O doente Molière

O doente Molière Rubem Fonseca
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Resenhas - O doente Molière


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Aline 16/05/2024

Como uma peça teatral.
Eu não li o livro e sim o ouvi na Audible, e ao longo de toda a narração me deu a impressão de que foram atos de uma peça teatral, até porque tocava uma música clássica entre um capítulo e outro, gostei bastante da experiência.
Sobre o livro em si é a busca da resolução do assassinato de Molière pelo amigo, que lhe nega assistência médica no momento da morte, por conta de um detalhe que ao ler, o leitor rapidamente descobre.
Acabou que eu consegui identificar quem foi a pessoa responsável só pela exclusão tão prontamente do nosso ?detetive? dos suspeitos mencionados.
Livro interessante, e que ao menos pra mim, fugiu dos que já li do Rubem Fonseca anteriormente, mas achei muito peculiar a forma de escrever e toda a elegância nas escolhas das palavras ao longo de toda a obra.
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Philipe 30/01/2024

O doente Molière
Leitura agradável e divertida, meu primeiro contato com o autor Rubens Fonseca, vale a pena a leitura .
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Aline 05/10/2023

"As pessoas morrem, de fato, quando aqueles que as amavam as esquecem".

? Sempre sobra alguma coisa. Se o que você teve era real, para começar. Se não, bem, então não importa. Mas, se era real, então resta alguma coisa, um pouco de amor, uma taça de ódio, desespero, ressentimento, luxúria. O que quer que seja. Mas alguma coisa.
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Camila de Almeida 14/09/2023

Sinopse da editora:
"Cortesãs, nobres, artistas, padres e médicos, decadentes ou influentes, ninguém era poupado pela verve satírica de Molière, dramaturgo que Rubem Fonseca transforma em personagem neste romance. Autor de comédias clássicas como Escola de mulheres, Tartufo, D. Juan e O avarento, Molière morreu em 1673, logo após uma apresentação de O doente imaginário, sua última peça. A partir desse acontecimento real, Rubem Fonseca cria um personagem fictício, o marquês que escreve anonimamente O doente Molière. Amigo do grande autor e ele mesmo dramaturgo frustrado, o marquês utiliza seu conhecimento da corte do rei Luís XIV e dos salões da França do século XVII ? em que convivia com Racine, Corneille, La Rochefoucauld e La Fontaine - para investigar a causa verdadeira da morte de Molière. Enquanto acompanhamos sua investigação, sua pena afiada descreve as intrigas, as traições e os crimes que serviram de inspiração para o grande autor e que seriam a causa de sua morte."

Audiolivro maravilhosamente narrado pelo saudoso ator Cecil Thiré, filho da também saudosa atriz Tônia Carreiro. Com uma trilha sonora de época que marca o início e final dos capítulos dando clima à narrativa. Muito bom!
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Fabio Shiva 06/06/2023

Quem matou Molière? Uma história policial de muitas camadas
Há um bom tempo que eu tinha muita curiosidade de ler esse livro de Rubem Fonseca, cuja proposta é tão inusitada: recontar a vida do grande dramaturgo francês Molière, tendo como ponto de partida a sua morte, que ocorreu praticamente no palco, enquanto ele encenava “O Doente Imaginário”, uma de suas peças mais famosas. Rubem Fonseca conta essa história pela perspectiva de um “Marquês Anônimo”, único personagem fictício da trama que, no papel de amigo de Molière, desconfia que sua morte não tenha ocorrido por causas naturais. Daí o amigo se transforma em narrador-detetive, e a biografia de Molière, com ênfase nas principais peças que ele escreveu, se transforma na fonte de pistas que esse detetive vai investigar a fim de desvendar o mistério.

Ou seja, essa história é uma viagem daquelas, que nas mãos de um autor menos experiente e talentoso talvez virasse um pastiche confuso e desconexo. A novela “O Doente Molière”, entretanto, exibe as principais qualidades da prosa de Rubem Fonseca, autor de alguns dos melhores romances brasileiros das últimas décadas, como “Vastas Emoções e Pensamentos Imperfeitos”, “A Grande Arte” e “Bufo & Spallanzani”, além de livros de contos que conseguem ser ainda melhores que os romances, como “Feliz Ano Novo”, “Lúcia McCartney” e “O Homem de Fevereiro ou Março”, só para citar os meus favoritos.

