Feliz Ano Velho

Feliz Ano Velho Marcelo Rubens Paiva




Resenhas - Feliz Ano Velho


582 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 |


Naiara 06/02/2010

Não gostei
O livro é elogiado por muitos devido ao fato de que o autor trata o tema do seu acidente de forma "leve" e nada dramática.
No entanto, a meu ver, isso é feito de uma maneira muito forçada. O Marcelo tenta mostrar-se muito liberal, descontraído e engraçado, mas exagera tanto no seu liberalismo que não dá para acreditar que tudo ocorreu da forma como ele conta.
Não sou conservadora, mas também me desagradou a forma como ele trata alguns temas durante a narrativa. Em certos trechos são colocadas cenas pornográficas com o intuito óbvio de dizer ao leitor "veja como sou legal, eu falo assim de forma natural e sem constrangimentos".

Com exceção do que citei acima, a obra também tem partes boas. Antes dela eu nunca tinha pensado realmente a respeito do cotidiano de um tetraplégico, e através dessa leitura comecei a refletir mais sobre o assunto.
NatBelus 02/02/2016minha estante
Considerando que ele escreveu quando era jovem, acho que ele quis se aproximar de quem era um pouco mais novo que ele, foi um livro para jovens no final das contas.


Silvana.Alves 08/06/2016minha estante
Era ele jovem, contanto sua historia com a alegria de um jovem, o que lhe aconteceu, sobre a fatalidade de se jogar numa piscina, sobre suas dificuldades de quem perdeu um pai para um estado totalitário e de como soube tratar tudo isso em sua cabeça de jovem. Soubemos a pouco tempo que realmente seu pai foi torturado e morto. Li esse livro em sua primeira edição, de capa dura branca. Na época era mais jovem que ele e ele falava minha linguagem. Hoje quem acompanha Marcelo sabe que como o tempo e nós envelhecemos sua opinião sobre política e sociedade é outra. Talvez você tenha lida num momento errado.


Lis Paula 07/06/2020minha estante
Compartilho do seu comentário Silvana! A narrativa é a cara dos anos 80 quando tudo aconteceu e era um jovem da época falando para outros jovens. O contexto histórico é preponderante para a compreensão de uma história!


Narizinha 19/09/2020minha estante
Eu tive que ler esse livro por causa da escola quando eu estava no 8° ano! Olha que absurdo! Lembro que fiquei horrorizada com as cenas e odiei o livro.


Nai 22/02/2021minha estante
Li na época da escola também porque uma professora forçou. Eu lembro que devia ter uns 13 ou 14 anos e odiei esse livro com todas as minhas forças, não por estar sendo obrigada a ler, mas sim em como eu não consegui ter sentimento nenhum pelo Marcelo. Claro, me sensibilizei com o acidente, mas foi só. Ele como pessoa não me agradou em nada na história. Definitivamente o livro não era pra mim e pelos outros comentários eu era o público alvo, certo? Enfim, me identifiquei com sua resenha.


Thais.Infante 27/07/2021minha estante
Tive exatamente a mesma impressão! Gostei do livro e me fez refletir muito mais sobre o assunto, mas tinha partes que parecia bem forçado mesmo.


@Marverosa 23/07/2023minha estante
Concordo, livro com muitos pontos vencidos e delicados.


Fabiana599 10/11/2023minha estante
É estranho, eu li com a mesma idade citada pelas outras pessoas a cima, 13/14 anos e esse livro até hoje é um dos meu favoritos! Linguagem clara e limpa, para sair dos contos de fadas e cair na nossa realidade!




