Livro do Desassossego

Livro do Desassossego Fernando Pessoa
Richard Zenith




Resenhas - Livro do Desassossego


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Evy 20/01/2011

Os mais lindos fragmentos...
Fragmento 1: "O coração, se pudesse pensar, pararia".

Livro do Desassossego é uma coletânea de textos espalhados, folhas soltas que foram unidas em uma obra integral simplesmente FENOMENAL. Com certeza uma das minhas favoritas de Fernando Pessoa. São fragmentos de uma sensibilidade sem igual que só o poeta poderia mesmo ter dado vazão em belíssimas palavras. Os mais lindos fragmentos que já li. Livro de cabeceira para ler e reler infinitamente.
JOAOEMDEPONPOSI 24/04/2013minha estante
QUE BOM LER ESTES ELOGIOS AO LIVRO DO DESASSOSSEGO FEITOS POR UMA JOVEM...O MUNDO AINDA TEM UM RESTINHO DE ESPERANÇA PORQUE ALGUÉM CONSEGUIU ENXERGAR QUE ESSE É O MELHOR LIVRO QUE JA FOI ESCRITO EM LINGUA PORTUGUESA.PENA QUE O RESTO DA JUVENTUDE NEM SAIBA QUE O LIVRO EXISTE.


Ana.Moura 02/09/2020minha estante
Quero tanto ler esse livro, estou esperando um tempinho pra começar.




Lista de Livros 22/12/2013

Lista de Livros: Livro do Desasossego, de Fernando Pessoa
“Não se pode comer um bolo sem o perder.”
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“Só uma alma satânica poderia ter inventado a ideia de inferno.”
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“O caçador de leões não tem aventura para além do terceiro leão.”
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site: https://listadelivros-doney.blogspot.com.br/2009/10/livro-do-desasossego-fernando-pessoa.html
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Vênus_Alice 15/04/2022

O livro da monotonia
É um livro em vários mini relatos, que vão descrevendo como ele vê, se sente, suas reflexões e rotinas. Todas elas sobre acontecimentos do cotidiano, trazendo críticas e contribuições.
Se passa numa época que retrata aspectos sócio-históricos e culturais caracterizados de meado de 1910.
Ele traz reflexões que cabem aos dias dr hoje e do modo como vivemos e como nos vendendo, levando uma vida falsa.

O livro tem uma escrita linda, mas é cansativa, os relatos também são desanimados e depressivos, como o título convida, mas isso se torna a leitura menos fluído e cansativa.
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3.0.3 15/01/2024

Um incêndio na caverna da alma
“Nós nunca nos realizamos. Somos dois abismos – um poço fitando o Céu.”

O Livro do desassossego (1982), de Bernardo Soares, que é tido como um “semi-heterônimo” de Fernando Pessoa (1988-1935), dita um andamento íntimo que jamais descansa, pois a obra trata das inquietudes do sujeito dentro do espaço-tempo que frequenta. Embora os temas abordados na obra se assemelhem a um diário, o livro – que reúne aproximadamente quinhentos trechos em prosa e que foi publicado mais ou menos cinco décadas após a morte de Pessoa – é o que mais se parece com um romance.

Trabalhando como auxiliar de guarda-livros em Lisboa, Bernardo Soares produz uma narrativa onde – pode-se dizer – não há fatos, sequências lógicas e noção temporal clara. Desilusão, melancolia e tédio são os tons que prevalecem na obra, que transita entre a dimensão do mundo concreto que é vivido na rua dos Douradores à dimensão do mundo abstrato que é sonhado na folha de papel. Assim, entre o múltiplo e o uno, Bernardo Soares empunha sua caneta para explorar as ideias do que é irreal e real, do tudo e do nada.

O Livro do desassossego é uma antologia de reflexões profundas sobre a vida e seus desdobramentos. Nele, há diversas passagens que colocarão em xeque as nossas condutas e a nossa visão de mundo. A inquietação que o meio social e suas opiniões suscitam, a singularidade de Bernardo Soares contra a pluralidade do que o rodeia, as mudanças e os movimentos literários e políticos portugueses, a inquietação das palavras – entre outros aspectos fundamentais – são alguns temas abordados e que, certamente, também nos despertam profunda inquietação.

“Vivo de impressões que me não pertencem, perdulário de renúncias, outro no modo como sou eu.”

