Feliz Ano Velho

Feliz Ano Velho Marcelo Rubens Paiva




Resenhas - Feliz Ano Velho


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Josy 11/06/2020

Reflexivo
Lembro que li este livro no começo da minha adolescência e fiquei impressionada com a história... Como será que seria a minha atitude se de uma hora para outra a minha vida mudasse devido a um acidente como ao do livro.
Triste, inspirador e, por que não, motivador!
Gostei muito na época e espero poder rele-lo em breve!
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@falavaleria | Valéria Martins 10/02/2016

Esperava mais, tive mais do mesmo.
Esperava bem mais do livro de tanto que ouvi falar bem dele. Pra mim seria aquele livro capaz de mudar a forma como você vê o mundo, mas serviu apenas para reforçar pensamentos que eu já tinha: a burguesia é a burguesia e nada mais importa a ela.
Uma boa definição para o Marcelo é chama-lo de "esquerda DCE", burgueses que se dizem preocupados com a luta de classes mas que em momento algum reavaliam seus privilégios, pelo contrário, em muitos momentos se utiliza deles para benefício próprio.
Não vou dar desconto pela idade pois também tenho 21 anos, e mesmo que os tempos sejam outros, um cara que se intitula " socialista" deveria ter mais consciência de classe, e inclusive saber que a luta de classes não se desassocia da luta feminista e anti racista.
A história em si é interessante e traz a tona o debate sobre o qual frágil é a vida humana e o quanto estamos despreparados para uma mudança desse porte em nossas vidas. Vivemos preparados apenas para o padrão, o "certo", e por isso nossas portas são pequenas, nossas calçadas não tem degraus. E se foi difícil para o Marcelo, que possuía condições para tratamento e uma vida confortável, imagina para quem não tem?
O fato dele não romancear muito a sua história também ajuda na leitura, porém sua prepotência deixa a leitura enfadonha. Levei quase 3 meses para terminar esse livro de tanto que o abandonei.
Enfim, não gostei.
Juliana 07/01/2017minha estante
Valéria, concordo absolutamente com tudo o que você escreveu! Apesar do texto tratar de superação, o que seria dele se não fosse rico, branco e homem heterossexual? Ao ler as palavras: bicha e crioulo tive vontade de fechar o livro. Quando ele xinga sua enfermeira de imbecil, se eu tinha dúvidas de que não valia a pena a leitura, elas morreram ali. Ele nunca foi a favor da igualdade, apenas da manutenção das vantagens de sua classe e raça.


Joice Soares 11/07/2017minha estante
Tive a mesma sensação, gostei por levar a reflexão sobre o quão frágil é a vida e tals. Mas por outro lado era um babaca machista, elitista e racista.




Gramatura Alta 06/06/2023

Http://gramaturaalta.com.br/2023/06/06/feliz-ano-velho-retrato-fiel-dos-anos-de-1980/
Um jovem paulista de classe média alta, muitas namoradas, estudante de Engenharia Agrícola na Unicamp vê sua vida se transformar em um pesadelo em questão de segundos. Durante um passeio com um grupo de amigos, Marcelo, de farra, resolve dar um mergulho no lago, em estilo Tio Patinhas. Meio metro de profundidade. Uma vértebra quebrada, o corpo não responde. Começa ali, naquele mergulho, um relato do acidente que deixou o escritor Marcelo Rubens Paiva tetraplégico, a poucos dias do Natal de 1979.


Eu li FELIZ ANO VELHO por volta dos quinze anos de idade. Foi uma das leituras de avaliação, na escola, daquele ano. Lembro que partes do relato de Marcelo me impactaram. Aconteceu uma identificação, principalmente nos trechos em que ele lembra de sua insegurança diante da vida, sua relação com os amigos e com as namoradas. Afinal, eu era adolescente, exatamente a época em que passamos por esses sentimentos e essas experiências.

Agora, mais velho, eu resolvi que desejava realizar uma releitura, mesmo com a possibilidade de afetar minha relação com o livro e estragar minhas memórias. Adianto que isso não aconteceu. Ainda sinto profundo carinho pelo livro, mas de uma maneira diferente, um carinho localizado para a época, mas com a noção de tudo o que não compreendi da leitura aos quinze anos e a certeza de que FELIZ ANO VELHO é uma história datada, que não consegue mais ser consumida sem o leitor considerar a época em que foi escrita. Do contrário, possivelmente, não irá gostar.

