Horror Noire: A Representação Negra no Cinema de Terror

Horror Noire: A Representação Negra no Cinema de Terror Robin R. Means Coleman




Resenhas - Horror Noire: A Representação Negra no Cinema de Terror


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Queria Estar Lendo 12/11/2019

Resenha: Horror Noire
Horror Noire começou como uma pesquisa acadêmica da Dra. Robin R. Means Coleman e acabou dando origem a um livro e um documentário que explora a representação negra no cinema de terror desde o seu nascimento, no fim do século XIX até os anos 2000. O livro foi publicado no Brasil pela editora DarkSide Books - que nos cedeu um exemplar para a resenha.

Assim que a DarkSide Books anunciou Horror Noire eu fiquei louca para ler. Gosto muito de filmes de terror e analisar a representação das minorias em todas as mídias é algo que dou muito valor - é importante compreender o passado para que possamos mudar o futuro, certo?

No começo fiquei um pouco apreensiva, com medo de estar um pouco enferrujada e me embananar na narrativa. Pensei que, por ter começado como uma pesquisa acadêmica, eu teria alguma dificuldade para embalar a leitura.

Mas não foi nada disso. A narrativa é muito fácil e Dra. Robin R. Means Coleman compôs seus argumentos e análises de forma muito clara e bem definida. Ela nos deu a base e o contexto para cada um deles e guiou-nos por todo o caminho com muita paciência.

O livro é dividido em décadas, e cada capítulo analise os filmes de terror que saíram naqueles anos e como retrataram os negros na tela. De expressões racistas com o uso de Black Face e a criação e fortalecimento do negro selvagem como um perigo a branquitude, até os filmes influenciados pelo movimento dos direitos civis, que buscavam o empoderamento negro, Horror Noire traça um perfil do espaço relegado aos negros no cinema de terror.

E foi uma leitura para lá de interessante. É muito comum escutar que o "politicamente correto" "estraga" o entretenimento. No entanto, em Horror Noire, é fácil perceber como o entretenimento foi (e ainda é) um força poderosa que pode tanto manter e apoiar opressões, como libertar.

Ao explicar o nascimento da representação negra no cinema, Robin R. Means Coleman mostra como os estereótipos pregados não eram exclusivos do nicho terror e como persistiram mesmo em décadas onde movimentos pelos direitos civis eram fortes - e até mesmo após o fim da segregação racial. Uma época em que, tecnicamente, esperava-se uma revolução na forma de tratar raça em todos os meios e círculos.

Dos mais persistentes, podemos ver o negro como alívio cômico, extremamente medroso e crédulo, como um serviçal leal ao protagonista branco e, ainda, com sua representação sujeita ao blackface - que hoje em dia se esconder por detrás de uma ideia de "homenagem", ignorando a origem racista da prática.

Horror Noire também nos apresenta narrativas completamente negras, em especial durante os anos 70, que buscavam empoderar negros e criar representações positivas - mas que nem sempre estavam livres de problemas, especialmente no que se referia a representação negra feminina, por exemplo.

Obras que buscavam eliminar a representação do homem negro como uma ameaça aos brancos - em especial as mulheres brancas - e a ideia do negro selvagem. Mas que, em contrapartida, criaram ideias tóxicas a cerca da masculinidade negras.

No entanto, um dos pontos que mais me chamou a atenção foi perceber que pouquíssimos filmes conseguiram colocar pessoas negras como personagens bem desenvolvidos e interessantes, onde a cor de sua pele não os resignava automaticamente a um minúsculo papel secundário, servo leal medroso ou vítima número um.

Uma dificuldade ainda maior com a chegada dos blockbusters, que acabaram com os cinemas de bairro e minaram as produções independentes - onde grande parte das obras completamente negras eram produzidas. E isso levando em consideração cem anos de filmes de terror.

O que só prova a necessidade de, cada vez mais, apoiar artistas que produzam obras que quebrem estereótipos, invertam papéis e busquem respeito para comunidades marginalizadas por séculos.

Horror Noire: a representação negra no cinema de terror foi, definitivamente, uma das minhas melhores leituras do ano e vou recomendar para todo mundo! Independente de como você se sente em relação ao cinema de terror (ou cinema no geral) é um baita exercício para o pensamento crítico e o impacto do entretenimento no sistema social e na nossa formação pessoal.

site: http://www.queriaestarlendo.com.br/2019/11/resenha-horror-noire-representacao.html
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Jean Silva 06/03/2023

