@resenhandodark 29/07/2019@resenhandodark“Prever o futuro é um dom ou maldição?”
Jean, desde muito novo, passou por diversos episódios de clarividência, mas nada tão aterrador quanto o último: a previsão da própria morte! Buscando desesperadamente evitar o seu destino, ele afunda numa espiral decadente e acaba perdido na sarjeta, sob um viaduto ignóbil, cercado de viciados e traficantes. É nessas circunstâncias que conhece Margareth, uma mendiga desalentada, mas disposta a ouvir e compartilhar seus problemas.
Dividindo os dramas que os levaram ao fundo do poço nas ruas, à margem da sociedade, Jean e Margareth percebem que, até mesmo na mais simplória das pessoas, pode habitar a bondade e o alento para confortar o próximo.
Um conto, rápido, leve e envolvente. Onde nos deparamos com uma mistura de ficção e não ficção, onde vemos aos piores tormentos da vida do protagonista.
Vemos claramente como o Rafael explorou um outro tipo de contexto nessa história, saindo de sua zona de conforto de horror para algo mais emocional. Certos pontos podemos ainda encontrar indícios de algo insano, porém achei a situação criada e o final trouxe algo que emociona somente em pensar como seria à situação, vendo premonições da morte de seus parentes e não poder fazer nada.