Achoqvitoria 02/01/2024

Péssimo
Esse livro narra a história de Marcelo Rubens Paiva que após um mergulho mal sucedido acaba ficando tetraplégico aos 20 anos. Entendo que o autor tenta passar a história de forma descontraída. Mas, acaba errando com frequência essa escolha ao praticar gordofobia, homofobia, racismo, machismo e principalmente sua sexualização ao extremo sobre mulheres. Isso pra mim foi algo marcante, e me vi em muitos momentos durante a leitura com nojo de homens como ele que só enxergam mulheres como um buraco para transar. Tento dar certa relevância pois foi publicado em 1982. E entendo que naquela época todo e qualquer tipo de preconceito era maior. Porém, não faz sentido voltar pra regressão ao ler esse livro.
Um ponto importante citado, foi a ditadura militar.
Ele sendo filho do ex- deputado federal teve o pai sequestrado em sua residência e desaparecido para sempre. Então sua mãe, criou seus 5 filhos sozinha.
Luciana.Uchoas 02/01/2024minha estante
que Chernobyl que você enfrentou hein


elen5 02/01/2024minha estante
Li esse livro por causa do vestibular e sofri o mesmo tanto q vc




Cleber 08/06/2022

Relato de uma época
Marcelo Rubens Paiva nos conta sobre os acontecimentos da sua vida, de uma forma simples e sincera, com o seu jeito de falar sem frescuras ou intervenções. Talvez esse seja um dos pontos mais positivos do livro, vemos uma pessoa real falando sobre sua vida, sem filtros, as vezes achamos ele uma pessoa legal, outras vezes, um babaca e preconceituoso, mas sempre me lembro que esse livro é produto de uma época, de como as pessoas realmente pensavam e interagiam. Procurei esse livro, principalmente, pela parte que fala sobre a ditadura militar e suas consequências, mas as partes que mais me chamaram a atenção foram as questões com a tetrapegia, muito bem colocadas pelo autor. Um dos pontos que mais gostei também, foi com o círculo de amizade formado diretamente em contato com o Marcelo.
comentários(0)comente



Rosa 24/09/2015

RESENHA AUTO DESCRITIVA
Aviso: CONTÉM discurso de ÓDIO.

[...] "Até hoje não sei por que comecei a chamar esse crioulo de Ding Dong. Era o nome do percussionista do meu conjunto. só que era branco. Acho que foi uma forma CARINHOSA de chamar um crioulo de KING KONG sem RACISMO." (pág. 19)

[...] "Achei ALTAMENTE SENSUAL duas enfermeiras morando sozinhas nessa cidade moralista. Sei que é um tremendo PRECONCEITO meu imaginar que todas as enfermeiras tendem a ter mais relações sexuais do que outras profissionais. É o mesmo que imaginar que todos os ENFERMEIROS SÃO BICHAS. Mas a minha cabeça sexomaníaca não parava de imaginar: "quando sair daqui vou ficar bastante amigo dessas enfermeiras, para transar com elas". Sacanagem, né? Também acho, mas EU SOU ASSIM MESMO." (pág. 29)

[...] “Foi paixão à primeira vista, mas dizem que ela tinha um namorado pianista em Recife. MEU INSTINTO MACHISTA RESPEITOU O COLEGA HOMEM. Fiquei apaixonado a distância. Tempos depois, brigou com o namorado. Tchan-tchan-tchan-tchan. HOMENS de Campinas preparem-se para um novo ATAQUE. NOVINHA SOLTA NO PASTO. Montem seus cavalos e avante! (Tenho nojo do meu machismo)." (pág. 91)

[...] “Aliás, SOU UM VERDADEIRO IMBECIL COM AS MULHERES. Quando estou “afins” e ela não está, fico mal. Quando não estou “afins” e ela está, faço verdadeiras sacanagens. Com a nana foi assim, é uma fraqueza minha. De tanta insegurança EU TRATO MAL A GAROTA, para que ela desencane de mim, e isso é a pior coisa do mundo. DESPREZO, não cumprimento, verdadeira sujeira. Não tenho o menor RESPEITO com o sentimento alheio. EGOÍSTA, EU SEI. SOU UM FILHO DA PUTA, EU SEI. Por isso sempre digo para todo mundo que se eu fosse mulher nunca transaria comigo, pois ALÉM DE SACANA, SOU EGOCÊNTRICO. Hoje em dia melhorei.” (pág. 91)

[...] “Desfilando pela passarela, menino que amputou a perna por algum motivo desconhecido. Altura, 1 e 12, peso 57 quilos, busto, não tem (era uma ala masculina), PERNA, NO LIXO, SITUAÇÃO DA VIDA, PRETA (ERA PRETO), estado emocional, infantil.(pág. 124)

