Feliz Ano Velho

Feliz Ano Velho Marcelo Rubens Paiva




Resenhas - Feliz Ano Velho


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Nena 11/07/2016

Se o livro “Christiane F.” foi o clássico estrangeiro dos anos 80, Feliz Ano Velho foi o clássico brasileiro. Todos, ou quase todos adolescentes leram. Eu li qdo tinha por volta dos 11 anos e já não me lembrava mais de como é envolvente a história da vida de Marcelo Paiva, uma rapaz q aos 20 anos sofre um acidente q o deixa tetraplégico. Apesar de ser um tema triste, o livro não te leva a cortar os pulsos, muito pelo contrário, te faz rir e refletir. Marcelo fala de sua vida, dos amigos, de como era sua vida antes, durante e o q espera para depois do acidente, fala de como foi ser criado sem a presença paterna (seu pai foi um importante político torturado e morto na ditadura), fala de sua veia socialista. Enfim, é um relato de vida, superação, bom humor e recomeço. Eu digo q esse livro é meio “ame ou odeie”. Não tem meio termo. Alguns vão ler e chamar Marcelo de burguês otário, mimado, petralha, maconheiro, racista, machista, homofóbico. Outros (principalmente os q viveram intensamente os anos 80) vão achar normal e até se identificar com a fala do autor, pq antigamente as pessoas não eram tão mimimi qto hj. Na minha percepção, Marcelo não tinha a pretensão de ser um grande escritor e fez o livro como uma terapia ocupacional. Acontece q o livro estourou, virou filme, peça de teatro, foi traduzido para várias línguas e foi o livro nacional mais vendido nos anos 80. Depois vieram outros livros, mas nenhum fez tanto sucesso qto este.
Gabriel 15/12/2016minha estante
Comecei a ler esse livro a pouco tempo, e logo vim aqui procurar resenhas/ opiniões sobre ele e quando leio a sua vejo o trecho: " E fez o livro como uma Terapia Ocupacional "
TERAPIA OCUPACIONAL é uma profissão da área da saúde, de nível superior com duração de 4/5 anos em PERÍODO INTEGRAL.
Eu como estudante de Terapia Ocupacional não pude deixar de comentar aqui minha indignação quanto a falta de conhecimento das pessoas quanto a profissão, usando seu nome como se fosse simplismente passar o tempo/se ocupar.
Até onde eu sei, o autor do livro fez tratamento com um Terapeuta Ocupacional e cita isso no livro, então acredito que você foi extremamente infeliz ao dizer que o livro foi uma Terapia!
Informe-se, procure conhecer a profissão, o Google existe pra isso, e vai ver o quanto ela é necessária e muda a vida de muitas pessoas! Até porque um dia você ou alguém que você conhece pode precisar!




Pandora 25/04/2011

Feliz Ano Velho foi o primeiro livro que eu tive vontade de reler. E reli umas duas vezes. É leve, irônico, uma brincadeira séria sobre um fato extremamente infeliz que fez o autor trazer memórias, analisar a vida, repensar o futuro. Embora na época eu fosse uma adolescente com uma vida tranquila e beeem burguesa, me identifiquei muito. Vi a peça com o Marcos Frota, o filme do Roberto Gervitz (que eu detestei, inclusive). Foi uma overdose de Feliz Ano Velho. Acompanhei a produção do Marcelo durante um certo tempo, mas nada mais me tocou como este livro.
Jessica 02/05/2011minha estante
Eu tô doida pra ler este!




Rob 06/04/2022

Desgosto
Simplesmente o pior livro que eu ja li na minha vida, sem sacanagem.
Terminei há uma semana e eu fiquei com nojo genuíno de fazer a resenha.
Não serve como inspiração; não serve como guia moral ou qualquer que seja; não serve como aprendizado histórico; não serve como porta de entrada política, nem nada relacionado a mesma.
Literalmente falha em tudo que tenta.
Não sei como nem o porquê de a UFRGS ter colocado o livro como leitura obrigatória, mas com certeza não valeu a pena na minha concepção.
GauterX 09/04/2022minha estante
*Raiva genuína*




ClAudia 07/03/2021

Interessante
As reflexões sobre acessibilidade, sobre pessoas com deficiência são muito interessantes. Numa época onde ainda estavam começando a falar sobre o assunto, esse livro deve ter sido muito pontual. Porém eu DETESTEI o narrador. Ele mesmo admite seus preconceitos, mas outros ficam claros ali, inclusive o capacitismo. Foi difícil ler toda a baboseira sobre suas peripécias sexuais e etc, eu simplesmente não poderia ligar menos.
adrianlendo 07/03/2021minha estante
eu ODEIO como ele admite que é preconceituoso mas não faz NADA pra mudar isso, só segue sendo