A sensação que tive ao ler “O Doente Molière” foi quase lisérgica, ao perceber um “clima” inconfundível nas histórias de Rubem Fonseca sendo transposto para a Paris de Luís XIV, em pleno século dezessete! Para quem já conhece esse “climão do Rubão”, descrições são desnecessárias. E para quem não conhece ainda, acho que qualquer tentativa de descrição seja inútil, mas mesmo assim vou tentar: uma prosa seca e elegante, que mistura erudição, sexo e violência em doses iguais, em meio a uma trama onírica de desenlaces inesperados. Os heróis de Rubem Fonseca, galeria que tem no advogado Mandrake seu membro mais célebre e da qual o Marquês Anônimo é também um típico representante, são sujeitos “acossados” por uma hipersexualidade incessante, mas que a princípio estão sempre mais interessados em outros assuntos aparentemente banais, sejam eles cavalos, charutos ou as últimas fofocas da corte parisiense. É essa ambiguidade a respeito do sexo, ao meu ver, que torna esses machos alfa de Rubem Fonseca tão interessantes e nem um pouco óbvios.

Voltando ao tema inusitado de “O Doente Molière”, durante toda a leitura fiquei intrigadíssimo para descobrir qual foi a motivação de Rubem Fonseca para escrever essa história. Só depois de terminada a leitura, ao pesquisar na Internet, foi que descobri que o livro faz parte de uma série da Companhia das Letras chamada “Literatura ou morte”, que teve como mote a obra ou a biografia de grandes nomes da literatura. Fazem parte da coleção, por exemplo: “Medo de Sade”, de Bernardo Carvalho, “Os leopardos de Kafka”, de Moacir Scliar e “Borges e os Orangotangos Eternos”, de Luis Fernando Veríssimo. Saber disso me fez admirar ainda mais a inventividade e o talento de Rubem Fonseca, que criou esse texto movido não por alguma estranha obsessão, mas sim pelo desafio interessantíssimo!

https://comunidaderesenhasliterarias.blogspot.com/2023/06/quem-matou-moliere-uma-historia.html


site: https://www.instagram.com/prosaepoesiadefabioshiva/
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alex 05/09/2022

O doente Molière, de Rubem Fonseca (2020)
Narrado por um marquês anônimo, amigo de Molière, a obra se passa na Paris do século XVII e acompanha a morte do famoso escritor (que realmente teria morrido após encenar sua peça "O doente imaginário", em 1673).

No caso do livro, ele teria sido envenenado e o narrador passa a obra buscando o culpado. O desenrolar não é lá muito sofisticado.

No geral, é um livro apenas razoavelmente bom. Destoa das obras policiais com aquela pegada cinematográfica tão conhecida do Rubem Fonseca. Parece mais uma homenagem do autor a outro autor célebre, quase como uma declaração de amor no jeitinho Fonseca de ser.
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otxjunior 27/07/2022

O Doente Molière, Rubem Fonseca
Rubem parece mais preocupado em redigir um guia social de Paris no século de Molière, e até um breve comentário de suas peças mais famosas, do que estabelecer uma trama policial sólida. Lê-se rápido e como um exercício criativo vazio.
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Regiane.Oliveira 15/04/2021

Interesse
narrador é um marquês anônimo, que por ser muito amigo de Molière, tem uma relação bem sincera com o artista, e quando este lhe diz que ele não tem talento para o teatro, ele acata a decisão do amigo sem ressentimentos. Ah, deixem-me explicar uma coisa antes: o autor puxa o fio da meada para contar essa história a partir de um fato e personagem real, Molière - que no ano de 1673, algumas horas após representar uma de suas peças mais famosas [O doente imaginário] acaba falecendo em circunstâncias misteriosas...
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Iagne 29/12/2020

O doente Moliére (Rubem Fonseca)
Décimo sétimo livro de Rubem Fonseca, oitavo romance (finalmente consegui o livro). Nesse livro Rubem Fonseca faz um trabalho semelhante ao livro 'O selvagem da Ópera' uma espécie de biografia romantizada sobre um personagem histórico o ator/autor de peças, o francês Moliére, dessa vez ele cria um personagem para descrever a época e buscar a solução para a misteriosa morte de Moliére, e através desse interlocutor descobrimos uma rede de mistérios que envolve a alta sociedade francesa da época do rei Luiz XIV. É um bom livro mas novamente por não conhecer a história real de Moliére e a França desse período, acabei não me apegando aos personagens como deveria.
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Luis 27/04/2020

