Alexandre e Outros Heróis

Alexandre e Outros Heróis Graciliano Ramos




Resenhas - Alexandre e outros heróis


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Jessi 24/11/2021

Graciliano arrasando como sempre a obra é incrível no conto da terra dos meninos pelados deu vontade de chorar com o Raimundo, as histórias de Alexandre são as melhores, é a história da república no final é a melhor
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Sammara 23/12/2023

Uma viagem a nossa cultura.
Alexandre e outros Heróis é uma coletânea que reúne três livros que são diferentes e ao mesmo tempo parecidos. Alexandre é um personagem caricato que através de breves narrativas onde ele é o personagem central descobrimos bastante sobre esse caboclo do interior nordestino. E também tem ' a terra dos meninos pelados' , que acompanhamos a jornada de um menino que se sente deslocado. E por fim as observações do ponto de vista de Graciliano Ramos, sobre os últimos anos da Monarquia Brasileira e, sobre os primeiros anos da República.

Para a construção dessa narrativa, Graciliano reuniu conversas com populares em Alagoas e Região , tem uma pitada de humor do jeitinho de Graciliano Ramos.
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Gabi 25/10/2017

Comecei a ler este livro de forma despretensiosa, e quando percebi já sentia necessidade de continuar a leitura, de passar para a próxima história...
Gostei muito da maneira que o autor utilizou o linguajar e o folclore nordestino, me senti uma observadora participante, me enxerguei sentada juntamente com os amigos de Alexandre ouvindo as suas histórias e me imaginando nelas.
Recomendo.
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Lima Neto 20/06/2009

belíssimo livro, muito bem escrito; repleto do que há de mais típico na fantasia, na arte "dos dedinhos de prosa" e da arte de contar história do povo nordestino. cheio de alusões a cultura e os valores de um povo.
é uma obra referencia dentro da literatura brasileira e do movimento regionalista dentro da literatura do século XX
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TgOliveira 02/04/2018

Nesse livro de contos centrados nas aventuras insólitas do narrador, Graciliano Ramos permeia a narrativa com elementos fantásticos, próprios do interior nordestino, cheia de regionalismo e criatividade. Nele, Alexandre, um loroterio contumaz, conta seus incríveis "causos" para os amigos, acompanhado de sua fiel esposa Cesária, que sempre o apoia nas estórias amalucadas, não importando o quanto estapafúrdias elas sejam.
Trata-se de uma leitura bem leve, divertida e que flui muito bem, principalmente por serem contos curtos e muitas vezes retomando ideias já apresentadas nas primeiras estórias.
Gostei muito do livro e queria tê-lo lido logo após a leitura do maravilhoso Vidas Secas. Enquanto no livro da cachorra Baleia somos atropelados pela tristeza e pelo sofrimento dos personagens, em Alexandre vivenciamos o humor no absurdo e nos argumentos do narrador para apoiar sua fala, vez ou outra arengando com o teimoso cego Firmino. Das lágrimas ao riso.
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artistaDEshit 01/03/2024

Cheguei a achar que tinha um erro na edição do livro por conta do final mas parece que é só outro livro mesmo, a parte dos contos do Alexandre é legalzinho mas não me prendeu, a parte dos meninos do n sei oq parece que tá sem final?? E a parte sobra a história do Brasil achei legal mas depois percebi a quantidade de comentário preconceituosos e broxei, em geral esperava mais do famoso Graciliano Ramos.
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Juliana 20/02/2020

Graciliano para crianças!
Há tempos não lia um livro dos nossos grandes escritores nacionais. Esse caiu na minha mão por acaso, estava dentre as opções de compra da lista de materiais do meu filho (5o ano). Vi Graciliano Ramos e opa, vou comprar este! É muito gostoso de ler! A primeira parte são vários contos, as histórias de Alexandre, que pertencem ao folclore nordestino, semelhante aos contos de artimanha tipo Pedro Malasartes; ótimos! A segunda parte é um conto mais infantil, do mundo da imaginação. E a terceira parte, um resumo muito bem humorado dos acontecimentos desde a queda do Império/ proclamação da República até 1930.
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z..... 04/07/2016

Releitura, li a primeira vez na 5ª série. O livro é uma curtição para quem é familiarizado com histórias do folclore, mas também tem outros atrativos, que se distribuem nas seguintes partes:

- "As histórias do Alexandre", um velho sertanejo que encarna um típico contador de histórias Brasil afora. As narrativas são engraçadas, sensacionalistas e misturadas ao sobrenatural, contadas com uma carismática cara-de-pau e de maneira tão enfática que chegam a ser desafiadoras a serem apontadas como lorotas por seus ouvintes. Destaque também para dona Cesária, que reforça as histórias do marido, aumentando o crédito a elas (Ei! Essa dupla parece ter sido a inspiração do Chico Anysio para o Pantaleão e Terta). Minha narrativa preferida é a do veado na história que coçava a cabeça (A espingarda de Alexandre).

