Feliz Ano Velho

Feliz Ano Velho Marcelo Rubens Paiva




Resenhas - Feliz Ano Velho


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claudioschamis 13/02/2009

Quando li esse livro tinha apenas 13 anos e coincidentemente o mesmo médico que havia tratado o Marcelo Rubens Paiva foi o médico que me operou. E o enfermeiro citado no livro foi o mesmo que cuidou de mim. Então a leitura do livro ganhou uma força muito grande. Fiquei maravilhado pelo livro. Que não deixa de ser uma lição de vida para quem acha porque o seu vaso predileto quebrou a vida acabou. Ledo engano.
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Natalia Alencar 15/12/2009minha estante
Jura? Que legal! Quer dizer, não que tenha sido legal o que quer que tenha acontecido, e sim as coincidências. Que seja, o livro é mesmo muito bom. ^^


Dani Rodrigues 27/05/2010minha estante
Esse foi um dos primeiros livros que li na adolescência. Depois li Blecaute, do mesmo autor. De fato, a leitura ganha muita força qdo nos identificamos, de alguma forma, com a história contida no livro. Atualmente estou lendo um romance de Danielle Steel, em que o cenário envolve militar, guerra, etc e isso me faz lembrar qdo o Vini (que é militar tb)foi passar 6 meses no Haiti, na época em que ainda havia confrontos por lá...enfim, vejo nos personagens algumas emoções que vivi, de certa forma.




Spy Books Brasil 09/11/2023

Um livro sobre aceitação e superação
Imagine um jovem bonito, cheio de energia, galanteador, morando longe da família numa república cheia de jovens liberais e cheios de energia como ele, loucos para curtir a vida... Agora provoque um acidente e coloque aquele primeiro jovem tretaplégico numa cadeira de rodas.

Parece um baita plot de ficção, o que prova que a vida, muitas vezes, é mais surpreendente e chocante do que a arte.

Isso tudo aconteceu na vida real com Marcelo Rubens Paiva, então um jovem estudante de Engenharia Agrícola na Unicamp, em Campinas. Neste livro, Marcelo expõe em praça pública as suas dores e agonias. As então mais recentes, após o acidente banal que o deixou tetraplégico para o resto da vida, e também as mais antigas, desde o sequestro e desaparecimento do pai pelos agentes da ditadura militar brasileira. Marcelo tinha 11 anos quando o pai dele, o então ex-deputado Rubens Paiva, foi preso em casa por militares à paisana e desapareceu para sempre.

Essas duas histórias se cruzam neste relato feroz, escrito com a energia e raiva de um jovem preso a uma cadeira de rodas, em português coloquial, das ruas, em linguagem da juventude de 1982, quando o livro foi lançado. Não é, porém, um livro de lamentos, de autocomiseração. É um livro de força, de vontade de viver, que se debruça sobre o período de transmutação do jovem Marcelo que andava para o jovem Marcelo que passou a precisar da cadeira de rodas para retomar sua vida. E ele retoma a vida, sem vitimismo. A história termina justamente aí, quando ele aceita a sua nova condição de uma vez por todas.

É uma história sobre aceitação e superação. Afinal, o que está quebrado não pode mais ser consertado.
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Vanessa Garcia 24/07/2021

Feliz Ano Velho
Relendo meus favoritos e esse foi um dos primeiros. Relembro minha admiração pela escrita e revisito falas problemáticas do Marcelo, sobretudo machistas e estereotipadas. Mas como o acompanho ainda percebo que percebeu esse proceder e mudou (acredito eu).
Ainda assim considero o livro uma obra indicada a todos
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Amandinha_13 20/10/2021

Legal
Pela sinopse achei que ia ser chato, mas acabou que é bem legalzinho. É um livro incrivelmente rápido de ler e contém um humor beeeem debochado.
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Nick 27/05/2021

Gostei muito do livro, mesmo ele sendo bem preconceituoso e assumir isso em muitas partes. Mas é extramente interessante ler toda a trajetória e vivências desde o acidente fazendo com que você queira saber cada vez mais qual foi a próximo etapa que ele iria passar. Senti a leitura bem fluída.
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Gaby 03/05/2021