É uma obra que reúne tudo o que pertence a todos ao abrir caminho na densa floresta de si. Sonhando, mas sonhando com o intelecto, Bernardo Soares avança contra as estruturas do próprio corpo para flexionar sensações e pensamentos tão comuns a todos, ou seja, sublime arte, que se escora no mais escuro de nós, no mais complexo, dentro da neblina oscilante, o particular transformado em universal. Aqui, tudo testemunha tudo, e todo o testemunho se apresenta para tirar dessa banalidade da vida a transcendência que pulsa no mais íntimo do humano. Compreende-se que é uma obra basilar onde tudo se encontra e nada se perde (ou nada se encontra e tudo se perde), onde se busca no espaço a metafísica da vida.

Cintila a cada palavra e em todo o fragmento a astúcia daquele que durante toda a vida atentou a si e às circunstâncias do mundo. Embora julgue o homem de ação e o de sonho, Bernardo Soares sustenta uma vontade velada de se equiparar a eles, pois a aflição de não saber como é a real aparência da vida é gatilho de profundo desassossego. Os traços existencialistas ao longo dos fragmentos são bem perceptíveis, fazendo com que a obra também possa ser lida como um tratado de filosofia.

O Livro do desassossego provoca uma constante inquietação física. A angústia se materializa num asco que transborda pelos campos da sensação, do corpo e do intelecto para revelar a cada trecho os múltiplos lados do ser humano e dimensionar a busca do sujeito pela compreensão de si e da vida. Para isso, a obra explora sentimentos de isolamento, inquietude, abstração e alheamento, operando em uma frequência de intensa introspecção.

“Repudiei sempre que me compreendessem. Ser compreendido é prostituir-se. Prefiro ser tomado a sério como o que não sou, ignorado humanamente, com decência e naturalidade.”

Ao pensar os aspectos incompreensíveis da vida num estilo de escrita tão fragmentário e único, notamos que a precisão linguística de Fernando Pessoa é tão assombrosa que é capaz de transformar a sua prosa em poesia. Minerador de gemas, a sua astúcia é a de um genuíno alquimista da palavra – e o Livro do desassossego revela isso com contundência, transformando-se em uma referência da literatura mundial. Grandeza transformada em princípio, incorporada de todos em si, Pessoa é um arquiteto de labirintos, traçando a quantidade de mistérios que em sua época desperta o espírito universal de todas as épocas – linguagem do espírito para o espírito, sintetizando matizes, sons, ecos, fragrâncias, pensamentos e sensações que puxam sensações e se multiplicam. Fernando Pessoa é, de fato, o gatuno do fogo.

É um livro que nos marca de forma tão singular que levamos a sua filosofia e a sua literatura para a vida. Mas cabe ressaltar que a profundidade dos pensamentos de Pessoa demanda o amadurecimento do leitor, que certamente precisará enfrentar a obra diversas vezes, pois uma única leitura é insuficiente. Não compreendemos o que fazemos de nós. Transformamo-nos em nossas sensações à medida que sentimos profundamente. Se intuímos que aquele que pensa de forma racional não é um ser liberto, mas um ser que habita outro tipo de prisão, o Livro do desassossego faz desabar as estruturas que sustentam a nossa vida.

Na verdade, o desassossego, que oscila de uma leitura para a outra, de um tempo para o outro, é tão imenso e suficiente que sem ele o mundo não seria o mesmo. É um desassossego complexo e profundo. O motivo real disso tudo permanece incompreensível: a leitura nos desassossega e incendeia. E esse é com precisão o sentido das chamas. Não seremos mais os mesmos ao ressurgirmos do outro lado daquilo que nos incendeia. Na verdade, quando isso acontecer, ainda desconfiaremos. Certamente será complexo compreender como sobrevivemos às chamas ao transpô-la.

Viver é desassossegante. Nota-se nos trechos da obra que Bernardo Soares foi um observador ativo dos movimentos humanos. Navegador da palavra. Burilador da vida. Ele abre veredas para que vivamos além de nossos pensamentos, além de nossas sensações e, sobretudo, além de nós mesmos, visto que é capaz de revelar as zonas mais incógnitas de nós, com consciência ímpar. Lentamente, até perceber que se viveu todo um ciclo existencial em algumas páginas, assim devemos ler o Livro do desassossego. Com a sua sublime linguagem, faltam-nos palavras para dimensionar a potência dessa obra.

“Como um espetáculo na bruma aprendi nos sonhos a coroar de imagens as caras do quotidiano, a dizer o comum com estranheza, o simples com derivação, a dourar, com um sol de artifício, os recantos e os móveis mortos e a dar música, como para me embalar, quando as escrevo, às frases fluidas da minha fixação.”
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@cacaleitura 15/10/2020

Nos tira da zona de conforto
e? livro que sintetiza valores morais e conhecimentos. Um livro extremamente questionador em que a cada fragmento nos tira de nossa zona de conforto.
Pra mim, essa é a obra mais brilhante do Pessoa!
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Cinara... 21/09/2021

"Desejei sempre agradar. Doeu-me sempre que me fossem indiferentes. Órfão da Fortuna, tenho, como todos os órfãos, a necessidade de ser o objeto da afeição de alguém. Passei sempre fome da realização dessa necessidade. Tanto me adaptei a essa fome inevitável que, por vezes, nem sei se sinto a necessidade de comer.
Com isso ou sem isso a vida dói-me."


