Eu Sou o Último Judeu

Eu Sou o Último Judeu Chil Rajchman




Resenhas - Eu Sou o Último Judeu


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Christian Assunção 09/01/2016

152
Incrivelmente forte, mas necessário ser lido.
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miriam 29/04/2015

Autor,testemunha e sobrevivente
Em poucas páginas Chil Rajchman usa uma linguagem simples e direta para relatar os horrores vividos por ele e milhares de judeus durante os dez meses que passou em Treblinka,o maior e mais temível campo de extermínio da Segunda Guerra Mundial,até conseguir fugir quase milagrosamente,pois era praticamente impossível sair com vida de lá.A maioria dos judeus era exterminada assim que chegava e uma minoria submetida aos piores trabalhos,com escassez de comida e água.Muitos tinham a morte como libertação,tamanhas eram as humilhações.
mesmo com a epidemia de tifo e outras doenças infectocontagiosas assolando o campo,adoecer era proibido e quem necessitasse de socorro era assassinado impiedosamente pelos nazistas,muitas vezes na própria enfermaria quando tentava se recuperar.
No livro,o autor detalha as mortes que ocorriam diariamente diante dos seus olhos,acreditando que esse também seria o seu destino.
Parte dos trabalhadores era trocada diariamente e substituídas por outras do próprio comboio para que não se comunicassem,mas como os novatos eram inexperientes e mais lentos,os soldados mudaram de tática,optando pelos veteranos.Foi assim que Chil Rajchman e outros prisioneiros conseguiram se manter vivos e colocar em prática o plano de fuga.
"Eu sou o último judeu" é uma verdadeira lição de vida.Eu recomendo.
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Paola 23/08/2010

Resenha aqui:
http://uma-leitora.blogspot.com/2010/08/eu-sou-o-ultimo-judeu-treblinka.html

:)
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Vinicius 05/12/2010

Treblinka
Para aqueles que se interessam pelo assunto, recomendo. Aliás, mais que recomendo.

Tem a linha da narrativa do livro "Oito relatos sobre viver". Como o próprio nome já diz, oito relatos de sobreviventes do holocausto.

Entretanto em "Eu sou o último Judeu", a narrativa é mais dinâmica e os acontecimentos mais detalhados, o que torna o livro ao mesmo tempo triste mas interessante. São 146 páginas que você tranquilamente em uma tarde.

Até a leitura deste livro, não sabia que existia diferença entre Campo de concentração e campo de extermínio. Achava que só mudava a escrita, tratando-se do mesmo assunto. O autor (sobrevivente) narra sua experiência no campo de extermínio de Treblinka. Segundo relatos históricos, Auschwitz Birkenau foi o campo de concentração (que neste caso era tanto de concentração, ou seja, trabalhos forçados, quanto de extermínio) com o maior número de mortos. Todavia, Treblinka foi o mais mortífero. Os comboios (assim eram chamados os trens que chegavam abarrotados de judeus) chegavam ao campo, as pessoas separadas e aí começava o caminho da morte. Em duas horas após a chegada 99,9% dos judeus já estavam mortos. o,1% eram separados para trabalhos forçados.
E os comboios transportavam 10, 12, 15 mil pessoas.

Vale realmente a pena, ainda que se trate de um assunto extremamente triste...



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San... 29/12/2011

Um relato cru. Sem dados precisos relativos aos números, contando apenas com as lembranças do autor. As atrocidades vividas por esse sobrevivente e aquilo tudo que esteve à sua volta são contados de forma singela, sem floreios. Um registro dos fatos que marcaram sua estadia no campo de extermínio de Treblinka, bem como sua saída em fuga. Um livro forte, embora sejam poucas as páginas, o conteúdo é extremamente indigesto, revoltante.
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Canafístula 26/01/2012

Eu Sou o Último Judeu, de Chil Rajchman
Esse é um dos livros mais fortes que já li sobre Holocausto, juntamente com “Auschwitz – O Testemunho de um Médico” que também já foi resenhado aqui no blog.

Esse livro possui uma perspectiva diferente da que teve Miklos Nyiszli, o autor de “Auschwitz” porque aquele era um dos médicos auxiliares do campo, ele viu muitas atrocidades, mas não era um dos prisioneiros comuns que passaram por todas as provações e atrocidades que os carrascos nazistas impunham aos prisioneiros. Treblinka era um campo onde os métodos usados pelos nazistas eram bem piores do que em Auschwitz. Treblinka não era um campo de concentração como Auschwitz, Treblinka era um campo de extermínio onde as pessoas chegavam para morrer. Os poucos que eram selecionados para trabalhar sofriam atrocidades terríveis que são relatadas ao longo do livro.