Essa obra é um estudo acadêmico sobre a representação negra nos filmes de terror ao longo dos anos, passando por muitas décadas e por várias produções diferentes, esse livro é sensacional.
Terror/horror é um gênero que me atrai bastante, seja em livros ou em filmes, então, Horror Noire foi a junção perfeita, pois além de me proporcionar algumas recomendações de filmes de terror, o livro ainda faz um debate muito impactante a respeito da representação negra em diversos filmes do gênero.
É muito impactante e revelador o que é debatido nesse livro, ele carrega perspectivas
interessantes para analisar algumas produções. Acho muito importante a discussão que é realizada nesse livro, pois deixa claro o quanto filmes podem ser influenciados mas também influenciar o contexto social e seus paradigmas. É notável o quanto produções audiovisuais foram usadas para ditar costumes, ou apenas continuar propagando o ideal de superioridade racial.
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Thainá - @osonharliterario 27/06/2022

A Representação Negra no Cinema de Terror
Horror Noire é um livro de não-ficção que nos ambienta desde o fim do século XIX até os anos 2000 ao longo de uma narrativa que explora a representação negra, a falta dela e até mesmo a forma indevida de sua utilização nos filmes de terror.

Separado por décadas, o livro nos mostra os filmes mais impactantes e importantes para o gênero e seus subgêneros, de acordo com a época em que fizeram sucesso. Aqui temos uma escrita e pesquisa poderosas que nos transportam para dentro daquelas palavras de maneira forte e visceral, tanto para dentro da produção e história por trás de cada filme como também para dentro da própria década, de seus problemas e dificuldades e de como a sociedade se portava.

Com isso, Horror Noire escancara as problemáticas, os estereótipos e os preconceitos de filmes desconhecidos por alguns, mas também de famosos e queridinhos do público. Há a atenção pela falta de atores negros nos filmes, a inserção do problemático black face e como os movimentos raciais influenciaram os filmes negros de terror.

O livro é repleto de aprendizado, conhecimento e informação. Eu fiquei cada vez mais ávida para saber mais, para conhecer mais filmes e para entender melhor cada problemática apresentada ali.

O único ponto que não me agradou (e me travou logo no início da leitura) foi a quantidade de introduções desnecessárias e cansativas. Porém, depois que isso passou e eu comecei a adentrar em cada década, a leitura fluiu muito bem e me deixou ansiosa para sempre querer ir para o próximo capítulo.

Horror Noire é um livro completo que nos abre os olhos para detalhes que devemos prestar atenção e que devemos lutar para mudar; é uma obra de cunho importantíssimo e essencial para todos os fãs de terror, principalmente para aqueles que, assim como eu, tem uma paixão pelo gênero que transcende as telas e as histórias, mas que também perpassa pela criação e seus criadores.

É sempre importante nos questionarmos: será que atualmente a representatividade negra no cinema de terror é mais respeitável e adequada? E, além disso, é mais presente?

Resenha completa no blog Sonhando Através de Palavras.

site: https://sonhandoatravesdepalavras.com.br/2022/06/27/resenha-horror-noire-a-representacao-negra-no-cinema-de-terror-robin-r-means-coleman/
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Rodrigo 26/03/2021

Necessário
A história do cinema de terror, com filmes de terror "com negros" ou em "filmes negros" de terror. Uma excelente pesquisa que deve ser lida e divulgada para todos.
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jujamaia 24/05/2021

Horror Noire é um livro interessantíssimo, mesmo se você não tem muito contato com o gênero de terror. É essencial perceber como o racismo na industria cinematográfica ajudou a reforçar e criar esteriótipos desde seu início, demonizando ainda religiões de matrizes africanas ? no caso dos Estados Unidos, o voodoo. Inclusive, muitos desses papéis ainda são vistos na televisão ou no cinema, como os de negros que tem como única intenção narrativa o auto sacrifício ou aqueles que servem só para ser amigos do personagem principal branco.

A autora separa os capítulos por décadas, mostrando filmes que se destacaram na época, tanto positivamente como negativamente. E também faz a distinção entre filmes negros de terror e filmes de terror "com negros", que eu achei muito interessante.

A linguagem do livro é acadêmica e pode ser um pouco demorado de ler ? ainda mais para mim, que sou distraída e tive que reler alguns parágrafos várias vezes. Mas, mesmo que demore, a leitura no final vale a pena. Sinto que o livro me agregou muito conhecimento e fico feliz por ter tirado um tempinho para ler.
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Fabio.Chagas 11/07/2021

Até aqui minha melhor leitura de 2021 (impecavel) recomendo.
O livro é dividido em décadas, e cada capítulo analise os filmes de terror que saíram naqueles anos e como retrataram os negros na tela. De expressões racistas com o uso de Black Face e a criação e fortalecimento do negro selvagem como um perigo a branquitude, até os filmes influenciados pelo movimento dos direitos civis, que buscavam o empoderamento negro, Horror Noire traça um perfil do espaço relegado aos negros no cinema de terror.

E foi uma leitura para lá de interessante. É muito comum escutar que o "politicamente correto" "estraga" o entretenimento. No entanto, em Horror Noire, é fácil perceber como o entretenimento foi (e ainda é) um força poderosa que pode tanto manter e apoiar opressões, como libertar.