FELIZ ANO VELHO
Um livro que faz o leitor pensar em como é importante valorizar até mesmo os pequenos momentos vividos. Narrado pelo próprio Marcelo, conta a história de como sua vida mudou completamente do dia para a noite, após um acidente que o deixou sem os movimentos do corpo. O machismo presente no livro incomoda, mas em um geral, a história mostra a força que Marcelo tem para recuperar-se, o apoio dos amigos, a trágica perda do pai morto pelos agentes da ditadura militar e as incansáveis aventuras e romances vividos até o momento do seu acidente.
Aline.Rodrigues 08/05/2021minha estante
Mais o livro foi escrito em 1982 não dar pra cobrar muita coisa do autor




Gabriel Alencar 01/07/2021

Se tiver boa cabeça, vale a leitura
Depois do esplendor que foi Camilo Castelo Branco, eu precisava mesmo era de um português velho escrachado do Marcelo Rubens Paiva. Chega foi um alívio. Não tem jeito, tudo que é demais é exagero. Bom mesmo é variar a leitura. E vamos à resenha.

Gostaria de iniciar dizendo que, mesmo sendo cristão, não tenho medo de livros cujos autores sejam profanos ou heréticos. Sei filtrar o que é bom (exemplo claro é eu gostar da linguagem direta de Rubens Paiva). Sinceramente gostaria que mais cristãos fossem assim, com um mínimo de maturidade pra filtrar e não ter medo das coisas do mundo. Elas não me contaminam. Mais interessante, porém, é que elas podem me ensinar.

Pra quem não sabe, o livro é um relato autobiográfico de Marcelo Rubens Paiva, um moleque de 20 anos (na época) que resolveu mergulhar de cabeça num lago raso, quebrou uma das vértebras da coluna e ficou tetraplégico (depois paraplégico). Além da história do acidente em si e da recuperação, o autor pincela trechos da vida pré-acidente, com destaque para suas aventuras amorosas e o desaparecimento do seu pai quando era criança, devido a perseguições da ditadura.

O que me chama atenção logo de cara é o estilo. Rubens Paiva é tão direto e seco que em menos de duas páginas eu precisei fechar o livro como se tivesse levado um soco. Não é só o jeito que ele fala, mas o conteúdo cheio de verdades sobre seu acidente e tratamento.

A realidade na descrição da vida pós-acidente me deixou com dor de barriga em uma ocasião. Não é só a tristeza de ver o mundo passar enquanto se está preso num hospital, mas a agonia de pensar que aquela pode ser a sua vida para sempre. Conforme você lê, porém, é que vem a parte mais aterrorizante: esta, na verdade, é a vida de muita gente.

É inegável a fluidez da narrativa. É difícil desgrudar do livro. Os parágrafos curtos e os blocos de texto são separados de modo agradável e instigante. Como são bem condensados (dado estilo direto e seco do autor) são carregados de informação e deixam a gente sempre na expectativa do que virá depois.

Existe gente que consegue fazer a separação do autor e da sua obra. Via de regra, eu sou um deles. A exceção a essa regra acontece só quando eu conheço o autor pessoalmente e aquela famosa frase "não conheça seus heróis" começa a fazer sentido.

No caso de Marcelo Rubens Paiva, porém, eu tenho a nítida impressão de que é o tipo de gente arrogante com quem eu não aguentaria conviver muito tempo. Pode ser, é claro, só impressão de um texto que ele escreveu falando sobre um evento muito traumático. Sei que isso altera um pouco as circunstâncias. mas não foi só uma vez que tive essa impressão da soberba do autor.

A narrativa é bem erotizada, mas não julgo o autor. No auge dos 20 anos, universitário, morando em república, sua vida se resumia em boa parte a essas aventuras. Por outro lado, eu canso do drama. Do "será que ela quer?" ou "como vou chegar nela?". Sinceramente taí uma coisa da qual não sinto a menor falta. Drama demais, energia demais gasta com tão pouco resultado. Canso só de pensar.