Daubian 13/06/2023

Fruto de sua época
Apesar de muito falado, acho que seu potencial se perdeu ao longo do tempo. Uma abordagem diferente mais pessoal de um tema não falado assim pode causar algum impacto antes, mas achei um pouco datado
Claro que a abordagem leve, sutilmente catastrofista é bem inovador, mas poderia ser bem mais curto. Fora que o personagem titular é um nepo baby, com todos os problemas e esteriótipos de um riquinho dos anos 80. Não é toda tragedia que tem o Suplicy, o Tom Zé, deputados e empresários. O final, na beira da felicidade, foi um toque sutil e interessante, mas de novo, seria mais efetivo umas 100 páginas antes. Melhor parte é a forma que fala do pai, morto político na ditadura e as consequências leves ou internalizadas na mente de uma criança. De resto, uma história de superação que não é coach já se destaca, mas fica mais difícil engolir essa pílula.
mauriloamml 15/07/2023minha estante
100 páginas já seriam de bom tamanho.




Caroline.Dias 25/06/2021

amo esse livro
Marcelo Rubens Paiva, era  jovem saudável como qualquer outro. Estudava, saía com os amigos, tocava em uma banda, pegava as meninhas (ou pelo menos tentava) bebia, fumava seu baseado, e adorava uma farra. 

Dia 14 de Dezembro de 1979. Em uma de suas aventuras com seu grupo de amigos onde todos haviam bebido muito, eles param os carros próximo a uma ponte para saltar de lá de cima e cair em rio que tinha em baixo. 

Marcelo foi o primeiro a saltar, fazendo sua famosa pose do tio patinhas, ao cair de encontro com a água sentiu um impacto muito forte, e um "biiiim" no ouvido muito estridente. Seus amigos desesperado por ver que ele não se mexia, entraram na água e colocaram ele na kombi pois sua cabeça sangrava e ele não se mexia. 

Ao chegar no hospital Marcelo Rubens Paiva descobre que ficaria tetraplegico. 

Esse livro é uma biografia onde o próprio Marcelo conta sua história desde pequeno, com todas as perdas e dificuldades que teve na vida, e mesmo com tanta tragédia ele não perde seu senso de humor, é um livro divertido, descontraído, que nos faz ficar triste pelo ocorrido, mas esperançosos de que tudo vai melhorar. 

Li esse livro quando tinha 16 anos, e gostei muito, voltei a reler recentemente e a sensação foi a mesma. É um livro incrível de superação que vale a pena conhecer ❤️
C_R 25/06/2021minha estante
Li faz muitos anos e também gostei muito do livro.




Moo 24/08/2015

Um bom livro pra quem se interessa pelo tema de doenças, vida em hospital, recuperação e tratamento na vida real. Marcelo escreve de forma bem simples, mas isso não diminui o interesse do leitor pela sua história. Acredito, na verdade, que sua escrita nos aproxima da sua história! Um dos pontos mais interessantes desse livro é o fato do autor não querer se passar por um pobre coitado nem por um herói! Não é daqueles livros onde só há lamentações nem aqueles em que o autor faz de tudo para mostrar que está ótimo e que é um herói! Enfim, é uma leitura agradável que nos mostra a vida de um cara jovem que sofre um acidente e se depara com o "E agora? Como vai ser daqui pra frente?"
JaqueCabral33 24/08/2015minha estante
entrou pra lista de desejados!




Márcia 07/07/2009

4 estrelas
O Livro é bom, mas não é meu estilo.
Diferente de muitos não ligo para o vocabulário do autor ( os palavrões e expressões mais vulgares). Mas tenho que adimitir que fiz essa leitura automaticamente. O livro não me prendeu, e só me emocionou no final (por isso as 4 estrelas).
Tem partes legais do livro, mas as que mais em interessaram foram as histórias de suas conquistas; as histórias políticas, as viagens e a fase da vida dele numa banda, não me interessaram nem um pouco.
Craig 15/08/2009minha estante
A resenha eé boa , mas peca em algumas coisas, o livro é muito bom


Dadu 09/12/2009minha estante
Belíssimo livro!

História linda, detalhada sobre o acidente de Rubens, nunca mais pulei de cabeça na água também. Recomendo.