O livro é bem fácil de ler e é relativamente curto (152 páginas), mas é praticamente impossível ler de uma vez só, pelo menos foi impossível para mim. O livro é tão pesado que eu tive que ir fazendo pausas durante a leitura, porque não consegui digerir o conteúdo de uma vez só, por ser demasiado forte. Uma noite eu até tentei ler todo de uma vez só, mas acabei adormecendo e tive um pesadelo onde eu era uma das prisioneiras do campo e eu mesma executava uma das tarefas impostas aos prisioneiros, que era extrair dentes de ouro da boca de cadáveres que saíam das câmaras de gás.

Eu estudo sobre Segunda Guerra Mundial e Holocausto desde os meus onze ou doze anos, não tenho muita certeza. A verdade é que poucos livros me chocaram tanto quanto esse. Sem dúvida, é bem impactante e deve ser lido por todos, sem sombra da dúvida. É narrado sem rodeios, vai direto ao ponto. E foi essa uma das coisas que mais me deixou chocada: é um relato bem cru.
Não vemos todo aquele drama já comum nos livros do mesmo gênero, esse vai direto ao assunto e expõe tudo de forma bem clara. É um dos livros que já li que mesmo tendo poucas páginas, consegue ser bem indigesto e difícil de engolir.

O livro é muito bem escrito e bem estruturado. Um dos motivos pelo livro ser tão chocante é que foi escrito logo depois da guerra, com as memórias e emoções do autor bem à flor da pele e não muitos anos depois e com a ajuda de um escritor como vemos comumente por aí.

Eu só acho que o autor poderia ter se aprofundado um pouco mais em alguns pontos. O livro começa com ele sendo deportado para Auschwitz. Acho que um prefácio com ele contando a vida dele e de sua família durante os anos de ocupação na Polônia, o dia-a-dia no gueto judaico e tal, não teria caído nada mal. Também senti falta de um posfácio relatando o que aconteceu com o autor após a guerra. Que pena, infelizmente ele só narrou o ano em que ficou confinado no campo, o que só torna o relato ainda mais cruel.

Apesar de ser uma leitura bem forte, chocante e pesada, eu recomendo. Sempre devemos tomar consciência e nunca esquecer do que o ser humano já foi capaz.

Essas e muitas outras resenhas você encontra no blog A Última Canafístula. Visite http://aultimacanafistula.blogspot.com/
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Euller 15/07/2022

Treblinka, um inferno criado por humanos.
"Uma velha senhora senta-se à minha frente. Corto os seus cabelos e ela me pede uma última coisa antes de morrer: cortar lentamente, pois em seguida a ela, em frente ao meu companheiro, acha-se sua filha, e ela queria estar com ela para se dirigirem juntas para a morte."

Esse livro é realmente perturbador. Por mais que eu leia, sempre vai ser como se eu estivesse descobrindo pela primeira vez esses acontecimentos. É tudo tão surreal para mim, impensável algo tão desumano. Sinto que todos, exatamente todos os seres humanos desse planeta tem uma dívida eterna, uma dívida que realmente nunca será paga pois não existe uma valor calculado para ressarcir tantas mortes. A vida de um ser humano não tem valor, a de milhões então, não existe retratação que seja suficiente para reparar o que foi o Holocausto.

Ainda quero ler muito mais, ainda quero conhecer muito mais, quero um dia ter a oportunidade de estar no local onde ocorreu tudo isso, quero poder sentar e lamentar estando nesses locais por todo sofrimento, todas as mortes.

É dever de cada um de nós não deixarmos que nada parecido com isso se repita nunca mais.
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Thamires 27/01/2013

Infelizmente a realidade!
Esse livro me deixou muito triste. Apesar dele ser bem pequeno, é muito mais intenso do que muitos por aí. É um relato muito triste do que aconteceu naquele campo de extermínio, e malditos são aqueles nazistas! É muito triste, a tem coisas ali que você se pergunta: como uma pessoa pode fazer isso? É infelizmente o que aconteceu...o livro é sensacional, um relato direto e cru!
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Helinton 07/10/2016