O assustador é quando você lê o livro do desassossego e se identifica com tudo! Medo!!!
Parece que rasgaram minha alma e leram tudo o que estava lá!
Se tornou com certeza um dos meus favoritos da vida!
Achei até um trecho que o Bartleby um dos meus personagens da literatura favoritos de Melville iria amar!...
" - Adia tudo. Nunca se deve fazer hoje o que se pode deixar de fazer também amanhã. Nem mesmo é necessário que se faça qualquer coisa, amanhã ou hoje.
- Nunca pense no que vais fazer. Não o faças."
Incrivelmente incrível!
Amei e não farei nada! ??
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Marcio Claver 29/03/2021

Livro do Desassossego
O Livro do Desassossego é considerada uma das mais belas obras do poeta português Fernando Pessoa, nela aparece o heterônimo de Bernardo Soares, um ajudante de guarda-livros que vive em Lisboa.
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isadorasx 27/03/2021

O livro não poderia ter um nome melhor; desassossego foi exatamente o que eu senti me forçando a ler 368 páginas do Bernardo Soares, semi-heterônimo de Fernando Pessoa, escrevendo sem parar em seu diário sobre como a vida é inferior aos sonhos e um tédio infinito e uma angústia eterna. Não tem mais o que falar, a leitura é somente isso. Possui fragmentos lindos, extremamente tocantes, porém depois de determinado momento parece que você está simplesmente lendo as mesmas coisas repetidas vezes, apenas escritas com outras palavras.
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KKbarros82 20/10/2021

"Deus sou eu"
Ler Fernando Pessoa é uma experiência ímpar. Meu primeiro contato com autor, apesar de amar poesia, não foi pelos versos, mas sim por essa obra tão enigmática.

O "Livro do Desassossego" trás a prosa de Fernando Pessoa ao mundo. Prosa essa pouco conhecida, mas de um domínio grandioso. Sua escrita é de um verdadeiro artista das palavras. O seu domínio ao escrever e da própria língua portuguesa faz da sua escrita em prosa, pura poesia.

Nos seus Desassossego, Pessoa transita do real ou irreal. Do singular a dualidade. Seus temas vão da sua visão da rua dos Douradores à sua noção de mundo sonhado. Tristeza, tédio e desilusão com a vida também são temas recorrentes e marcantes do seu livro.

Mas o tédio e o nojo que a vida trazia ao autor encanta e trás incômodo ao ler. Tristeza é indiferença com a realidade e o mundo faz de Fernando Pessoa uma pessoa melancólico, ou melhor triste como o próprio escritor enfatizou:"Eu não sou pessimista, sou triste".

Pessoa era um argonauta da vida. Um espectador passivo e isso é bem perceptível em seu Desassossego com a existência humana. Existir era incômodo.

Não há mais descrição possível sobre seu livro que seja satisfatória com a requintada escrita desse autor português. Sua leitura deve ser degustada com parcimônia. Devagar até chegar ao ponto onde o leitor perceberá ao folhear que viveu "a vida inteira" em algumas páginas.
re.aforiori 23/10/2021minha estante
Maravilha ver Pessoa sendo merecidamente enaltecido!
Este que, entre todos os poetas, é meu poeta favorito!

???




Déa Paulino 31/03/2009

Mais que um livro sobre as angústias, dúvidas e incertezas que permeiam nossa existência, o Livro do Desassossego é um livro sobre a beleza. Não só pelo óbvio, porque torna, através das palavras, incrivelmente belas a dores do viver; mas também porque sugere, em toda a sua rica prosa poética, novas imagens e sentimentos, novos direcionamentos, mais generosos, para o olhar desesperançado que inevitavelmente parte - ou partirá, um dia - de cada um de nós.