Isabela Xavier 19/07/2013minha estante
Concordo totalmente. Esse comentário que define perfeitamente o que eu penso sobre esse livro. xD




Aline Maziero 28/04/2009

Esse livro é o amor da minha vida. E tudo bem, eu sei que o Marcelo tem outros livros excelentes, mas esse é incrível. Insuperável pela capacidade de fazer rir chorando. Merece que todos leiam, porque não é um livro sobre "como é triste ficar paraplégico". É a vida de um ser humano que como eu, já teve um cachorro Sig, que conversava com rachaduras nas paredes e que comparou à sua coluna à uma central telefônica. É a mudança radical da vida de um jovem que reconhece ter feito bobeira. É a avaliação de tudo que passou, e a conclusão, de que, se o "ano velho" foi feliz, como ele sempre demonstrou os outros anos poderiam ser mais felizes. Pra mim, tocante
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Sudan 10/05/2009

Feliz Ano Velho
Livro que marcou toda uma geração de leitores e tornou-se obra de referência na literatura brasileira contemporânea, o romance autobiográfico Feliz Ano Velho de Marcelo Rubens Paiva ganha uma nova edição pela Objetiva, que vai relançar toda a obra de ficção do autor.

Publicado originalmente em 1982, o livro é um relato verdadeiro do acidente que deixou Marcelo tetraplégico, a poucos dias do Natal de 1979. Jovem paulista de classe média alta, vida boa, muitas namoradas, estudante de Engenharia Agrícola na Unicamp, ele vê sua vida se transformar num pesadelo em questão de segundos. Durante um passeio com um grupo de amigos, Marcelo, de farra, resolve dar um mergulho no lago. Meio metro de profundidade. Uma vértebra quebrada. O corpo não responde. Começa ali, naquele mergulho, a história de Feliz Ano Velho.

A partir do acidente, Marcelo vê sua vida mudar radicalmente. Seus dias no hospital, as visitas que recebeu, as histórias que viveu são relatadas sob uma nova perspectiva: a de um jovem que sempre fez tudo o que podia e queria, e que, agora, sentado em uma cadeira de rodas, vê-se impotente diante dos acontecimentos, dependendo da ajuda de amigos e familiares para reaprender a viver.

“Levei um ano para escrever este livro, tinha 26 anos. Ouvia Clash, era punk. Fiz só um tratamento depois de escrever, é meu livro mais visceral. É um livro que tem muitos flash-backs, que apareciam quando eu estava cansado de escrever a história principal, do acidente, e começava a falar sobre outras coisas. É um livro sobre construção de identidade, de fé, não é só um livro sobre o acidente”, afirmou Marcelo em entrevista recente.

O autor confere à narrativa a mesma energia e o mesmo fôlego com que transpôs a armadilha do destino. “O livro foi propositalmente coloquial, eu calculei que faltava naquele momento um livro que falasse a linguagem das ruas”. Imóvel numa cama, Marcelo, o personagem, dá asas às lembranças e à imaginação. Foram 12 meses de uma recuperação lenta e dolorosa: dias e noites intermináveis numa UTI, o colete de ferro, a descoberta de que teria como extensão do seu corpo uma cadeira de rodas, os momentos em que chegou a contemplar o suicídio.

Apesar do tema trágico, Feliz Ano Velho – vencedor do Prêmio Jabuti e adaptado para o teatro e cinema – tem momentos de humor, ternura e erotismo. Marcelo se encarrega de colocar em palavras a relação de amor e respeito à mãe, o carinho das irmãs, a camaradagem e encorajamento da turma, as festas e as fantasias sexuais. O acidente no lago seria o segundo tranco na vida do garoto. O primeiro foi aos 11 anos: o “desaparecimento” do pai – o ex-deputado federal Rubens Paiva – pela ditadura militar.
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sophibbm 18/09/2024

Que escrita boa!
Daqueles livros que faz você pensar sobre a vida, as consequências dos nossos atos, o que vamos fazer e como vamos agir diante de algo que aconteceu e não volta. com um humor maravilhoso, Marcelo conta do acidente que o deixou tetraplégico e os meses após, o recomeço, a readaptação e a consciência de que a vida dele mudou para sempre. Tem uma parte em que ele diz que tem uma cabeça muito boa. Realmente, só com uma maturidade emocional pra encarar o acidente da forma que ele o fez e conseguir escrever esse livro de uma maneira leve e, muitas vezes, engraçada.
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Thallyson 21/01/2009

Uma lição de perseverança, e lidar com os desafios, o legal desse livro é o mod em que foi escrito, de um modo gostoso de se ler, com temas diversos, o que o faz ser uma grande obra hoje no brasil, sendo usado muitas vezes em trabalhos escolares!
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Bia~* 23/01/2010

Não é muito bom...
Mas mostra uma lição: que temos que ser prudentes em nossos atos. E também que não importa o obstáculo, mesmo com dificuldades é possível superá-lo...
Bonzinho...


♥Bia~*
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Mah 17/01/2010

Depois de ter ouvido muito bem deste livro muitas vezes, resolvi ler também.

Paiva é bem realista e prático na escrita, além de pensar como deve ter sido difícil pra ele escrever a própria história. Nos faz pensar em como a vida e nós somos frágeis e que um momento pode fazer toda a nossa perspectiva de vida mudar.
Um livro ótimo mesmo, recomendo.
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