Ao explicar o nascimento da representação negra no cinema, Robin R. Means Coleman mostra como os estereótipos pregados não eram exclusivos do nicho terror e como persistiram mesmo em décadas onde movimentos pelos direitos civis eram fortes - e até mesmo após o fim da segregação racial. Uma época em que, tecnicamente, esperava-se uma revolução na forma de tratar raça em todos os meios e círculos

Dos mais persistentes, podemos ver o negro como alívio cômico, extremamente medroso e crédulo, como um serviçal leal ao protagonista branco e, ainda, com sua representação sujeita ao blackface - que hoje em dia se esconder por detrás de uma ideia de "homenagem", ignorando a origem racista da prática.

Horror Noire também nos apresenta narrativas completamente negras, em especial durante os anos 70, que buscavam empoderar negros e criar representações positivas - mas que nem sempre estavam livres de problemas, especialmente no que se referia a representação negra feminina, por exemplo.

Obras que buscavam eliminar a representação do homem negro como uma ameaça aos brancos - em especial as mulheres brancas - e a ideia do negro selvagem. Mas que, em contrapartida, criaram ideias tóxicas a cerca da masculinidade negras.

No entanto, um dos pontos que mais me chamou a atenção foi perceber que pouquíssimos filmes conseguiram colocar pessoas negras como personagens bem desenvolvidos e interessantes, onde a cor de sua pele não os resignava automaticamente a um minúsculo papel secundário, servo leal medroso ou vítima número um.

Uma dificuldade ainda maior com a chegada dos blockbusters, que acabaram com os cinemas de bairro e minaram as produções independentes - onde grande parte das obras completamente negras eram produzidas. E isso levando em consideração cem anos de filmes de terror.

O que só prova a necessidade de, cada vez mais, apoiar artistas que produzam obras que quebrem estereótipos, invertam papéis e busquem respeito para comunidades marginalizadas por séculos.


Horror Noire: a representação negra no cinema de terror foi, definitivamente, uma das minhas melhores leituras do ano e vou recomendar para todo mundo! Independente de como você se sente em relação ao cinema de terror (ou cinema no geral) é um baita exercício para o pensamento crítico e o impacto do entretenimento no sistema social e na nossa formação pessoal.
Luciene.Faria 13/08/2021minha estante
Que resenha bacana! Eu vou fazer um post desse livro hoje e vou recomendar que o pessoal venha aqui ler aqui a sua resenha. Eu ainda não li.




Thiago 13/03/2022

Escuridão nunca mais
O que a autora faz neste livro é um importante levantamento do cinema com/para negros desde a invenção dos aparatos cinematográficos ? ou, mais precisamente, da ausência da raça por décadas. Coleman destaca títulos de representações absurdas; outros, a frente do seu tempo, inserindo pontos de teorias do cinema quando convém.
Ainda assim, não é exatamente uma tese com análises fílmicas plano a plano, o que poderia ser um caminho mais interessante notar, ilustradamente, como se dá o enquadramento do elenco negro nas narrativas enumeradas. O formato ?sinopse comentada? acaba se tornando uma leitura cansativa em muitas partes.
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Thalita153 06/01/2022

Por que o preto sempre morre primeiro no filme de terror ?
Jamais irei me esquecer das mãos do meu amigo me cutucando na sala escura do cinema pouco antes do filme começar.

Sua voz ainda que abafada se fez presente no meu ouvido quando sussurrou :

"Tenho certeza que o preto vai morrer primeiro"

Nossas gargalhadas preencheram a sala escura enquanto nossos cérebros tentavam entender....

Por que o preto sempre morre primeiro no filme de terror ?

Horror noire consegue com extrema habilidade responder essa pergunta e ainda acrescenta dúvidas que provavelmente você nunca parou para pensar.

Os horrores encenados em filmes "pretos" retratam coisas do nosso dia dia !

Nossos "Bichos papões" são reais bem diferentes de Jason, Freddy e Chucky
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Inacio.Netto 14/02/2022

Perfeito
Eu tinha visto o documentário antes de ler o livro e assistindo o documentário eu senti falta de vários detalhes e/ou informações que o livro me contemplou. Exatamente completo, rico em detalhes, com depoimentos, dados, estudos, contexto da época, um deleite. Tem uns momentos em que a leitura é arrastada, com muitos termos difíceis de se compreender e atrasam a leitura, mas só essa crítica. A edição da Darkside é belíssima, a diagramação, cor da página, é lindo de ler, estimulante e fica ótimo na estante.
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Marceloptera 12/12/2023