- "A Terra dos Meninos Pelados" é também uma narrativa fictícia, mas no campo da fantasia vivida por um menino em seus devaneios, por se sentir diferente. A história é introspectiva e instigou minha imaginação na adolescência, para os sonhos e livros.

- A terceira parte (Pequena História da República) é um texto explanativo em resumo sobre a História do Brasil, do final da época imperial até a década de trinta. Não curti essa parte, pois o autor mostra que é um grande escritor, mas historiador equivocado. O texto não se detem a mera descrição dos fatos e tece opinião de maneira pejorativa em alguns eventos. Não sou conhecedor da História do Brasil, mas no que soube identificar nesse texto não gostei. Foi o caso da descrição sobre Canudos, que foi reduzida à uma imagem deplorável, ridicularizada e vilanizada no Conselheiro. O autor usa termos como idiota, fanático, analfabeto e crápula em referência (em outras histórias chama alguns de doidos) e esvazia o fato de sua historicidade. Cadê a visão geral sobre esse caso? Tratando-se do escritor que tão bem representou os tipos humanos em outras obras, essa referência tão parcial foi decepcionante. Ainda mais quando o texto foi publicado tempos depois de "Os Sertões", do Euclides da Cunha. O historiador, em minha visão, deve ser imparcial na descrição dos fatos e o texto, por mais detalhes de pesquisa que tenha, está com uma apresentação histórica que não é legal.

- O livro finaliza com um texto sobre a obra do Graciliano Ramos, por Osman Lins.
Prof. Edivaldo 04/07/2016minha estante
Sem dúvidas, um dos melhores livros que li. Muito bom, Rogério!


z..... 04/07/2016minha estante
Legal, professor! Tenho até hoje a ediçâo que li na década de 80.


Samara 05/07/2016minha estante
Grande Graciliano, gosto de sua escrita




vamara 21/04/2015

O estribo de prata
Alexandre é casado com Cesária e certo dia foi contar a história de quando foi visitar seu sogro aos seus amigos. Relata que foi a cavalo é que os arreios deste eram de prata. Nesta viajem a casa do sogro ficou resolvido que Alexandre iria fazer sua primeira viagem ao Sul, onde se torno conhecido e ganhou muito dinheiro.
Na volta para casa Alexandre tem vários sustos, primeiro porque a noite estava diferente, assustadora. Segundo foi um cachorro uivando na beira do caminho e terceiro foi com uma cascavel enorme, mas essa diz ele ter botado para correr com umas chicotadas, mas insatisfeito com isso foi atrás dela nas folhas secas e obrigou-a a voltar. Ele lhe deu uns golpes e machucou sua cabeça com o salto da bota, ate que ela ficou estirada em meio à poeira e foi onde ele mediu seu tamanho que deu nove palmos e meio. Um de seus amigos duvidou do tamanho da cobra, mas como não tinha provas teve que se calar.
Continuando a história, Alexandre relata que um mês depois desse dia, que era exatamente o dia de sua viagem quando foi pegar seu cavalo no copiar, ele estava sem estribo e quando ele foi ver onde estava os estribos e o estado em que eles se encontravam ficou assustado pois eles estavam inchados. Dias depois Alexandre entende que o motivo dos estribos terem inchado foi porque a cobra havia picado eles. Ele ainda relata que depois desse ocorrido passou anos tirando três, quatro ou cinco arrobas de prata do estribo. Seus amigos ficam surpresos e pedem para ver os estribos, mas infelizmente Alexandre diz que não os tem mais, pois depois de um tempo o efeito do veneno da cobra passou e os estribos ficaram igual a outros qualquer.
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Moises Celestino 22/08/2020

Revisão do Livro...
Trata-se de divertido e irreverente trabalho literário do mestre Graciliano Ramos. "Alexandre e Outros Heróis", é simplesmente fabuloso e atemporal. Vale a pena reler!
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Aline 10/04/2015