O pior retrato da humanidade.
Quando me perguntam qual o livro de terror mais forte que já li, eu cito este livro. É um drama, mas a realidade dos fatos ocorridos neste livro são piores que todos os livros de terror que eu já li juntos. Chega a ser inacreditável o ponto que os seres humanos podem chegar quando se trata de ser ruim. Neste livro lemos o relato de um sobrevivente de um campo de extermínio na segunda guerra mundial. Eu sou aficionado em assunto da Segunda Guerra e holocausto, mas este livro é de longe o mais forte que já li sobre o tema. Recomendo a todos que assim como eu sempre buscam mais informação sobre o tema.
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Elisabete Bastos @betebooks 19/08/2018

Sobreviver e testemunhar os horrores
O autor, por meio de um relato sem fôlego, narra a sua sobrevivência no campo de extermínio de Treblinka. É uma autobiografia descritiva sem tempo para emoção. Chil se forçou a contar de forma a descrever o máximo as suas tarefas, a rotina dura, a morte à espreita, o ritual dos assassinatos pelos nazistas e ucranianos. Chil ficou por dez meses no campo e saiu por meio de motim no campo em agosto de 1943.

O campo de extermínio era um fábrica de espoliar os bens, roupas, dentes de ouro, cabelos dos judeus.

Os nazistas organizavam perfeitamente com procedimentos em que as vítimas depositavam as suas roupas, amarravam os cadarços de seus sapatos e entravam nus nas câmeras de gás.

Após, os judeus (utilitários) retiravam os corpos e queimavam em grandes fogueiras. Os nazistas queriam reduzir em cinzas milhares de judeus (750.000 em Treblinka).

Alguns judeus eram escolhidos para sobreviver e serem usados como arrancar dentes de ouro, prótese dentárias, cortar os cabelos das mulheres (tosar), antes de matá-las.

Os nazistas eram pervertidos em atrocidades, ao cinismo, a mentira, espancar, matar, espoliar, ceifar vidas, foram muito mais de que simples soldados, foram tomados pelo ódio de judeus, a quem humilhavam, execravam, torturavam, sem acreditar que alguém sobrevivesse para testemunhar os horrores forjados por nazistas em campos de extermínio.

O horror e a barbárie constantes no nazismo devem abstrair qualquer tipo de exclusão de etnia, raça, crença e sim: o respeito ao ser humano.

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Mario Miranda 10/06/2019

Sem dúvida, Eu sou o último Judeu, figura como um dos maiores relatos sobre o Nazismo. Não um relato frio, distante e desconhecido, mas de um dos poucos judeus que conseguiu sobreviver à Treblinka/Polônia, um dos maiores campos de extermínios nazista.

Eu um ambiente onde se exterminavam mais de 15 mil judeus por dia, e os poucos que eram eleitos a não serem confinados em câmaras de gás em um primeiro momento, ficando como mão-de-obra escrava para o trabalho de limpeza dos restos mortais, Chil Rajchman foi um herói não apenas por sua sobrevivência, mas sobretudo por manter-se lúcido a ponto de nos legar este relato dramático do dia-dia em um campo de extermínio.

Talvez o ponto mais dramático da leitura seja não as mortes - que são obviamente chocantes - mas o entendimento que os nazistas envolvidos no Campo de Concentração executavam suas atividades com um prazer e um voluntarismo sádico, sem haver a necessidade de uma estrutura hierárquica militar que os compelisse a realizar todas as suas atividades que culminaram, apenas em Treblinka, em centenas de milhares de judeus mortos.
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Camis Pinheiro 30/07/2019

Sem palavras pra tanta dor
Não tenho palavras para descrever a dor desse livro. Eu já tinha pegado ele pra ler antes, mas não consegui ler o relato. Dessa vez fui determinada a terminar. Pois bem, terminei em lágrimas.
O relato é doloroso demais. As coisas vividas pelos judeus em Treblinka são piores do que eu conseguia imaginar.
Apesar de sofrido, eu recomendo esse

site: https://www.instagram.com/eu_recomendolivros/
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Catarine Heiter 18/02/2020

Releitura realizada após 10 anos e o impacto é o mesmo! Um texto orgânico, visceral, escrito à luz da emoção e que foi responsável pelo meu interesse pela literatura de testemunho desde a primeira experiência de leitura. O autor revive a cada página, experiências diversas enquanto judeu prisioneiro em um campo de extermínio. Os capítulos são curtos, a linguagem utilizada é simples; mas a crueza com que o autor relata situações extremamente delicadas (e absurdas) transforma este livro curtinho em uma obra não adequada para pessoas mais sensíveis.

Escolhi reler este livro para participar do desafio DLL 2020, como escolha para o tema Baseado em Fatos Reais.
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