Feliz Ano Velho

Feliz Ano Velho Marcelo Rubens Paiva




Resenhas - Feliz Ano Velho


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Daubian 13/06/2023

Fruto de sua época
Apesar de muito falado, acho que seu potencial se perdeu ao longo do tempo. Uma abordagem diferente mais pessoal de um tema não falado assim pode causar algum impacto antes, mas achei um pouco datado
Claro que a abordagem leve, sutilmente catastrofista é bem inovador, mas poderia ser bem mais curto. Fora que o personagem titular é um nepo baby, com todos os problemas e esteriótipos de um riquinho dos anos 80. Não é toda tragedia que tem o Suplicy, o Tom Zé, deputados e empresários. O final, na beira da felicidade, foi um toque sutil e interessante, mas de novo, seria mais efetivo umas 100 páginas antes. Melhor parte é a forma que fala do pai, morto político na ditadura e as consequências leves ou internalizadas na mente de uma criança. De resto, uma história de superação que não é coach já se destaca, mas fica mais difícil engolir essa pílula.
mauriloamml 15/07/2023minha estante
100 páginas já seriam de bom tamanho.




Ivana 08/03/2023

BIIIN
Já conhecia a história do Marcelo e de seu pai, então, eu já sabia o que esperar do livro, mas a escrita dele não me pegou tanto.

É um livro autobiográfico, Marcelo conta sobre o acidente que o deixou paraplégico e intercala sua narrativa com outras de sua história. Eu adorei a forma que ele intercala sua vida antes e após o mergulho, acho que isso faz a gente entender bem quem ele era quando se acidentou. Também ajuda a gente a criar um vínculo, como leitor, e olhar para além do acidente.

Porém, a escrita dele me cansou. Eu entendo que a ideia é tratar de maneira leve um assunto pesado, mesmo nos momentos mais críticos, a forma dele contar traz leveza e nos passa a impressão de que estamos conversando com ele. O problema para mim é que em alguns momentos, não soa de forma natural, parece que ele se sentia na obrigação de escrever com gírias e de maneira mais "jovial".
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Felipe Berlofa 09/03/2024

Uma autobiografai descontraída, mas com algumas coisas a se pensar
“Não sou herói, sou apenas vítima do destino, dentre milhões de destinos que nós não escolhemos.”

Nota: 4/5
Editora: Brasiliense

Um dia percebemos que a vida pode ser muito mais imprevisível do que pensávamos. E ler “Feliz Ano Velho” traz um pouco dessas reflexões, mas de um jeito burlesco.

“Feliz Ano Velho” é uma autobiografia escrita por Marcelo Rubens Paiva. Publicado em 1982, o livro narra a história real do autor, que aos 20 anos sofre um acidente ao mergulhar em um local raso, o deixando tetraplégico. A partir desse momento, acompanhamos a jornada de Marcelo para se adaptar a uma nova realidade, enfrentando não apenas as limitações físicas, mas também os desafios emocionais que surgem com essa transformação radical em sua vida.

Podemos tirar algumas reflexões da leitura sobre temas como identidade, amor, amizade, família e superação. Através dos olhos de Marcelo Rubens Paiva, sentimos sua vida e como ele consegue transmitir com uma honestidade e sensibilidade impressionantes os altos e baixos emocionais pelos quais passa durante sua jornada de recuperação.

O mais interessante na narrativa é a forma cômica com que Marcelo escreve e conta tudo o que houve com ele, sempre com comentários que nos tiram boas risadas na leitura, mas não deixa de ser sério e nos contar seus sentimentos mais profundos nos momentos mais comoventes de sua vida.

Além disso, a obra oferece uma perspectiva única sobre a realidade das pessoas com deficiência no Brasil, destacando os desafios enfrentados por aqueles que vivem com limitações físicas em uma sociedade que muitas vezes não está preparada para recebê-los adequadamente.

Em suma, “Feliz Ano Velho” é uma obra comovente e inspiradora que ressoa com leitores de todas as idades, lembrando-nos da importância de valorizar cada momento da vida e encontrar beleza mesmo nas situações mais desafiadoras. Uma leitura indispensável para quem busca uma história verdadeira de coragem, esperança e amor inabalável.
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Leila 23/07/2023

Conhecimento é poder
Feliz Ano Velho - Marcelo Rubens Paiva, 268 páginas.

4 ? no Skoob

Esse livro conta a história do autor, que sofreu um acidente em 1979, ao mergulhar de cabeça em um lago raso e fraturar a C5, vértebra cervical (região da nuca), e sofrer uma lesão na medula. Ele tinha vinte anos na época.

