá. Não dormiu a noite passada, nem dormirá esta noite?. Ele age de forma pior do que Katherine, mas, por ser homem, ninguém o julga.
Considerando essas questões, essa é uma peça que deve ser abordada com cuidado. É muito fácil lê-la com olhos de leitor do século XXI e, por conta disso, abominá-la completamente. Precisamos lembrar que ela foi escrita entre 1590-1592. Sua leitura deve sim desencadear discussões sobre o papel e os direitos da mulher, mas sem invalidar a obra em si. É uma obra interessante que merece ser discutida.

Se você gostou desta resenha, não deixe de dar uma olhada no ig literário @nocaminhoumlivro Lá, eu e minha amiga Isa postamos resenhas, indicações, trechos e fazemos leituras conjuntas!
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Roberto Soares 08/09/2021

Datada aproximadamente de 1594, "A Megera Domada" é mais uma das peças de Shakespeare que encontrou um lugar no imaginário popular desde sua publicação, partindo ela própria de um dos temas mais populares em todas as culturas: a domação do indomável. Datada aproximadamente de 1594, "A Megera Domada" é mais uma das peças de Shakespeare que encontrou um lugar no imaginário popular desde sua publicação, partindo ela própria de um dos temas mais populares em todas as culturas: a domação do indomável.
Catarina é a megera da peça, protótipo da "mulher difícil", agressiva, insolente e leal apenas aos próprios desejos e opiniões, o oposto de sua irmã Bianca, modelo clássica da jovem "bela, recatada e do lar". Enquanto a primeira é o pesadelo dos bons partidos de toda a Pádua, a segunda arrasta pretendentes por onde quer que passe, o que inquieta o pai das moças, Batista, uma vez que é inconcebível que a filha mais nova se case antes da filha mais velha.
Mas eis que, buscando dar fim a este entrevero, Batista decreta que nenhum homem deve cortejar Bianca enquanto Catarina ainda estiver solteira. O desespero logo se instaura entre os envolvidos, mas por pouco tempo, pois eis que surge em cena Petrúquio, um rico viajante que busca preservar sua fortuna às custas de um bom casamento, não importando com quem seja.
Vendo aí suas chances, Petrúquio é "contratado" para conquistar Catarina e leva-la ao altar, de modo a agradar a Batista e deixar o caminho livre para Bianca. Começa-se então o processo de domação da "megera", em que Petrúquio irá lançar mãos de truques que por fim tornarão Catarina não apenas "casável", mas também controlável e inofensiva.

Enredo tenebroso, certo?

Mas estamos falando de Shakespeare, então nada é o que parece. É claro que Catarina não é "domada" coisíssima nenhuma: ela percebe qual é o jogo de Petrúquio, entra nele, o vira e o vence. É claro também que ela vai fechar a peça triunfando em um monólogo cifrado carregado de ironia, deixando bem claro que embora finja obediência, é ela quem está no comando. Em um exemplo clássico de comédia de costumes, Shakespeare não apenas nos apresenta uma Catarina como a detentora de uma compreensão da realidade mais verdadeira que os homens, como também mostra como a arte da ironia e da perspicácia podem ser superiores à força bruta quando se trata da vida em sociedade.
E temos aqui também uma espécie de comédia romântica: de todas as peças de Shakespeare que li até o momento, essa é a mais carregada de provocações sexuais, expressões violentas de paixão e de excitação partindo de todos os lados. Não é à toa que vários autores colocam Petrúquio e Catarina como o mais feliz casal shakespeariano: embora no início ambos enxerguem um ao outro como oportunidades convenientes, não é difícil perceber que o desejo existe, e quer ser satisfeito.
Maaaas isso não quer dizer que é uma peça divertida e agradável de se ler. Há cenas em que Shakespeare expõe aspectos de misoginia e machismo de tal forma que somos colocados diante da face maníaca das convenções sociais, que não pode ser atenuada por nenhuma ironia, piada ou interpretação possível. Deve ser lida com cuidado e discernimento, mas acho que deve ser lida, sem cair em anacronismos, mas dando atenção a como um texto do século XVI denuncia algo que ainda deve ser denunciado no século XXI.
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Maria15515 09/03/2023

A megera domada
Meu primeiro clássico e eu pensava que iria ser uma leitura "chata", arrastada, mas pelo contrário achei bem engraçado e facilitou o livro ser pequeno tbm
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Val 23/01/2022

A Megera Domada


E só eu que acho difícil avaliar um clássico? Principalmente quando se trata de William Shakespeare.

A Megera Domada é um bom livro, mas não e tão simples de se ler (estou comparando com outros do autor que já li.) No entanto dá pra entender bem o enredo escrito em um livro pequeno.

O que ficou no ar, pra mim, foi a introdução. Como se não entrasse no contexto exposto no livro. A não ser que o autor quis expor duas megeras.

Depois vem a história de Catarina a megera, e Petrucchio, com seu jeito e modos grosseiros, e único pretendente a noivo.

A irmã mais nova de Catarina, Bianca, tinha vários pretendentes, pois tinha um jeito mais passível, mais dócil e mais submissa. Mas estava fadada a esperar a irmã mais velha se casar para escolher o candidato ao matrimônio. Com o gênio forte e marcante de Catarina, essa era uma missão quase impossível.

A trama é desenrolada com enganção, encenações, disfarces. Um linguajar engraçado.