FELIZ ANO VELHO foi publicado por Marcelo aos 23 anos de idade, apenas três anos depois do acidente no lago. A narrativa reflete a imaturidade inerente à idade, bem como a maneira de agir, de pensar e de se expressar dos jovens de classe média alta dos anos de 1980. Então existem muitos trechos preconceituosos, machistas, racistas, homofóbicos e uma completa falta de visão de consciência de classes e de inclusão social. Era uma época em que esse comportamento era normalizado e copiado pelas classes menos favorecidas. Principalmente nas duas maiores capitais do país, Rio de Janeiro e São Paulo.

Marcelo afirmava ser socialista, usava um discurso de igualdade e de oposição ao governo, como muitos jovens da época, principalmente de sua classe social, mas apenas como teoria, como conversa de barzinho ou de roda de amigos, uma forma de se mostrar rebelde. Entretanto não pensava e nem agia segundo esses ideais. Mantinha-se isolado em suas regalias sociais e econômicas, utilizava de sua vantagem de homem branco hetero, tratava as mulheres futilmente e se gabava de suas aventuras sexuais.

Vale observar que todos esses posicionamentos são narrados de maneira totalmente casual e orgânica dentro do estilo de vida dos anos de 1980 e não como uma ofensa pretendida. Para essa parcela de pessoas, era normal, correto, não existia um problema a ser resolvido. Em vários momentos, Marcelo confessa que suas posições e comportamentos preconceituosos eram errados, mas logo a seguir ele completa que não fazia mal, a pessoa nem se importava, que ele era assim mesmo e tudo bem. E esse era o “espírito” dessa época: o conhecer do errado, mas o não se importar com esse conhecimento. Já hoje, felizmente, coisas assim não são mais aceitas, permitidas, e se acontecem, são punidas. Teoricamente, óbvio. Não evoluímos tanto.

Existe uma pequena parte de FELIZ ANO VELHO que se destoa de todo o resto: a prisão e o desaparecimento do pai de Marcelo, o Deputado Federal Rubens Paiva. Embora sejam poucas as páginas que ele separa para contar sobre o assunto, a tragédia afeta a vida de Marcelo de maneira intensa e permanente, como seria de se esperar. Aos onze anos de idade, em 1971, Marcelo presenciou seis homens, vestidos de oficiais da Aeronáutica, armados com metralhadoras, invadirem sua casa sem um mandado judicial ou de prisão. Rubens Paiva acalmou os invasores, pediu que guardassem as armas, vestiu-se e saiu guiando seu próprio carro. Nunca mais foi visto.

A mãe de Marcelo, Eunice, também foi detida no mesmo dia, juntamente com a irmã de Marcelo, Eliana, de apenas quinze anos de idade. Eliana foi liberada no dia seguinte, já Eunice permaneceu presa e incomunicável durante doze dias. Após a soltura, Eunice procurou pelo marido, mas as autoridades desconheciam seu paradeiro, afirmando que ele nunca fora preso. A única prova contrária, era o carro que Rubens dirigia e que estava no estacionamento da polícia.

A morte de Rubens Paiva só foi confirmada 40 anos depois, com a criação da Comissão Nacional da Verdade e o depoimento dos ex-militares envolvidos no caso. Rubens foi torturado e assassinado nas dependências de um quartel militar entre 20 e 22 de janeiro de 1971. Seu corpo foi enterrado e desenterrado diversas vezes por agentes da repressão até ter seus restos jogados ao mar, na costa do Rio de Janeiro, em 1973. Esses eventos não são narrados por Marcelo em FELIZ ANO VELHO, obviamente, mas fazem parte da história brasileira e do absurdo que foi a ditadura militar.

Com exceção desse pequeno trecho sobre o sequestro do pai, o restante da narrativa trafega entre o presente, com Marcelo na UTI e, posteriormente, sua adaptação em casa, e o passado, com lembranças da sua infância, adolescência, até o dia do fatídico acidente. Todos esses eventos são fora de ordem cronológica, são pedaços de memória que surgem dependendo do que Marcelo vive no presente. Apesar dessa aleatoriedade, não há como o leitor se perder ou ficar confuso. São como episódios independentes de uma série, ora com Marcelo jovem, ora com Marcelo mais velho.