[...] “Foi falando tudo isso que descobri a minha relação com a Stella. _Você é o meu corpo. Meu cérebro está bom! [...] Você é meus músculos, minhas pernas e mãos. EU É QUE COMANDO. Essa visão me lembra um pouco os ESCRAVOCRATAS que consideravam os crioulos como máquinas. PODE SER ATÉ QUE TENHA RESSUSCITADO UM ESCRAVAGISTA, mas não sou muito de ficar encanado com as coisas que penso. DESCOBRI QUE A LOIROSA ERA MEU CORPO SEM O CÉREBRO, PONTO FINAL.” (pág. 194)

Estes são apenas alguns trechos retirados do livro, na íntegra, mas se você tiver a infelicidade de lê-lo por completo irá deparar-se com uma miríade de outros estereótipos, preconceitos, discriminação com deficiente, machismo, racismo e tudo que diz respeito ao lado podre da burguesia paulistana, mas é claro, “tudo muito bem disfarçado de humor”.
Por fim, faço uso das próprias palavras do autor, descontextualizando o trecho abaixo na tentativa de evidenciar e revidar a escrita chula dessa obra, que independente da década, contexto ou visão, não agrega valor algum à literatura nacional. Pelo contrário, fomenta um discurso pejorativo e nocivo ao ser humano.
[...] “seres humanos que pensam, mas estão de saco cheio de dever obrigações com a sociedade. Estão de saco cheio de representarem um papel, um estereótipo, de serem classificados, de serem cobrados” (pág. 151)

Raiissa 24/11/2016minha estante
Muito obrigada por esse resumo. Li esse livro quando era muito mais nova e não me liguei dessas coisas, na verdade, lembro de ter gostado muito desse livro. Reencontrei hoje e já ia comprar para ler novamente. Mas depois de ler tudo isso, desisti na hora, melhor evitar a fadiga. Às vezes a ignorância é realmente uma benção.


Juliana 04/01/2017minha estante
Vou terminar de ler, apesar de me embrulhar o estômago o machismo e racismo relatado várias vezes ao longo do livro.


Joice Soares 11/07/2017minha estante
Também fiquei enojada com tudo isso. O que mais me revoltou foi o pai dele que depois de quatro filhas nao queria um filho "afeminado" e teria "orgulho do macho que me tornei".


Fê Viveiros 28/10/2017minha estante
Muito obrigadaaa, tava pensando em ler e já me poupou bastante tempo.


Rivelino.Cruz 09/08/2018minha estante
Eu sinceramente discordo o livro foi escrito nos 70/80 a cabeça era outra os costumes idem , nos anos 80 era aceitavel o Didi fazer piada coom cor do mussum hoje não as coisas mudam ,antigamente apelidos em relação a cor da pele era normal , você chamar " o meu crioulo , meu nego sentaaqu ip/ tomar uma cerveja " não era considerado ofensivo ,assim como era normal chamar De Branquelo , e criticar porque ele é machista ? ele mesmo reconhece isso e assume que não é um dos seus melhores facetas e relação ao pai dele achar que uma casa com 5 mulheres ia o deixar afeminado novamente traz ao ponto o pai dele ser de outraépoca aonde se acreditava que ambiente defina sexualidade da pessoa ....


Allana 20/11/2019minha estante
Seu comentário chega a ser um alívio para mim. A primeira vez que li ele mencionar os negros dessa maneira (eu ainda estou bem no começo e estava considerando largar a leitura, e já me decidi por largar) achei muito absurdo e me tirou totalmente da vontade de ler. Procurei algumas resenhas onde vi pessoas mencionar esse livro como um clássico, um livro "obrigatório", e isso me assusta muito considerando o conteúdo desse livro, a significância que deram para ele, enfim, me dá muita revolta e tristeza e trás uma reflexão: As pessoas não perceberam todos esses trechos enquanto liam ou simplesmente ignoraram isso? Não sei o que é mais perturbador, sinceramente.