Único parágrafo sobre política que vou fazer nessa resenha. Primeiro: Marcelo Rubens Paiva é esquerda caviar do jeito mais claro que eu já vi. Segundo: tanto faz o seu lado, leitor, o poder no Brasil se traduz em conhecidos e QI (quem indica). Agora, voltando, saca só esse trecho:
Todos precisavam me ver, não sei por quê, aliás eu sei, é que agora estou com preguiça de explicar. (p. 96)
Essa citação mostra não só o estilo direto, mas o caráter bem despojado que o texto tem. Gosto dessa autenticidade do autor, em escrever não só o que está na superfície e também não fazer meandros pra dizer o que quer.

Uma coisa eu preciso admitir: o cara é corajoso. Eu acho que são poucos, bem poucos, que teriam coragem de se expor no nível que ele se expôs. Relatar os detalhes do dia a dia, mas não só os constrangimentos do acidente; mas até mesmo os sentimentos guardados em segredos por diferentes pessoas ao seu redor – gente que, tenho certeza, leu este livro (e o autor sabia que eles iriam ler).

Não tenho dúvidas que essa coragem foi uma das principais contribuições pra garantirem ao livro o Prêmio Jabuti de Literatura. O livro foi publicado em 1982 e, segundo pesquisa, foi o livro mais vendido da década de 1980 no Brasil. Não foi à toa que o autor ganhou repercussão.

O livro não ganhou o prêmio à toa, ele tem qualidade sim. Não precisa ser moralista pra saber que tudo precisa ser filtrado, é claro, pra absorver aquilo que nos faz bem (seria meu único "porém"). Por isso, sinceramente, não tenho medo de indicar essa leitura. Basta ter uma cabeça boa.

site: https://escritoraoacaso.blogspot.com/2021/01/resenha-feliz-ano-velho.html
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Renata CCS 05/02/2013

Adeus ano novo, feliz ano velho...
Eu li FELIZ ANO VELHO há muitos anos e o que mais me lembro foi o choque de ler sobre uma pessoa tão jovem que vê sua vida mudar radicalmente por conta de um acidente e a maneira descontraída e alegre que o autor usou para narrar sua vida. Não é um livro de ficção, tampouco de auto-ajuda. Como a maioria das pessoas já sabe, é, por assim dizer, a autobiografia de Marcelo Rubens Paiva. É um jovem paulista de 20 anos de classe média alta, vida confortável, inúmeras namoradas, estudante de Engenharia Agrícola na Unicamp, ele vê sua vida mudar drasticamente em poucos segundos. Foi durante um passeio com um grupo de amigos, um pouco antes do Natal de 1979, que Marcelo resolve dar um mergulho em um lago, só que não sabia que era de apenas meio metro de profundidade. Resultado: uma vértebra quebrada e seu corpo não mais responde. É exatamente assim que começa a narrativa de FELIZ ANO VELHO. No livro o autor conta sua vida como quem conversa amenidades: com muito bom humor, realismo e com uma linguagem bem descontraída. Imóvel numa cama, Marcelo dá asas às lembranças e à imaginação. Foram 12 meses de uma recuperação lenta e dolorosa numa UTI e a descoberta de que teria como extensão do seu corpo uma cadeira de rodas. Seus dias no hospital, as visitas que recebeu, as histórias que viveu são relatadas sob uma nova perspectiva: ele conta como é depender da ajuda de amigos e familiares para reaprender a viver, a relação de amor e respeito à mãe, o carinho das irmãs, a camaradagem e encorajamento dos amigos, as baladas, as aventuras como músico, as namoradas, as fantasias sexuais, e até a primeira broxada, sem falar do pai que sumiu durante a época da ditadura militar. Marcelo não lamenta sua sorte, tampouco se considera um derrotado. Apesar do tema trágico, FELIZ ANO VELHO tem seus momentos de ternura e erotismo, além do humor. O leitor é capaz de entrar na história como quem assiste a um filme, podendo presenciar desde os fatos mais marcantes até os detalhes mais íntimos de sua vida.
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Manoela 28/05/2020