E fugindo do comum onde a narrativa se foca na conquista da força do personagem principal para superar sua condição, Marcelo praticamente não descreve essas dificuldades. Há uma ou outra passagem em que ele conta como era sua fisioterapia, como tomava banho, como fazia suas necessidades fisiológicas, mas todas breves e acrescidas de um certo bom humor. A essência de FELIZ ANO VELHO está nas experiências de Marcelo antes do acidente, e não em uma busca para se descobrir, e sim como uma maneira de reviver e se lamentar pelo que não poderia fazer novamente. Disso vem o título do livro, onde Marcelo comemora os anos que se passaram, uma vez que não consegue vislumbrar nada de novo ou feliz nos anos que estão por chegar.

Em minha primeira leitura de FELIZ ANO VELHO, deixei escapar o comportamento tóxico do autor, seus preconceitos, sua maneira limitada e privilegiada dentro da sociedade, sua situação financeira confortável e que lhe permitiu o melhor tratamento possível, suas relações fúteis com as mulheres, e mais uma série de detalhes que representam perfeitamente a sua geração e a classe em que se encaixava. Quando somos jovens demais, essas informações passam por nós sem destaque, são corriqueiras ou sem importância, ainda mais quando não nos afetam e nem afetam quem nos rodeia ou nossa família.

Entretanto, hoje em dia, é perceptível como o autor pode ser facilmente odiado se o leitor não considerar o contexto e a época da narrativa. FELIZ ANO VELHO atualmente é uma leitura que ajuda a compreender os anos de 1980, a ter uma percepção bem realista da falta de senso crítico e da noção de que tudo é permitido. Mais ainda, ajuda a compreender como era a juventude rica e as irresponsabilidades acobertadas pelos pais que poderiam resultar em tragédias. Ainda é uma leitura impactante, singular, mas que deve ser realizada na fase adulta, sem qualquer dúvida.

site: http://gramaturaalta.com.br/2023/06/06/feliz-ano-velho-retrato-fiel-dos-anos-de-1980/
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ju793 14/04/2024

A escrita do livro é boa, te prende e te faz querer ler mais. Mas mesmo assim tem momentos da narrativa que tudo que você quer é que o livro acabe logo.
Momentos desinteressantes, prolongados até demais e desnecessários tem um foco muito grande no livro, da a sensação que quanto mais você lê menos as páginas passam.
Senti falta do que ele sentia no tratamento, como o livro foi escrito de forma "leve", principalmente na questão do tratamento, me pareceu estremamente superficial.
Além de Marcelo só saber objetificar as mulheres e falar de uma coisa: sexo. Chega né?
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ORDS 20/04/2021

2018
Achei esse livro esquecido entre livros didáticos em uma salinha da minha antiga escola, na época eu tava recém começando a ler e achei que poderia ser uma boa ideia e realmente foi.
É uma ótima obra brasileira que nos faz pensar e repensar sobre absolutamente tudo, mas principalmente sobre o tempo e os momentos.
Com esse livro, acredito que aprendi a valorizar um pouco mais as pequenas coisas.
Leiam.
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VinAcius.TarragA 04/08/2022

Uma história de luta e superação.
Marcelo consegue transmitir em sua biografia a incerteza e o medo do futuro após seu acidente mas sem nunca perder o bom humor. Feliz ano velho é um clássico contemporâneo.
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Dyonathan 23/01/2021

Eu adoro viver
" - Aí, Gregor, vou descobrir o tesouro que você escondeu aqui embaixo, seu milionário disfarçado. Pulei com a pose do Tio Patinhas, bati a cabeça no chão e foi aí que ouvi a melodia: biiiiiiin."

"Feliz Ano Velho" é impactante. Daqueles livros que deixam uma marca no teu peito. Choca, porque é de uma linguagem única. Marcelo, com seus 20 anos, mostrou a verdade sem omitir palavras. A verdade pós um mergulho, em uma lagoa rasa, que mudou a sua vida e o deixou tetraplégico.

Seus sonhos, seu passado, seus pesadelos, medos e receios estão expostos. Como seria o seu futuro? futuro? Ficou carequinha. Pra quem? Pra gente. Sem medo de expor, de falar, de cantar. Foi uma transada, Marcelo. Deu uma bola. Deu certo. Virou um clássico da literatura brasileira. Leitura obrigatória em vestibulares e para a vida.


"Feliz Ano Velho, adeus, Ano - Novo"

Chorou sozinho. As lágrimas rolaram. Ele desejava a própria morte, afinal, era ele que sofria porque o corpo o abandonara. Não tinha corpo, só um par de olhos, nariz, ouvido e boca.