Nessa obra de Graciliano Ramos vamos encontrar três obras, Histórias de Alexandre, A Terra dos Meninos Pelados e Pequena História da República.
Alexandre era um contador de histórias quase que impossíveis. Tem sempre em sua casa amigos e parentes que ouvem e gostam de suas suposta histórias vividas por ele.
Ele é um homem muito simples casado com Cesária sua companheira da vida e de suas histórias onde a mesma que trata de confirmar tudo que o marido conta.
Na história vemos outros personagens que esta sempre ouvindo as histórias de Alexandre são eles Libório que era um cantador de embolas, Mestre Gaudêncio que era um curandeiro, Das Dores que exerce o ofício de rezadeira e Firmino que era mendigo, cego e preto. O autor deixa bem claro de início que as histórias de Alexandre não são verdadeiras e sim histórias do folclore nordestino.
De inicio Alexandre conta a história de como perdeu um de seus olhos com mais uma história impossível de acreditar e como sempre Cesária confirmava tudo ao decorrer da história.
E assim vai se decorrendo toda a história, com Alexandre e seus contos vividos. Leia e descubra qual final se dar a essas tão aventuras de Alexandre.
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L.S.D 20/08/2014

Alexandre e Seus Causos
"Alexandre e Outro Heróis" é a junção de três livros do grande mestre Graciliano; Histórias do Alexandre, A Terra dos Meninos Pelados e Pequena História da República.
No finalzinho do livro, ainda tem toda uma avaliação literária das obras. Muito boa, por sinal.
Vamos por partes:

Histórias de Alexandre;
Contos do folclore nordestino. A melhor parte do livro, sem dúvida! Alexandre conta diversos causos, todos com uma peculiaridade... Uma mentira deslavada. É tudo levado ao extremo, como o caso do olho, da guariba, do bode gigantesco, da cachorrinha Moqueca, dos papagaios. Todos seus contos os fazem rir, pela leveza da coisa, pela maestria da narrativa. As vezes começa Cesária, e outras por Alexandre, e daí vem preto cego Firmino com as perguntas, e Alexandre bota mestre Gaudêncio curandeiro na parada para "firmar" a coisa, já que Gaudêncio é bicho sabido. E novamente, menciono a narrativa! Amei! Okay, sou um fã incondicional de Graciliano, mas realmente ele se supera em cada livro. Nesse a narrativa é leve, nem um pouco maçante. Pelo contrário! É possível ler essa parte por horas e horas sem se cansar. Você até mesmo fica sonhando com os causos, de tão bons que são. Pegarei este livros mais algumas vezes, provavelmente, para reler e sonhar novamente, de tão mágico que foi. Quero uma cachorrinha chamada Moqueca, por sinal, hehe.

A Terra dos Meninos Pelados;
É um conto infantil sobre um garoto, chamado Raimundo, que tem a cabeça pelada e olho direito azul, e o esquerdo preto. Raimundo é comumente caçoado pelos meninos de sua região. Ele viaja para uma terra onde todos são iguais. Ou não, depende do teu ponto de vista. Sim, todos os meninos e meninas tem a cabeça pelada e um olho preto e outro azul. Tem uma aranha que faz as roupas, troncos falantes e um rio que se abre e fecha para passagem. Um mundo perfeito!
O conto é bem curto, simples e a leitura flui bem. Narrativa perfeita! Não foi um dos meus favoritos, mas não foi nem um pouco ruim. Pelo contrário! Gostei muito. Apesar de tudo ser tão psicodélico, haha! Mas ainda assim, tem uma crítica social bem exposta!

Quanto a Pequena História da República, eu pulei por ser realmente maçante e não me interessar muito pela história da república no momento. Talvez algum dia eu o leia, mas até então, tive de dar a recusa. Mas quem sabe algum dia desses eu não leio.
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Pato Donald 03/04/2014

Alexandre e outros heróis
O livro traz histórias fictícias pertencentes ao folclore nordestino, contadas pelo personagem Alexandre, um velho vaqueiro e caçador, um grande contador de histórias, histórias que atraiam os moradores da vizinhança à ouvi-lo, histórias que o povo do interior adora contar, que todos sabem que é lenda, e ainda assim não se cansam de ouvir.

Alem das histórias de Alexandre, o livro tráz também mais dois textos; o primeiro é uma narrativa escrita para concorrer ao prêmio de literatura infantil do ministério da educação. Conta a história de um menino que era diferente dos outros, não tinha cabelos e tinha um olho azul e outro preto, vivia sozinho, e era zombado pelos demais garotos. Então ele entra em um mundo de imaginação, onde encontra um lugar em que todos os meninos são iguais à ele, todos sem cabelos e com um olho azul e outro preto, que vivem em um lugar completamente diferente do mundo real. Ali ele faz muitos amigos e descobre que lá também há meninos, de alguma forma, diferente dos demais.

O último texto, também escrito para concorrer à um prêmio literário, traz um resumo do Brasil republicano desde sua proclamação até os anos 30, citando governo por governo, com breves comentários sobre os principais acontecimentos.

site: http://dicasdeboaleitura.blogspot.com.br/2014/03/alexandre-e-outros-herois.html
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