Apesar de não ser tão simples de ler, a história é corrida, fluida. Vale a pena o esforço.
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Danilo 23/03/2022

Rindo até agora
Esse livro é muito divertido, sempre tive preconceito sobre as obras de Shakespeare, mas agora eu vejo quão bela são as peças dele.
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Giovanna.Campos 04/04/2022

Ótimo livro!
Uma peça que nos traz diversas gargalhadas!
Porém, é lamentável que muitos considerem a obra sexista. É de extrema importância que o leitor leve em consideração a crítica que Shakespeare gostaria de passar, bem como os costumes da época.
Recomendo!
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Vitor 17/04/2020

A megera domada
Batista é um rico mercador, pai duas filhas ainda solteiras. Quando ele decide que sua filha mais velha, Catarina, dona de um temperamento forte e uma língua afiada, deve se casar antes de Bianca, os pretendentes da caçula propõe a Petrúquio, rico viajante recém-chegado à cidade, que tente conquistar a megera.

Primeiramente, vai ser muito difícil falar sobre essa peça, visto que ela tem um tema que, se for visto com os olhos atuais, pode ser um problema moral grave. Enquanto eu estava lendo, muitas coisas nos monólogos (principalmente o último da Catarina) me levaram a crer que essa peça é extremamente machista, sexista e trazia alguns absurdos que, antigamente, eram muito populares. Também acompanha alguns paradigmas, tais como as mulheres que não se casassem ficariam pra titia, competição feminina e afins.

Contudo, segundo alguns estudiosos, o leitor tem que ver com outros olhos essa obra e entender a ironia que o autor poderia, porventura, ter deixado nas entrelinhas. Pois bem, apesar de tentar ter essa visão sugerida pelos estudiosos, não consegui enxergar a peça do mesmo modo que eles fizeram.
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iagofelipeh 14/05/2020

Ele se garante...
Shakespeare novamente magistral na arte da comédia!

Primeiro deixo registrado que "cortejei" duas traduções durante a leitura: a de Millôr Fernandes dessa edição e também a grandiosa tradução da rainha do teatro Bárbara Heliodora, cujos empreendimentos em transpor Shakespeare para o Português. São extremamente elogiadas, sendo consideradas, portanto, as melhores traduções de sua obra; portantoas que mais se aproximam da mensagem retratada pelo autor, além de reproduzir muito bem o lirismo e a poesia presente no texto. Já Millôr é também bem competente, trazendo uma versão mais prosaica e com tiradas levemente mais infames, tendo em vista sua veia humorística.

Em segundo lugar, afinal, esta é uma obra machista? Shakespeare era um "macho escroto" e eternizou a misoginia em suas obras? Embora a trama seja de fato permeada por uma tradição patriarcal (subentendendo, desse modo, uma necessidade das figuras femininas submeterem-se aos seus amos, devendo-lhes obediência e servidão), é temerário estigmatizar um autor sob um viés anacrônico, além da impressão errônea típica de quando se tira, sem escrúpulos, a parte pelo todo.

A sociedade de William Shakespeare era infelizmente machista sim, e não há como não ver tais resquícios em sua obra que, além de ser um registro visceral da natureza humana, não deixa de ser também um registro histórico através da literatura e tradição teatral. Embora esse texto tenha alguns desses elementos, basta uma análise mais profunda pra notar que de fato é um problema estrutural, sendo o próprio pai responsável pelo jeito imperioso e mesquinho da tal "megera". As artimanhas utilizadas por Petrúquio, nada ortodoxas ou razoáveis na vida real, não passam de ferramentas para alcançar seus objetivos quando, nas entrelinhas, nota-se um sujeito, no mínimo, carinhoso e que entende o valor de uma dama. Há diversas agressões físicas durante a trama, mas nenhuma desferida contra alguma mulher. Pelo contrário, Catarina agride Petrúquio e, mesmo a ameaça que ele desfere em seguida é também um modo dentro da lógica criada no enredo para "domá-la".

Outrossim, não podemos nos esquecer do teor humorístico extremamente arraigado nesse clássico teatral, principalmente pelo fato de que, ao que tudo indica, toda trama principal era apenas uma peça para a realização de uma pegadinha com um bêbado que aparece no início. Shakespeare apresentou personagens feminina muito fortes e subversivas, como em O Mercador de Veneza, temos Pórcia como a personagem mais sagaz, mais inteligente, sem dúvidas quem mais se destaca! É uma mulher a frente de seu tempo, atua como advogada mesmo antes de mulheres serem aceitas no ramo jurídico. Shakespeare sabia muito bem que não havia diferenças potenciais entre os sexos, todavia vivia num contexto de supremacia masculina.

Me alonguei ao tratar sobre situações periféricas. Tratar do mérito em si é a questão mais prazerosa (e não irei entrar em mais detalhes), uma vez que é de uma qualidade acima da média. W.S. é extremamente crítico, irônico e até metalinguístico. Sem dúvidas uma aula pra quem curte comédias teatrais. Leiam, vejam também os textos de Heliodora sobre. Aproveitem este que foi único na história!
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Gabi 21/06/2021

A única coisa que eu gostei desse livro é que a bianca tem mais personalidade que a catarina e fica com o homem que ela gosta no final. De resto, a única coisa que gostei foi a linguagem e o fato de ser bem rápido de ler.
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Sayonnara 22/05/2020

Sei que o texto retrata costumes de outra época, mas a vontade de voltar no tempo e chacoalhar Shakespeare foi grande. Gostei muito da personagem Catarina, ela demonstrou uma adaptação, em vista das mudanças que ocorreram em sua vida, muito inteligente. Não está sendo fácil ler teatro, mas sigo determinada a acompanhar o projeto da Tatiana Feltrin.
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