Gabriel.Lima 17/05/2020minha estante
É, tem horas que o discurso classe média de esquerda dos anos 70 começa a feder. Cheiro parecido com esse purismo inquisitório de twitter da metade da década passada que você destilou nos seus destaques e apontamentos. Para mim, é difícil; me sinto em uma encruzilhada: de um simpático convite a um brinde a tudo que temos de ruim; do outro, uma convocação para unir-me a uma turba de puristas de garfo e tocha. Não queria nem uma coisa nem outra. Queria me manter em dia com minha consciência e com meu senso estético.
O Paiva escreve bem, tem vigor, relembra anseios antigos da nossa literatura. Achei uma obra acima da média, por isso minha nota. Apesar disso, não me sinto a vontade quando me vejo cercado pelo ar convidativo das janelas da casa grande. Fico imaginando que ele nunca pensou que nós, da senzala, teríamos acesso a esses seus papos íntimos. Penso que de lá para cá o autor deve ter revisado alguns pontos de vista, coisa natural de idade e de progresso de discussões sociais; ainda assim, é constrangedor vê-lo sentado na sala de pernas arreganhadas. No entanto, a acidez e o cinismo misantropo, apesar de recursos contemporaneamente infantis, ressoam bem com o restante da obra e não eram tão recorrentes em seu tempo. A obra surge com a abertura política e é natural que, em meio a essa coisa toda, esses excessos entrassem em voga. Penso que não é uma obra que possa causar um prejuízo consistente a nenhuma das classes citadas, só penso que, ao ser indicado se deva destacar que: "o livro deixa claro os preconceitos e as incongruências de uma juventude branca e acadêmica dos tempos de ditadura".


Mariana 05/11/2020minha estante
Nusss. A leitura deve ter sido uma bosta heim. Olha o que o cara escreveu.


Rosa 20/11/2020minha estante
Foi sim kkk e o pior é ir nas resenhas e ver as pessoas aclamando este livro.


Eli 14/07/2022minha estante
Rosa, MUITO OBRIGADO por ter trazido esse pequeno resumo de algo que me incomodou desde o princípio neste livro. Estava pensando se continuava ou não, se valia a pena, se traria algum relato de arrependimento ou sei lá... Mas pra mim só pareceu MUITO o relato de um carinha play boy branco hétero (insira mais privilégios). É isso, livro abandonado.


BiolaBlues 20/12/2023minha estante
Aviso: Contém lacrador de internet!




@deize6 19/04/2021

Feliz ano velho pra mim
Quando criança eu lia tudo quanto era revista que caia no meu colo, e nas listas de best sellers esse livro sempre figurava, admito que sabia o mínimo do enredo e isso fez com que a minha surpresa fosse ainda maior. É como entrar em um túnel do tempo, é uma leitura bem imersiva muito bem conduzida pelo autor. Me arrependo de não ter me dado a chance de ler essa obra antes.
Mariana 20/04/2021minha estante
Li há tantos anos que vendo ele aqui até me deu vontade reler rs




Amanda San 07/09/2010

O Marcelo escreveu o livro na época do acidente mesmo, quando ele tinha 20/21 anos, então a linguagem é bem casual e jovem. Ele mistura relatos do que está acontecendo com ele no hospital, da sua recuperação, de como ele se sente sendo um garoto até então cheio de vida e de sonhos e de vontade, e que de repente não pode mais se mover, com lembranças de sua vida como estudante de Engenharia Agrícola na Unicamp, de sua infância, com o pai capturado pelo governo na época da ditadura, e desaparecido, sem ninguém saber se estava vivo ou morto.

O livro te prende e te emociona de uma maneira incrível, e o Marcelo é o tipo de cara que você desejaria que fosse seu melhor amigo ou seu irmão mais velho.

Quando terminei de ler, e estava conversando sobre o livro com minhas amigas (a dona do livro, inclusive), comentei que estava levemente apaixonada pelo Marcelo uma baita mentira, eu estava perdidamente apaixonada por ele e qual não foi minha surpresa quando todas elas concordaram e disseram Eu também fiquei super apaixonada quando li o livro!.

Uma das minhas amigas até contou sobre quando ela encontrou o Marcelo em uma balada na Rua Augusta, em São Paulo, a Studio SP, e que ficou morrendo de vontade de ir lá falar com ele, mas não foi.