Marcelo nunca ouvira falar do perigo desse tipo de mergulho. O livro retrata sobre como era sua vida de jovem universitário e os desafios de se tornar tetraplégico após o acidente.

Esse livro é uma prova de que conhecimento é proteção!

Só a título de informação:

Fratura de C1 a C3: possível morte
Fratura de C4: movimento do pescoço
Fratura de C5: movimento do ombro e braço
Fratura de C6: movimento de antebraço e punho
Fratura de C7 e C8: movimento das mãos e dedos.
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yas 09/10/2023

Questionamentos variados
?Feliz Ano Velho? traz uma mistura de emoções muito complexa sem ser muito notável. É melancólico, é romântico, é trágico, é tenso. Os relatos de Marcelo Rubens Paiva se mostram muito interessantes quando nos colocamos no ponto de vista da época e geração que vos fala.
Uma sensação pouco agoniante que tive com o livro foi a de que havia uma parte faltando, com a pobreza dos detalhes em relação ao pai do autor, o deputado Rubens Paiva. Ao pesquisar, descobri um pouco mais sobre a história da família na época da ditadura e trouxe um peso muito maior ao livro pra mim. Indo ao ponto de vista de um jovem tetraplégico, é algo que me trouxe certa confusão em relação a como me senti. É agoniante se colocar nessa situação com os seus relatos, mas apesar disso, não acho que esse tenha sido o centro do livro pra mim (o que é um pouco estranho já que é um dos tópicos mais comentados). Acredito que os relatos da vida de Marcelo antes do acidente tenham me cativado mais do que qualquer outro fator, pois imaginar que tudo aquilo mudaria com a falta dos sentidos corporais me deixou aflita, pois eu como uma jovem não imagino o que seria mudar minha vida do dia para a noite.
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Neto.Menezes 18/03/2021

A origem de Marcelo "Rodas"
A minha vontade de ler Feliz Ano Velho vem antes de me tornar um leitor propriamente dito, pois ouvi algumas (muitas) vezes minha mãe comentando sobre esse livro e falando que ela gostava demais. Aguçava a minha curiosidade de criança de saber a história de Marcelo Rubens Paiva, que tinha ficado tetraplégico apos um acidente... Anos passaram, a vontade de fazer a leitura ficou esquecida, até que esbarrei no livro e tudo veio à tona... E que agradável surpresa!
O tom ácido e irônico que Marcelo narra a sua história me cativou nas primeiras páginas e enquanto ele vai contando a história do acidente, sua recuperação e aceitação da sua nova condição (de deficiente físico), alterna com lembranças da sua vida, destaque para a história trágica e revoltante do seu pai, o ex-Deputado Rubens Paiva, morto após ser levado preso e torturado pelos militares durante o período da Ditadura no Brasil.
Aliás, o livro tem uma vertente bem política e é interessante ver como o movimento estudantil se articulava durante a ditadura e a sua importância para a política nacional. Marcelo reserva uma parte para contar sobre sua ligação com o PT e conta uma história bacana sobre o Eduardo Suplicy.
A música permeia toda a narrativa, com ótimas referências e histórias sensacionais dos tempos que Marcelo se aventurava tentando se dar bem como músico.
Embora com muito humor e um jeito mais informal na escrita, o livro também cumpre seu papel social em explanar as dificuldades enfrentadas por Marcelo, suas angústias e colocar em destaque as causas dos deficientes físicos.
A minha experiência com esse livro foi das melhores possíveis e a sensação que eu tive ao finalizar a leitura era de que queria ser amigo do Marcelo, de poder sentar e trocar uma ideia, falar sobre futebol, música e contar umas amenidades...
Não tem como não ser: 5 estrelas e Favorito!
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Lu @disse_umlivro 12/05/2021

Feliz ano velho
Feliz ano velho é a história do próprio autor, Marcelo Rubens Paiva, que inicia o livro contando como sua vida virou de cabeça pra baixo quando um mergulho mal calculado o fez parar de andar.

No auge da juventude, Marcelo faz uma brincadeira com amigos, pula de cabeça em lago, quase morre, perde o movimento das pernas, mas não perde o bom humor. Se você acha que vai encontrar muito drama nesse livro, esquece! Todo sofrimento é descrito pelo autor de forma bem irreverente, com muitas gírias da época (final dos anos 70) e com vários outros assuntos importantes no meio.

Dentre eles, a ditadura é sutil e importantemente abordada quando ele conta do desaparecimento do pai, Rubens Paiva, que foi preso e eles nunca mais tiveram notícias. Assim como milhares de outras famílias, até hoje não sabem ao certo o que aconteceu e as respostas oficiais são as mais pífias possíveis.