Best seller?
Estou lendo este livro por indicação. Autor, na minha opinião, chato, escrita apelativa e não recomendaria-o.
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elen5 01/12/2022

Li esse livro só por causa do vestibular da ufrgs, e eu realmente nao leria por outro motivo. Tirando a escrita que fluiu bem, o livro é, com todo respeito, um porre.
Eu entendo o contexto, mas o Marcelo só sabia falar de sexo, mulheres, peito, vagina. É cansativo. Sem falar no toque machista e racista em absolutamente tudo.
Toda hora eu tinha que parar de ler por puro nojo de falas sexistas ridículas, a unica parte interessante é sobre a ditadura e o acidente em si, o modo como um deficiente se sente e é tratado.
De resto, horrivel
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Anabs7 11/01/2023

Querido Marcelo Rodas.
Eu ainda sinto q esse livro tem um pouco de mim, mds tudo q o Marcelo dizia eu fica passada pq eu pensava a msm coisa. QUE LIVRO SENHORES!!! Ditadura, sexo, reflexão e MUITA RISADA.
Curtam a vida como se não houvesse amanhã
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Amelie 06/01/2023

Sobre a história, as poucas coisas que posso dizer que realmente gostei foram as referências culturais e históricas, a variedade de personagens que aparecem durante a obra, as cenas de sexo e o humor. Tirando isso, o livro não surpreende tanto assim. É um tipo de autobiografia diferente e boa pra passar o tempo. É até mesmo interessante pra refletir sobre si mesmo, já que o Marcelo, pela condição de tetraplégico, valoriza coisas que pra maioria são comuns. Mas se formos considerar só a narração em si, o livro não é nada tão maravilhoso.
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Berenga 17/05/2020

Superestimado
Vejo muitas pessoas falando muito bem desse livro. Mas a verdade é que eu li contando as páginas para terminar. A narrativa é forçada, assim como o humor que contém anedotas sexistas e homofóbicas em alguns trechos. Vale pela parte de vc conhecer a história de uma pessoa que se descobre tetraplégica e precisa ressignificar seu cotidiano. Mas é um livro bem mediano.
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Marcos 09/01/2023

Publicado em 1982, feliz ano velho é um drama biográfico que conta a vida e a juventude do jovem Marcelo que teve um marco que mudou completamente sua vida.

Em um um rolezinho com jovens de sua idade em um lugar aberto Marcelo pula de um certo lugar com uma altura considerável e acaba chocando-se contra uma pedra, ou algo parecido, que havia dentro da pequena represa que lhe deixando paraplégico.

Mesmo com o acompanhamento terapêutico, Marcelo recuperou alguns movimentos do corpo porém, não todos a ponto de fazê-lo voltar a andar.

E é com esse acidente como um divisor de águas que a vida de Marcelo se torna uma reflexão lírica e profunda sobre as tramas da vida e as armadilhas da juventude, afinal, Marcelo só havia 20 anos quando sofreu o acidente e foi "condenado" a passar o resto de sua juventude ativa em uma cama olhando apenas, e exclusivamente, para o teto de uma sala de hospital.

Dançar, cantar, namorar, tocar violão, zoar com os parças foram algumas das diversões e entretenimentos juvenis que Marcelo perdeu e ao longo da narrativa, ele nos mostra como superou tal delírio. O autor protagonista relata abertamente e com todos os detalhes seus medos, suas aflições, seus temores e seus ódios, fazendo com que o leitor não sinta dó pelo ocorrido, mas que busque viver intensamente reunindo e colecionando grandes e eternas memórias.

A leitura e a escrita é linear traçando uma rota entre passado e presente da vida do leitor. É um livro que muitos comentam por ser um eterno best-Seller nacional e por isso vale a pena ser lido por diferentes públicos, para isso eu dei ??? estrelas, não foi meu livro favorito, mas curti a forma e a mensagem final que o autor quis passar.
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