Réquiem para o velho Rubem
Há pouco mais de uma semana, perdemos Rubem Fonseca. Ermitão, avesso à homenagens, entrevistas e aparições públicas, o nonagenário escriba era um totem da moderna literatura urbana brasileira, recheada da poeira, da linguagem e da violência das ruas. Esse foi o ambiente mór de sua arte e o que o tornou célebre. Mas, de vez em quando, ele se arriscava em temas e ambientes a princípio não tão obviamente associados ao seu cenário ficcional, é o caso de “O Doente Molière” (Companhia das Letras, 2000).
Encomendado para a série “Literatura ou Morte” em que grandes autores escrevem tramas de mistério usando como personagens escritores clássicos, o ex-comissário de Policia cria uma trama em torno do suposto assassinato do ator e dramaturgo Jean Batiste Poquelin, que passou à história sob o pseudônimo de Molière. Narrado em primeira pessoa por um “Marquês Anônimo”, o único personagem inteiramente ficcional, a história envereda pelos bastidores artísticos da França do século XVII, cabendo ao Marquês investigar os possíveis implicados no envenenamento do autor de “O Doente Imaginário”, peça que estava em cartaz por ocasião da morte de Molière, que, inclusive, começa a se sentir mal ainda durante a encenação, vindo a falecer em sua casa, horas depois.
O breve volume, cerca de 150 páginas, é quase um pretexto para a exibição da vasta erudição de Rubem Fonseca, característica que não foge à seus habituais leitores, ainda que nas obras mais tipicamente recheadas de elementos do submundo marginal. Há um desfile de figuras que balizaram o ambiente artístico francês da época de Luiz XIV, como Racine, La Fontaine, Lully, La Rochefoucauld, entre outros, todos devidamente catalogados em uma espécie de “guia” no início do livro.
Apesar de não se alinhar entre os títulos essenciais da vasta obra de Rubem, “O Doente Molière” não deixa de ser um exercício criativo interessante que, junto de “O selvagem da Ópera”, obra de 1994 que romantiza a vida de Carlos Gomes, podem servir de “respiro” à contumaz aridez de seus relatos. Não é uma amostragem fidedigna de sua obra, mas revela uma faceta menos conhecida do criador de “Lúcia McCartney”.
Coincidentemente, esse livro foi o último comprado antes do atual período de quarentena, adquirido por mísero um real (!) em uma barraca de rua, no calçadão do bairro de Campo Grande, zona Oeste do Rio. Normalmente amargaria uma interminável fila, mas a partida de Fonseca precipitou as coisas, e ele foi resgatado de sua posição como uma espécie de homenagem. Como Molíére, somos “envenenados” a cada página percorrida, das muitas que escreveu, desde a estreia em “Os Prisoneiros” (1963) até o derradeiro, “ Carne Crua” (2018). Suas digitais estão ainda em boa parte das gerações que o sucederam, como Patrícia Mello (durante muito tempo, chamada de o “Rubem Fonseca de saias”), Ana Paula Maia e Raphael Montes, só para ficar naqueles mais evidentes.
Como se vê, o veneno de Rubem Fonseca está espalhado por todo o lado e não há antídoto. Ainda bem.
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Israel145 31/12/2015