Voltando à assuntos mais leves, acompanhamos com o autor as dificuldades pelas quais passou (Marcelo passou meses somente deitado em razão da lesão na medula) e também como as pequenas vitórias eram comemoradas. Ações que pareciam tão bobas antes passaram a ter uma importância enorme, como quando conseguiu ver o pôr do sol pela janela do quarto.

Como eu disse, apesar de ser uma história que começa com um acidente, ela não vem cheia de lamentações e pouquíssimos são os momentos em que Marcelo reclama muito ou se questiona.

O que ele faz muito é contar dos amores (coloca muitos ?s? nessa palavra hahahha) e da sua paixão pela música e pelos amigos. Ficou claro quanto Marcelo era amado, quantas pessoas apareceram durante sua recuperação, como esses amores, a leitura e até a música foram ajudando a passar o tempo.

Pra finalizar, durante a releitura reparei em algo que não me lembrava, a menção que ele faz a personagens hoje super conhecidos. Ele menciona ?Lula? como alguém em ascensão na política, o PT acabava de ser criado. Fala também de Caetano Veloso em seu décimo disco como alguém que ?só naquele momento estaria tocando nas rádios?. Louco né?!

Posso dizer que minha releitura foi incrível demais, só pra confirmar meu amor pelo livro!
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Capitu 09/10/2022

Desespero e acolhimento
Eu li esse livro no início do ano, ele trouxe para mim um acolhimento, mais uma sensação de desespero, e uma enorme vontade de acudir o Marcelo.
O Marcelo ao meu ver não é nada maniqueísta, eu as vezes tenho ódio dele, pelo seu machismo e arrogância, mas ao mesmo tempo tenho afeto
Esse livro foi importante pra mim no momento que li, é complexo estar tentando superar mortes e armadilhas da vida.
Adoraria sentar e tomar uma cerveja com Marcelo Rubens Paiva.
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Esther.Noroefé 25/05/2021

O único motivo pra eu ter começado esse livro é ele ser uma leitura obrigatória da UFRGS.

O livro retrata a rotina de Marcelo que sofreu um acidente e ficou paralítico, no meu ponto de vista foi bem detalhado e lento, como esperado a história mostra muito os pensamentos dele e como ele se sentia com oq aconteceu.

Sendo um livro com muitos pensamentos acabou se tornando maçante e pesado pra eu terminar logo.
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Vinny Britto 19/06/2019

Me Surpreendeu
Achei que não iria gostar, vi muita gente falando da linguagem chula e tal e concordo que realmente ele pega pesado em alguns momentos, principalmente se referindo a negros. Apesar de ser contra os termos pejorativos usados por Marcelo, levo em consideração a época em que se passa, quando isso era meio que ''normal'' digamos assim.

Eu poderia ter gostado ainda mais da leitura se tivesse focado mais na ditadura e no desaparecimento de seu pai. Em parte li mais interessado nesse acontecimento que foi pouco abordado, focando exclusivamente em sua vida após o acidente e os dolorosos meses de recuperação.

É uma leitura rápida, descompromissada. Acho difícil avaliar biografias.
Ju Zanotti 19/06/2019minha estante
Leia "Ainda estou aqui" do mesmo autor, ele foca na luta da mãe do marcelo pela verdade sobre Rubens Paiva, excelente livro


Vinny Britto 19/06/2019minha estante
Obrigado pela dica. Irei ler.


Lucas 22/10/2019minha estante
Sempre tive interesse em ler esse livro pela capa, não sabia das críticas sobre a linguagem... atento.




bibs0813 17/05/2021

Foi o meu livro favorito durante um tempo já li três vezes, hoje em dia não está no meu ranking porém ainda tenho muito carinho por esse livro e gostaria de comprar para ler novamente (na época li na biblioteca do Colégio)
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bnolasco 13/04/2020

Feliz ano velho - Marcelo Rubens Paiva
Nesse livro, Marcelo Rubens Paiva conta sua vida do ponto de vista de um recém-deficiente: acabara de sofrer um acidente aos vinte anos que o impossibilitou de andar.
Escreve correntemente se voltando às suas memórias, e acaba por enfatizar a aceitação da nova condição e a readaptação ao ambiente.
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Larissa 24/09/2022

Releitura
Essa ano decidi revisitar alguns livros e o feliz ano velho, mas o que posso dizer é que livro deixou a deixa esperava uma maior profundidade, a primeira vez que li favoritei , no entanto agora foi uma leitura ok.
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Lipe 14/08/2022

Um sonífero com capa.

Torturante, agonizante e medíocre.

Péssima leitura, muito egocêntrica e subjetiva.
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