Errado. Tinha corpo sim. Tinha alma, tinha mente, tinha vontade, tinha coração e TESÃO.

Marcelo é crítico, irônico, emotivo e apaixonante. Marcelo é IMPACTANTE. É a escolha de viver e de lutar. Superar? A GENTE NÃO SUPERA PORRA NENHUMA. Somos os nossos lutos, cicatrizes, dores e decepções. Somos tudo isso no fundo do peito em uma dor agonizante que pode acabar conosco, se deixarmos. Não deixamos. Marcelo Rubens Paiva não deixou.

"Nesse mundo fodido de coisas ótimas e de coisas péssimas, ela foi a única que disse "te amo" p. 221

No fim, Marcelo é amor.

Marcelo Rubens Paiva tem 61 anos hoje e é pai de dois filhos: Joaquim e Sebastião.

Você diz que não é modelo de porra nenhuma, mas você é. E não é só pelo teu sorriso conquistador, é porque você escolheu viver. Você se reinventou. Você está vivo - E a camisola azul da Nana também, certamente.


Você ainda está aqui. Tenho certeza que o seu pai, lá no céu, está feliz com o homem que você virou. Sim, Rubens Paiva jamais será esquecido.

Como você disse para o Abujamra um dia: "Eu adoro viver."

Eu também, Marcelo. Eu adoro viver.

PS: "Feliz Ano Velho" foi lançado em 1982. 39 anos atrás. Marcelo Rubens Paiva nasceu em 1959 e tinha 20 anos quando mergulhou.

PS2: Acredito que o livro do Gabeira, citado por Marcelo, seja excelente.

PS3: Triste ver tudo que o Marcelo sofreu com a morte do pai, na ditadura. Rubens Beyrodt Paiva com certeza era um homem incrível. E nunca será esquecido. Existem documentos que vieram a tona que comprovam que Rubens Paiva foi morto sob tortura - se é que alguém ainda duvidava disso.

E tem um certo presidente por aí que tem como ídolo um torturador... Enoja. Genocida.
BiolaBlues 20/12/2023minha estante
A melhor resenha deste livro, Parabéns. Várias resenhas só falando de quanto ele era machista, elitista, preconceituoso. Tentando trazer um jovem de 20 anos para os tempos atuais...




Ana Farah 21/08/2020

Pensem nos deficientes físicos!
Este livro foi publicado em 1982, dois anos após o acidente pelo qual Marcelo Rubens Paiva passou, e o qual também é o tema condutor da obra. Mas lendo hoje, acompanhando a vida deste homem de 61 anos (e não mais do jovem de 20 e poucos anos do livro), é triste ler as passagens de esperança que há ao longo de todas as páginas.

Há diversos momentos em que Paiva diz que não vê a hora de poder voltar a andar, ou que quer logo passar para as muletas e largar a cadeira de rodas. Mas a parte triste disso tudo é que (como já é sabido) ele nunca deixaria de utilizá-la.

Uma coisa que esse livro me trouxe ao longo de minha leitura, e que só pude notar em seu final, é que a todo lugar em que vou procuro pessoas que sejam deficientes físicos, ou se seria fácil deslocar uma cadeira de rodas por aquele tal espaço, ou se alguém de muletas conseguiria passar por essa ou aquela porta.

É incrível como um simples livro consegue abrir nossas mentes para os problemas "normais" do dia-a-dia das pessoas que possuem mobilidade reduzida. Precisamos pensar mais nelas...
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Márcia 07/07/2009

4 estrelas
O Livro é bom, mas não é meu estilo.
Diferente de muitos não ligo para o vocabulário do autor ( os palavrões e expressões mais vulgares). Mas tenho que adimitir que fiz essa leitura automaticamente. O livro não me prendeu, e só me emocionou no final (por isso as 4 estrelas).
Tem partes legais do livro, mas as que mais em interessaram foram as histórias de suas conquistas; as histórias políticas, as viagens e a fase da vida dele numa banda, não me interessaram nem um pouco.
Craig 15/08/2009minha estante
A resenha eé boa , mas peca em algumas coisas, o livro é muito bom


Dadu 09/12/2009minha estante
Belíssimo livro!

História linda, detalhada sobre o acidente de Rubens, nunca mais pulei de cabeça na água também. Recomendo.