Moliére foi um dramaturgo e ator francês que viveu no século XVII, mais precisamente na corte de Luís XIV. Suas peças tinham um pouco de tudo: drama, tragédia e comédia, mas no geral, essa última se sobressaía. Em suas peças, Moliére satirizava a tudo e a todos. Sua pena desgovernada atacava a mediocridade da nobreza, a hipocrisia do alto clero, a incompetência da medicina e outras ciências etc. Em meio ao tiroteio, arranjou inimigos poderosos, tendo obras censuradas e tornando-se uma espécie de marginal intelectual da época. Suas obras mais conhecidas Don Juan, que foi censurada e O Doente imaginário o lançaram a um patamar nessa arte inalcançável para muitos, sendo reconhecido e representado até os dias de hoje. Faleceu sob circunstâncias misteriosas logo após encenar sua última peça, O doente imaginário.
Partindo da vida pessoal de Moliére, Rubem Fonseca reescreve um final diferente para o dramaturgo. Por meio das mãos de um narrador-personagem, um Marquês misterioso, amigo de Moliére e amante de sua esposa Armande, o moribundo dramaturgo revela num último suspiro que fora envenenado. A trama se desenlaça em torno da busca pelo assassino.
A primeira constatação que podemos tirar da leitura é que Rubem Fonseca (que não é tão bom romancista quanto contista) começa meio sem rumo, como se desse voltas e mais voltas em torno de personagens históricos, ultrapassados e sem graça metido com outros fictícios e sem sal numa trama que não decola.
A trama se arrasta pela narrativa do tal Marquês misterioso que reconstitui a corte de Luís XIV numa preguiçosa rede de intrigas em que o pecado maior é a grande quantidade de personagens que não empolgam. Saindo das ruas sujas do Brasil caótico tão bem retratado pelo autor nos seus contos célebres com amor, sexo e violência urbana, as ruas imundas da Paris do século XVII é mal retratada, ou retratada de maneira preguiçosa por Fonseca.
O final não empolga nem um pouco. A descoberta do assassino de Moliére não surge do encadeamento de pistas seguidas, mas sim de uma dedução a partir da obviedade do fato em si. Quando se termina o livro, não há a sensação de um clímax. A leitura simplesmente não decola.
Algo fantástico acontece com escritores brasileiros consagrados que tentam sair do lugar comum. No caso de Rubem Fonseca, esse livro traz um ar esnobe, de intelectualidade vazia, como se tivesse sido escrito só pra expor a cultura do autor. Esse ar blasé estraga o livro. Parece outro autor escrevendo. Não há o cinismo, o humor ácido, as paixões violentas consagradas pelo autor. Só uma trama chata que se desenrola preguiçosamente num passado muito distante, chato e mal representado. Verdadeira mancha negra na carreira do autor.
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Dose Literária 20/08/2014

O doente Molière, de Rubem Fonseca
O doente Molière, publicado pela Ed. Companhia das Letras é a segunda obra que eu leio de Rubem Fonseca. E mais uma vez me encantei com sua escrita maravilhosa. O narrador é um marquês anônimo, que por ser muito amigo de Molière, tem uma relação bem sincera com o artista, e quando este lhe diz que ele não tem talento para o teatro, ele acata a decisão do amigo sem ressentimentos. Ah, deixem-me explicar uma coisa antes: o autor puxa o fio da meada para contar essa história a partir de um fato e personagem real, Molière - que no ano de 1673, algumas horas após representar uma de suas peças mais famosas [O doente imaginário] acaba falecendo em circunstâncias misteriosas...

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Na Literatura Selvagem 01/08/2014

O doente Molière
O doente Molière, publicado pela Ed. Companhia das Letras é a segunda obra que eu leio de Rubem Fonseca. E mais uma vez me encantei com sua escrita maravilhosa. O narrador é um marquês anônimo, que por ser muito amigo de Molière, tem uma relação bem sincera com o artista, e quando este lhe diz que ele não tem talento para o teatro, ele acata a decisão do amigo sem ressentimentos. Ah, deixem-me explicar uma coisa antes: o autor puxa o fio da meada para contar essa história a partir de um fato e personagem real, Molière - que no ano de 1673, algumas horas após representar uma de suas peças mais famosas [O doente imaginário] acaba falecendo em circunstâncias misteriosas...

Voltando à narrativa de Rubem Fonseca. O marquês é a única testemunha de Molière, quando este está próximo da morte e confessa ao amigo que foi envenenado.
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seufuviu 28/09/2009

eu não presto, mais eu te amo...
O doente Molière

Escrito pelo fenomenal Rubem Fonseca, é uma narrativa de dentro da corte de Luis XV, onde o intrèpido & sarcástico teatrólogo viveu e foi assassinado(envenenado). Uma história narrada por um narrador intruso, quem conhecia todos e não se deixa conhecer pelos leitore, um marquês ilusionista, profundo conhecedor das demandas sexualistas daquela época. Ele, um dos melhores amigos de Molière, & amante de sua mulher,Armmande, resolve procurar nas páginas da història da época do rococó francês, quem envenenou o grande escritor do Teatro de Comédias.
Vale ser lido.
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