Enfim, quero terminar dizendo que Feliz Ano Velho é um livro indispensável em qualquer estante de livros que se preze, que mostra de maneira real e descontraída todas as inseguranças e medos de um jovem que se vê numa situação (bem) complicada, mas que luta pra sair dela.
alanaps 15/02/2012minha estante
Bom saber que fui a única a me apaixonar pelo Marcelo, rsrs.
Deve ser o tal "sorriso bonito" que ele mencionou no livro.


Debora 15/01/2013minha estante
tambem gostei muito do livro tambem me apaixonei por ele


Alexandra 16/12/2013minha estante
Eu simplesmente A-M-E-I esse livro, tanto que já li 8 vezes desde que o ganhei. Me apaixonei pelo Marcelo Rubens Paiva desde a primeira página e vivi com ele durante cada palavra escrita, era como estar lá naquele momento. O livro é muito bom e me fez ler vários outros dele.


Ana Claudia Car 17/01/2014minha estante
Muito bom e foi uns dos primeiros livros que li na vida.


Kesia 06/03/2014minha estante
tbm amei esse livro,foi um dos primeiros que li(ainda no ensino médio).Apesar de algumas partes bem pornográficas o livro é bem escrito,realmente amei.
E tbm me apaixonei por ele :)


Valeriia 19/03/2014minha estante
Eu sou uma delas, fiquei muito apaixonada, tanto, que quanto mais eu lia, mais eu queria ler, agora estou em busca de ler o "E ai, comeu?" Obra dele também .


Silvana.Alves 08/06/2016minha estante
Perfeito!!!


Herbert.Ramos 04/01/2017minha estante
Demais. Linguagem adequada para época. Eu também era mais jovem quando o li. O livro é fantástico.




thaisbohn 26/09/2011

Meu Deus que livro ruim.

O cara se acha o foda.

Não sei como faziam a gente ler isso no colégio, que crime.
Rayane 09/05/2015minha estante
Concordo plenamente!
Achei muito ruim, não consegui nem terminar de ler. Ficava pensando mais pra frente acho que vai melhorar, mas isso nunca acontecia e resolvi parar de ler. Nao me arrependo de ter abandonado, mas me arrependo de um dia ter começado a ler.
Perca de tempo.


Shaiane.Soares 16/08/2020minha estante
Concordo!




Rodrigues 07/10/2020

Título que chamou a minha atenção na biblioteca
Li esse livro quando uns 14 anos,e eu resolvir lê-lo somente pelo titulo,porque achei diferente.Eu sou assim,as vezes o que me atrai em um livro é o título,as vezes a capa e as vezes a história.
Esse livro conta a história do próprio autor do livro,Marcelo,que aos 14 anos resolveu pular de uma cachoeira e aí fazer isso bate em uma pedra e se torna paraplégico.
O livro é praticamente uma autobiografia do seu dia-a-dia após o acidente,das suas impressões do mundo como um deficiente físico.
Livro bem escrito e de fácil entendimento,gostei muito.
comentários(0)comente



Leny.Coimbra 15/03/2022

Uma fatalidade e um cara chato
Beleza Marcelo, teu acidente foi foda, triste e tal, mas puts que cara chato e forçado, a ideia é bacana: um jovem bêbado que sofreu um acidente e tenta tratar isso de forma leve, só que se tornou maçante e só.
comentários(0)comente



Bela.Samary 20/02/2022

Muito bom
Eu sou suspeita de falar de livros do Marcelo pq sou apaixonada com a escrita dele. Depois de ler Ainda Estou Aqui fiquei surpresa em ver como ele consegue ser outra pessoa nesse livro sobre seu acidente.
comentários(0)comente



Roseli Camargo 11/03/2010

Fazia bastante tempo que queria ler esse livro e sempre começava outro e adiava. A sensação que se tem é que estamos conversando com aquele amigo doidão que entrou em parafuso depois de fazer besteira e que precisa desabafar. Interessante a narrativa despretenciosa do autor, apesar de achá-la um pouco pesada as vezes.
Léia Viana 12/10/2010minha estante
Puxa, até que enfim encontrei alguém, com a mesma impressão!
Fiquei tão revoltada com ele, que, só fiz as pazes na pós, através de uma matéria a respeito de inclusão. Em debate expus tudo o que achava, da tristeza que eu sentia por ele não ter se cuidado direito, até que, a prof°, muito educadamente me questionou: "Mas a vida é dele" só aí a minha "ficha caíu". Parei de julgá-lo e aceitei a fatalidade de seu acidente.


