Resenhas - Metendo o pé na lama: os bastidores do Rock in Rio de 1985

Nadja Regina 16/01/2014

Nos bastidores
Cid consegue um emprego na Artplan recebendo um salário muito menor do que esperado, e sem chance mesmo que remota de conseguir crescer. Mas continua a sonhar e não desanima.
Até que consegue ficar como assistente e criar o festival “Rock in Rio”, cria o logotipo que segue até hoje e também consegue criar um protótipo de um óculos com a logomarca que lhe causa várias confusões.
Consegue participar de todo o Festival assiduamente, exceto por algumas bebedeiras.
Neste livro é narrado vários detalhes por trás dos bastidores como a visualização de uma moça sendo estuprada junto à grade sem que os seguranças conseguissem atravessar e impedir essa situação absurda.
Narra também um dos fatos que quase impediu o acontecimento do festival que foi a interferência partidária do ex- político prefeito.
Dias de chuva, lama, muitas pessoas bêbadas, drogadas e que não queriam embora, quando acabava o festival se escondiam nos banheiros , onde houvesse espaço para ficarem escondidos e permanecerem para o próximo dia de festival.
É possível perceber que na verdade a aparelhagem foi a mesma para brasileiros e gringos mesmo que tendo um ótimo desempenho os gringos pois tudo que indica que a equipe técnica de som brasileira não conseguiam usar o que havia de mais moderno, pois tiveram vários problemas acústicos.
Descreve a performance de algumas bandas como Deep Purple , Whitesnake e Iron Maiden que teve uma entrada triunfal.

Gabriel Lucas 18/01/2011

Livro Sensacional!

Mais aqui:

http://factoide.wordpress.com/2011/01/18/rock-in-rio-amanha-ha-26-anos-no-passado-e-na-lama/

O livro é muito bom, gostei muito da sua escrita, por ser despojada e deixa o livro bem pop. Gostei muito do fato de ter abordado a relação dos Medina com o Brizola, há pouco li Noites Tropicais, e Nelson Motta meio que crucifica Brizola. Sem querer entrar em méritos, dá para ver que se tratava mais de uma questão política e disputa de duas potências do que uma questão ideológica.

Senti um pouco de um aprofundamento da questão sobre o fato de não haver bandas de São Paulo e Brasília no Rock in Rio I (aliás não tocar no Rock in Rio virou uma espécie de honra também, como no caso de 2001, que não teve Raimundos, Rappa, Planet e cia). Esperava um relato do momento em que Herbert Vianna cantou "Inútil".

jadc01 01/04/2010

Um grande case de marketing
Acredito que todos os que lidam com marketing e negócios deveriam ler este livro, pois nos mostra não apenas como um publicitário conseguiu criar uma das logomarcas mais conhecidas, como também os bastidores de uma agência de propaganda e tudo aquilo que se faz para que uma campanha, ou um projeto, tenham sucesso.