Como todos disseram, é um livro pra reler sempre e para sempre.
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Davi Teixeira 24/02/2023

Magnífico!
Levei quatro meses para terminar o livro, sinto que não poderia lê-lo em menos tempo e de forma corrida, isso porque existem fragmentos que simplesmente não me deixava avançar para o próximo, eram fortes demais para mim e demandava muita reflexão e algumas vezes releitura. Como o próprio Pessoa define, o livro é predominantemente composto por inquietação e incerteza, seus momentos de mais produtividade em relação ao mesmo, eram em dias de profunda depressão e calma. Talvez por ter momentos assim, é que eu tenha amado tanto o livro e me identificado bastante com a maioria dos fragmentos. Já é um dos meus livros favoritos da vida e com certeza irei revisitá-lo sempre que puder, já que sempre deixamos uma ou outra mensagem passar. Para mim, definitivamente virou um livro de cabeceira.
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Tamara Vaz 21/10/2020

O melhor livro de fragmentos
Eu li esse livro em e-book mas necessito dele físico, é um livro maravilhoso, cheio de sentimentos e que dá vontade de marcar todinho, amei muito.
Alê | @alexandrejjr 21/10/2020minha estante
Incrível como eu não vejo as pessoas falando negativamente desse livro. Bom saber, pretendo ler ainda neste ano.


Tamara Vaz 16/11/2020minha estante
É maravilhoso @alexandrejjr, não vai te arrepender.




Thaisliz 03/06/2020

O desassossego do eu
O livro de Fernando pessoa é extremamente filosófico. Sua busca pela compreensão do existencialismo é bem evidenciada na leitura. A agonia gerada do não saber qual a verdadeira face do existir é motivo de muita inquietude ao autor. Possui um forte senso de julgamento do homem comum e do homem místico, mas ao mesmo tempo há um certo desejo oculto em se assemelhar a eles. Em suma, esse é um livro para mergulhar na sua profundeza literária e filosófica, e uma só leitura não será suficiente para compreender toda sua essência e magnitude. Essas são algumas das pequenas sensações que o livro gerou em mim, e reconheço que são apenas leves ondulações no mar revolto que esse livro é capaz de gerar.
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Evy 15/06/2021

Fragmento 1: "O coração, se pudesse pensar, pararia".

Livro do Desassossego é uma coletânea de textos espalhados, folhas soltas que foram unidas em uma obra integral simplesmente FENOMENAL. Com certeza uma das minhas favoritas de Fernando Pessoa. São fragmentos de uma sensibilidade sem igual que só o poeta poderia mesmo ter dado vazão em belíssimas palavras. Os mais lindos fragmentos que já li. Livro de cabeceira para ler e reler infinitamente.

O que retratam? A vida e a condição humana. São confissões e sensações expostas em cada palavra dos mais de 500 fragmentos do próprio Pessoa e de seu heterônimo Bernardo Soares, um simples ajudante de guarda-livros na cidade de Lisboa. Nestes fragmentos somos levados a uma viagem no interior dos pensamentos e sentimentos humanos de forma poética e extremamente reflexiva.

Impossível não marcar quase todo o livro e não se encontrar em muitos desses fragmentos que falem de mim, de nós, da vida. E eu poderia continuar tecendo milhões de elogios e falando sobre essa obra, mas deixo a cargo do próprio Pessoa:

Fragmento 12: "Se escrevo o que sinto é porque assim diminuo a febre de sentir. O que confesso não tem importância, pois nada tem importância. Faço paisagens com o que sinto {…} De resto, com que posso contar comigo? Uma acuidade horrível das sensações, e a compreensão profunda de estar sentindo…Uma inteligência aguda para me destruir, e um poder de sonho sôfrego de me entreter…”

Fragmento 135: "Dormir! Adormecer! Sossegar! Ser uma consciência abstracta de respirar sossegadamente, sem mundo, sem astros, sem alma ─ mar morto de emoção reflectindo uma ausência de estrelas!”

Fragmento 224: "...esse episódio da imaginação a que chamamos realidade”

Fragmento 114: "Eu próprio não sei se este eu, que vos exponho, por estas coleantes páginas fora, realmente existe ou é apenas um conceito estético e falso que fiz de mim próprio".

Resta-me recomendar fortemente a leitura!
_cxmlly 29/09/2023minha estante
Olá, vc está vendendo ou trocando?




Coolerman 29/12/2010

Livro eterno de cabeceira, para ser saboreado e degustado com calma, sem a mínima pressa de terminá-lo. Do tipo que você não escolhe o momento certo para lê-lo; parece que ele te escolhe.
JOAOEMDEPONPOSI 24/04/2013minha estante
JOAOEMDEPONPOSI 24/04/2013minha estante
QUE BOM LER ESTES ELOGIOS AO LIVRO DO DESASSOSSEGO FEITOS POR UMA JOVEM...O MUNDO AINDA TEM UM RESTINHO DE ESPERANÇA PORQUE ALGUÉM CONSEGUIU ENXERGAR QUE ESSE É O MELHOR LIVRO QUE JA FOI ESCRITO EM LINGUA PORTUGUESA.PENA QUE O RESTO DA JUVENTUDE NEM SAIBA QUE O LIVRO EXISTE.
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