Perfeito!
Olha, há tempos um livro não mexe tanto comigo. Esse livro caiu como uma luva no meu gosto, pois ele aborda dois assuntos que eu amo: terror e temática racial. Com uma pesquisa muito bem feita sobre o cinema norte americano, esse livro traz uma verdadeira linha do tempo (desde os filmes antes da década de 30, início do cinema) sobre a presença e representação dos negros nos filmes de terror e filmes relacionados. É realmente uma experiência muito interessante e reveladora (e revoltante em alguns momentos) ver como a fomos retratados. Muitos dos estereótipos racistas que foram estabelecidos na humanidade, tiveram uma difusão ou origem em filmes de terror. O livro faz uma leitura até os anos 90 e início dos anos 2000. Super recomendo o livro e além dele, recomendo também o filme de documenrário que foi feito com base no livro e recebe o mesmo nome, Horror Noire.
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Vinicius 26/07/2020

Horror Noire
HORROR NOIRE- A REPRESENTAÇÃO NEGRA NO CINEMA DE TERROR.

"Nossos nomes serão escritos em milhares de paredes. Venha comigo e torne-se imortal". CANDYMAN

Publicado pela editora @darksidebooks e escrito por Robin R. Means Coleman, "Horror Noire" é resultado de um extenso trabalho acadêmico, onde a autora mapeia de forma brilhante e coesa a representação do negro nos filmes de terror (desde antes de 1930 até os dias atuais).

Sempre representados como seres bestiais ou como uma salvação para o protagonista branco, os personagens negros (que muitas vezes eram representados por brancos que faziam blackface), só tiveram esperança com a estreia de "A Noite dos Mortos Vivos", em 1968 (mas essa esperança logo cairia por terra).

Separando por décadas, Robin nos apresenta a negros que a todo momento são perseguidos pela polícia, que morrem sem nenhuma razão específica ou que nem sequer tem o seu nome creditado (parece que já vimos isso em outros gêneros também).

A autora apresenta de forma excepcional as variantes de um problema enfrentado por uma personagem negra e uma branca. Salientando que não importa quantas vezes você seja melhor, o seu destino nunca será bom se você não for a Final Girl dos filmes famosos (Halloween, A Morte do Demônio e tantos outros que o digam).

Fica evidente que o cinema tem papel fundamental na formação de valores de uma determinada época e mais uma vez, a darkside acerta ao publicar um livro que emociona e mostra representatividade (dessa vez não só aos fãs de terror). E, apesar de mostrar que demoramos muito para ocupar um lugar que era nosso por direito, a autora aponta que muito ainda tem que ser feito e deixa um aviso final: "estamos de volta"!!
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Rittes 18/10/2020

Um estudo necessário
Fantástico estudo da participação negra no cinema de terror! De King Kong ao controverso Cão Branco, passando por clássicos como Candyman e o Enigma do Outro Mundo, o livro é bastante instrutivo e muito bem construído. Recheado de informações, curiosidades e análises críticas elucidativas, mostra como o racismo se infiltra em todos os cantos e de todas as maneiras. Muito bom. Vale a pena.
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Leonardo Lemes 19/07/2022

HORROR NOIRE
Um texto monográfico sobre representatividade preta no cinema. Um percurso cronológico (que transcorre por três séculos) e atmosférico essencialmente acadêmico, mas com uma linguagem técnica bastante acessível e neutra. Com diversos tópicos abordados e argumentados com excelência, o livro trata o gênero terror ? e suas subclassificações ?, por um lado, como um propagador de pautas raciais pejorativas, que colaboraram com o preconceito e a criação dos esteriótipos do ser preto associado ao mal, ao selvagem, ao antagonismo, ao falso heroísmo, personagens femininas muito sexualizadas, lascivas e inclinadas à loucura, personagens de caráter parvo, não-inteligentes e facilmente descartáveis; mas por outro lado, a partir da segunda metade do século XX, o recurso midiático é visto como uma oportunidade e passa a ser um dos maiores movimentos de visibilidade e resistência, embora, ainda, a passos trôpegos. A obra é completamente referenciada, e abarca uma extensa lista de títulos cinematográficos, todos objetos de estudo. Horror Noire é um livro rico que valoriza seu conteúdo desde o título até a última referência; nele há uma crítica social ferrenha sobre as sensibilidades raciais, que a autora consegue tornar, de maneira consciente, autoexplicativa. "O horror tem algo a dizer sobre religião, ciência, estrangeiros, sexualidades, poder e controle, classe, papéis de gênero, origem do mal, sociedade ideal, democracia etc. Esses tópicos mudam completamente de figura quando são examinados sob a ótica da cultura negra."
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Rildery 18/08/2021

Necessário
é uma obra muito necessária para conhecer o lado racista do mundo do cinema. Nessa obra é retratado algumas curiosidades sobre os filmes de terror e como a figura do negro é retratada nesses filmes.
A edição da DarkSide é impecável.
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