Isabela Xavier 19/07/2013minha estante
Concordo totalmente. Esse comentário que define perfeitamente o que eu penso sobre esse livro. xD




Luara 11/04/2021

Um livro lindo, inspirador para aqueles que não tem expectativa com mais nada, baixo linear para frustrações e parou de apreciar as pequenas coisas e mais importantes como a cor do céu. Este livro a princípio não me chamou atenção pela premissa então eu comecei a leitura sem expectativas de gostar muito porém agora me encontro dando 5 estrelas para ele; o Marcelo Rubens Paiva vai apresentar para a gente perspectiva da sua vida durante o processo de recuperação e aceitação do seu acidente que acabou o deixando paraplégico e também apresentar coisa do seu passado como sua vida na faculdade e até aspectos da ditadura militar no qual ele viveu um tempo nela. Este livro é muito bom e tbm recomento ele, eu classifico este livro como 16+ pois contém uso de drogas e descrição de sexo.
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Helena433 08/10/2022

Bem fiel a sinopse, realmente conta toda história sem enrolar. Achei muito interessante em saber como essas pessoas passam a vida depois de terem sofrido um acidente assim e esse livro fala com bastante detalhes sobre a recuperação do Marcelo. Apenas não entendi como virou livro de leitura obrigatória em faculdade, porque a cada 4 páginas 2 são super pornográficas, o que acaba ?atrapalhando? um pouco a história, além disso os demais personagens são retratados de forma muito superficial e vaga sem muito contexto. No livro, me parece que Marcelo tenta contar de forma tranquila e descontraída após ter se lesionado, mas acaba forçando um pouco a barra e o livro acaba ficando meio chato por esses motivos. Mas enfim, achei a história em si muito interessante, fiquei muito curiosa pra ler cada página.
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davi2h 30/01/2023

Marcelo Rodas
fui ler esse livro pro vestibular da UFRGS e só acabei no dia que saem os resultados kkkkk (ainda não saíram, espero passar)

mas a culpa disso foi a fascinação do cara em descrever literalmente todos relacionamentos que ele teve na vida, meu Deus.

ou eu não sou homem, ou esse cara tem toda testosterona do mundo pra só falar de peitos. é um Bukowski ou um Murakami brasileiro.

mas tem coisas interessantes no livro tipo toda a evolução e redescoberta depois do acidente e algumas memórias interessantes (principalmente as sobre o pai dele)
leonardson 30/01/2023minha estante
omg nem li esse pro vestibular da ufrgs apenas li o resumo mas parece ser interessante




Rafaella 30/09/2022

Adaptação a uma vida completamente diferente
Comecei esse livro por ser uma das leituras obrigatórias da UFRGS, mas terminei realmente gostando da história.
Gostei da escrita do livro e achei a história muito comovente, pois imagino que se adaptar ao mundo de uma forma totalmente diferente deve ser muito difícil. Um livro que traz reflexões.
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Mariana 07/05/2020

Ótima leitura
Logo na primeira página percebi que iria adorar esse livro.
Um garoto com 20 anos, fazendo universidade em outra cidade e morando em uma república, sofre um acidente ao pular em um lago muito raso. O livro mostra como ele passou após esse acidente e sua recuperação.
Em paralelo ele lembra cenas da infância em que o pai foi assassinado na ditadura, sua rotina de estudante e músico.

Me emocionei, fiquei com raiva e me diverti. Pode-se dizer que é um livro cheio de emoções.

Acho interessante, ao ler, lembrar que é um garoto de 20 anos que estava vivendo o auge da sua liberdade. Ahh e a narrativa se passa no final dos anos 70, pouco antes do fim da ditadura.

Recomendo bastante.

?O espelho nos dá essa sensação mágica de, subitamente, tomarmos consciência de nós mesmos. É o momento em que você se encontra com o que você representa para o mundo.?
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almeidalewis 24/01/2021

Amor ou ódio
É ! Essa obra tem essa provocação divisora,pois nesse relato COLOQUIAL a respeito do seu acidente que resultou numa tetraplegia o livro perpassa desde sua experiência na UTI e sua reabilitação ( 12 meses de lenta e dolorosa recuperação ) até relatos de suas lembranças da sua vida social,amizades,faculdade,o desaparecimento do seu pai ( ex deputado Rubens Paiva ) pela ditadura militar,o relacionamento com sua mãe até sua imaginação mais intimas e intrínsecas de suas fantasias e experiências sexuais...
Desde aquele mergulho em 1979 ( nasci em 81 ) num lago não tão fundo próximo ao dia do Natal Marcelo não deixaria de achar que o ano velho com certeza teria sido muito feliz.
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