Jacque 04/05/2011minha estante
Hahha Achei engraçado o comentário da Leia Viana...mas entendi o que ela quis dizer..a gente se envolve de tal forma com a história que por vezes esquecemos que é um "história real"..q o autor ñ poderia mudar os fatos pq foi exatamente assim que aconteceu...talvez se ele tivesse mudado pra deixar a história mais comovente, ou mais romântica....não teria tanta graça...o livro é bom justamente pq parece um dessabafo de tudo que aconteceu com ele...sem mais pretensões....muito bom mesmo...pretendo reler...




Aline.Rodrigues 08/05/2021

Livro intenso e visceral
Esse livro é uma autobiografia do autor Marcelo Rubens Paiva,ele foi escrito em 1982 e eu o li entre 2002 e 2004,e simplesmente amei a história.
Aqui temos a história verdadeira do autor Marcelo,que estava em uma cachoeira com uns amigos,e ele resolveu pular de uma cachoeira e a partir daí sua vida muda para sempre.
Ele se torna tetraplégico e sua vida toma um novo rumo sombrio e diferente.Ele entra em depressão e passa a narrar o seu novo dia-a-dia.
Esse livro é uma autobiografia extremamente bem escrita,você consegue sentir as emoções e os sentimentos do personagem.
Me lembro de amar esse livro na época e mesmo depois de anos não esqueço essa história.
comentários(0)comente



@falavaleria | Valéria Martins 10/02/2016

Esperava mais, tive mais do mesmo.
Esperava bem mais do livro de tanto que ouvi falar bem dele. Pra mim seria aquele livro capaz de mudar a forma como você vê o mundo, mas serviu apenas para reforçar pensamentos que eu já tinha: a burguesia é a burguesia e nada mais importa a ela.
Uma boa definição para o Marcelo é chama-lo de "esquerda DCE", burgueses que se dizem preocupados com a luta de classes mas que em momento algum reavaliam seus privilégios, pelo contrário, em muitos momentos se utiliza deles para benefício próprio.
Não vou dar desconto pela idade pois também tenho 21 anos, e mesmo que os tempos sejam outros, um cara que se intitula " socialista" deveria ter mais consciência de classe, e inclusive saber que a luta de classes não se desassocia da luta feminista e anti racista.
A história em si é interessante e traz a tona o debate sobre o qual frágil é a vida humana e o quanto estamos despreparados para uma mudança desse porte em nossas vidas. Vivemos preparados apenas para o padrão, o "certo", e por isso nossas portas são pequenas, nossas calçadas não tem degraus. E se foi difícil para o Marcelo, que possuía condições para tratamento e uma vida confortável, imagina para quem não tem?
O fato dele não romancear muito a sua história também ajuda na leitura, porém sua prepotência deixa a leitura enfadonha. Levei quase 3 meses para terminar esse livro de tanto que o abandonei.
Enfim, não gostei.
Juliana 07/01/2017minha estante
Valéria, concordo absolutamente com tudo o que você escreveu! Apesar do texto tratar de superação, o que seria dele se não fosse rico, branco e homem heterossexual? Ao ler as palavras: bicha e crioulo tive vontade de fechar o livro. Quando ele xinga sua enfermeira de imbecil, se eu tinha dúvidas de que não valia a pena a leitura, elas morreram ali. Ele nunca foi a favor da igualdade, apenas da manutenção das vantagens de sua classe e raça.


Joice Soares 11/07/2017minha estante
Tive a mesma sensação, gostei por levar a reflexão sobre o quão frágil é a vida e tals. Mas por outro lado era um babaca machista, elitista e racista.




582 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR